A partir do uso de peles de animais para criar o envelope de uma tenda, passando pela construção de estruturas a partir de ossos e o uso de lama seca para alvenaria, os seres humanos há muito tempo se volta à natureza em busca de inspiração sobre quais materiais devem ser utilizados para a construção.
Neste mês, queremos destacar as formas versáteis que os arquitetos podem abraçar através de tradições antigas. Por isso, o Museu de Arte Popular da Academia de Artes da China, projetado por Kengo Kuma é o projeto do mês. Este é um edifício concebido através da combinação de técnicas tradicionais com materiais reciclados, resultando numa estrutura sutil, mas poderosa.
https://www.archdaily.com.br/br/783780/projeto-do-mes-fevereiroAD Editorial Team
Em 2011, após o colapso parcial da Torre Medieval do Castelo de Matrera em Villamartin, Cádiz (datado do século IX dC), decidiu-se finalizar a restauração do projeto, com o objetivo de controlar o risco de colapso total e evitar assim, a destruição dos poucos itens que ainda restavam.
O desafio da execução do projeto de restauração ficou à cargo do arquiteto espanhol Carlos Quevedo Rojas, cujo projeto foi aprovado pela Junta da Andaluzia em conformidade com a Lei Andaluz de Patrimônio Histórico, que proíbe tentativas de reconstrução mimética e que exige o uso de materiais que se diferenciem dos materiais originais da obra.
Segundo o arquiteto: "Esta intervenção pretende atingir três objetivos básicos: consolidar estruturalmente os elementos emergentes em risco; diferenciar a intervenção adicionada ao item original (evitando as reconstruções miméticas que são proibidas por Lei) e recuperar o volume, textura e tonalidade que tinha a torre originalmente. Sendo, portanto, uma realidade aparentemente antagônica, a essência do projeto não se destina a ser, portanto, uma imagem do futuro, mas sim um reflexo de seu próprio passado, de sua própria origem ".
A controversa restauração não só gerou uma ampla discussão internacional sobre a restauração do patrimônio, mas será levada para a Comissão da Cultura do Parlamento de Andaluzia pelo grupo Izquierda Unida, para ver se este era o resultado esperado pelo Ministério da Cultura. Por outro lado, o edifício que antigamente recebia visitas esporádicas hoje tornou-se a nova atração turística da região.
Por que essa restauração tem causado tanta controvérsia? É realmente um "atentado patrimonial", como chamaram os meios de comunicação? Você acha que poderia ter sido feito de melhor maneira?
O que você acha? Veja os comentários nas redes sociais, e deixe a sua opinião no final do post.
Ao se produzir um modelo virtual 3D, assim como uma maquete física, um dos maiores desafios é como transmitir efetivamente a atmosfera do projeto de interiores. Isso é dificultado ainda mais pelo fato de, historicamente, os modelos virtuais 3D e softwares de visualização abordarem a modelagem a partir de um objeto em torno do qual o usuário orbita, em vez de um espaço visto de dentro.
No entanto, há uma variedade de técnicas que podem ser usadas para exibir interiores de modo mais eficiente. No segundo artigo da série Selected by Sketchfab , nossos parceiros do Sketchfab escolheram os melhores exemplos de modelos disponíveis em sua plataforma que mostram os espaços internos de modo inventivo.
Para muitos arquitetos, uma obsessão com o projeto vem desde uma idade muito jovem - muitas vezes, uma carreira de arquitetura começa com brinquedos como blocos de madeira ou o clássico LEGO. Nos últimos anos, porém, um novo concorrente surgiu para inspirar mentes arquitetônicas jovens: Minecraft. Neste artigo, originalmente publicado em Autodesk's Line//Shape//Space como "Minecraft Architecture: What Architects Can Learn From a Video Game,", Kim A O'Connell analisa a influência crescente do Minecraft no desenho e educação arquitetônica, incluindo a crescente presença da equipe global da "Blockworks".
