Fundado pelo arquiteto e professor Angelo Bucci, o spbr arquitetos atua em diferentes escalas de construção de edificações com uma linguagem distinta e particular em suas obras. Seus projetos são resultado de um intenso exercício de pensar arquitetônico somado ao uso do desenho como ferramenta de diálogo entre arquitetos e clientes.
Em sua trajetória, Bucci teve participação no escritório de arquitetura paulistano MMBB de 1996 a 2002, quando se afastou para a criação do spbr em 2003. Em 2001, se tornou professor da Universidade de São Paulo e vem ao longo dos anos sendo convidado a lecionar em instituições de todo o mundo, o que influenciou a forma de pensar e projetar do escritório. O spbr é uma síntese entre a prática profissional, representada pelo desenho, e o conhecimento teórico apresentado pelas palavras da teoria.
Para Angelo, de certa maneira, “a função de um arquiteto não é ter ideias e sim saber como se constrói as coisas”. Para ele, as ideias existentes dentro do imaginário das pessoas carecem de uma especificidade que as possibilite se tornarem sólidas, e é justamente a arquitetura a disciplina que materializa essa ideia, que une o desejo ao objeto. E para isso o diálogo a partir do desenho é fundamental. Na prática do escritório, os esboços e croquis são a ferramenta de comunicação entre os arquitetos dentro do escritório, e é a partir deles que se desenvolve o projeto, aos olhos e cuidados de todos. Seus projetos valorizam a concepção estrutural, a construtibilidade e viabilidade econômica e, principalmente, o entendimento da cidade como campo das obras de arquitetura.
Atualmente o spbr conta ainda em seu corpo associado dois arquitetos, Victor Próspero e Lucas Rocha, e soma ao longo de seus 18 anos uma série de premiações nacionais e internacionais como a menção honrosa na V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, o segundo lugar no Prêmio LafargeHolcim para Arquitetura Sustentável da América Latina, finalista do Mies Crown Hall America’s Prize em 2014/15, e ainda o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de 2020. Seus projetos respeitam as heranças do passado ao mesmo tempo que buscam certa ousadia para o futuro. Veja a seguir dez projetos do escritório: