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Belén Maiztegui

NAVEGUE POR TODOS OS PROJETOS DESTE AUTOR

Soluções tradicionais em projetos contemporâneos: fechamentos móveis de bambu

Soluções tradicionais em projetos contemporâneos: fechamentos móveis de bambu - Image 2 of 4
Casa Tino / Emac Arquitectura. Image © Milena Villalba

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Historicamente, o bambu tem sido utilizado como matéria-prima em construções tradicionais de baixa renda, servindo como substituto de outras madeiras para materializar estruturas, armários e até móveis. Hoje, devido às suas inúmeras vantagens associadas à durabilidade, resistência, versatilidade e baixo impacto ambiental, conseguiu ganhar o nome de “aço vegetal” e obter um lugar privilegiado na indústria da construção. A atual busca por novos materiais para o desenvolvimento sustentável tem gerado novas fusões construtivas que colocam materiais e técnicas contemporâneas em jogo com elementos tradicionais, amalgamando e valorizando as qualidades dos materiais em cada região.

Lo-TEK: Desenho de indigenismo radical (recuperando técnicas indígenas de trabalho com a natureza)

"As tecnologias indígenas não estão perdidas nem esquecidas, apenas escondidas pela sombra do progresso nos lugares mais remotos da Terra". Em seu livro Lo-TEK: Desenho Indígena Radical, Julia Watson propõe revalorizar as técnicas de construção, produção, cultivo e extração realizadas por várias populações remotas que, geração após geração, conseguiram manter vivas práticas culturais ancestrais integradas com a natureza, com um baixo custo ambiental e execução simples. Enquanto as sociedades modernas tentavam conquistar a Natureza em nome do progresso, estas culturas indígenas trabalhavam em colaboração com ela, compreendendo os ecossistemas e os ciclos das espécies para articular sua arquitetura em uma simbiose integrada e interconectada.

Série de fotografias explora o brutalismo das habitações coletivas na Europa

Série de fotografias explora o brutalismo das habitações coletivas na Europa - Image 15 of 4
Edificio Residencial en Paderno Dugnano (1990, Milán, Italia). Image © Stefano Perego

Série de fotografias explora o brutalismo das habitações coletivas na Europa - Image 2 of 4Série de fotografias explora o brutalismo das habitações coletivas na Europa - Image 4 of 4Série de fotografias explora o brutalismo das habitações coletivas na Europa - Image 11 of 4Série de fotografias explora o brutalismo das habitações coletivas na Europa - Image 3 of 4Série de fotografias explora o brutalismo das habitações coletivas na Europa - Mais Imagens+ 16

Embora haja uma certa indefinição teórica quanto aos limites e ao alcance do termo "brutalista", existem certas constantes sobre seus parâmetros estéticos que nos permitem estabelecer uma linha de análise relativamente concreta. Nestes termos, os edifícios pertencentes ao brutalismo - um estilo do Movimento Moderno que atravessou seu boom entre os anos 1950 e 70 - são caracterizados por sua verdade construtiva - mostrando e evidenciando o material que compõe a arquitetura, assim como sua lógica construtiva e estrutural - a geometria de suas formas e a rugosidade das superfícies. O concreto armado aparece como o material principal de escolha e tanto as texturas geradas pelas formas de madeira bruta, quanto as incorreções do concreto não são mais cobertas com reboco ou tinta, mas exibidas deliberadamente como escolha de evidenciar os processos de construção.

Habitações de pequena escala em Buenos Aires: espaço e luz no centro da quadra

Habitações de pequena escala em Buenos Aires: espaço e luz no centro da quadra - Image 10 of 4Habitações de pequena escala em Buenos Aires: espaço e luz no centro da quadra - Image 20 of 4Habitações de pequena escala em Buenos Aires: espaço e luz no centro da quadra - Image 19 of 4Habitações de pequena escala em Buenos Aires: espaço e luz no centro da quadra - Imagem de DestaqueHabitações de pequena escala em Buenos Aires: espaço e luz no centro da quadra - Mais Imagens+ 16

Embora o tecido da cidade de Buenos Aires seja caracterizado por uma condição morfológica heterogênea e em constante transformação, dentro da gama de habitações de baixa densidade, é possível detectar certas tipologias constantes que emergiram da interação de sucessivas variáveis históricas - tais como as estratégias de loteamento das quadras, as regulamentações urbanas e suas correspondentes atualizações, ou as tradições construtivas daqueles que ergueram a cidade. Uma dessas tipologias identificáveis é o PH, cujo nome deriva da noção de Propriedade Horizontal, uma regulamentação que permitiu o desenvolvimento de residências particulares dentro de um mesmo lote.

