Ankitha Gattupalli

Arquiteta e escritora indiana engajada na interseção entre espaços, ecologias e comunidades.

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Salvando o sudeste asiático: 5 projetos sociais feitos por arquitetos locais

A arquitetura tem sido criticada por ser uma indulgência elitista primária. A maioria dos projetos arquitetônicos é financiada pelos ricos e vista como um meio de trazer beleza ao ambiente circundante. A arquitetura, no entanto, é uma moeda de dois lados com a funcionalidade equilibrando a estética. Com a capacidade de criar estratégias para soluções radicais, os arquitetos encontram-se igualmente na vanguarda da resolução de questões complexas. O contexto do sudeste asiático oferece um grande desafio com vários problemas sociais, dando aos arquitetos a chance de "salvar o mundo" com design humanitário.

Espaços saudáveis: a ascensão da arquitetura para o bem-estar em 2022

O ano de 2022 presenciou um aumento nas buscas por temas como saúde e bem-estar. Dois anos após o início da pandemia de Covid-19, a indústria da arquitetura está mais informada sobre práticas de construção saudáveis ​​e equipada para impulsionar soluções impactantes. O Dia Mundial da Arquitetura 2022 focou na “Arquitetura para o Bem-Estar”, em paralelo com a designação de 2022 como Ano do Design para a Saúde em edifícios e cidades pela UIA (União Internacional de Arquitetos). À medida que um novo ano começa, o ArchDaily explora os "espaços saudáveis" como uma tendência, juntamente com ideias que persistirão no futuro.

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Guia de arquitetura de Mumbai: 20 projetos na cidade mais populosa da Índia

Andar pelas ruas de Mumbai, Índia, é uma experiência inigualável. A energia da maior e mais populosa cidade da Índia é sentida através de seu povo, de suas atividades e de seu ambiente construído. A cultura dinâmica da cidade fica expressa de forma evidente através das estruturas que pontuam sua paisagem.

Mumbai combina uma mistura eclética de edifícios de grande e pequena escala, antigos e novos, tradicionais e modernos. A cidade dos contrastes ostenta um legado arquitetônico de mais de 2 mi anos. Localizada no estado de Maharashtra, na costa oeste da Índia, Mumbai abriga uma variedade de estilos arquitetônicos como Vitoriano, Gótico, Art Deco, Indo-Saracênico, Moderno e Pós-moderno. A cidade é caracterizada por seu antigo encanto e vivacidade, um palco diversificado e de oportunidades.

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O que torna uma cidade excepcional? 10 cidades em foco em 2022

As cidades evoluem ao longo de décadas ou séculos, cada momento de mudança se constrói em transições sociais e arquitetônicas ainda maiores. As metrópoles do mundo inteiro estão constantemente sujeitas a forças sociais, políticas, econômicas ou ambientais que alteram sua identidade fundamental — um caráter que deve ser dinâmico. À medida que as cidades se desenvolvem em tamanho e impacto, os avanços na compreensão das cidades e do urbanismo se tornam mais complexos. 

As cidades são formadas a partir de uma sequência de narrativas, características, relações e valores socioespaciais que refletem a identidade do lugar. A subsistência da cidade também depende de seu povo e de uma relação mútua com ele. Junto com suas comunidades e suas circunstâncias, as cidades se transformam para refletir as necessidades e os valores de seus moradores.

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O que são ambientes de marcas?

Quando alguém entra em um Starbucks, sabe quase instantaneamente que está no famoso café, e não em um McDonald's. Além da equipe uniformizada e de uma placa gigante na porta, existem inúmeros outros fatores que fazem um Starbucks parecer um Starbucks. Texturas, materiais, formas, cores, layouts, móveis e iluminação contribuem para a experiência de estar em um ambiente de marca reconhecida. Esses elementos são reproduzidos pelo mundo para criar uma imagem identificável. À medida que os padrões econômicos mudam, as marcas buscam estender suas identidades em experiências espaciais, a fim de se envolver melhor com seus clientes.

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Cidades flutuantes do passado e do futuro

A ameaça da mudança climática está se aproximando diante de nós. A elevação do nível do mar preocupa mais de 410 milhões de pessoas em risco de perder seus meios de subsistência. As cidades litorâneas estão cheias de arranha-céus e ruas congestionadas, utilizando a terra de forma insuficiente. Sintetizando estes problemas, arquitetos de todo o mundo propuseram uma resposta potencial - cidades flutuantes. Um futuro da vida na água parece uma mudança radical de como as pessoas vivem, trabalham e se divertem. Os precedentes vernaculares provam o oposto, oferecendo inspiração para aquilo em que nossas cidades poderiam se transformar. Enquanto os líderes mundiais discutem cursos de ação para enfrentar a mudança climática na cúpula climática da COP27 no Egito, o ArchDaily mergulha no conceito de assentamentos radicais à base de água.

