A revolução digital, sobreposta aos desafios ambientais, econômicos e sociais de nosso mundo atual, exige que a arquitetura reveja muitas de suas tradições e bases sobre as quais vem operando nas últimas décadas e séculos.
Desenho, combinado à ciência, é a ferramenta dos profissionais da arquitetura para revolucionar e inovar no campo disciplinar, buscando, assim, um impacto positivo no ambiente construído.
Os forros oferecem uma oportunidade para design criativo e integração técnica. Eles desempenham um papel fundamental na criação de espaços interiores e agregam valor somando conforto por meio de acústica, acabamentos e outras soluções integradas às intenções do projeto. Do projeto estrutural ao conforto geral do espaço, são um aspecto fundamental de qualquer projeto arquitetônico.
Comece imaginando uma composição de elementos tendenciosamente verticais. Entre eles, figuras ovóides flutuam entrelaçadas. Condensando tal esquizofrenia (in)formal, tem-se um envoltório cúbico translúcido fatiado horizontalmente em seis partes iguais. Um icônico sistema de coordenadas cartesianas contaminado por bolhas amorfas.
Desenhos de escalas humanas podem ser vistos como uma assinatura arquitetônica. Estas representações do ser humano não só trazem escala e compreensão para um desenho, mas eles também oferecem um vislumbre da personalidade do arquiteto. Alguns arquitetos automaticamente buscam desenhar pessoas realistas, anatomicamente corretas, enquanto outros tem interpretações mais abstratas do corpo humano. Mas o que exatamente essas preferências dizem sobre seu ilustrador? Leia mais para descobrir:
Você já atravessou a rua por estar com medo hoje? Enquanto mulher, qual o seu maior medo ao andar na rua? Como você se sentiria mais segura? Foi com o objetivo de refletir como podemos planejar cidades mais igualitárias para todos que o escritório amb ateliê, em parceria com as arquitetas Fernanda Linero e Beatriz Teixeira, promoveram essa ação em diferentes bairros de Curitiba. O projeto ci.da.de; substantivo feminino integra a 3ª Mostra Bienal de Arquitetura para Curitiba.
Graças à internet, a busca por recursos de pesquisa não está mais limitada a bibliotecas próximas. Com efeito, muitas bibliotecas e revistas de renome mundial estão agora trabalhando para digitalizar partes importantes de suas coleções, ao mesmo tempo em que diversas organizações digitais têm surgido com a missão de melhorar o acesso a informação. Para ajudar a identificar alguns dos mais úteis, preparamos uma lista de 17 sites gratuitos que oferecem artigos acadêmicos, publicações, fotos, vídeos e muito mais.
O ambiente afeta o comportamento, assim como o comportamento afeta o ambiente. Essa é uma das principais proposições da psicologia ambiental, área que estuda a inter-relação entre o comportamento humano e o ambiente que o circunda, seja ele construído ou natural. Se o ambiente tem o poder de influenciar nossas escolhas e hábitos, então é possível planejá-lo para que incentive escolhas mais sustentáveis. E as ruas completas oferecem uma forma de fazer isso.
No ano de 2014 um grupo de amigos de Cidade Juárez, Chihuahua, inquietos por fomentar o processo de resiliência e recuperação de sua cidade, se uniu para dialogar e sugerir ideias para recuperar ruas, praças e parques através de projetos sócio-culturais e intervenções urbanas no espaço público. Foi assim que surgiu Nómada Laboratorio Urbano. Cidade Juárez é uma urbe industrial situada na fronteira norte com os Estados Unidos, especificamente com a cidade de El Paso, Texas. Ao longo dos anos, a cidade foi economicamente dominada pela indústria maquiladora e um dia foi considerada uma das cidades mais violentas do mundo graças à onda de delitos que se instaurou entre 2008 e 2012.
