Prêmio Diversity in Architecture-DIVIA, dedicado a mulheres arquitetas, seleciona cinco finalistas

O Diversity in Architecture Award (DIVIA) selecionou suas cinco finalistas de uma lista de 29 indicadas: Tosin Oshinowo (Nigéria), May al-Ibrashy (Egito), Marta Maccaglia (Peru), Noella Nibakuze (Ruanda) e Katherine Clarke e Liza Fior (Reino Unido). O prêmio, dedicado às mulheres arquitetas, celebra as figuras femininas ao condecorar e validar o seu trabalho. Sediada em Berlim, a plataforma de prêmios promove a igualdade entre homens e mulheres e busca estabelecer um exemplo para a próxima geração de arquitetas mais jovens.

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Escola, Alto Anapati. Imagem © Eleazar Cuadros

Este ano, a vencedora do prêmio de 20.000 euros será nomeada ao longo de várias etapas. Os membros do júri, Rahul Mehrotra (Índia/EUA), Odile Decq (França), Martha Thorne (Espanha) e Sol Camacho (Brasil), selecionaram cinco mulheres de uma lista de 29 indicadas. O trabalho dessas cinco arquitetas estará em exibição no ANCB The Aedes Metropolitan Laboratory, em Berlim, a partir de 6 de maio. Na noite de abertura do evento, uma das cinco finalistas será anunciada como a vencedora do prêmio. Além disso, a escolhida será homenageada durante uma recepção no Palazzo Contarini Polignac em 19 de maio, durante a primeira semana da 18ª Bienal de Veneza.

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Instituto de Ruanda para Conservação da Agricultura. Imagem © Iwan Baan

A visibilidade das mulheres na arquitetura e nas disciplinas urbanas só pode ser encorajada com um certo nível de reconhecimento público. O Diversity in Architecture Award tenta acelerar esse processo por meio de uma celebração do trabalho de mulheres arquitetas. Continue lendo para conhecer as finalistas.

Tosin Oshinowo - Nigéria

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© Spark Creative

Nascida em 1980 na Nigéria, Oshinowo foi educada no Reino Unido e teve experiência de trabalho em muitas empresas na Europa e na África. Depois de regressar a Lagos em 2009, inspirada pela liberdade e potencial criativo da cidade, desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da capital até ser o centro que é hoje. Em 2012, Oshinowo fundou o cmDesign Atelier, um estúdio que trabalha principalmente na Nigéria, com um estilo “verdadeiramente africano” que ela chama de afro-minimalismo. O estúdio é responsável por muitos projetos, incluindo o The Maryland Mall em Lagos e a reconstrução da vila de Ngarannam em cooperação com o PNUD.

May Al-Ibrashy - Egito

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© Athar Lina

Com sede no Cairo, May Al Ibrashy trabalha com patrimônio cultural e conservação do Cairo Histórico. Ela está trabalhando para revolucionar o entendimento comum da prática da arquitetura em geral. Seu estúdio de arquitetura sem fins lucrativos, Megawra, foi fundado em 2011, enraizado no patrimônio cultural como o principal impulsionador do progresso. O trabalho de Ibrashy se concentra em mudar comunidades e criar tecidos urbanos de acordo com as preferências da localidade. Vendo o patrimônio como um recurso e não como um fardo, ela pretende reacender a relação entre o povo egípcio e seu patrimônio, encorajando-o a se tornar co-criador de sua cidade.

Marta Maccaglia - Peru

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© Eleazar Cuadros

A arquiteta italiana Marta Maccaglia, nascida em 1983, estabeleceu sua organização arquitetônica sem fins lucrativos apenas três anos após sua chegada ao Peru. O estúdio constrói escolas e espaços públicos nos espaços mais remotos da selva peruana. Com sede em Pangoa, Lima e San Ignacio, Maccaglia administra sua organização com uma equipe interdisciplinar de arquitetos, construtores e artesãos. Ela executa seus projetos em colaboração com instituições governamentais e educacionais. Além disso, Maccaglia procura absorver as vozes das comunidades indígenas em todas as etapas participativas do processo de construção. Seu forte senso de trabalho colaborativo é a base de sua fundação para uma comunidade em harmonia.

Noella Nibakuze - Ruanda

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© Roger Biziyaremye

Nascida em 1985 em Ruanda, Noelle Nibakuze se esforça para desenvolver uma narrativa arquitetônica autenticamente ruandesa. Em 2012, depois de estudar arquitetura na África do Sul, ela voltou para seu país natal, onde se tornou uma das primeiras cinquenta arquitetas certificadas nacionalmente em Ruanda. Em seu papel como diretora de projeto do escritório de Kigali do MASS Design Group, Nibazuke acredita na promoção do uso de materiais e mão de obra locais para criar justiça e dignidade humana. Com forte foco em projeto arquitetônico, construção, tecnologia de edificações e sustentabilidade, ela incentiva jovens mulheres a seguirem carreiras em STEM e design. Além disso, atua como mentora de estudantes de arquitetura e jovens profissionais que ingressam na área.

Katherine Clarke & Liza Fior - Reino Unido

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Cortesia de muf

Fundado em 1995 em Londres, o muf architecture/art é um estúdio de arquitetura transdisciplinar fundado por Katherine Clarke e Liza Fior. O estúdio trabalha com uma intenção simples: criar um espaço público genuíno. Variando de projetos urbanos a intervenções temporárias e paisagismo, seu estúdio está em constante diálogo entre detalhes e estratégias. Katherine Clarke é artista e Liza Fior é a arquiteta do estúdio, as quais trabalham principalmente em Londres e internacionalmente nas cidades de Pittsburgh, Malmö e Gotemburgo. O processo da organização está enraizado em grandes pesquisas, entrevistas inspiradoras e discussões com usuários, investidores e instituições para alcançar os resultados mais impactantes.

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Sobre este autor
Cita: Fakharany, Nour. "Prêmio Diversity in Architecture-DIVIA, dedicado a mulheres arquitetas, seleciona cinco finalistas" [The Diversity in Architecture-DIVIA Award, Dedicated to Women Architects, Selects Five Finalists ] 17 Mar 2023. ArchDaily Brasil. (Trad. Ghisleni, Camilla) Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/997808/premio-diversity-in-architecture-divia-dedicado-a-mulheres-arquitetas-seleciona-cinco-finalistas> ISSN 0719-8906

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