Fundador & Editor Chefe desta maravilhosa plataforma chamada ArchDaily :) Arquiteto, jurado, palestrante, curador, e tudo o que for necessário para divulgar nossa missão pelo mundo. Você pode me seguir no Instagram @dbasulto.
“O prédio mais verde é aquele que já está construído.” (Carl Elefante, FAIA)
A população urbana mundial dobrará até 2050, e as cidades precisam encontrar formas sustentáveis de acomodar esse movimento de massa. Muitas vezes vemos projetos sendo construídos o mais rápido possível para apoiar o crescimento. No entanto, o crescimento rápido geralmente leva a cidades e prédios sem originalidade.
Uma solução mais inteligente e sustentável é aumentar a densidade dos centros existentes, bem como recuperar as estruturas existentes através de reformas e reaproveitamentos. Mas transformar algo antigo em algo novo é um processo desafiador - requer uma visão ousada e um compromisso rigoroso com o projeto.
Na Grécia Antiga, a Polis se referia à cidade e seus cidadãos, onde um não pode existir sem o outro. É nesse cruzamento que a arquitetura pública tem a oportunidade de ajudar a construir os ideais da sociedade: um espaço onde os indivíduos se reúnem, se relacionam e se tornam cidadãos.
A declaração de Le Corbusier, "uma casa é uma máquina para viver", previu um futuro em que a casa se tornaria um produto de peças padronizadas e facilmente duplicáveis para uma cidade ideal, ao mesmo tempo que alcançaria seu objetivo funcional final: o bem-estar dos seus habitantes.
A partir deste mês, o ArchDaily apresentará temas mensais. Nossos editores e curadores alinharão seus esforços para aprofundar tópicos que consideram relevantes no discurso arquitetônico de hoje, apresentando novos artigos, projetos, colaborações e sugestões de nossos leitores. Começaremos com representação na arquitetura.
O que começou como um desenho feito no chão para representar, esquematicamente, a planta de edifícios, logo evoluiu para representações axonométricas de uso militar e, desde então, em uma variedade de técnicas e formas de apresentar o espaço que vão além da mera representação de volumes.
Hoje, o Conselho da Bienal de Veneza nomeou Hashim Sarkis como curador da 17ª Exposição Internacional de Arquitetura. Realizada a cada dois anos na capital da região do Vêneto, na Itália, a próxima edição acontecerá entre 23 de maio e 29 de novembro de 2020.
Sarkis é diretor do escritório Hashim Sarkis Studios (HSS), com filiais em Boston e Beirute, e atualmente o decano da Escola de Arquitetura e Urbanismo do MIT. Sarkis foi membro do júri internacional da Bienal de Arquitetura de Veneza 2016, com curadoria de Alejandro Aravena, e participou com seu escritório no Pavilhão dos Estados Unidos (Biennale Architettura 2014) e da Albânia (Biennale Architettura 2010).
O Comitê Organizador da Bienal Bi-City de Urbanismo/Arquitetura (Shenzhen) (“UABB (Shenzhen)”) anunciou a equipe de curadores-chefes da UABB (Shenzhen) em 2019, que inclui o arquiteto e diretor do MIT Senseable City Lab Carlo Ratti, o acadêmico da Chinese Academy of Engineering (CAE) Meng Jianmin e o famoso curador e crítico de arte Fabio Cavallucci.
Nos últimos oito anos, Moscou acolheu o Fórum Urbano de Moscou, uma reunião anual para especialistas discutirem questões urgentes das metrópoles atuais. Alguns dos mais renomados arquitetos e urbanistas, prefeitos, funcionários do governo, economistas, investidores, acadêmicos, cidadãos e profissionais de diversos campos e nacionalidades se reúnem na icônica cidade russa e seus locais emblemáticos como Menage ou VDNKh. Mas foi a presença de dois dos homens mais influentes do mundo, em suas respectivas áreas de influência, que marcaram a importância do Fórum Urbano de Moscou deste ano: Rem Koolhaas e Vladimir Putin.
A 4ª Bienal de Design de Istambul, com curadoria de Jan Boelen,juntamente com Nadine Botha e Vera Sacchetti, acaba de anunciar os participantes da edição deste ano. Sob o tema “Uma Escola de Escolas”,a Bienal procura explorar como a educação em design e a educação em geral podem evoluir e se adaptar numa nova era de inteligência artificial.