O debate sobre a matéria e a forma como ela concebe os espaços que abrigam toda a dimensão social é o cerne do discurso arquitetônico. Apesar do arquiteto definir um conceito, partido e obedecer a um programa que pode influenciar até mesmo a vivência urbana, no fundo são o cotidiano e o próprio repertório cultural individual que ditará como se vivencia cada lugar. A compreensão de que existem diversas camadas na sociedade capazes de construir muros invisíveis que dissolvem a poética arquitetônica e desabrocham em outros assuntos inevitáveis para compreender a cadeia na qual estamos inseridos é uma das reflexões propostas pela Nova República, projeto realizado pelo antropólogo Hélio Menezes e os arquitetos do Wolff Architects, baseados na Cidade do Cabo, África do Sul, para a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
Com um programa baseado em cinco pilares - educação, saúde, cultura, lazer e assistência -, o SESC (Serviço Social do Comércio) é uma instituição brasileira privada que desde 1946 atua na oferta e criação de edifícios voltados prioritariamente para o bem-estar social de seus empregados e familiares, no entanto, aberto à comunidade em geral. Com programas complexos, que ofertam espaços de educação, alimentação, odontologia, assistência médica, biblioteca, áreas de exibição e apresentações artísticas, esportes, recreações, entre outros, tem cada um de seus projetos desenvolvidos por uma gama de arquitetos, desde icônico SESC Pompéia projetado por Lina Bo bardi, até o recente SESC Guarulhos, projetado por Dal Pian Arquitetos. Pensando nisso, realizamos um compilado dos projetos já publicados no Archdaily Brasil. Veja a seguir!
Ao longo dos últimos anos, os espaços habitáveis de nosso planeta passaram por uma revolução sem precedentes que corresponde ao momento específico da história da humanidade, quando mais da metade da população mundial passou a viver em áreas urbanizadas. É por isso que, devido ao considerável aumento da população urbana de nosso planeta, a estrutura de nossas cidades estão mudando. Tanto as nossas casas quanto os espaços públicos e locais de trabalho estão se transformando para construir novas relações entre as pessoas e o espaço.
As gerações atuais já não encaram o trabalho como as anteriores. Novos modelos de empresas e de possibilidades de ocupações acabam por alterar os espaços onde as pessoas desenvolvem suas atividades profissionais. Trabalhar de casa, de espaços de coworking, ou remotamente de qualquer lugar no mundo já é uma realidade bastante comum. Mas diversas empresas continuam não dispensando espaços em que seus funcionários possam trabalhar reunidos, colaborando no mesmo ambiente. Além da imagem que elas buscam passam através de suas sedes, é imprescindível que o projeto de um escritório leve em conta as necessidade e particularidades de cada tipo de trabalho e que permita interações, ao mesmo tempo que propicie locais para concentração e foco. Com as mudanças de gerações e das culturas corporativas é natural que a organização espacial dos escritórios se distanciem dos tradicionais leiautes, com as baias, mesas, salas de reuniões e minúsculas copas para refeições.
Recuperar os espaços abandonados ou descuidados para transformá-los em novos lugares voltados para os habitantes é atualmente o enfoque de diversos projetos que, independentemente de sua escala, estão contribuindo para melhorar a qualidade da vida urbana. Os casos que refletem esta visão são muitos ao redor do mundo e podem inspirar outras cidades a iniciar suas próprias transformações.
No experimento do coletivo Mouraria 53 o funcionamento do espaço, ao contrário do que ocorre normalmente em um projeto arquitetônico, começa antes da conclusão da obra e faz parte do seu desenvolvimento: exposições, apresentações, shows, oficinas e aulas funcionam como uma troca cotidiana na construção da casa. O processo possui um valor excepcional nessa iniciativa, que reúne projetos, materiais, conversas, execuções e sonhos coletivos.
A cidade de Amsterdã é popular por sua arquitetura, suas pontes e canais. Junto a estes últimos, antigas cabines de fiscalização perderam seu uso e acabaram abandonadas. Um projeto recente de restauração encabeçado pelo escritório space&matter pretende dar novos usos a estas singulares arquiteturas esquecidas.
Neste verão, o governo federal americano divulgou uma estatística surpreendente: 87% dos lares americanos agora estão equipados com ar condicionado. Como o mundo está ficando inegavelmente mais quente, suponho que isso não seja tão surpreendente, mas lembre-se de que um grande número dessas casas refrigeradas mecanicamente localizam-se em climas razoavelmente temperados. Portanto, minha pergunta é simples: quando o ar condicionado nos Estados Unidos se tornou um requisito, e não um complemento?
