O México é um país que vem se destacando no cenário global da arquitetura, com projetos que mesclam elementos tradicionais e contemporâneos de maneiras bastante inventivas. As técnicas construtivas características de cada região e o uso de materiais de acordo com as necessidades térmicas, econômicas ou estéticas, resultam em propostas muito singulares.
Um exemplo disso são os projetos em bambu. Seja como elemento construtivo ou decorativo, usado em revestimentos, fachadas ou coberturas, este material comprovou sua versatilidade frente a materiais mais usuais, como aço ou compostos plásticos.
Embora as pesquisas sobre esse material tenham avançado significativamente nos últimos anos, sabemos que ainda há muito a aprender - e esse conhecimento será reforçado a partir de novos projetos que se baseiam em conhecimentos do passado e os empregam com técnicas atuais. Por isso, apresentamos uma lista de oito projetos no México que exploram o bambu de diferentes modos.
A modernização de Bogotá entre 1940 e 1970 captada em reportagens fotográficas urbanas e arquitetônicas, foi consignada em diversos livros, revistas e fotolivros da época, assim como imagens de arquivos públicos e privados da cidade. Todos esses registros revelam uma aproximação intencional, e inclusive crítica, de como a arquitetura moderna reconfigurou os centros das cidades e colocou em relação os novos edifícios e espaços urbanos com paisagem existente.
Quando se trata se analisar o impacto da fotografia a partir da arquitetura, é necessário falar em Paul Beer e Germán Téllez. Dentro do amplo espectro de temas retratados, esses fotógrafos se dedicaram de maneira mais específica à fotografia de arquitetura. Receberam encomendas dos mais prestigiosos escritórios de arquitetura da época e suas imagens mostram valores, relações e aspectos diferentes e complementares da arquitetura e da cidade moderna.
Nos cinco pontos da "nova arquitetura" definidos como norteadores da produção arquitetônica moderna a partir da década de 1920 por Le Corbusier e materializados na construção da Villa Savoye (janelas em fita, fachada livre, terraço jardim, planta livre e pilotis), talvez o emprego dos pilotis seja o elemento mais incorporado pelos arquitetos modernos brasileiros
A Lumion sempre definiu o que a renderização deveria ser: rápida e sem estresse, com resultados excepcionais. Agora, com a mais recente versão de seu software de renderização 3D, o Lumion 9,será mais fácil do que nunca apresentar seus modelos 3D em um ambiente vibrante,com céus fantásticos e reais, uma infinita variedade de paisagens e iluminação e materiais excepcionais. Ah, e a renderização leva minutos, não horas.
A arquitetura, ao contrário de outros aspectos da cultura (como moda ou música), só pode realmente ser experimentada e entendida pessoalmente. Para marcas famosas, projetar uma nova sede pode ser uma excelente oportunidade para sinalizar gostos e valores - mas também cria uma questão arquitetônica interessante. Embora os edifícios sejam habitados (quase 24 horas por dia) pelos funcionários da empresa, eles também são muito povoados pela imaginação de pessoas em todo o mundo. Como é estar nesses lugares?
La Minerva é uma escultura monumental icônica da capital de Jalisco, feita por Joaquín Arias em 1957 por ordem do então governador Agustín Yáñez. Os anos se passaram e seria durante a Copa do Mundo México de 1986, quando após uma vitória da equipe brasileira, seu treinador deu aos jogadores uma tarde livre e a comemoração terminou ali, na confluência das avenidas López Mateos, Vallarta, Golfo de Cortés e Circunvalación Agustín Yañez. A partir deste dia, celebrações e demonstrações adotaram La Minerva como cenário predileto. No entanto, fenômenos climáticos e as vibrações veiculares conferiram sérios danos à sua estrutura.
Uma equipe de cinco estudantes de mestrado em arquitetura da Universidade de Hartford ganharam recentemente a competição Dream Green, patrocinada pelo Connecticut Institute for Resilience and Climate Adaptation e pelo Escritório de Sustentabilidade da Prefeitura de Hartford. O concurso solicitou propostas para melhorar a cidade através de projetos “pop-up” que transformem espaços urbanos subutilizados, ao mesmo tempo em que destacam a infraestrutura verde e o projeto sustentável.
https://www.archdaily.com.br/br/905230/estudantes-da-hartford-architecture-vencem-concurso-de-sustentabilidade-urbana-com-o-projeto-de-parque-live-work-playSponsored Post
Mudar o paradigma de desenho viário aplicado há tantas décadas no Brasil é desafiador. Enxergar cada via com olhos de quem pensa primeiro no uso das pessoas e não mais dos automóveis é um exercício cada vez mais necessário e urgente no planejamento urbano. É nesse contexto que o conceito Ruas Completas busca construir ruas mais seguras, saudáveis e equânimes.