Organizada pela Fundação de Istambul para Cultura e Artes (İKSV) e patrocinada pela VitrA, a Bienal reunirá conhecimentos novos antigos, acadêmicos e amadores, profissionais e pessoais, envolvendo profissionaisde diferentes gerações e disciplinas da Turquia e do exterior. O evento terá a duração de seis semanas, de 22 de setembro a 4 de novembro, e incorporará seis das instituições culturais mais emblemáticas da cidade,as quais abrigarão muitas Escolas da Bienal, explorando as múltiplas dimensões do design enquanto aprendizado.
É hora de preparar sua inscrição! Agora, no 11º ano, o World Architecture Festival acontecerá em Amsterdã de 28 a 30 de novembro. Os organizadores esperam que quase 500 práticas arquitetônicas concorram por prêmios em mais de 30 categorias. O evento desloca-se para a histórica cidade holandesa após dois anos em Berlim.
O Festival é o maior evento de reconhecimento de arquitetura do mundo - todos os projetos arquitetônicos pré-selecionados são apresentados pessoalmente pelos arquitetos a um estimado júri. E este ano, cerca de metade dos 120 jurados devem ser mulheres.
O júri final dos Edifícios Construídos deste ano será presidido por Nathalie de Vries, do MVRDV, e também incluirá Sir David Adjadye, Li Xiadong e o decano de Harvard GSD, Mohsen Mostafavi.
Todos os anos, em agosto, uma metrópole temporária é erguida em Black Rock City, Nevada. Este é o Burning Man, um evento anual de arte e arquitetura que atrai cerca de 70.000 participantes. As pessoas que vêm para o Burning Man vêm de todos os cantos. O que é incrível é que eles se juntam para construir uma cidade efêmera que dura 7 dias. Essas pessoas assumem o papel de arquitetos e trabalhadores da construção civil e usam o deserto para construir todos os tipos de abrigos de forma rápida e sustentável. O deserto é tão remoto, e tudo construído em Black Rock City é embalado e levado para casa no final do evento, e parte da arte é queimada no local. Isso representa um desafio arquitetônico único. As pessoas que vêm para construir essas estruturas têm que planejá-las com antecedência para acomodar todos os desafios de trabalhar no deserto. O resultado é uma cidade impressionante e única, construída democraticamente, contra uma paisagem desértica, e por apenas uma semana.
Tivemos a chance de entrevistar Kim Cook no World Architecture Festival, em Berlim. Kim Cook é Diretora de Arte e Engajamento Cívico da Burning Man. Kim Cook e sua equipe têm a tarefa de aumentar o impacto das artes do Burning Man e iniciativas cívicas. Como parte de seu papel, Kim se envolve com artistas e líderes comunitários para aumentar as oportunidades de financiamento, colaboração e aprendizado.
"O prédio mais verde é aquele que já foi construído". (Carl Elefante, FAIA)
Até 2050 a população que vive em áreas urbanas duplicará e as cidades precisam encontrar formas sustentáveis para acomodar este movimento de massas. Muitas vezes, verificamos que os projetos estão sendo construídos o mais rápido possível para suportar o crescimento, mas esses edifícios acabam por carecer de caráter e tornam a cidade genérica. Uma solução mais inteligente e sustentável é aumentar a densidade dos centros existentes, bem como recuperar as estruturas existentes através da remodelação e da reutilização.
Transformar o que é antigo em algo novo é um processo desafiador. Isso requer uma visão ousada e um compromisso rigoroso de projetar.
Há dois dias atrás, o ArchDaily teve a honra de entrevistar Ramon Vilalta, um dos três arquitetos agraciado com o Prêmio Pritzker de 2017. Vilalta nos ofereceu uma perspectiva única sobre a história por trás de sua colaboração com Rafael Aranda e Carme Pigem, e como sua conexão com a sua pequena cidade natal Olot, na Espanha, influenciou uma carreira que tem produzido projetos excepcionais em seu escritório RCR Arquitectes.
Como foi o início do escritório? Porque vocês se juntaram tão rápido após terem concluído a faculdade?
