Quem vai à exposição Lelé: um Projeto de Brasil, que ficará até dia 20 de maio na Galeria da Cidade, espaço expositivo de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade, além de ver a exposição, sai de lá com duas listas: das pesquisas feitas sobre vários dos assuntos ali tratados e outra com os vídeos do e sobre o arquiteto João da Gama Filgueiras Lima, Lelé.
Essas listas fazem parte dos esforços da atual curadoria em atualizar e ampliar o precioso acervo advindo da exposição concebida pelo Museu da Casa Brasileira em 2010 sobre o arquiteto.
Através dos QR Codes/links, esse material pode ser acessado eletronicamente, cabendo ao interessado, a partir daí, seguir a trilha disponibilizada.
Para as pesquisas
Para os vídeos
O arquiteto João da Gama Filgueiras Lima (Rio de Janeiro, RJ, 10 de janeiro de 1932 –Salvador, 21 de maio de 2014), iniciou sua prática profissional na construção de Brasília, que foi sua primeira grande experiência de canteiro em 1957. Depois de Brasília, seguindo em convivência estreita e duradoura com Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e, estudando constantemente os processos de pré-fabricação na arquitetura mundial e local, criou várias fábricas aparelhadas para construir edifícios e cidades – ao longo de seus quase sessenta anos de carreira, até sua morte no dia 21 de maio de 2014.
Lelé projetou, fabricou, montou e construiu em escala industrial: escolas, centros esportivos, hospitais, tribunais, fóruns, creches, centros de apoio à mulher, casas da criança, casas comunitárias, equipamentos urbanos, entre outros. Projetou e construiu obras experimentando – com arte, técnica e ciência – a maioria dos materiais estruturais e construtivos existentes no país.
O legado deixado por Lelé fala de um país possível. De um método possível de concepção e construção de autonomia nas várias escalas dos problemas que ele anteviu e enfrentou ao longo de sua carreira como arquiteto. Problemas que seguem existindo cotidianamente.