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O pavilhão do Barém na Bienal de Veneza 2014 explora a condição do país - localizado na extremidade leste da região pan-arábica - para investigar o impacto da modernidade no mundo árabe: primeiramente como uma imposição colonial; depois como uma tentativa local de reconciliar a cultura global e árabe; e finalmente como uma aceitação dos ideais neoliberais.
A exposição reúne 100 projetos de todos os estados árabes com a intenção de consolidar e preservar o conhecimento desse período crítico. A própria instalação, uma enorme prateleira de livros, é a manifestação dessa pesquisa e será disponibilizada no Centro Árabe de Arquitetura após o fim da Bienal.
Embora a prática profissional da arquitetura englobe um espectro muito amplo de atividades, frequentemente focamos no projeto de edificações voltado para a construção da obra, deixando para trás outras áreas que oferecem muitas oportunidades para os arquitetos. Neste infográfico, produzido pelo OMA para a exposição Monditalia da Bienal de Veneza, vemos como as atividades profissionais se distribuem em sub-áreas que incluem planejamento, paisagismo, projeto de interiores e estudos de viabilidade - uma relação que nos permite extrapolar os resultados e produtos que surgem desses países.
Clique no infográfico para vê-lo mais detalhadamente e revisite os projetos que já publicamos dos países representados.
Atualmente a Coréia apresenta um exemplo extremos de polarização pós-guerra: dois sistemas políticos e econômicos opostos, constantemente apresentados em contraste/conflito pela mídia global, que ainda mantém uma relação estreita e complicada. O papel da arquitetura nessa polarização foi instrumental. A Coréia do Norte buscou representar as aspirações de uma nova nação comunista num contexto devastado após a guerra - a tabula rasa a partir da qual as adaptações do modernismo poderiam surgir. Na Coréia do Sul, o rápido crescimento econômico alimentou uma forma de modernização que representava os ideais de um mundo globalizado.
Estas distintas absorções da modernidade, e a relação entre estas duas nações vizinhas, estão representadas no Pavilhão da Coréia através de uma exposição chamada Crow’s Eye View, vencedora do Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014. A densa exposição, com curadoria de Minsuk Cho juntamente com Hyungmin Pai e Changmo Ahn, utilizou cada canto do pavilhão para representar o tema. Os curadores convidaram um grupo multidisciplinar de arquitetos, urbanistas, poetas, escritores, artistas, fotógrafos, cineastas, curadores e colecionadores a demonstrar (graças às suas disponibilidades, já que cooperações oficiais com instituições da Coréia do Norte se provaram impossíveis) as interseções e divisões arquitetônicas entre as Coréias do Norte e do Sul.
Reconhecida pelo júri como "pesquisa em ação", Crow’s Eye View proporcionou uma adição valiosa a um discurso que vem sendo predominantemente efetivado por narrativas ocidentais. E é precisamente isso que, segundo rumores, fazem deste o pavilhão favorito de Koolhaas.
Israel é um país erguido sob a bênção do modernismo. O país surgiu a partir de condicionantes particulares o resultado é uma paisagem arquitetônica única, não apenas em termos de edifícios, mas também como o próprio território foi planejado. Anti-urbano por essência, o Plano Sharon de 1951 originou mais de 400 cidades espalhadas em todo o território.
Essa nova paisagem - a tabula rasa - evoluiu em uma variedade de padrões e formas, uma paisagem que não é urbana nem suburbana.
“Urburb” é o título da exposição israelense na Bienal de Veneza 2014. Dentro do pavilhão, uma performance robótica constante traça os padrões originados a partir do Plano Sharon na areia, apagando-os em seguida para, então, desenha-los de novo num ciclo contínuo. Trata-se de uma performance que nos faz refletir sobre o futuro dos novos assentamentos e as possibilidades da construção robótica.
A exposição tem curadoria de Ori Scialom, Dr. Roy Brand, Keren Yeala Golan e Edith Kofsky.
Estamos em Veneza cobrindo novamente a Bienal de Veneza, em uma versão que tem gerado grandes expectativas. Com curadoria de Rem Koolhaas, sem dúvida, uma das figuras mais influentes no discurso arquitetônico contemporâneo. A Bienal deste ano centra-se no passado para informar o estado atual da arquitetura.