Desde que estourou no cenário dos jogos em 2009, Minecraft tornou-se um dos jogos mais populares do mundo, tanto que a Microsoft comprou o jogo e a companhia que o produzia por uma quantia de $ 2,5 milhões, em 2014.
Hoje, a plataforma de construção também tem atraído a atenção de arquitetos e designers. Poderia um jogo de computador realmente mudar a forma como a arquitetura é ensinada e praticada?
Este mês compartilhamos o passeio virtual por uma residência bela e simples de estrutura metálica projetada por Charles Eames e Eero Saarinen. O Case Study House Program, iniciado por John Entenza em 1945 em Los Angeles, foi concebido para oferecer ao público modelos de habitações modernas de baixo custo. Prevendo o boom na construção civil após a Segunda Guerra Mundial, Entenza convidou renomados arquitetos, como Richard Neutra, para projetar e construir casas para clientes usando materiais doados de fabricantes e da indústria da construção.
Entenza era o editor da revista mensal Arts & Architecture, na qual publicou as ideias dos arquitetos que havia convidado. Dois destes arquitetos eram Eero Saarinen e Charles Eams, que, para a Case Study House n° 9, Entenza convidou a projetarem sua própria casa. A residência foi construída a apenas alguns metros da casa Charles e Ray Eames, que a dupla também construiu como parte do programa.
Estacionar o carro sobre uma ciclovia é algo claramente errado. Parece simples na teoria, porém, na prática, algumas pessoas continuam fazendo isso.
Com isso em mente, o portal canadense The Coast produziu um vídeo irônico chamado "How to park in a bike lane" [Como estacionar em uma ciclovia], que busca, segundo os próprios criadores, servir de "guia amigável para os condutores sobre os lugares onde os ciclistas pedalam".
Diferente da maioria das cidades estadunidenses, que passaram o século XX se expandindo radialmente para seu subúrbio, Los Angeles confunde gente de fora porque não possui um centro definido. A sigla "LA" é amplamente utilizada para se referir à uma variedade de pequenas cidades ao longo da baía de Los Angeles que cresceram junto ao longo do tempo. Tradicionalmente, uma grande parte destas localidades foram os centros culturais e os destinos turísticos (Hollywood, Santa Monica, Beverly Hills, Silverlake, etc) Enquanto estes distritos prosperaram, o centro da cidade ficou bastante negligenciado; seus edifícios sedes de grandes financeiras e espaços de comércio passaram por graves questões de ocupação durante a maior parte dos anos 1990 e 2000. Há dez anos atrás, a vida urbana nas ruas do centro da cidade fora do horário comercial é virtualmente inexistente.
Este destino era em grande parte o resultado de um planejamento urbano pobre. A destruição trágica do vibrante bairro residencial Bunker Hill nos anos 60 criou uma série de superquadras ladeadas de rodovias, compostas de lotes vazios que eram destinados às eficientes - e feias - torres modernistas, muitas das quais nunca foram aproveitadas. Até hoje em dia, esta área ainda sofre com lotes vazios. Empreendedores e arquitetos têm considerado o centro da cidade um investimento de retorno arriscado desde então.
O centro da cidade de Los Angeles não apenas era motivo de piadas (Em Uma Família da Pesada: "Não há nada pra fazer no centro!”) mas era também tratado com desdém. Até mesmo Frank Gehry disse uma vez que ele queria que o Walt Disney Concert Hall fosse construído 20 quilômetros de distância de sua localização original, para ser então construído em Westwood (próximo a UCLA). E ainda acrescentou que sentiu que as atuais tentativas de revitalização do centro eram "anacrônicas e prematuras". Ai!