Casa Aditiva: soluções modulares para a construção de habitações personalizadas

Casa Aditiva: soluções modulares para a construção de habitações personalizadas - Image 38 of 4
© Ignacio Infante Cobo

Casa Aditiva: soluções modulares para a construção de habitações personalizadas - Image 1 of 4Casa Aditiva: soluções modulares para a construção de habitações personalizadas - Image 2 of 4Casa Aditiva: soluções modulares para a construção de habitações personalizadas - Image 3 of 4Casa Aditiva: soluções modulares para a construção de habitações personalizadas - Image 4 of 4Casa Aditiva: soluções modulares para a construção de habitações personalizadas - Mais Imagens+ 34

Combinando a eficiência—de tempo e dinheiro—da pré-fabricação com a flexibilidade e adaptabilidade inerentes à construção in situ, a DUMAY Arquitectos criou um sistema chamado de Casa Aditiva, um método de construção modular que se aproveita dos benefícios da estandardização para construir casas com uma infinidade de diferentes configurações.

Os pilares guarda-chuva de Amancio Williams: resistência, autonomia e versatilidade em 10 projetos

Os pilares guarda-chuva de Amancio Williams: resistência, autonomia e versatilidade em 10 projetos - Imagem de Destaque
Una Nueva Bóveda Cáscara (1952). Image Cortesía de Archivo Williams - Director Claudio Williams

Os pilares guarda-chuva de Amancio Williams: resistência, autonomia e versatilidade em 10 projetos - Image 1 of 4Os pilares guarda-chuva de Amancio Williams: resistência, autonomia e versatilidade em 10 projetos - Image 2 of 4Os pilares guarda-chuva de Amancio Williams: resistência, autonomia e versatilidade em 10 projetos - Image 3 of 4Os pilares guarda-chuva de Amancio Williams: resistência, autonomia e versatilidade em 10 projetos - Image 4 of 4Os pilares guarda-chuva de Amancio Williams: resistência, autonomia e versatilidade em 10 projetos - Mais Imagens+ 16

O pilar "guarda-chuva" é um sistema de concreto armado projetado por Amancio Williams (Buenos Aires, 1913-1989) que, em virtude de sua forma, é capaz de suportar cargas extraordinárias e de se manter em equilíbrio de forma autônoma - ou seja, não precisa de outras peças para se sustentar além de sua própria coluna -, oferecendo, ainda, pouquíssima resistência ao vento. Os estudos a respeito deste projeto foram iniciados pelo arquiteto em 1939, momento a partir do qual realizou uma série de ensaios e construiu cerca de 50 maquetes. Esta estrutura para coberturas altas, também conhecida em espanhol como "paraguas" ou "sombrilla", pode ser considerada um exemplo de destaque em inovação moderna da época na Argentina, definida pela experimentação técnica e formal.

Pontes e passarelas para conectar espaços: 15 projetos de arquitetura na América Latina

Pontes e passarelas para conectar espaços: 15 projetos de arquitetura na América Latina - Image 1 of 4Pontes e passarelas para conectar espaços: 15 projetos de arquitetura na América Latina - Image 2 of 4Pontes e passarelas para conectar espaços: 15 projetos de arquitetura na América Latina - Image 3 of 4Pontes e passarelas para conectar espaços: 15 projetos de arquitetura na América Latina - Image 4 of 4Pontes e passarelas para conectar espaços: 15 projetos de arquitetura na América Latina - Mais Imagens+ 26

Pontes e passarelas são elementos de circulação horizontal que permitem estabelecer uma ligação física entre os espaços interiores ou exteriores de um projeto para resolver a sua articulação e poupar, em alguns casos, os desníveis existentes entre eles. Essas estruturas suspensas potencializam as conexões visuais entre os diferentes níveis e permitem criar percursos mais dinâmicos. 

