Mais de 13 milhões de brasileiros são pessoas com deficiência física, os dados apontados pelo Ministério da Saúde apontam que cerca de 6% da população possui algum tipo de comprometimento de mobilidade e da coordenação geral devido a alterações completas ou parciais de um ou mais segmentos do corpo humano. Projetar ambientes mais inclusivos é uma forma de eliminar barreiras arquitetônicas para incluir toda essa parcela populacional em atividades sociais e culturais. No mês em que se celebra o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física, buscamos combater preconceitos e trazer alternativas de desenho universal como uma ferramenta de mudança para os profissionais de Arquitetura e Urbanismo.
Em seu texto, Deficientes são as cidades, não os seus cidadãos, a professora Helena Degreas nos lembra que "cidades e edifícios foram predominantemente construídos a partir de métricas incompatíveis com a diversidade humana. As mudanças necessárias para a adaptação dos espaços e dos objetos, apesar dos mais de 50 anos do início das discussões, ainda são incipientes quando se trata de políticas públicas. Colocar uma rampa aqui ou consertar uma calçada ali via PEC (Programa Emergencial de Calçadas da cidade de São Paulo, que prevê alteração de pisos, etc.) é risível frente à urgência dos impactos negativos causados na vida das pessoas." Sendo assim, reunimos aqui alguns artigos que ajudam a elaborar novos pensamentos e formas de desenhar para a construção de espaços mais acessíveis.
Manuais
- Diretrizes do Desenho Universal na Habitação de Interesse Social no Estado de São Paulo
- Manuais de acessibilidade e desenho universal da Espanha e América Latina
- Calçada Certa: Prefeitura de Florianópolis disponibiliza manual ilustrado sobre desenho de calçadas
Escala do edifício
- Recomendações básicas (e necessárias) para projetar habitações acessíveis
- Que tipos de pisos residenciais facilitam a circulação de cadeiras de rodas?