Antigamente, o ensino e a prática da arquitetura estavam claramente alinhados: os elementos dos vários estilos podiam ser ensinados e colocados em prática. No entanto, no século XX, com a tecnocratização da construção civil, a teoria da arquitetura se tornou pluralista e quase esotérica; e a dicotomia entre educação e prática tem sido um tema controverso. Muitos que trabalham no setor da construção dizem que a educação falha em preparar os estudantes para o mundo real, enquanto que alguns acadêmicos, por sua vez, criticam as escolas de arquitetura por darem muita ênfase aos aspectos técnicos, desconsiderando a teoria.
No século XXI, esta dicotomia está, aos poucos, sendo superada pela internet, que oferece uma alternativa conveniente às universidades e escritórios, um ambiente onde os arquitetos podem se auto-educarem. Com isto em mente, queremos abrir a discussão com vocês, nossos leitores: quais são as coisas que vocês gostariam de ter aprendido na faculdade mas nunca tiveram a oportunidade? Há algo ligado à história e teoria que seja importante para a compreensão da arquitetura e que vocês só aprenderam depois de formados? Ou, talvez, aspectos e considerações técnicas que vocês tiveram que aprender do modo difícil?
Para o teatro grego de Siracusa, me foi oferecida a possibilidade de projetar a cenografia para o verão de 2015. O mediador era Alessandro Mauro, um jovem italiano com quem visitei Siracusa em 2014. Alessandro Mauro escreve preciosos livros e, com um grupo de jovens arquitetos italianos, mantem uma excelente Escola de Arquitetura em Siracusa que em breve dará o que falar. É ele também quem traduziu para o italiano "La Idea Construida", minha primeira coleção de textos publicada.
Para o teatro grego de Siracusa, projetei um espaço com a sobriedade da Grécia e a beleza de Roma
Imaginem, vocês, que situação mais incrível. Receber a tarefa de erguer os cenários para o teatro grego de Siracusa, um lugar divino. Entre os que antes haviam feito essa cenografia estão Rem Koolhaas e Arnaldo Pomodoro.
Tudo isso após uma viagem inesquecível a Siracusa.
Há muitas boas razões para se construir uma casa: abrigo, economia ou auto-expressão. Mas rancor? Neste artigo, originalmente publicado na Curbed como "Spite Houses: 12 Homes Created With Anger and Angst", Patrick Sisson mergulha na "pequena mas ignóbil tradição" de pessoas que constroem suas casas para enfurecer seus vizinhos, familiares ou autoridades.
Como não adorar uma construção chamada "casa rancorosa" [spite house]? Em um artigo publicado no New York Times, a escritora Kate Bolick discute seu sonho de ser dona da Plum Island Pink House, uma antiga residência abandonada em Newbury, Massachusetts, localizada em meio a uma pântano de sal. A casa, romântica e reclusa, se isola por um motivo; construída por um marido recém-divorciado para sua ex-mulher como uma das condições para a separação, é uma réplica exata do antigo lar que compartilhavam, porém, desconfortavelmente localizada em meio a um pântano e construída sem água encanada. A solitária estrutura é parte de uma pequena mas ignóbil tradição de casas construídas por rancor, edifícios criados por malícia, em vez de almejarem o conforto, destinados a irritar ou enfurecer vizinhos ou mesmo os próprios inquilinos. Normalmente construídas para bloquear a passagem de luz natural para a casa de um vizinho, são encontrados exemplares que datam do século XVIII. Aqui estão alguns exemplos de casas ou apartamentos que foram construídos ou pintados por raiva.
Em geral, infraestrutura cicloviária é construída em meio à área urbana, nos centros e periferias das cidades, porém, qual a solução quando os ciclistas se deslocam entre diferentes cidades?
Na região do Ruhr, a maior área metropolitana da Alemanha com mais oito milhões de habitantes, foi recentemente inaugurado o primeiro trecho de uma ciclovia que busca oferecer uma alternativa mais segura aos ciclistas.
Nesta colaboração, o coletivo espanhol Left Hand Rotation apresenta o encerramento da trilogiaFicção Imobiliária, um relato cinematográfico sobre filmes de diversos estilos e diferentes épocas, mas todos relacionados com temas que tratam sobre moradia: especulação imobiliária, processos de gentrificação e consequências da globalização na cidade contemporânea.