Toyo Ito projeta o novo Museu Hermitage em Barcelona

Toyo Ito projeta o novo Museu Hermitage em Barcelona - Image 1 of 4Toyo Ito projeta o novo Museu Hermitage em Barcelona - Image 2 of 4Toyo Ito projeta o novo Museu Hermitage em Barcelona - Image 3 of 4Toyo Ito projeta o novo Museu Hermitage em Barcelona - Image 4 of 4Toyo Ito projeta o novo Museu Hermitage em Barcelona - Mais Imagens+ 25

O escritório Toyo Ito & Associates apresenta seu projeto para o novo Museu Hermitage em Barcelona, Espanha. O projeto apresenta faixas contínuas e orgânicas que geram espaços fluidos e interligados, ao mesmo tempo que promove a abordagem de sinergias com outros museus de arte e instalações culturais da cidade, uma forte intenção de integração com o meio ambiente e a consideração de noções de sustentabilidade e segurança.

Reuso criativo de portas e janelas em 10 projetos de arquitetura

Quando um material se torna obsoleto porque não cumpre mais sua função original adequadamente ou simplesmente é relegado para segundo plano por causa de reformas, ampliações ou demolições - somando-se à pilha de entulho que se transformará em desperdício - na grande maioria dos casos ele pode ser reparado, reutilizado e reciclado para recomeçar um novo ciclo de vida. Entretanto, com alguns elementos de construção, esta recuperação representa um desafio maior do que com outros, e sua reutilização pode nem sempre ser tão simples. No caso de portas e janelas, por exemplo, a demolição ou desmontagem deve ser muito mais cuidadosa se houver interesse em reciclar tais objetos, e algumas inspeções devem ser realizadas posteriormente para verificar o estado das peças e considerar possíveis custos de reforma. Também é verdade que este interesse em recuperar itens antigos nem sempre está presente, já que em muitos casos os proprietários priorizam o uso de peças novas e regulares que proporcionam uma certa uniformidade a todo o projeto.

Arquitetura futurista dos anos 70: imagens de um mundo moderno que mais parece ficção científica

Arquitetura futurista dos anos 70: imagens de um mundo moderno que mais parece ficção científica - Image 1 of 4Arquitetura futurista dos anos 70: imagens de um mundo moderno que mais parece ficção científica - Image 2 of 4Arquitetura futurista dos anos 70: imagens de um mundo moderno que mais parece ficção científica - Image 3 of 4Arquitetura futurista dos anos 70: imagens de um mundo moderno que mais parece ficção científica - Image 4 of 4Arquitetura futurista dos anos 70: imagens de um mundo moderno que mais parece ficção científica - Mais Imagens+ 3

O manifesto futurista, assinado em 1909 pelo poeta Filippo Tommaso Marinetti, seria o pontapé inicial para formalizar os ideais e assentar as bases de um movimento vanguardista que atrairia a escritores, músicos, artistas e arquitetos (dentre os quais se encontrava, por exemplo, Antonio Sant'Elia). Após a publicação do manifesto, o futurismo se consolida como uma corrente de ruptura e abre o caminho para que outras vanguardas artísticas entrem na cena no alvorecer do século XX.

Embora este movimento experimentasse um declínio considerável no período pós-guerra, ele seria notavelmente reinventado no contexto da Era Espacial, onde a expectativa da conquista do espaço, a fé na tecnologia, o esplendor industrial, a cultura incipiente do automóvel, o florescimento econômico e cultural e o fascínio por novos materiais, permitiriam um novo panorama onde diferentes gerações de arquitetos reinterpretariam a estética futurista durante várias décadas (principalmente as décadas de 60 e 70). A vanguarda, a engenharia e a arte se combinariam e, potencializadas pelos avanços tecnológicos, dariam origem a uma arquitetura com um ar de ficção científica.