Para apoiar profissionais de diversas áreas a entender e colocar em prática os princípios de Ruas Completas, o WRI Brasil e a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) criaram os Seminários Online Ruas Completas. Foram realizadas oito conferências ao longo do ano de 2018 que exploraram diversos assuntos relacionados às etapas do desenvolvimento de um projeto. Centenas de pessoas de 150 cidades brasileiras assistiram palestras com 17 especialistas de dez organizações diferentes.
https://www.archdaily.com.br/br/905509/seminarios-online-gratuitos-mostram-como-implementar-ruas-completasWRI Brasil
Translações Sonoras é uma instalação urbana desenvolvida pelos arquitetos Mathias Klenner e Sofía Balbontín, acadêmicos da Faculdade de Arquitetura, Design e Construção da UDLA, em conjunto com estudantes de arquitetura da Universidad Austral de Chile.
A intervenção explora as diversas paisagens sonoras de Valdivia e seu entorno próximo, vinculando territórios e comunidades através da translação em tempo real de múltiplas sonoridades invisibilizadas em direção ao centro da cidade.
Conheça a proposta detalhada segundo as palavras de seus autores, a seguir.
Projetos do Uruguai, Argentina, Chile e Brasil foram escolhidos como vencedores do Prêmio CICOP Chile 2018. Esta é a quarta edição nacional — e a segunda edição internacional — da chamada aberta latino-americana de projetos que desenvolvam intervenções em edifícios, conjuntos edificados ou áreas de valor patrimonial.
"Atuar com sensibilidade e propriedade técnica no patrimônio construído colabora para unir forças em favor da conservação e reforçar a contribuição que o campo profissional pode dar para a transmissão de valores patrimoniais às futuras gerações", explicam os organizadores na chamada que recebeu 92 propostas nesta edição.
O diretor do concurso foi Nicolas Iza, enquanto a coordenação geral ficou a cargo de Marco Antonio Orellana. Por sua vez, o júri foi composto por Arturo López Bachiller e David Avila, representantes do escritório Luis Vidal + Arquitectos; juntamente com María Inés Arribas, Mabel Briceño, Antonino Pirozzi e Carolina Vergara, representantes da CICOP Chile.
Como construir envoltórias leves, com uma confortável luz difusa e alta resistência ao impacto e ao clima?
O policarbonato oferece diversas soluções para o aproveitamento da iluminação natural. Seja em fachadas, espaços internos ou coberturas, os benefícios do policarbonato, como leveza, linhas limpas, painéis coloridos e efeitos de luz, oferecem uma ampla gama de liberdade projetual. A tecnologia de painéis microcelulares reduz a necessidade de luz artificial e favorece a uniformidade na difusão da luz natural, obtendo fachadas com eficiência energética e sensação de espaço e iluminação nos espaços interiores. Confira, a seguir, 10 projetos que utilizaram policarbonato como material de envoltória.
Vigas vagão são aquelas constituídas por barras e tirantes de aço, onde a aplicação destes últimos atuam na redução dos esforços de flexão e deformações da peça, permitindo a diminuição na altura da viga. Em outras palavras, são a união de vigas contínuas de alma cheia (aço ou madeira) junto a cabos de aço que são posicionados na região inferior e apoiados por montantes tracionados. Desse modo, conseguem vencer maiores vãos, mantendo a menor seção possível e a esbelteza da peça. Segundo o engenheiro Yopanan Rebello, “o termo ‘vagonada’ deriva diretamente de sua aplicação como apoio em vagões de trem” [2].
Mais de 40 anos depois de ter emergido das festas do South Bronx, o hip-hop tornou-se uma força esmagadora que remodelou a cultura global. Mas no seu aspecto mais elementar e fundamental, o hip-hop é um confronto direto e poderoso com o ambiente construído. "Vidros quebrados em todos os lugares / Pessoas mijando nas escadas, você sabe que eles simplesmente não se importam", Grandmaster Flash and the Furious Five cantaram em sua faixa seminal de 1982 "The Message". "Eu não aguento o cheiro, não aguento o barulho / Não tenho dinheiro para sair, acho que não tenho escolha.” (Broken glass everywhere / People pissing on the stairs, you know they just don’t care / I can’t take the smell, can’t take the noise / Got no money to move out, I guess I got no choice.”)
https://www.archdaily.com.br/br/905213/como-a-arquitetura-do-hip-hop-esta-conquistando-seu-espacoDante A. Ciampaglia
Em sua periferia, a cidade de Columbus, no estado de Indiana, é uma cidade suburbana como qualquer outra dos Estados Unidos. Mas passeie pelo centro da cidade e você verá uma inesperada variedade de arquitetura moderna. Esta pequena cidade foi, nos últimos cinquenta anos, uma espécie de laboratório para a arquitetura, atraindo arquitetos tão diversos quanto Kevin Roche e IM Pei. As crianças frequentam a escola em um edifício projetado por Richard Meier, os fiéis frequentam uma igreja projetada por Eliel Saarinen.
Nas últimas viagens que nossa equipe editorial fez à Rússia, nas quais visitamos cidades como Moscou, Kaliningrado, Belgorod e até Grozny, a capital da República da Chechênia - documentamos os sutis exteriores em tons pastéis vistos nas cidades do maior país do mundo. De edifícios neoclássicos, modernos e brutalistas a espaços públicos e infraestruturas urbanas, como metrôs, pontes e praças, os tons pastéis se destacam como parte essencial de sua identidade. Confira, a seguir, uma pequena seleção de fotografias desses edifícios.