A terceira e definitiva parte de Ficção Imobiliária começa sua aventura com uma viagem de carro. Veículos que deslizam sobre as cidades contemporâneas norte-americanas atravessando zonas rurais e industriais esquecidas. Desta forma, são apresentados em Detroit os vampiros protagonistas de Only Lovers Left Alive. Ambos personagens, representando o arquétipo hipster atual, sentem uma poderosa atração estética pelas ruínas de Detroit, cidade que sofreu um processo de abandono após o fechamento definitivo das fábricas Ford que ali se encontravam: "Um dia este lugar florescerá". E florescerá, seguramente, através de iniciativas reais como Write a House, que desde 2013 está criando residências gratuitas para atrair artistas e escritores para a cidade. Na mesma viagem, e muito próximo a Detroit, está o lugar onde sucede a trama Lost River e a urbanização onde Clint Eastwood rodou Gran Torino, que serve para colocar na tela a segregação social através dos problemas entre vizinhos locais e imigrantes.
https://www.archdaily.com.br/br/782984/ficcao-imobiliaria-3-a-gentrificacao-sera-televisionadaColectivo Left Hand Rotation
Arquiteta e urbanista formada pela UnB, Gabriela Cascelli é uma das fundadoras do coletivo Arquitetas Invisíveis. Num esforço de iniciar uma discussão sobre arquitetura, urbanismo e gênero, ela escreveu este texto no qual pretende debater questões de contrastes entre o "público e privado" e o "masculino e feminino", presentes na construção social e urbana.
À primeira vista, um parque sem cercas pode ser percebido como um espaço mais acolhedor e fácil de acessar. Além disso, por estar disponível 24 horas por dia, pode incorporar os trajetos dos cidadãos, melhorando, assim, a conectividade entre os bairros.
Tomando estas ideias como metas, o Departamento de Parques de Nova Iorque lançou o programa "Parque sem Fronteiras"; uma iniciativa que, como sugere seu nome, busca que estes espaços públicos sejam mais acessíveis para os habitantes, mais belos e frequentados por cada vez mais pessoas.
"Perdoe meu rosto", diz o designer Daniel Voshart no início de um post em seu blog, "fiquei brincando com o algoritmo DeepArt durante algumas horas e os resultados são surpreendentemente bons."
DeepArt é um serviço online criado por Leon Gatys, Alexander Ecker, Matthias Bethge, Łukasz Kidziński e Michał Warchoł que usa um algoritmo de rede neural para combinar o tema de uma imagem com o estilo de outra. O serviço parece particularmente eficiente em aplicar estilos artísticos abstratos sobre fotografias, o que significa que muitos dos artistas e arquitetos mais celebrados do século XX são perfeitamente adequados ao algoritmo. Então, se você estiver imaginando como ficaria seu retrato se fosse desenhado por Le Corbuiser, Lebbeus Woods ou Daniel Libeskind, esta é sua oportunidade de descobrir. Voshart compartilhou alguns exemplos do que o DeepArt pode fazer.
Neste tutorial, originalmente publicado no blog Sketchfab como "Sketchfab Archvis workflow based on Vray baked textures," Tarek Adhami nos guia através de um passo a passo completo necessário para pegar seu modelo 3D, renderizá-lo com Vray e fazer upload em Sketchfab.
Neste artigo estarei falando sobre o meu passo a passo para criar uma cena renderizada 3D em Sketchfab baseado em texturas e luzes realistas do Vray.
Não importa qual software você usa para modelar seus objetos uma vez que o que vou mostrar aqui pode ser aplicado em outros programas que o Vray (ou outro plugin de render similar) pode suportar. Neste exemplo, utilizei o 3ds Max e Marvelous Designer para modelagem e o Vray para iluminação e texturas.
Neste vídeo, uma das famosas casas desmontáveis de Jean Prouvé - neste caso uma variação de 6m x 6m - é rapidamente construída em uma praia, mostrando o eficiente sistema estrutural do projeto e as etapas de sua construção. O vídeo é um dentre vários publicados nos últimos anos, quase sempre produzidos em timelapse, que mostram quão rapidamente este exemplo de habitação social temporária produzida industrialmente pode ser montado.
O vídeo, assim como outros antes dele, oferece uma visão interessante de um dos primeiros exemplos de edifício modular de pequena escala - mas com os avanços em materiais e tecnologias produtivas nos 70 anos que se passaram após o projeto ter sido realizado, o edifício não é exatamente uma revelação em termos de como construir de forma rápida e barata. Então, de onde vem todo este interesse por trás das casas desmontáveis de Jean Prouvé?
O artesanato é um daqueles temas que quase todo mundo tem uma opinião forte. Mas enquanto muitos lamentam o fato de que as práticas artesanais tradicionais estarem em declínio desde a revolução industrial, hoje uma nova geração de arquitetos e designers começam a redefinir e atualizar a noção de artesanato incluindo as mais modernas técnicas de design e fabricação existentes. Neste artigo, originalmente publicado em Autodesk Line//Shape//Space, como "5 Ways Architects and Postdigital Artisans Are Modernizing Craftsmanship,", Jeff Link explora alguns dos traços que conectam esses pioneiros com os artesãos de uma época passada.
Artesanato na era digital é algo difícil de definir. Para alguns, artesanato evoca uma pureza de estilo, uma preferência para o feito à mão sobre a máquina. Para outros, ele lembra a arquitetura artesanal de residências do início do século XX: telhados com empenas em balanço, varandas amplas e trabalhos manuais detalhados.
Mas, independentemente da compreensão intuitiva do termo, a noção de artesanato está evoluindo. Cada vez mais, o conhecimento milenar de entalhadores, pedreiros e outros artesãos é incorporado em processos de design inteligentes usando modelos computacionais geométricos e fabricação de máquina para desenvolver novos ofícios e ramos de arquitetura -- desde conjuntos de móveis que desafiam a gravidade a fluxos de trabalho complexos para autômatos robóticos. Essas inovações ajudaram inserir arquitetos ao lado de artesãos no centro de um renascimento na cultura "maker", que, por exemplo, está em exibição em mercados artesanais, tais como Folksy e Etsy.
Então, o que é exatamente artesanato digital? E como aparece no trabalho de designers de ponta? Aqui, arquitetos inovadores identificam cinco coisas que artesãos pós-digitais estão fazendo para transformar o artesanato.
https://www.archdaily.com.br/br/783265/5-formas-arquitos-estao-redefinindo-craftsmanship-para-a-era-pos-digitalJeff Link
A cidade de Setenil de las Bodegas, localizada na região de Andaluzia, Espanha, parece uma espécie de cenário de um filme de aventura, com suas cavernas usadas como residências. Estando tão próxima da placa continental africana, forças geológicas criaram cordilheiras de montanhas e vulcões que são perfeitamente adequadas para a habitação. As rochas e cavernas podem ser facilmente ocupadas e uma delas - a Cueva de la Pileta - mostra evidências de presença humana há mais de 25 mil anos.
Da arquitetura para música, direção e produção. O fotógrafo português Ricardo Oliveira Alves trabalhou em diversas indústrias criativas diferentes antes de combinar suas duas maiores paixões e iniciar seu próprio estúdio de fotografia de arquitetura, Ricardo Oliveira Alves Architectural Photography, em 2010.
Alves captura projetos de arquitetura nacionais emblemáticos, além de trabalhar com arquitetos de destaque em todo o mundo "fundindo a visão do arquiteto" com a do fotógrafo. Ele também é conhecido por seus vídeos "Archilapse", que apresentam montagens em timelapse de obras arquitetônicas.
Leia uma entrevista com Alves e veja uma seleção de suas imagens a seguir.