Das artes visuais ao render: a relevância da atmosfera na visualização arquitetônica

Das artes visuais ao render: a relevância da atmosfera na visualização arquitetônica - Imagem de Destaque
[Render] Mancunian Tower (Tim Groom Architects). Image Cortesía de Darcstudio

Das artes visuais ao render: a relevância da atmosfera na visualização arquitetônica - Image 1 of 4Das artes visuais ao render: a relevância da atmosfera na visualização arquitetônica - Image 2 of 4Das artes visuais ao render: a relevância da atmosfera na visualização arquitetônica - Image 3 of 4Das artes visuais ao render: a relevância da atmosfera na visualização arquitetônica - Image 4 of 4Das artes visuais ao render: a relevância da atmosfera na visualização arquitetônica - Mais Imagens

As técnicas de visualização evoluíram de forma notável ao longo do tempo e com os adventos tecnológicos, os resultados finais estão cada vez mais próximos de simular de maneira fiel aspectos próprios da realidade. Podemos dizer que, no campo da arquitetura, um projeto de visualização busca principalmente evidenciar as características e qualidades de um espaço tridimensional - ainda não construído ou em processo de construção - através de imagens, renderizações, vídeos ou ferramentas de realidade virtual - projetados, de forma geral, em suportes bidimensionais como as telas ou o papel -, considerados ferramentas essenciais para que os clientes, em geral pouco familiarizados com as representações técnicas, ou para um júri nos casos de concursos, compreendam um projeto de forma integral em uma etapa prévia a sua materialização.

Casas de madeira no Equador: uso e aplicação na arquitetura contemporânea

Casas de madeira no Equador: uso e aplicação na arquitetura contemporânea - Image 4 of 4
Casa Don Juan / Emilio López Arquitecto. Image © JAG Studio

Casas de madeira no Equador: uso e aplicação na arquitetura contemporânea - Imagem de DestaqueCasas de madeira no Equador: uso e aplicação na arquitetura contemporânea - Image 1 of 4Casas de madeira no Equador: uso e aplicação na arquitetura contemporânea - Image 2 of 4Casas de madeira no Equador: uso e aplicação na arquitetura contemporânea - Image 3 of 4Casas de madeira no Equador: uso e aplicação na arquitetura contemporânea - Mais Imagens+ 16

De cabanas isoladas no meio da mata a projetos inteiramente construídos em bambu, a arquitetura residencial no Equador é um prato cheio para quem gosta de casas construídas em madeira. Abundante em todo território nacional, este material construtivo é utilizado de forma versátil, capaz de atender a todos os requisitos estruturais e necessidades arquitetônica com louvor. Como estrutura portante, revestimento ou mobiliário, a madeira esta sendo utilizada tanto quanto o concreto, a pedra, o tijolo ou o metal, oferecendo uma infinidade de aplicações que têm provocado o desenvolvimento de uma nova linguagem e uma expressão única, intimamente integrada à paisagem característica dos trópicos.

Arquitetura para as plantas: estufas e estruturas de cultivo

Arquitetura para as plantas: estufas e estruturas de cultivo - Image 1 of 4Arquitetura para as plantas: estufas e estruturas de cultivo - Image 2 of 4Arquitetura para as plantas: estufas e estruturas de cultivo - Image 3 of 4Arquitetura para as plantas: estufas e estruturas de cultivo - Image 4 of 4Arquitetura para as plantas: estufas e estruturas de cultivo - Mais Imagens+ 6

As construções e estruturas destinadas ao cultivo de plantas - como as estufas e orquidários - são fundamentalmente espaços arquitetônicos que articulam o controle e a manipulação dos fatores ambientais como temperatura e umidade, permitindo adaptar esses parâmetros a demandas específicas das espécies mantidas - seja para seu cultivo, sua preservação ou sua exposição. Os projetos costumam variar segundo o uso e a localização geográfica da estrutura, sob influência de questões como o clima local, a altura das espécies a alojar, as demandas de ventilação, ou considerações como se a construção será temporária ou permanente, podendo por vezes se configurar a partir de sistemas de partes montáveis e desmontáveis. No entanto, existem alguns parâmetros comuns que atravessam esse tipo de construção. De forma geral, tendem a seguir uma linha similar em termos de materialidade e organização: para aproveitar os efeitos da radiação solar, as estufas apresentam com coberturas e fechamentos translúcidos, como vidro ou plástico, e se estruturam através de sistemas leves de peças que permitam grandes vãos, podendo ser de ferro, madeira, bambu, etc.

