A coletiva Terra Preta Cidade é um lugar inventado a partir do desejo de cinco mulheres negras, residentes em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, de burlar o distanciamento geográfico, para promover e celebrar o encontro. Emmily Leandro, Gabriela Gaia, Luciana Mayrink, Malu de Barros e Natalia Alves dão forma e voz à esse exercício de criação de um território virtual, partilhado — que é tanto uma aposta política quanto estética -, através do podcast Des-embranquecendo a Cidade, que chega ao seu quarto episódio com o tema: "Ferve Território — Firmeza Permanente".
"Nesse contexto excepcional causado pela pandemia covid-19 experienciamos um diálogo entre nós, integrantes do Terra Preta, no formato virtual e compartilhamos agora nesse episódio. Emmily Leandro apresenta o trabalho que realizou na especialização — Residência em Planejamento e Gestão Urbana , realizada em parceria entre a FAU-USP e a Prefeitura Municipal de São Paulo na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.
Trazendo muitas questões que ressaltam dessa experiência e que estão presentes na pesquisa, Emilly ressalta a articulação local como tecnologia ancestral que se destaca e sua importância como instrumento de luta e resistência na construção das transformações e no enfrentamento aos atravessamentos que ocorreram no território de Perus, em São Paulo".
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Decorar ponto de jongo é decorar memória
Jongo é flecha de boca e é memória
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Estamos dentro de um contexto da periferia
Temos que ter o respeito a tradição
Mas África é uma constante reinvenção
O jongo tem identidade do lugar onde ele está
Professor Almir Moreira — Jongo em Perus