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O que é arquitetura regenerativa? Limites do design sustentável, pensamento sistêmico e o futuro

Um dado muito citado na indústria da arquitetura é que o ambiente construído é responsável por cerca de 40% das emissões globais de carbono. Esse fato preocupante coloca uma imensa responsabilidade sobre os profissionais da construção. A ideia de sustentabilidade na arquitetura surgiu com urgência como uma forma de remediar os danos ambientais. Várias práticas de sustentabilidade não visam mais do que tornar os edifícios “menos ruins”, servindo como medidas inadequadas para a arquitetura atual e do futuro. O problema com a arquitetura sustentável é que ela se resume a "sustentar".

Para manter o estado atual do meio ambiente, a comunidade de arquitetura tem trabalhado para meios de produção mais ecológicos. Convencionalmente, um edifício verde emprega características ativas ou passivas como ferramenta de redução e conservação de recursos. A maioria dos projetos sustentáveis ​​vê os edifícios como um recipiente próprio, em vez de partes integradas de seu ecossistema. Com as necessidades atuais do planeta, essa abordagem não é suficiente. Não basta sustentar o ambiente natural, deve-se também restaurar os processos ambientais.

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Pioneirismo no renascimento da arquitetura de terra: Egito, França e Índia

Os esforços arqueológicos destinados a explorar as civilizações do passado revelaram uma semelhança em todo o mundo, uma forma de arquitetura desenvolvida de forma independente em todos os continentes. As evidências mostram que as comunidades neolíticas usavam solos férteis e argila aluvial para construir habitações humildes, criando o primeiro material de construção durável e sólido da humanidade. A arquitetura de terra nasceu muito cedo na história da humanidade, e as técnicas sofreram um declínio gradual à medida que os estilos de vida mudaram, as cidades cresceram e os materiais industrializados floresceram. A arquitetura de terra tem lugar no mundo do século XXI?

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Place branding: vida nova às cidades através da gestão de marca

A década de 1970 foi uma época sombria para Nova York. Enquanto a economia estava em baixa, as taxas de criminalidade estavam em alta. A imagem pública negativa também afastou os turistas, levando a cidade a uma crise financeira. Para mudar as percepções sobre a Big Apple, o Departamento de Desenvolvimento Econômico do Estado de Nova York procurou a empresa de publicidade Wells Rich Greene para criar uma operação de marketing convidativa. Após 45 anos, a campanha I Love NY resultante permanece fresca nas mentes dos moradores e turistas, renovando com sucesso a marca da cidade de Nova York. Cidades de todo o mundo, como Paris, Amsterdã e Jerusalém, também investiram pesado na construção de marcas atrativas.

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A crise dos substantivos: definindo um arquiteto

A maioria dos arquitetos pode se identificar com a sensação de estar mergulhado em uma profunda devoção à arquitetura. O que começa como uma carreira dos sonhos se torna um pesadelo para muitos. Depois de uma formação rigorosa, a experiência de uma carreira tumultuada pode desanimar os profissionais. Postagens no Twitter e no LinkedIn têm debatido amplamente as longas horas de trabalho e os salários díspares, com poucas soluções. Os arquitetos estão constantemente em guerra entre profissão e paixão, uma sobreposição de amor e desespero. Talvez, na raiz desses problemas esteja a definição coloquial do substantivo ‘arquiteto’.

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A ciência por trás da resiliência da arquitetura feita com terra

A arquitetura feita com terra passou no teste do tempo: resiste a desastres naturais como furacões e terremotos devido às propriedades estruturais da terra. É uma história antiga que continua a ser contada através de estruturas que resistiram ao tempo. As técnicas indígenas de construção com terra foram pioneiras em muitas civilizações antigas de todo o mundo. As comunidades originalmente construíram abrigos de terra, o material mais acessível a elas, e ensinavam suas técnicas de construção de geração em geração. A arquitetura feita com terra evoluiu buscando compreender cuidadosamente a geografia e as especificidades do lugar onde está inserida. Com práticas aperfeiçoadas ao longo das gerações, é fascinante vê-la mantendo-se resiliente em meio às adversidades.