Na prática da arquitetura contemporânea, a proficiência em uma variedade de softwares está se tornando cada vez mais importante. Para quase todos os empregos no campo, já não é suficiente ter uma mente hábil e um lápis; trabalhos diferentes podem requerer diferentes níveis de especialização e diferentes tipos de softwares. Portanto, uma coisa parece universalmente aceita, algum nível de envolvimento com softwares é agora uma exigência.
Embora os softwares tenham aberto uma enorme gama de capacidades para os arquitetos, eles também apresentam um desafio: as universidades têm criado diferentes abordagens para o ensino dos softwares, com algumas aulas e acesso a especialistas enquanto outros preferem ensinar teoria de projeto e esperar que os alunos busquem aperfeiçoar suas habilidades tecnológicas em seu próprio tempo. Recém graduados, portanto, já enfrentam uma de divisão nas habilidades - e isso sem mencionar os muitos, muitos arquitetos que saíram da universidade antes da era AutoCAD, e passaram as últimas décadas acompanhando as novas ferramentas.
A internet tem, portanto, um enorme efeito democratizante nesse sentido, oferecendo tutoriais, muitas vezes gratuitamente, para qualquer pessoa conectada - desde que você saiba onde procurar. É por isso que o ArchDailyBrasil quer a sua ajuda para criar um diretório dos melhores sites de tutoriais de arquitetura. Saiba como ajudar (e veja nossa pequena lista) a seguir.
Após a NASA ter encontrado água sob a superfície de Marte no início do ano e o sucesso estrondoso do filme "O Marciano", é seguro dizer que o planeta vermelho está com tudo. A descoberta de água levou muitos arquitetos e designers, como por exemplo Norman Foster, a especularem como nosso vizinho poderia ser colonizado.
Muitos destes planos incluem levar materiais de construção da Terra ao planeta vermelho, potencialmente iniciando um processo de poluição do novo mundo antes mesmo dele ser ocupado. O arquiteto espanhol Alberto Villanueva, do IDEA Architecture Office, no entanto, viu isto como uma oportunidade única. Utilizando o próprio solo marciano e fungos mycelium, a estratégia de Villanueva utiliza impressão 3D e bioluminescência e já recebeu a atenção da NASA e da Agência Espacial Europeia.
Você já parou para pensar na quantidade de resíduos orgânicos gerada pela praça de alimentação de um shopping center? Grande parte destes centros comerciais envia estes resíduos a aterros sanitários, porém, esta nem sempre é a opção mais adequada em termos ecológicos.
Pensando nisso, em 2012 o Shopping Eldorado, em São paulo, decidiu implementar uma composteira em sua cobertura, oferecendo um destino mais adequado aos mais de 400 quilogramas de resíduos orgânicos gerados em sua praça de alimentação.
O chamado “Telhado Verde” permitiu ao shopping transformar grande parte dos dejetos em fertilizante, que é aplicado em uma horta orgânica. A partir dos restos de mais de 10 mil refeições servidas todos os dias no shopping, são produzidas quatorze toneladas de fertilizantes ao mês.
A Associação Nacional de Funcionários do Transporte na Cidade, mais conhecida pela sigla NACTO, é uma organização sem fins lucrativos com sede em Nova Iorque que reúne 21 cidades dos EUA para compartilharem propostas e práticas que permitam melhorar o desenho urbano.
Com o objetivo de fazer com que o planejamento das cidades tenha um alcance maior, o grupo elabora publicações que orientam sobre como devem ser projetadas, por exemplo, as redes de ciclovias das cidades, ou quais estratégias devem ser implementadas nas ruas para fazer com estas apresentem uma escala humana.
Apresentamos a seguir seis princípios de desenho urbano que contribuem para que os cruzamentos viários sejam mais seguros. O objetivo destes princípios é aproveitar o espaço viário disponível, melhorar a segurança nos deslocamentos e desenvolver uma visão de longo prazo para o desenho das ruas.