Polias e engrenagens: projetos que usam mecanismos manuais para transformar os espaços

Os sistemas mecânicos suportados por dispositivos como polias, engrenagens, bobinas, cabos e contrapesos podem ser muito úteis para impulsionar e transmitir forças, gerando o movimento ou deslocamento de certos elementos de uma maneira relativamente simples, sem a necessidade de envolver energia elétrica. A incorporação desses mecanismos em projetos arquitetônicos gera a possibilidade de alterar manualmente a disposição dos elementos que definem os espaços sob uma perspectiva didática e recreativa.

Documentário explora a vida e a obra de Amancio Williams, mestre do modernismo argentino

Documentário explora a vida e a obra de Amancio Williams, mestre do modernismo argentino - Image 3 of 4
Cortesía de Archivo Williams - Director Claudio Williams

Dirigido por Gerardo Panero, o documentário Amancio Williams narra a vida e obra do arquiteto argentino, uma figura representativa do movimento moderno em seu país. Amancio teve um papel inquestionável na renovação dos ideais arquitetônicos do país, sendo reconhecido mundialmente por suas ideias e projetos, dos quais se destaca a famosa Casa sobre el Arroyo, projetada em parceria com sua esposa, Delfina Gálvez, entre os anos de 1943 e 1946 na cidade de Mar del Plata. Embora muitas de suas propostas não tenham se concretizado, seus projetos e experimentações geraram mudanças notáveis ​na arquitetura argentina, deixando um legado valioso para as gerações seguintes.

Integrar o passado: projetos contemporâneos que conservam fachadas preexistentes

Operar em entornos urbanos faz com que, na maioria dos casos, precisemos tomar decisões a respeito das preexistências materiais. O aumento na densidade das cidades afetou diretamente na porcentagem de espaço livre remanescente para desenvolver construções novas e independentes, dando lugar a debates a respeito de qual posição devemos tomar frente ao patrimônio edificado que ficou obsoleto - por detrimento ou incapacidade de satisfazer as necessidades funcionais da população contemporânea. Em situações em que os edifícios estão demasiado deteriorados ou os novos projetos estão longe das possibilidades espaciais que um edifício antigo pode oferecer, preservando apenas a fachada - como um envelope exterior, quase como um elemento epidérmico - pode ser apresentado como uma solução parcial que permite preservar, em parte, o caráter urbano de uma obra se esta tiver algum valor público ou cultural. A controvérsia surge, evidentemente, da falta de relação ou de ligação entre o interior -transformado - e o exterior -preservado.

Projetar em terrenos estreitos: 12 soluções na América Latina

Projetar em terrenos estreitos: 12 soluções na América Latina - Imagem de Destaque
La Caja de Luz / Juan Alberto Andrade. Image © Jag Studio

Em cidades densas, onde os lotes são geralmente definidos por empenas adjacentes, a proximidade de outros edifícios representa um grande desafio quando se trata de projetar espaços de qualidade que incorporem recursos como luz natural ou ventilação cruzada.

No entanto, essa condição pode não ser a única limitação: a natureza múltipla e mutável da cidade, em alguns casos, pode levar ao surgimento de lotes atípicos – originados de glebas subdivididas que resultam em porções muito estreitas de terra. A limitação espacial exige grandes esforços para solucionar o programa de forma eficiente e satisfatória. 

Arquitetura e paisagem: 10 projetos peruanos que dialogam com as encostas rochosas

Com suas falésias e penhascos rochosos, a costa do Peru é uma paisagem peculiar em permanente transformação devido à erosão causada pelas marés e ventos. Nesse território hostil, projetar uma arquitetura integrada à paisagem não é tarefa fácil. De volumes embutidos nas encostas até casas que incorporam formações minerais em seus espaços interiores, os projetos que enfrentam esse desafio nos permitem refletir sobre como é possível estabelecer uma relação com o ambiente natural, diluindo ou acentuando os limites entre arquitetura e paisagem.