A produção de vinho é uma indústria que combina forte atividade econômica com um importante legado cultural. Embora existam vários programas relacionados ao setor do vinho, geralmente, a imagem mais comum é a dos espaços onde ocorre, de fato, a transformação da uva na bebida. No entanto, há uma multiplicidade de atividades agrupadas em torno da vinicultura que desempenham um papel importante quando se trata de promover a indústria, como salas de degustação, centros de educação, vendas ou salas de distribuição.
A seguir, apresentamos 27 exemplos de arquiteturas voltadas à indústria do vinho.
O Neelam Cinema é um dos três teatros construídos em Chandigarh, cidade modernista planejada por Le Corbusier. Construído pouco depois da independência da Índia no início dos anos 1950, o cinema está localizado na movimentada área industrial do Setor 17. Projetado pelo arquiteto Aditya Prakash sob a orientação de Le Corbusier e seu primo Pierre Jeanneret, a estrutura modernista permanece até hoje em sua forma original e continua projetando filmes de Bollywood. No entanto, sem a proteção como Patrimônio Mundial da UNESCO, o futuro do cinema permanece incerto. Abaixo, o fotógrafo britânico Edmund Sumner discute sua experiência de fotografar o cinema de 960 lugares, o coração da cidade, e um ícone de Chandigarh.
Considerando que uma obra de arquitetura possa ser fotografada, representada ou simplesmente definida verbalmente, ela também pode ser protagonista de uma obra cinematográfica. Isto fica muito claro em Arquitectura en Corto, um ciclo de curta-metragens sobre inovações e tendências na arquitetura contemporânea.
"A vitalização de vídeos nas redes sociais e dispositivos móveis; custos de produção mais acessíveis e, sobretudo, a necessidade de divulgar e comunicar projetos e processos cada dia mais complexos e inovadores, são algumas das tantas causas que levam a arquitetura a aproximar-se ainda mais desta forma de expressão", explicam Roca Gallery e Technal, organizadores do Arquitectura en Corto.
Basta circular pelas cidades brasileiras, perdendo horas em congestionamentos ou esperando ônibus ou metrôs que passam lotados – ou não existem! – para constatarmos que elas estão longe de alcançar um padrão razoável de funcionamento. E mesmo quem, supostamente protegido por muros, entra muito pouco em contato com as condições precárias que marcam a situação habitacional de milhões de famílias, se assusta com o aumento do número de pessoas morando nas ruas ou a evidência desta precariedade, quando alguma tragédia, como o incêndio no Edifício Wilton Paes de Almeida, ganha as páginas dos jornais e outras mídias. É de se esperar, portanto, que o tema das cidades, e da moradia e do transporte, em particular, estejam presentes nos programas de governo dos candidatos à presidência da República.
O que há de comum entre dança e arquitetura? Ainda que pareça evidente que estas duas disciplinas andam lado a lado, é difícil explicar como as vivências que experimentamos nos espaços arquitetônicos pela "dança do comum" são guardadas em nossa memória corporal e esta memória não divide as experiências por disciplinas, o que resulta em algo integrado e único. Isso foi experimentado por diversos autores em diferentes décadas e cada vez mais é evidente a inquietude de nossos corpos em explorar de diversas maneiras as edificações que formam as cidades.
Mesmo assim, não deixa de ser surpreendente o resultado da pesquisa dança-arquitetura realizada em diversas ocasiões por trabalhos que exploram as cidades através de suas danças. No entanto, é importante dizer que não se trata de uma atividade meramente contemplativa, pelo contrário, a forma como nos movemos pelas cidades nos fala de uma cultura específica em diversas situações urbanas. Nas palavras da filósofa Marina Garcés: O corpo já não é aquilo que nos amarra ao lugar, mas é a condição para todo lugar. É o ponto zero de todas as espacialidades que podemos experienciar e, ao mesmo tempo, de todos os vínculos que nos constróem, material e psiquicamente.
O termo mobilidade apareceu, nos últimos anos, de maneira crescente nos meios de comunicação, possivelmente motivado pela instituição da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), em janeiro de 2012, e a exigência da elaboração dos Planos de Mobilidade Urbana. No entanto, o termo mobilidade muitas vezes perde o sentido quando se torna sinônimo de transporte. Perde, já que essas duas palavras não têm o mesmo significado. Mobilidade não se resume ao transporte.
https://www.archdaily.com.br/br/902115/mobilidade-nao-e-sinonimo-de-transporteWRI Brasil
Architecture, form and energy é uma série de documentários filmados no início de 2018 em Londres e na Cidade do México, com a participação de seis arquitetos do Reino Unido, Estados Unidos, Malásia e México. A ideia vem da criação de um documento eletrônico para disseminar temas que inspiram a evolução da arquitetura contemporânea a partir da influência da natureza, clima, relação entre forma e energia, escolha eficiente de materiais e tecnologias adequadas.
Chiquitectosé um projeto espanhol "lúdico e educativo" que procura despertar o interesse das crianças e jovens pela arquitetura, o entorno, pela cidade e pelo desenvolvimento sustentável. "Queremos contribuir para a criação de cidadãos participativos e responsáveis por suas próprias decisões, capazes de agir para mudar o estado das coisas", afirma a equipe liderada pela arquiteta Almudena de Benito.
Em seus escritórios, brincar livremente com todos os tipos de materiais físicos e digitais é entendido como a ferramenta fundamental para aprender, entender e explorar. "(Crianças) interagem com o espaço, brincam com a luz, experimentam diferentes formas, descobrem a importância da estrutura e compreendem o significado de escala e proporção", acrescentam.
Para conhecer parte do seu trabalho, a equipe da Chiquitectos nos apresenta uma (difícil) seleção de sete projetos concebidos por meninos e meninas entre os 5 e 14 anos de idade, que trabalham com os seus sonhos, alegrias e preocupações para traduzir várias propostas através da experimentação arquitetônica (incluindo uma construção para escapar de um pesadelo recorrente).
A Bauhaus foi uma grande fábrica de novas ideias, uma instituição muito à frente de seu tempo. No ano que vem, estaremos celebrando o centenário de uma das instituições artísticas mais marcantes da era moderna. Pensando nisso, compilamos dez fatos surpreendentes que todo arquiteto precisa saber antes que a Bauhaus volte a ser o assunto da vez.
A tradicional habitação mexicana está sendo rapidamente transformada por uma série de fatores, como a urbanização de áreas rurais, a interrupção da transmissão do conhecimento popular, a perda de bens naturais e as políticas públicas de habitação que negligenciam a importância dos tradicionais sistemas construtivos e promovem materiais industrializados, o que cria imaginários aspiracionais que ressignificam o conceito de moradia digna e resiliente.
Esse panorama conduz à perda do patrimônio arquitetônico tangível e intangível, bem como aos valores arquitetônicos que os povos indígenas desenvolveram ao longo do tempo. Ou seja, não apenas os objetos arquitetônicos correm o risco de desaparecer, mas também o conhecimento por trás da habitação vernacular, bem como sua relação e complexo entendimento do território em que está inserida.
https://www.archdaily.com.br/br/901876/projeto-de-pesquisa-analisa-a-situacao-atual-da-habitacao-tradicional-no-mexicoMariana Ordoñez y Onnis Luque
É em momentos de desastres - natural, militar ou de outras formas - que o valor do nosso ambiente construído como uma forma de identidade cultural se torna mais tragicamente visível. O incêndio que varreu o Museu Nacional do Brasil na noite de segunda-feira destruiu não apenas artefatos históricos inestimáveis, mas um prédio que simbolizava tanto um país quanto um povo. O desaparecimento da paisagem urbana é o desaparecimento da identidade, cultura e pessoas.
https://www.archdaily.com.br/br/901790/destaques-da-semana-edificios-como-identidade-achados-e-perdidosKatherine Allen
Há dezessete anos o mundo assistia a um dos maiores e mais trágicos eventos da história:o “ataque de 11 de Setembro de 2001”, deixando aproximadamente 3 mil mortos e mais de 6 mil feridos. Outros diversos ataques já haviam ocorrido e continuam acontecendo em diversas cidades pelo mundo. Por tratarem-se de eventos surpresa e pulverizados no território, mas que geralmente ocorrem em espaços públicos com multidões, ações diversas tem sido realizadas para impedir os ataques, isso tem desafiado potências e organizações centradas em estratégias de segurança.
Os arquitetos geralmente são influenciados pelas vontades de seus clientes, sacrificando e comprometendo com relutância as opções de projeto para atender às suas necessidades. Mas o que acontece quando os arquitetos se tornam seus próprios clientes? Quando arquitetos projetam para si mesmos, eles têm o potencial de testar suas ideias livremente, explorar sem restrições criativas e criar espaços que definem totalmente quem são, como projetam e o que representam. Desde icônicas casas de arquitetos como a Residência Gehry em Santa Monica até casas particulares que funcionam como um museu de entrada pública, aqui estão 9 fascinantes exemplos de como os arquitetos projetam quando eles só têm a si mesmo para responder.
Hospitais e projetos relacionados à saúde devem seguir diretrizes específicas baseadas nas normas e legislação de cada país. Essas diretrizes facilitam o processo de projeto de espaços de alta complexidade, como áreas de cirurgia, hospitalização, diagnósticos, laboratórios e circulações.
Existem alguns espaços, no entanto, que permitem maior grau de liberdade projetual: salas de espera, áreas de recepção e espaços ao ar livre. Estes são espaços que têm potencial de expressar o caráter do hospital e criar atmosferas desejáveis. Para inspirar você em seus próximos projetos, selecionamos 43 exemplos que mostram como a criatividade e a qualidade de um espaço andam junto com a funcionalidade.
Com o objetivo de oferecer uma real flexibilidade de expansão e adaptação ao processo habitacional dos domicílios com menos recursos, o grupo Carpintería de Armar Robotizada do Departamento de Arquitetura da Universidade Técnica Federico Santa María, liderado por Luis Felipe González e Francisco Quitral, vem desenvolvendo estruturas de madeira para casas que podem ser montadas e transformadas livremente por seus ocupantes.
Sem necessidade de utilizar fixações metálicas, suas peças são unidas mediante encaixes, em um processo realizado por um robô industrial equipado com ferramentas de corte.
https://www.archdaily.com.br/br/901699/habitacao-progressiva-em-madeira-estruturas-que-podem-ser-transformadas-livremente-por-seus-habitantesArchDaily Team
Caso você não tenha percebido, o mundo está indo do papel para os pixels. Você está lendo isso, aqui. Tudo está mudando e isso inclui como falamos, pensamos e escrevemos sobre arquitetura.
Na mais recente e última lista da revista Metropolis Magazine feita a partir da análise das cidades do design, o foco não está na produção ou mesmo na cultura, mas nas próprias cidades enquanto focos de inspiração. Para os designers entrevistados, as cidades listadas foram aquelas que fizeram seus corações baterem mais forte.
https://www.archdaily.com.br/br/901253/as-10-cidades-mais-inspiradoras-do-design-em-2018-segundo-a-metropolis-magazineKatherine Allen
Um fato infeliz da indústria AEC (arquitetura, engenharia e construção) é que, dentre todos os estágios do processo - do planejamento e projeto à construção e operações - dados críticos acabam sendo perdidos.
A realidade é que, quando você move dados entre fases, digamos, do ciclo de vida útil de uma ponte, você acaba levando esses dados entre sistemas de software que reconhecem apenas seus próprios conjuntos de dados. No minuto em que você traduz esses dados, você reduz sua riqueza e valor. Quando uma parte interessada do projeto precisa de dados de uma fase anterior do processo, arquitetos, planejadores e engenheiros geralmente precisam recriar manualmente essas informações, resultando em retrabalho desnecessário.
Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine sob o título "Taking a Second Look at This Year's Nebulous Venice Architecture Biennale."
Uma das poucas verdades incontestáveis que emergiram durante a 16ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, inaugurada no último dia 26 de maio e aberta ao público até o próximo dia 25 de novembro, é que a sensibilidade e habilidade em projetar não necessariamente fazem de um arquiteto um bom curador de uma bienal.
Nos últimos anos, as mídias sociais (especialmente o Instagram) se tornaram uma ferramenta extremamente importante no campo da arquitetura. O Instagram se tornou a plataforma visual para mostrar uma grande variedade de tipologias e estilos arquitetônicos, vistas da cidade e edifícios impressionantes que muitas vezes passam despercebidos.
Embora esses edifícios possam parecer comuns aos transeuntes do dia-a-dia, eles se tornam quase que objetos de arte não apenas para os arquitetos, mas para aqueles que param observá-los e contemplá-los.
A seguir, selecionamos 13 contas do Instagram que se dedicam a destacar fachadas e muros de todo o mundo, revelando a diversidade de nossas cidades.
Com o encerramento do Burning Man 2018, fotografias do evento começaram a ser publicadas nas redes sociais. As mais reconhecíveis são as que mostram a orbe projetada pelo BIG, uma enorme esfera espelhada suspensa por um único ponto de apoio e construída na escala 1:500.000 do planeta terra.
https://www.archdaily.com.br/br/901350/as-melhores-estruturas-do-festival-burning-man-2018AD Editorial Team
À medida que serviços de viagens sob demanda como o Uber continuam a ganhar popularidade e a chamar atenção por seus impactos nos congestionamentos e outros males urbanos, cidades de diversas partes do mundo, de Washington D.C. a São Paulo, estão indo em direção ao inevitável próximo passo: taxas específicas.
Isso não é surpresa. Pesquisas recentes mostram que esses serviços estão contribuindo para a queda no uso do transporte coletivo e para o aumento de veículos individuais nas vias. No entanto, novos impostos e taxas não devem apenas elevar a arrecadação. Podem fazer mais do que isso: tornar as cidades mais habitáveis e os transportes mais sustentáveis. Se os serviços sob de viagens sob demanda forem taxados, essa receita deve ser usada com atenção, de maneiras que propiciem a melhora da mobilidade urbana como um todo.
https://www.archdaily.com.br/br/901261/algumas-cidades-estao-taxando-aplicativos-de-transporte-isso-e-bomBen Welle, Guillermo Petzhold e Francisco Pasqual
Guarda-corpos e corrimãos são elementos freqüentemente confundidos. Enquanto o primeiro é usado para delimitar um espaço e impedir que uma pessoa caia, o segundo é uma barra de suporte para ajudar no equilíbrio dos passantes. Normalmente, ambos os elementos são resolvidos no projeto quase que apenas a partir das normas e soluções padrões, no entanto, com um desenho atraente, podem se tornar detalhes importantes no projeto como um todo.
Para servir de inspiração na escolha de materiais, estrutura e detalhes, reunimos a seguir 17 exemplos notáveis de guarda-corpos e corrimãos.