Durante a segunda metade do século XX, o Brasil recebeu uma série de arquitetos vindos de diversas partes do mundo, mas sobretudo da Europa, e que deixaram um legado de projetos brutalistas seguindo alguns dos cânones de mestres como Le Corbusier. Nomes como Lina Bo Bardi, Hans Broos e Franz Heep tiveram inegável influência na arquitetura brasileira.
Nos últimos anos o país voltou a receber uma diversidade de edifícios projetados por arquitetos estrangeiros e que transformaram-se em ícones arquitetônicos, indo além da simples função de abrigar determinado programa, mas em alguns dos casos, contribuindo para o ciclo turístico. Compilamos, a seguir, 10 edifícios projetados por arquitetos de renome internacional e implantados em solo nacional, confira!
Varrer de uma cidade a sua arquitetura é como se pudéssemos apagar por completo partes de sua história. Apesar da aversão generalizada por grande parte da população, a arquitetura brutalista na Polônia pós-stalinista andava de mãos dadas com o movimento político que prometia uma sociedade mais justa e igualitária. A arquitetura que hoje em dia é vista como a materialização de um antigo regime opressivo, austero e arrogante, foi originalmente concebida para ser tudo menos isso; estes edifícios carregam hoje um legado bastante ambíguo, apreciados como ícones do seu tempo ou rejeitados como memórias que as pessoas preferem esquecer.
Em um artigo recente publicado pelo New York Times, o escritor Akash Kapur compartilha as emoções de sua mais recente visita à Polônia, aonde nos convida à refletir sobre esta complexa história construída, tantas vezes contraditória e quase sempre, mal compreendida. Acompanhado por arquitetos locais comprometidos à defender com unhas e dentes alguns dos exemplos mais extraordinários da arquitetura moderna do final do século XX, Kapur visitou inúmeras obras decadentes do brutalismo na Polônia, conversando com a população local e descobrindo suas histórias.
O uso de luz e sombra na arquitetura pode ter várias aplicações. A cultura tradicional japonesa se destaca por trabalhar com espaços de pouca luz, por outro lado, a arquitetura moderna e o minimalismo trabalham espaços bem iluminados, com superfícies brancas e amplas aberturas.
Assim, a cor preta, espaços escuros e minimalismo convergem na mesma linguagem, oferecendo novas possibilidades para o projeto de iluminação e uso de novos materiais. Apresentamos a seguir uma seleção dos melhores espaços internos contemporâneos que usam o preto como elemento protagonista, criando ambientes introspectivos e dramáticos.
Paul Rudolph, apesar de ter saltado para o sucesso internacional no início das décadas de 1940 e 1950 por suas estruturas brutalistas, viu um abrupto fim à popularidade de seu característico estilo à medida que o pós-modernismo ganhou destaque. Como os gostos mudaram para uma tarifa diferente, o mesmo aconteceu com a abordagem de Rudolph - deixando uma série de propostas não construídas acumular poeira.
É compreensível estar cansado do modernismo. Aquilo que despontou no início do século vinte como uma mudança radical em nossa disciplina - afastando-se dos cânones então tradicionais da arquitetura - acabou se tornando apenas uma sombra daquilo que um dia fora, uma fantasia por trás da qual muitos arquitetos passaram a se esconder. A racionalidade (genuína ou não) passou a ser assumida como uma estratégia para defender-se das críticas e justificar os resultados. O limite entre a arquitetura moderna de fato e suas outras tantas formas oportunistas e perversas, tornou-se invisível e praticamente impossível de identificar.
https://www.archdaily.com.br/br/904951/destaques-da-semana-o-que-significa-modernismo-hojeKatherine Allen
Encerrando as ações do “outubro urbano”, que comemora todos os anos, a ONU designou 31 de outubro como o “Dia Mundial das Cidades” com o objetivo de promover uma maior troca de experiências entre os países sobre como enfrentar os desafios da crescente urbanização global e contribuir para o desenvolvimento sustentável.
Após a eleição, o novo governo já começou a anunciar algumas mudanças nos ministérios. Entre elas está a extinção do Ministério das Cidades. Na tentativa de levantar a discussão e evitar esta dissolução, foi organizada uma petição que pode ser assinada aqui.
Caminhando pelas ruas, nos deparamos com diversas formas, cores, texturas, sons e cheiros. Nossos sentidos são ativados e esses estímulos nos fazem conectar com o lugar em que estamos. As cidades são, muitas vezes, sinônimo de fumaça, ruídos de motores e buzinas, tons de cinza. A escassez de elementos naturais ou construídos que transmitam a sensação de segurança, conforto e que nos agradem esteticamente influencia para que sigamos descontentes e frustrados no ambiente urbano. Esses sentimentos alimentam a falta de conexão entre pessoas e lugares, a falta de empatia com o outro e descompromisso com aquilo que é público.