New Créteil foi um programa de urbanização realizado nos anos setenta na França. O objetivo era construir na cidade de Créteil, localizada cerca de 6 km a sudeste de Paris, novos edifícios de apartamentos e instalações públicas, como prefeitura, hospital e tribunal. Em uma série chamada See the New Créteil, o fotógrafo Robin Leroy documenta essa cidade que leva aos limites alguns preceitos da arquitetura moderna.
https://www.archdaily.com.br/br/925029/serie-de-fotografias-apresenta-new-creteil-o-experimento-moderno-no-interior-da-francaLilly Cao
Em todo o Brasil e nos diferentes setores da sociedade há grupos organizados e articulados na elaboração de projetos e iniciativas de melhorias da qualidade da vida urbana e na transformação da cidade em lugares mais democráticos, reforçando a identidade coletiva e o senso de pertencimento. A 4ª Mostra de Projetos, atividade que ocorrerá no 4º COURB - Encontro de Urbanismo Colaborativo, visa celebrar e dar visibilidade a esses grupos, nas temáticas de Políticas Públicas e Legislação, Comunicação e Informação, Educação e Cultura, Intervenção Física no Território, Mobilização e Advocacy, Pesquisa, Projeto e Planos.
https://www.archdaily.com.br/br/925160/21-projetos-de-urbanismo-colaborativo-de-todas-as-regioes-do-brasilCOURB Brasil
A aprendizagem acontece em múltiplos espaços. De fato, as primeiras lições de vida ocorrem em nossas casas, ao lado de nossas mães, em família; não em aulas escolares. A educação –poderíamos afirmar– está determinada pelo contexto onde ocorre. Aprende-se espontaneamente em uma praça, no parque, em casa, etc., o que não quer dizer que muitas vezes não seja necessário um espaço desenhado especialmente para o aprendizado; estes propiciam experiências educativas. Não se trata de uma novidade: já há mais de um século, pessoas como Maria Montessori, Rudolf Steiner e Loris Malaguzzi questionaram não só a maneira de educar, como também o espaço em que se educa.
A constante escalada de complexidade atribuída à arquitetura e demais campos da arte no último século devido a um longo processo de redefinição das disciplinas desde o período moderno, aliada a uma efervescência de experimentos e hibridações, contribuiu para a produção de inovadoras soluções desenhadas para o ambiente humano - e com elas surgiu uma nova dificuldade de categorização.
Proporcionar mais espaço aos pedestres é uma das principais metas dos projetos de renovação urbana em muitas cidades do mundo.
Recorrendo à distribuição do espaço público, que implica, muitas vezes, em restringir o espaços dos automóveis - seja nas ruas ou estacionamentos -, plantar mais árvores, construir mais calçadas e ciclovias e estabelecer novas zonas de lazer, é possível projetar lugares mais acolhedores, com menos congestionamento viário e que fomentam o uso de meios de transporte sustentáveis, como as caminhadas e o ciclismo.
O projeto mais recente do escritório finlandês JKMM, intitulado The Dance House Helsinki, se tornará o primeiro edifício da Finlândia dedicado inteiramente à dança e às artes cênicas. Oferecendo espaços de ensaio e performance para artistas, o projeto é uma extensão da Cable Factory, o maior centro cultural da Finlândia.
https://www.archdaily.com.br/br/924960/jkmm-projeta-primeiro-complexo-de-danca-e-artes-cenicas-da-finlandiaLilly Cao
Alternativas para os estudantes que decidem estudar fora das suas cidades natal, as moradias estudantis são uma espécie de extensão das instituições de ensino. Surgiram quase contemporaneamente às primeiras universidades e ao longo dos anos têm se remodelado para se adaptarem às mudanças da sociedade, como no caso do surgimento dos dormitórios mistos.
Em maio deste ano, o The Guardian recomendou, por meio de seu manual de redação, que jornalistas e colaboradores subam o tom para falar sobre as mudanças climáticas ou aquecimento global. Agora, anunciou o jornal britânico, é crise, emergência ou colapso climático.
https://www.archdaily.com.br/br/925200/crise-climatica-e-o-direito-a-cidadeTama Savaget e Henrique Frota