RV: Nesse sentido fomos pessoas bastante disciplinadas. Nós fizemos o curso rapidamente e depois de sair decidimos criar um escritório; tomar a decisão de enfrentar a arquitetura através da partilha, realmente compartilhando ela. Somos pessoas com personalidades diferentes, cada um é de uma maneira, mas o que sai da química dos três acho que nos torna especiais. É isso que sinto, uma grande decisão que não foi fácil de tomar naquele momento.
2016 foi um ano frenético com complexas questões geopolíticas, sociais e culturais que colocaram o mundo na encruzilhada de um futuro incerto. Devemos olhar para trás, nostálgicos, procurando um passado seguro, ou avançar ser parte ativa de um futuro esperançoso?
Como arquitetos, temos uma enorme responsabilidade nesse cenário; historicamente, nossa profissão tem moldado as ideias coletivas de futuro, geração após geração, lidando com as crises de nossa sociedade. Na ausência de uma liderança clara que nos guiará em direção a um futuro inspirador, esta é nossa oportunidade de atuarmos como agentes de mudança em busca do futuro que merecemos.
Este ano que acaba foi intenso no ArchDaily e gostaria de olhar para trás e compartilhar com vocês o que fizemos de melhor em 2015 e também oferecer um rápido olhar sobre o que virá em 2016.
Iniciamos este projeto em 2008 de modo bastante instintivo, mas sempre compreendendo que deveríamos valorizar a arquitetura e os arquitetos. Hoje, publicamos em 4 idiomas, alcançamos mais de 400 mil leitores diariamente que acessam 120 milhões de páginas todo mês. Esta escala nos fez compreender o que é proporcionar valor aos arquitetos através do fornecimento de dados. Nossa análise para os posts de final de ano nos mostrou o quão importante para vocês é ter acesso à tecnologia e recursos que podem lhes auxiliar em seus trabalhos.
Iñaqui Carnicero é professor de projeto na Universidade de Cornell nos Estados Unidos, atividade que desempenha juntamente com seu trabalho profissional como arquiteto, que já lhe rendeu importantes prêmios como o Design Vanguard Award, o AIANY Housing Award, o Emerging Architects Award, o FAD e o COAM Award.
Carlos Quintáns é professo do departamento de Construções Arquitetônicas da Escola de A Coruña e diretor da revista Tectónica, além de trabalhar como arquiteto e ter sido reconhecido com o COAG, o FAD e o prêmio da Bienal de Arquitectura Española.
Ao longo os últimos quatro anos temos construído e mantido um enorme banco de dados com milhares de edifícios e projetos para oferecer a vocês, leitores, inspiração e conhecimentos a serem aplicados em seus trabalhos acadêmicos e profissionais.
No entanto, esse grande banco de dados carecia de uma estrutura que permitisse usá-lo adequadamente para este propósito. É claro, era possível navegar e realizar buscas por tipo de edifício ou país, usar o Meu ArchDaily para selecionar seus projetos favoritos ou acessar as grandes galerias de fotos. Mas a falta de uma estrutura apropriada nos impedia de cumprir efetivamente nossa missão, que é oferecer aos nossos leitores o melhor da arquitetura do Brasil e do mundo.
Assim, trazemos até vocês uma nova versão do ArchDaily Brasil. O que vocês verão nos próximos dias é uma nova ferramenta de busca que permite navegação mais rápida em nosso banco de dados de projetos e também a nova versão do Meu ArchDaily.
Assim como no ano passado, mais de 18 mil arquitetos e entusiastas participaram do processo de nomeação, compartilhando o que a arquitetura significa para cada um deles ao eleger os edifícios que mais lhes inspiram.
Os finalistas deste ano constituem um grupo diverso de projetos oriundos de todas as partes do mundo e de escritórios de diferentes escalas e trajetórias.
As vencedoras dos dois iPads nesta primeira etapa de nomeação são: Linda Hinderdael (iPad Mini) e Sylvia Robert (iPad Air). Dois outros iPads serão entregues a nossos leitores na etapa final do prêmio.
2014 foi um grande ano para o ArchDaily. A plataforma cresceu tanto que atingiu a memorável cifra de 350 mil leitores por dia, democratizando o acesso ao conhecimento arquitetônico e fomentando as trocas entre profissionais de diferentes locais e contextos. Vemos surgir agora uma espécie de novo regionalismo,fortalecendo a identidade dos países emergentes e se tornando uma nova fonte de ideias e inovações no mundo da arquitetura.