A Blank Space anunciou os vencedores da segunda competição anual Outer Space. O concurso consistiu em instigar arquitetos e designers a impulsionar avanços científicos reais em robótica, IA, foguetes e espaçonaves autônomas para criar visões para o futuro próximo no espaço sideral. A competição atraiu milhares de participantes, com inscrições vencedoras apresentando narrativas e imagens da arquitetura além do planeta Terra.
O júri deste ano selecionou três vencedores - primeiro, segundo e terceiro lugar - e 10 menções honrosas:
Primeiro Lugar / Oracle
O primeiro lugar vai para Wei Wu & Zhenyu Yang. “Oracle" é uma história sobre a existência. Imaginamos um mundo futuro próspero de energia e material, onde as pessoas não precisem mais se envolver em nenhum trabalho produtivo, onde a produtividade seja totalmente liberada. A estrutura social institucionalizada cessa completamente e cada indivíduo não é mais restrito à localização, ganhando "liberdade" completa. Como seria a vida das pessoas sob essa premissa? Existem outros "propósitos" que nos levam a viver de maneira significativa na ausência de trabalho, consumo e outras atividades sociais regulares? Visto que essas questões são tão grandiosas e definitivas, simplesmente descrevemos uma situação particular em nossa narrativa - uma história de amor, fé e sonhos, uma história que parece se passar em um futuro distante, mas na verdade não está muito longe de qualquer um de nós”.
Segundo Lugar / Node 1
O segundo prêmio vai para Thanat Prathnadi & Joana Vilaça. “O crescimento não regulamentado da indústria espacial pode ter implicações reais para a Terra e sua órbita no que diz respeito ao congestionamento de satélites, conflito geopolítico, exploração de recursos para materiais e energia e outras questões ambientais. Ao especular sobre cenários futuros relativos à liberação não regulamentada de satélites, imaginamos o “Node 1” como uma agência autossustentável para todas as atividades espaciais, lidando com sistemas complexos, como missões de observação da Terra, armazenamento de dados no espaço e mineração de asteroides. Neste cenário, o "Node 1" acabará por substituir toda a fabricação e lançamento de espaçonaves baseados na Terra, desafiando os impactos físicos negativos do antropoceno em relação ao planeta e seus recursos”.
Terceiro Lugar / The Garbage Man
O terceiro prêmio vai para Therese Leick e Wilhelm Scheruebl do coletivo TAB. “Quando se pensa no Outerspace, novas criações em tecnologias futuras, a euforia que as acompanha e a descoberta de mundos emocionantes vêm imediatamente à mente. Mas, após alguns segundos de ilusão nessas inúmeras possibilidades, surge uma sensação desagradável - por que estamos tão ansiosos para descobrir um novo planeta como a Terra e o que isso realmente significa para o nosso mundo? Nossa história trata exatamente desse assunto. De forma sutil e poética, a necessidade dos garis no universo indica a decadência de nosso planeta atual e da humanidade”.
Menções Honrosas
- Pavel Babienko por “The Nomads”
- Miao Wang por “Gravities”
- Michael O’Reilly, Jingsi Sun, Yingying Zhou & Yaseen Bhatti por “The Forge”
- Onur Koyun por “Unembodied Diaries”
- Sofia Zavala & Maxwell Baum por “Mercurial Katabasis”
- Christian Boling, Daniel Quintanilla Rico & Matthew Stutzke por “The 2149ers”
- Ardalan SadeghiKivi, Shervin Azadi & Armin Rangani por “The Relaters”
- Rebecca (Ye Rin) Choi, Enica Deng, Harry Zhang por “00:92:42”
- Ignacio Rojas Infante por “Europa’s Labyrinth”
- Jonas Swienty Andresen & Yip Siu por “Terra Ignota”
Os vencedores foram escolhidos por um júri de arquitetos, designers e cientistas renomados, incluindo Anastasia Prosina (Stellar Amenities), Fred Scharmen (Working Group on Adaptive Systems) e Katherine Guimapang (Archinect), entre muitos outros jurados ilustres.
Os projetos vencedores e outras propostas principais serão publicadas em um livro de edição limitada em 2021, que está atualmente disponível para pré-venda.
Notícias via Blank Space