O Polivinil Butiral (PVB) é uma resina conhecida por sua resistência, flexibilidade e transparência. Quando inserida ou colada entre dois painéis de vidro, a combinação—conhecida como vidro laminado—fornece uma camada extra de resistência física, proteção acústica e ultra-violeta sem consideráveis perdas na transparência do vidro. Não é por acaso que o vidro laminado é utilizado há décadas na confecção de para-brisas para automóveis.
Ao combinar diversas camadas de PVB, um vidro pode ser transformado em uma espécie de caleidoscópio de diferentes cores além de fornecer distintos graus de opacidade e transparência. A enorme gama de cores e acabamentos em PVB permite aos designers e projetistas desenvolver infinitas soluções personalizadas para cada projeto e ambiente. Pensando nisso, apresentaremos a seguir seis exemplos de projetos que fazem uso de soluções em vidro laminado com PVB:
Voltar a estar nas ruas em segurança: essa começa a ser uma nova realidade para a nossa sociedade que se reinventou frente a pandemia da Covid-19. Mas como gostaríamos que fosse esse novo estar no espaço público? Nossas cidades estão de fato preparadas para acolher crianças, adultos, mulheres, famílias e todos os grupos sociais? A partir desses questionamentos, Gabriela Callejas , cofundadora da Cidade Ativa, defende a “Cidade do Sim”, com um olhar voltado a todas as pessoas e que tem no centro das decisões de projeto e investimentos na cidade a família, em suas mais diversas composições.
https://www.archdaily.com.br/br/970789/organizacao-lanca-manifesto-para-reivindicar-cidades-mais-acolhedoras-para-criancas-e-suas-familiasEquipe ArchDaily Brasil
A agência de criação Accept & Proceed projetou uma quadra de basquete para a Nike usando 20.000 tênis reciclados em Nova Belgrado, Sérvia. Inspirado no ethos "Move to Zero", o projeto apresenta a quadra, um playground infantil, bancos de arquibancada, gradis, academia ao ar livre, lixeiras de coleta, itens da campanha na loja e restauração dos elementos existentes. A renovação pretendia revitalizar o bairro e, ao mesmo tempo, proporcionar um espaço para a comunidade e para o esporte entre crianças e adultos.
Pessoas morrem em Squid Game. Muitas pessoas. Mas apesar de violência ser um dos ingredientes mais apelativos para o sucesso (ou fracasso) de uma produção para televisão, não é por isso apenas que a série se tornou tão popular no mundo todo. Cultura pop, cenários hipnotizantes e uma trama repleta de metáforas sociais contribuem para isso.
Lançada pela Netflix no dia 17 de setembro deste ano, Squid Game (conhecida também como Round 6) já é a maior série realizada em um idioma que não o inglês, disse Ted Sarandos, co-CEO e Chefe de Conteúdo da plataforma de streaming, e tem grandes chances de se tornar a maior série já produzida pela gigante do entretenimento. Escrito e dirigido por Hwang Dong-hyuk, o survival thriller narra a jornada de 456 pessoas mergulhadas em dívidas que competem por um generoso prêmio em dinheiro de 45.6 bilhões de wons – aproximadamente R$210 milhões.
A neurociência ambiental é um campo emergente, dedicado ao estudo do impacto dos ambientes sociais e físicos, sobre os processos e comportamentos do cérebro. Desde várias oportunidades de interação social aos níveis de ruído, e acesso a áreas verdes, as características do meio urbano têm implicações importantes para os mecanismos neurais e o funcionamento do cérebro, influenciando assim nosso estado físico. O campo ilustra uma imagem diferente de como as cidades impactam nossa saúde e bem-estar, proporcionando assim uma nova camada científica de compreensão, que poderia ajudar arquitetos, urbanistas e tomadores de decisão a criar ambientes urbanos mais equitativos.
Quando consideramos o contexto das cidades, ao mesmo tempo que a violência urbana é um reflexo dos problemas e das desigualdades sociais, ela também reflete no território e na nossa forma de viver. Em outubro, no dia 2, foi celebrado o Dia Internacional da Não-Violência – inspirado nisso, destacamos aqui uma série de projetos para refletir sobre formas não-violentas de ocupar os espaços públicos.
O impacto que a crise climática teve no planeta na última década é uma influência crítica de como os arquitetos e urbanistas projetam as cidades do futuro. É claro que, tanto em nível individual quanto corporativo, é importante agir e proteger a Terra antes que os impactos negativos mudem nossos ambientes familiares para sempre - e o tempo esteja se esgotando rapidamente. Quando se trata de criar formas para salvar nossas cidades do “the next big one”, seja um furacão, enchente, nevasca ou incêndio, a maneira como projetamos a infraestrutura preventiva negligencia um número significativo de pessoas. A mudança climática não afeta apenas os lugares mais ricos do mundo, na verdade, tem efeitos maiores sobre os mais pobres.
Se anteriormente já discutimos o fato da área de serviço, ou lavanderia, ser um luxo dispensável na casa contemporânea. O fato inegável é que ela é um ambiente presente nos lares brasileiros. Um espaço no qual além de lavar e secar roupas, também armazenamos produtos de limpeza e outros objetos. Por se tratar de uma área, na maioria das vezes, pequena e que deve ser muito funcional, nem sempre é fácil mantê-la organizada. Por isso, apresentamos aqui algumas dicas para aqueles que pretendem tornar esse ambiente ainda mais estruturado para um melhor cotidiano.
https://www.archdaily.com.br/br/969766/dicas-para-organizar-a-area-de-servico-mais-funcionalidade-no-cotidianoEquipe ArchDaily Brasil
O que você acha de construir mais rodovias para diminuir os engarrafamentos? Se você acompanha o debate sobre política urbana, já deve ter a resposta na ponta da língua: construir mais pistas não melhora o trânsito! Quanto mais rodovias, mais carros!
Construir vias estimula mais pessoas a se tornarem motoristas. Com mais faixas asfaltadas à disposição, mais pessoas se dispõem a trocar o transporte público pela conveniência do automóvel. A população pode buscar moradias mais distantes, imaginando que conseguirá dirigir rapidamente até o trabalho.
“Nos países tropicais, é na sombra e no ar fresco que as pessoas se reunem e não em espaços fechados e cálidos como em outras regiões do planeta. Para a nossa sorte, aqui na Costa Rica não falta sombra e tampouco brisa,” comenta Bruno Stagno sobre uma possível arquitetura para os trópicos. Neste sentido, além da sombra e da ventilação natural o que é que define a arquitetura costarriquenha contemporânea?
Na busca incessável para combater as mudanças climáticas, é cada vez mais fácil encontrar soluções grandes e ousadas, como a visão conceitual "water smart city", a proposta do ecologista Allan Savory para tornar os desertos do mundo mais ecológicos, e até mesmo o plano, do presidente da câmara de Nova York, Bill de Blasio, para transformar parte da Governors Island num "laboratório vivo" para a investigação climática. A restauração dos recifes de ostras ocorre em quase todos os cruzamentos críticos ao longo da costa leste, desde a Florida até ao Maine. Esforços valiosos, no entanto, quando considerados coletivamente, o ônus de resolver a nossa crise climática foi deixado em grande parte aos governos municipais, e aos atores privados, tornando a maioria das soluções fragmentadas. O sucesso de uma abordagem tem pouca ou nenhuma correlação com a de outra. Mas o que aconteceria se todas as soluções relacionadas pudessem ser aplicadas num ecossistema único e controlado, quando o meio ambiente e o urbanismo, não estão em desacordo, mas trabalham em conjunto? Conheça a cidade experimental.
https://www.archdaily.com.br/br/968786/repensando-o-papel-das-cidades-experimentais-no-combate-as-mudancas-climaticasJustin R. Wolf
As cidades em que vivemos hoje foram construídas com base em princípios concebidos há décadas, com a perspectiva de garantir que sejam habitáveis por todos. Ao longo da história, as cidades têm sido catalisadoras do crescimento econômico, servindo como pontos focais para negócios e migração. No entanto, na última década, especialmente durante os últimos dois anos, o mundo testemunhou reconfigurações drásticas na forma como as sociedades funcionam, vivem e se deslocam.
O tecido urbano de hoje destaca dois padrões demográficos: rápida urbanização e grandes populações jovens. As cidades, embora crescendo em escala, na verdade se tornaram mais jovens, com quase quatro bilhões da população mundial com menos de 30 anos vivendo em áreas urbanas, e em 2030, UN-Habitat espera que 60% da população urbana tenha menos de 18. Então, quando o assunto é planejamento urbano e futuro das cidades, fica evidente que os jovens devem fazer parte da conversa.
