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Um passeio pelas muitas portas da Índia

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Vila Pahara em Uttar Pradesh. Imagem © Priyanshi Singhal

A porta: apesar de ser um dos elementos arquitetônicos mais fundamentais, a importância subjetiva destes portais não deve ser ignorada. Historicamente, impérios erguiam enormes portais para receber os visitantes e santuários religiosos tinham portas ornamentadas para afastar o mal, da mesma forma que reinos e governos mais recentes constroem arcos para comemorar eventos e marcos importantes.

Nesta série de fotos, no entanto, a arquiteta Priyanshi Singhal volta seu olhar para as portas através de um enfoque mais humilde - portas de casas e pequenas edificações comerciais. Acompanhado por sua câmera, viaja por estreitas ruas sinuosas de antigas cidades e aldeias indianas, enquanto estuda e documenta a relação inerente entre a tradição arquitetônica, a cultura e um povo. Uma porta e sua chaukhat (soleira) detêm um significado espiritual profundo na arquitetura tradicional vastu shastra da Índia. Além disso, o trabalho de Singhal nos fornece um breve vislumbre da impressão que os caprichos do tempo, da comunidade e da economia deixaram no tecido urbano histórico da Índia.

Um passeio pelas muitas portas da Índia - Image 1 of 4Um passeio pelas muitas portas da Índia - Image 2 of 4Um passeio pelas muitas portas da Índia - Image 3 of 4Um passeio pelas muitas portas da Índia - Image 4 of 4Um passeio pelas muitas portas da Índia - Mais Imagens+ 30

Burle Marx e o passeio entre as escalas

Paulistano, filho de pai alemão e mãe pernambucana, cresceu em terras carioca sobre clima de bossa e tropicalidade. Foi com a influência da mãe que nasceu o interesse pela botânica. Na fase jovem, passou um período morando e estudando pintura no território alemão, onde frequentou importantes jardins botânicos e compreendeu o papel dos mesmos. Roberto Burle Marx, um dos principais arquitetos paisagista do século XX, pode ser definido como o responsável por revelar ao Brasil e ao mundo uma nova visão do papel do Paisagismo, sob aspectos sociais, botânico e estético.

O Colectivo MU e o urbanismo na escala humana em Bogotá

Colectivo Microurbanismo [MU] foi fundado há pouco menos de um ano com o objetivo de recuperar, reorganizar e revitalizar o espaço público em Bogotá através de ações temporárias e participativas. Segundo seus criadores Sharon Figueroa e Camilo Amezquita, isso suscita outras maneiras de abordar questões relevantes na cidade, como a mobilidade, proximidade, acessibilidade, equidade, apropriação, cultura, harmonia, habitabilidade, segurança, paisagem e a dotação de equipamentos públicos.

As intervenções realizadas por MU são descritas como pequenas apropriações ou acupunturas urbanas que tratam distintas temáticas frente a condicionantes específicas da cidade, devolvendo o espaço aos cidadãos em um ato de celebração do público ou propiciando a crítica sobre uma problemática relacionada ao espectro do cívico. "Com este propósito se desenvolveram intervenções de pequena escala elementais desde seu planejamento, atraentes no estético e social, realizáveis desde sua factibilidade, ágeis na execução, amáveis com os habitantes e geradoras de alto impacto na população", enfatizam seus criadores.

Além disso, o coletivo centra-se em várias estratégias de implementação como o urbanismo tático, o conhecimento de projetos concretos formulados através de políticas públicas e a experiência de outros atores do espaço público reforçando o caráter participativo a diferentes escalas em suas intervenções.

O Colectivo MU e o urbanismo na escala humana em Bogotá - Image 1 of 4O Colectivo MU e o urbanismo na escala humana em Bogotá - Image 2 of 4O Colectivo MU e o urbanismo na escala humana em Bogotá - Image 3 of 4O Colectivo MU e o urbanismo na escala humana em Bogotá - Image 4 of 4O Colectivo MU e o urbanismo na escala humana em Bogotá - Mais Imagens+ 18

5 Filmes, 5 Cidades

As sobreposições entre cinema e arquitetura são um tema já muito debatido e, inclusive, tratado em diversos artigos publicados aqui no ArchDaily Brasil. Difícil imaginar um filme que não se relacione de nenhum modo com a arquitetura, seja através da construção de cenários, das locações, ou mesmo das composições dentro de cada plano e sequência - que fazem uso de luz, sombra, escalas variadas e personagens. 

Em muitos filmes, por exemplo, a arquitetura e a cidade têm um papel muito mais decisivo que o de mero pano de fundo ou palco para a narrativa, atuando elas próprias como elementos narrativos ou mesmo personagens. A seguir, selecionamos cinco filmes em que a paisagem e os espaços urbanos são essenciais para a construção da diegese. 

Fotos da Semana: arquitetura, moda e performance

O propósito da fotografia de arquitetura é mostrar da melhor maneira possível os espaços de uma obra. A correção das arestas para que fiquem paralelas e a busca de atmosferas específicas através do uso da luz são alguns dos elementos característicos desse tipo de registro fotográfico. Miguel de Guzmán, Paul Vu e Jules Couartou são alguns dos profissionais que desafiam os limites deste campo, mesclando fotografia de arquitetura, moda e performances. Em suas imagens, a relação entre o espaço e o ser humano é apresentada através de uma cena criada especialmente para o registro, resultando em fotografias autênticas e muito criativas.

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6 livros de ficção para refletir sobre as cidades

Se uma cidade não foi usada por um artista, nem mesmo os habitantes vivem lá de maneira imaginativa”, disse o escritor Alasdair Gray em seu primeiro e mais conhecido romance, Lanark: uma vida em quatro livros, cuja história se passa em uma Glasgow fantasiosa. A frase de Gray, citada neste artigo do Next City, convida à reflexão sobre as várias formas que a ficção encontra para elaborar o meio urbano ao longo do tempo.

Cenários urbanos utópicos e distópicos são representados tanto na literatura quanto em filmes, quadrinhos, séries de televisão e videogames. O serviço que essas construções imaginárias prestam, muitas vezes, é o de explicitar a inquietação e a insatisfação ao mesmo tempo que expõe aspirações e esperanças de novos espaços e arquiteturas: novas cidades.

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Rozana Montiel: a reconceitualização artística do espaço

Arquiteta mexicana, fundadora do Rozana Montiel - Estudio de Arquitectura, se trabalho transita entre as áreas de projeto arquitetônico, intervenções artísticas e urbanismo.

Elevadores urbanos: integração e continuidade em cidades com relevos acidentados

Quando falamos de urbanização e enfrentamos uma topografia complexa, o tema da integração urbana começa a tomar mais força e protagonismo. Muitos dos bairros mais deteriorados socialmente se encontram em pontos geográficos complexos rodeados de desníveis que fazem com que o pedestre, o ciclista ou os idosos se vejam excluídos de uma acessibilidade urbana eficiente.

Neste contexto, os elevadores urbanos aparecem como uma solução e um elemento articulador, funcional e escultórico. Com até 30 metros de altura, convertem-se em marcos urbanos e turísticos ao criar um novo ponto de vista mediante passarelas e mirantes, ao mesmo tempo que respeitam o patrimônio histórico dos entornos.

A seguir mostramos alguns exemplos interessantes de elevadores urbanos que têm sido chave no ordenamento de seus entornos urbanos imediatos.

Um passeio virtual pela Case Study House #3 de William W. Wurster & Theodore Bernardi

A terceira Case Study House da revista Arts & Architecture tem uma sensibilidade notoriamente diferente da de muitos outros projetos da série. Embora igualmente envolvidos com o objetivo de maximizar o prazer do ambiente natural, neste projeto os arquitetos mostram mais preocupação com a privacidade e a proteção dos moradores.

A aproximação a partir da rua é quase proibida; barreiras de alumínio impõem um limite praticamente impenetrável. Além das portas da frente e da garagem, as janelas de cozinha, pequenas e altas, são as únicas aberturas visíveis, embora seja possível visualizar a cerca do jardim privado das crianças, revestida por videiras. 

Todo arquiteto deveria usar uma câmera 360° em seus projetos

Sabemos que os arquitetos são viajantes inveterados que gostam de ver, aprender e visualizar os detalhes construtivos de suas obras favoritas. Por esta razão, no ArchDaily acreditamos que cada arquiteto deve carregar uma câmera 360º consigo para capturar e compartilhar suas experiências em diversas partes do mundo.

Veja, a seguir, cinco motivos para você usar uma câmera 360°.

Sugestões de filmes de arquitetos para arquitetos (mas não só sobre arquitetura)

Muitas vezes é difícil escolher um filme para assistir. Ainda mais quando temos milhares de opções disponíveis. Ficamos horas olhando o catálogo e nada parece animar. Aproveitando o final das férias de inverno das faculdades, pedimos a diversos arquitetos no Brasil e Portugal para que nos enviassem dicas de bons filmes, que não necessariamente fossem de arquitetura. Na lista, vemos alguns clássicos e outros bem novos. Há títulos sugeridos por mais de uma pessoa, como o argentino Medianeras ou 8 ½, de Felini. Veja a lista abaixo e se inspire:

7 coisas que você precisa lembrar ao exercer Arquitetura e Urbanismo

No CAU/BR e em suas repartições estaduais, as Comissões de Ética e Disciplina analisam todos os meses diversas denúncias de descumprimento ao Código de Ética e Disciplina dos Arquitetos e Urbanistas, da prática irregular de reserva técnica à falta de placas em obras. Publicado em setembro de 2013, o Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo aponta regras de postura e comprometimento profissional que tem como intuito qualificar o mercado de trabalho e cultivar as boas relações entre profissionais, clientes e parceiros. Ao cometer uma infração, o profissional fica sujeito às sanções ético-disciplinares que podem prejudicar sua atuação.

Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar

Com a chance de realizar o sonho do arquiteto de criar sua própria cidade utópica do zero, o arquiteto francês Jean Balladur se inspirou em civilizações perdidas do passado. Seus projetos lembram a arquitetura das grandes ruínas Maias com um toque da década de 1960, na forma de uma cidade-resort litorânea no sul da França, La Grande Motte. Balladur dedicou quase 30 anos a esse trabalho, o trabalho de sua vida, que hoje recebe mais de 2 milhões de turistas por ano.

Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 1 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 2 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 3 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Image 4 of 4Quando arquitetura e turismo se encontram: Pirâmides de La Grande Motte à beira-mar  - Mais Imagens+ 11

A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares

A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 5 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 6 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 8 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 9 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Mais Imagens+ 9

O marco teórico e material na arquitetura de Eduardo Sacriste deixou um legado importante para os estudantes de arquitetura e os profissionais argentinos. Sua obra, que teve lugar entre a prática e o ensino, evidencia um arquiteto enquadrado nas tendências do movimento moderno, mas que valoriza a arquitetura e os costumes de seus habitantes locais.

Pondo um particular foco de atenção na capacidade da arquitetura como um meio de transformação social, sua atenção focou-se na habitação popular e vernacular argentina. Os projetos que desenvolveu são vistos principalmente na província de Tucuman, e são o resultado de um equilíbrio entre o simples, o eficiente e o reflexivo. A partir disso, considerava que a arquitetura deveria responder aos modos de vida das pessoas, e não às características do autor da arquitetura. Uma arquitetura que humilde, trabalhando com o sentido da razão e da economia.

Quão sustentável é a estratégia da Apple de plantar 8 mil árvores em seu campus?

Este artigo foi publicado originalmente pelo The Architect’s Newspaper como How green are Apple’s carbon-sequestering trees really?

A Apple está plantando uma floresta em Cupertino, Califórnia. Quando, no final deste ano, a nova sede da empresa estiver concluída, 8.000 árvores transplantadas de viveiros de todo o estado da Califórnia cercarão o edifício circular projetado pelo escritório Foster + Partners. As árvores estão destinadas a embelezar os 176 acres da Apple (apelidado de Apple Park), além de absorver o carbono da atmosfera.

Este é um ponto positivo. O carbono, dentre os gases do efeito estufa, é o principal responsável pelo aquecimento global. Quase todas as atividades humanas, incluindo a respiração, lançam gás carbônico na atmosfera. As plantas, por outro lado, absorvem carbono, transformando-o em folhagem, ramos e raízes - um processo conhecido como sequestro de carbono.

10 Exemplos de estruturas de vigas metálicas treliçadas

A compreensão das estruturas na arquitetura é uma tarefa inerente do arquiteto; permitindo, por exemplo, que um material como o aço possa configurar grandes elementos estruturais, brindando interessantes respostas às necessidades projetuais.

As 'vigas treliçadas' são um exemplo dessas soluçõess, as quais evidenciam, a partir de suas propriedades mecânicas e montagem rápida, a capacidade de configurar espaços e estruturas verdadeiramente complexas e interessantes.

Conheça a seguir uma lista com 10 exemplos de projetos com vigas treliçadas metálicas.

Viva a experiência 360° do Zócalo e Catedral da Cidade do México

O Centro Histórico da Cidade do México é, sem dúvida, um dos destinos turísticos mais relevantes do país por conta da história que abriga em seus numerosos espaços e edifícios públicos. No ArchDaily te convidamos a viver uma experiência em 360° de dois dos pontos mais icônicos do Centro Histórico: a Praça da Constituição (Zócalo) e a Catedral Metropolitana da cidade.

A síndrome de Brasília: Jan Gehl tem razão? / Sérgio Ulisses Jatobá

Em matéria recente no ArchDaily Brasil, o urbanista Jan Gehl afirma que Brasília “ é fantástica vista de um helicóptero, mas do chão, onde vivem as pessoas, Brasília é uma merda." Em seu conhecido livro Cidade Para as Pessoas, publicado em 2013 no Brasil, Gehl admite que “vista do alto, Brasília é uma bela composição”, mas “a cidade é uma catástrofe ao nível dos olhos”, acrescenta. “Os espaços urbanos são muito grandes e amorfos, as ruas muito largas, e as calçadas e passagens muito longas e retas” [1].

Gehl criou o termo “Síndrome de Brasília” para designar a inexistência ou a desconsideração do que ele conceitua como a escala humana no planejamento urbano modernista, tomando a capital do Brasil como seu mais destacado exemplo. 

Cortes no Tempo Contínuo: a vida urbana como partido / Nara Boin

O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.” - Ítalo Calvino. As cidades invisíveis.

O trabalho Cortes no Tempo Contínuo: a vida urbana como partido é resultado de uma investigação a respeito das transformações nas formas de ocupação do espaço público na cidade de São Paulo, na região central. Busca-se novas maneiras de incorporar essa atual dinâmica no processo projetual, na intenção de valorizar a vida cotidiana e criar um suporte para ações eventuais. Seriam vetores de indeterminação na intenção de amparar a imprevisibilidade da vida. A rede de ensaios funcionaria como uma costura de microssituações, permitindo a experimentação de novas percepções possíveis do espaço público.

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Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis

Deixar de lado os revestimentos e trabalhar diretamente com a estrutura aparente não é fácil. Diante deste desafio, os arquitetos têm demonstrado um grande desejo de superação, projetando estruturas cada vez mais criativas. Ao retratar este tipo de obra, a fotografia se mostra uma grande oportunidade parar criar composições incríveis e surpreendentes, podendo destacar desde padrões geométricos, simetrias e ritmos até as texturas e detalhes dos materiais. A seguir, apresentamos uma seleção de imagens de reconhecidos fotógrafos como Iwan Baan, Julien Lanoo e Yao Li, entre outros, que exploram as estruturas da arquitetura. 

Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Image 1 of 4Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Image 2 of 4Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Imagem de DestaqueFotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Image 3 of 4Fotos da Semana: as 10 estruturas mais incríveis - Mais Imagens+ 7

Cidade saudável: a relação entre planejamento urbano e saúde pública

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Texto por Bárbara Bonetto

O potencial de colaboração entre saúde pública e planejamento urbano é enorme. Estas duas áreas são grandes promotoras do bem-estar humano e têm em seu dia a dia vários dos mesmos mecanismos: a avaliação das necessidades locais (diagnóstico), prestação de serviços, gerenciamento de complexos sistemas sociais, atuação a nível populacional e uso de instrumentos participativos, com atenção especial às necessidades das populações vulneráveis.

Espaços Públicos: o que o planejamento urbano pode ganhar com a tecnologia

Ao longo das últimas décadas, o mundo viveu o crescimento da população urbana, que até 2050 deve chegar a dois terços da população mundial. Em paralelo, novos avanços tecnológicos facilitaram, otimizaram e/ou automatizaram uma série de atividades do nosso dia a dia. No entanto, mesmo com o número cada vez maior de pessoas vivendo nas cidades e a evolução da tecnologia, o planejamento urbano não se modernizou no mesmo ritmo, e ainda não somos capazes de construir espaços verdadeiramente propícios ao nosso bem-estar e felicidade.

A priorização do transporte motorizado, entre outros fatores, continua a gerar ambientes urbanos prejudiciais à saúde física e mental e sem a resiliência necessária para se adaptar ao futuro. Em uma de suas citações mais famosas, Jan Gehl comentou que “nós sabemos mais sobre o que são ambientes saudáveis para gorilas, tigres siberianos e ursos-pandas do que sabemos sobre um bom ambiente urbano para o homo sapiens”. Apesar de vivermos hoje na era do big data, a qualidade dos dados que possuímos sobre as cidades ainda é consideravelmente pobre. São dados que carecem de substancialidade e são, em sua maioria, desatualizados – e mesmo assim é a partir dessas informações que ainda formulamos as normas e políticas que orientam a construção de nossas cidades.

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11 coisas que você aprende no seu primeiro emprego de arquitetura

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© Megan Fowler

Você conseguiu! Você terminou esses anos de escola de arquitetura, aperfeiçoou seu portfólio e seu discurso de entrevista e você conseguiu seu primeiro emprego em um escritório de arquitetura. Todos disseram que trabalhar em uma empresa seria muito diferente do que você costumava fazer na escola, mas até você experimentar por conta própria, não há como saber exatamente o que isso poderia implicar. Uma vez que você enfrentou as maiores questões de vida sobre a sobrevivência fora da escola de arquitetura, você ainda precisa aprender a funcionar em um trabalho cotidiano. A curva de aprendizado é íngreme e certamente pode ser esmagadora, mas você chegou até aqui e há algumas lições e habilidades que você, com certeza, aprenderá rapidamente ao iniciar sua carreira.

A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts

A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 1 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 2 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 3 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Image 4 of 4A beleza do cotidiano: quadras esportivas por Ward Roberts - Mais Imagens+ 58

Identificar a nobreza do cotidiano requer uma sensibilidade particular. A proposta original do fotógrafo australiano Ward Roberts nos apresenta um olhar atraente e novo ao documentar as quadras esportivas localizadas em paisagens urbanas de Hong Kong, Bermuda, Hawaii, Nova York. O trabalho de Roberts captura a tensão própria que evocam os espaços cotidianos; o familiar e o estrangeiro.

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