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Materiais ecológicos: rumo a uma nova economia

Os materiais de construção mais primitivos do mundo estão sendo usados para criar os edifícios mais avançados. À luz das crises ambientais, os arquitetos estão concentrando seus esforços em projetar ambientes melhores para as pessoas e o planeta. Os resultados podem muitas vezes parecer “greenwashing”, deixando de abordar a raiz do dano ecológico. A arquitetura ambientalmente responsável deve ter como objetivo não reverter os efeitos da crise ecológica, mas instigar uma revolução nos edifícios e na forma como os habitamos. Ensaios do livro The Art of Earth Architecture: Past, Present, Future preveem uma mudança que será um salto filosófico, moral, tecnológico e político para um futuro de resiliência ambiental.

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Estética pós-humana na arquitetura: entrevista com Matias del Campo

A tecnologia está revolucionando a indústria criativa, que fica cada vez melhor e mais rápida. A inovação no setor de arquitetura nunca foi tão desenfreada quanto neste momento. O advento da inteligência artificial (IA) na arquitetura - o primeiro método de design genuíno do século XXI - está mudando a maneira como os edifícios são imaginados e projetados. Geradores de imagens de IA como Midjourney e DALL-E proporcionam uma maneira exploratória e eficiente para a concepção de conceitos arquitetônicos. Uma emergente e interessante estética de design é revelada através das imagens, que são geradas em menos de 5 minutos. Em entrevista exclusiva ao ArchDaily, o arquiteto e educador Matias del Campo levanta a hipótese de qual seria o futuro da estética arquitetônica.

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O que é a gamificação urbana?

A experiência de cada um em uma cidade é única. Quer esteja visitando um lugar pela primeira vez ou tenha vivido lá toda sua vida, suas experiências são moldadas por suas interações pessoais com o ambiente construído. Edifícios, paisagens e ruas se juntam para oferecer uma oportunidade de estímulo sensorial, no entanto, a maioria deles é incapaz de fornecer inspiração. Enquanto a infraestrutura de uma cidade é responsável pela habitabilidade, a mesma importância não é dada a diversão. Brincadeiras e jogos incorporados ao tecido da cidade podem ajudar a melhorar o envolvimento do usuário com os espaços urbanos.

Design centrado no ser humano: o que os arquitetos podem aprender com designers de UX

A prática arquitetônica sempre esteve enraizada no que as pessoas agora chamam de “design centrado no ser humano”. O termo, cunhado pelo engenheiro irlandês Mike Cooley em sua publicação de 1987 “Human-Centred Systems” (Sistemas centrados no ser humano) descreve uma abordagem de design em torno da identificação das necessidades das pessoas e da solução do problema certo com intervenções simples. A arquitetura se equilibra entre arte estética e design prático. Com vários colaboradores e objetivos para o projeto, muitas vezes as necessidades do usuário final ficam comprometidas no projeto. Para ajudar os arquitetos a projetar melhor para as pessoas, novas metodologias podem se inspirar em técnicas de design centradas no ser humano desenvolvidas por designers de experiência do usuário (UX).

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O que podemos aprender com a habitação coletiva na Índia

Em quase todas as línguas indianas, um termo coloquial para "família" (ghar wale em hindi, por exemplo) se traduz literalmente como "aqueles que estão em (minha) casa". Tradicionalmente, os lares indianos abrigavam gerações de uma família sob o mesmo teto, formando bairros próximos de parentes e amigos. A arquitetura residencial, portanto, foi influenciada pelas necessidades desse sistema familiar. Espaços de interação social são essenciais na habitação coletiva, assim como estruturas que se adaptam às necessidades de mudança de cada família. A relação matizada entre cultura, tradições e arquitetura é maravilhosamente manifestada na sintaxe espacial da habitação indiana.

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Como a arte urbana transforma as cidades

“O objetivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas, mas o seu significado interior”, observou o polímata grego Aristóteles. A arte urbana em espaços públicos busca esse objetivo, oferecendo significado e identificação aos moradores de cidades do mundo todo. Tomando a forma de murais, instalações, esculturas e estátuas, a arte urbana envolve o público fora dos museus e no espaço público. Esta arte apresenta uma maneira democrática de redefinir coletivamente conceitos como comunidade, identidade e engajamento social.

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EPCOT, a cidade planejada por Walt Disney

Sob a esfera geodésica da Spaceship Earth e a exibição de culturas mundiais que simbolizam o EPCOT da Disney World está a visão de uma cidade utópica. A proposta original do EPCOT —uma comunidade construída em torno da inovação — foi um dos últimos projetos visionários de Walt Disney. Incomodada com a expansão urbana aleatória, a Disney teve ideias ousadas para um tecido urbano que impulsionaria o progresso nos Estados Unidos. A Experimental Prototype Community of Tomorrow [Comunidade Protótipo Experimental do Amanhã] foi o antídoto de Walt Disney para a decadência das cidades americanas.

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