A humanidade como a conhecemos hoje é resultado de séculos e mais séculos de fenômenos naturais e migratórios complexos responsáveis por forjar a aparência geográfica e humana do planeta no qual habitamos. Humanos são seres sensoriais, e como tais, se relacionam com o mundo através de suas experiências vividas, mas, além disso, há outra forma pela qual podemos compreender o mundo no qual vivemos, isto é, através da uma representação bidimensional inventada pelo homem—os mapas. A cartografia, muitas vezes, é utilizada para delinear fronteiras e estabelecer limites, e desta forma têm sido utilizada historicamente como uma ferramenta de opressão e segregação.
Uma das paixões nacionais e unânime ícone de brasilidade, as redes fazem parte do dia a dia do brasileiro e representam um importante mobiliário da casa. Morar em apartamentos ou casas pequenas, porém, muitas vezes pode tornar mais difícil a inclusão delas no ambiente doméstico. Neste artigo apresentamos exemplos de como incluir as redes nos projetos, inspirando seu uso em apartamentos.
Já estamos acostumados com campanhas de educação ambiental, algumas gerações mais recentes tiveram aulas na escola sobre o tema, as informações são bem simples e já estão marteladas na cabeça de muita gente: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Apesar disso por algum motivo a maioria ainda não consegue seguir a simples recomendação de separar os diferentes resíduos que descartamos diariamente: os orgânicos (passíveis de serem reaproveitados como adubo), os sólidos (passíveis de reciclagem) e finalmente os rejeitos (o que não é reaproveitável) que vão necessariamente direto para os aterros sanitários.
Desde que o acordo de Paris foi firmado em 2015, minimizar os efeitos e consequências das mudanças climáticas em curso no planeta tem sido, pelo menos declarativamente, um objetivo comum em todo o mundo; no entanto, as ações que estão sendo tomadas variam amplamente de país para país. Pensando nisso, as principais grandes cidades do planeta decidiram se posicionar e partir para a ação ao invés de apenas esperar ordens de cima. Fato é que muitas das iniciativas levadas a cabo pelas administrações municipais e regionais acabam sendo neutralizadas pelo consequente aumento das emissões de carbono em outras regiões do país e do mundo. Além disso, é importante ressaltar que a vulnerabilidade e a capacidade de adaptação frente às consequências do agravamento da crise climática varia muito de lugar para lugar. Procurando esclarecer e discutir o conceito de desigualdade ambiental, este artigo chama a atenção para o fato de que a crise climática só pode ser combatida de maneira eficaz através de um esforço global conjunto, coordenado e transdisciplinar.
A facilidade de acesso, a alta disponibilidade no mercado, a resistência e durabilidade assim como o valor relativamente baixo fazem do tijolo um dos materiais mais utilizados na industria da construção civil, servindo muitas vezes, como símbolo de identidade da arquitetura de uma determinada região. No caso da Espanha, país profundamente influenciado pela cultura e arte mudéjar, o tijolo, que tem sido amplamente utilizado na arquitetura espanhola desde tempos imemoriais, ocupa ainda hoje uma posição privilegiada no cenário da arquitetura contemporânea. Recorrentemente utilizados para a construção de planos, arcos e abobadas, tijolos também aparecem na forma de estruturas vazadas como cobogós e muxarabis, permitindo a iluminação e ventilação natural de espaços interiores, especialmente em se tratando de um território cálido como o sul da Europa.
Pensando nisso, apresentamos à seguir uma série de projetos de arquitetura contemporânea que fazem uso deste material, acompanhados de um breve memorial descritivo fornecido pelos arquitetos responsáveis.
Para alguns, pode ser aterrorizante pensar que habitamos uma esfera orbitando em volta do Sol, cujo núcleo possui temperaturas de até 6.000ºC e todas as atividades humanas localizam-se sobre a crosta terrestre, a menor das camadas em espessura, nas chamadas placas tectônicas. Essas placas flutuam sobre o manto, mais precisamente na astenosfera e às vezes se chocam, causando tremores de terra. Como vemos neste mapa interativo, os terremotos são muito mais frequentes do que imaginamos, ocorrendo dezenas diariamente pelo mundo, muitos imperceptíveis. Mas alguns são extremamente potentes e, quando ocorrem próximo de áreas urbanas, são uma das forças mais destrutivas da Terra, causando mortes e danos no ambiente construído.
Com o avanço de pesquisas, testes e experimentações na engenharia, países e regiões com atividades tectônicas já possuem conhecimentos para reduzir o perigo de morte e os danos causados. Algumas soluções e materiais funcionam melhor no caso de um terremoto. A madeira é um deles.
Quando parte das ruas é dedicada ao estacionamento, opta-se por dar uma destinação privada a um dos ativos mais valiosos da cidade. De ciclovias e faixas dedicadas para ônibus a calçadas mais espaçosas, parklets ou mesmo faixas de tráfego veicular misto, o cardápio de usos mais benéficos à coletividade é vasto. Mais do que nunca, é preciso repensar a mobilidade em nome de cidades mais prósperas e inclusivas. E a cobrança do estacionamento rotativo é um bom ponto de partida.
O transporte coletivo, a bicicleta e a caminhada são as opções mais sustentáveis na mobilidade urbana. Porém, enquanto sistemas de ônibus definham em meio à falta de recursos e à queda na demanda, e ciclistas e pedestres dispõem de infraestrutura precária em seus deslocamentos, cidades investem recursos vultosos na manutenção das vias – e ainda reservam parcela significativa para motoristas armazenarem um bem privado.
https://www.archdaily.com.br/br/968924/cobrar-mais-pelo-estacionamento-nas-ruas-pode-promover-equidade-no-transporteJúlia Hartmann Mozetic, Guillermo Petzhold, Francisco Pasqual, Virginia Tavares e Fernando Corrêa
Relegada ao esquecimento até poucos meses atrás, uma das casas projetadas por Frank Lloyd Wright em estilo colonial holandês não parecia estar caminhando para um final muito feliz. Naquela ocasião, a residência projetada e construída pelo arquiteto em 1894 na região suburbana de Chicago, estava correndo sérios riscos de demolição quando foi colocada à venda por um valor de aproximadamente um milhão e trezentos mil dólares. Pouco tempo depois, ou melhor, na semana passada, a histórica Frederick Bagley House, definida pela organização sem fins lucrativos responsável pela conservação da obra construída de Frank Lloyd Wright como “uma obra exordial única e insubstituível”, parece agora caminhar em direção a um futuro bastante promissor—ou melhor, para um novo recomeço.
Observando rapidamente o continente africano, encontraremos uma enorme diversidade de padrões de assentamentos humanos, variando desde pequenos ambientes urbanos, enclaves rurais até extensas metrópoles. Sobrevoando este vasto território, podemos concluir também que muitas cidades africanas estão trabalhando para superar a lacuna histórica que as separa do resto do mundo—embora essa “evolução”, na maioria dos casos, esteja apenas acentuando as desigualdades estruturais que permeiam este continente de norte a sul. E esta dinâmica não é uma novidade, pois a aparência de muitas das cidades africanas ainda hoje é resultado de uma longa história de opressão e segregação.
Muitas vezes despercebida ou desconsiderada, a desigualdade de gênero na arquitetura traz consequências tanto às mulheres e suas carreiras quanto aos espaços e produtos criados. Há, porém, um nicho de trabalho dentro da construção civil que contradiz essa lógica, propondo a criar um espaço de trabalho mais igualitário. Este texto propõe uma reflexão sobre essa desigualdade e como ela é desafiada pelas práticas autogestionárias.
O projeto “Tequiocalco. Campa tlachializtli mozcalializtli in totlamatiliz huan toyuhcatiliz” – localizado no estado de Tlaxcala, México - que se traduz para o espanhol como Centro Autónomo de Investigación y Revitalización de Saberes Comunitarios (CAIRSCO), é o "lugar onde observamos ou investigamos e revitalizamos nossa sabedoria e cultura, formas de ser ou o que é vivido na comunidade".
https://www.archdaily.com.br/br/968865/a-re-existencia-do-habitar-da-lingua-e-do-territorio-arte-a-360-grados-plus-comunalArte a 360 grados + Comunal Taller de Arquitectura
Grandes cidades se tornaram os lugares mais perigosos durante a pandemia, além disso, toda a situação pandêmica validou o trabalho remoto e colocou em questão a necessidade de morar em centros urbanos e densos. Por esse motivo, o êxodo urbano provavelmente será um tema constante num futuro próximo e levantará grandes discussões no campo da arquitetura e urbanismo sobre como lidar com esse movimento.
https://www.archdaily.com.br/br/945131/casas-brasileiras-20-residencias-e-refugios-ruraisEquipe ArchDaily Brasil