Este ano, Koolhaas propõe "Fundamentals" como o tema central da Bienal. Ao invés de focar na produção contemporânea (como tem sido, tradicionalmente, o mote do evento) a 14ª edição é dividida em três mostras de vislumbram o passado, o presente e futuro de arquitetura: Absorbing Modernity 1924-2014 (Pavilhões Nacionais), Elements (Pavilhão Central) e Monditalia (Arsenale). Você pode encontrar mais detalhes sobre cada um em nossas publicações anteriores.
Há algumas semanas a Monditalia, uma das três exposições da Bienal de Arquitetura de Veneza 2014, publicou um pequeno infográfico mostrando o número de arquitetos per capita em alguns países ao redor do mundo.
Ontem a Monditalia revelou outros gráficos, levando-nos a pensar não apenas sobre quais mercados estão saturados, mas também sobre onde estariam as melhores oportunidades e possibilidades para nossa profissão. Com base em dados do centro de pesquisa da construção CRESME, os curadores da Monditalia criaram um gráfico do potencial (financeiro) para arquitetos em diversos mercados europeus.
Todo ano, arquitetos de todas as partes do mundo compartilham seus cartões de boas festas conosco, usando sua criatividade para compor um belo cartão (digital) de feliz natal e próspero ano novo. A seguir alguns dos nossos favoritos deste ano.
Nós do ArchDaily Brasil desejamos boas festas a todos o nossos leitores e leitoras!
Após um período de recesso enquanto o novo FRAC Centre era construído, o ArchLab retornou para sua nona edição. O laboratório começou como uma oportunidade de questionar a ação do arquiteto, a diversificação do campo e os novos desafios urbanos de nosso mundo globalizado em constante mudança. Fundado por Marie-Ange Brayer (Diretoda do FRAC) e Frédéric Migayrou (Vice-DIretor do MNAM-Centre Pompidou), o laboratório moldou o debate arquitetônico e já serviu como plataforma para muitos arquitetos.
Desde o início da era moderna, sempre houve uma forte relação entre a arquitetura e o carro, especialmente na obra de Le Corbusier.
Le Corbusier era fascinado por seu carro (o Voisin C7 Lumineuse); a estética desta máquina funcional produzida em massa influenciou profundamente seus projetos. A ênfase na função é traduzida através da ideia de que casas devem ser "máquinas de morar" e inspirou uma série de experiências de casas prefabricadas produzidas em massa (como a Maison Citrohan). A maior parte destes conceitos foram posteriormente materializados através da icônica Villa Savoye, cuja planta térrea fora concebida para acomodar o raio de giro de um carro.
No último dia do World Architecture Festival, os vencedores de cada categoria tiveram a chance de expor sues projetos para o júri e o público. O júri, que incluía Ken Tadashi Oshima (University of Washington), Ken Yeang (Llewelyn Davies Yeang), Patrick Bellew (Atelier Ten), Jeanne Gang (Studio Gang Architects) e Dietmar Eberle (Baumschlager Eberle), concedeu o World Building of the Year Award para a nova Auckland Art Gallery Toi o Tamaki, de Francis-Jones Morehen Thorp (FJMT) e Archimedia.
Como comentamos há alguns dias, ArchDaily Brasil permaneceu temporariamente fora do ar devido a problemas com o nosso domínio archdaily.com.br.
Após intenso trabalho de nosso equipe, e com o excepcional apoio dos nossos leitores via Twitter, o Nic BR (entidade responsável pelo registro de domínios) conseguiu resolver o nosso problema e ArchDaily Brasil está de volta em seu domínio original (http://www.archdaily.com.br).
Agradecemos o condicional apoio recebido, e queremos que saibam que não hesitaremos em continuar trabalhando incessantemente para dar inspiração e conhecimento à vocês, nossos colegas arquitetos e estimados leitores.
Atualização: Graças aos esforços do NIC Brasil, o domínio ArchDaily.com.br está de volta. Obrigado pelo seu apoio!
Caros Leitores,
Durante os últimos dias o ArchDaily Brasil esteve fora do ar.Isto aconteceu devido a um conflito entre a empresa que nos provê o registro ArchDaily.com.br e o NIC Brasil, que ainda não pôde ser resolvido.
Enquanto isso, o domínio não funcionará.Realizamos intensas negociações durante a semana passada, sem nenhuma resposta positiva. Isso agora passará às vias legais, para que possamos ter de volta nosso antigo domínio.
Para continuar oferecendo nosso serviço, decidimos trazer o conteúdo de volta ao ar em um novo domínio, ArchDaily.net.br. Fiquem tranquilos que a equipe do ArchDaily Brasil seguirá trabalhando incansavelmente para mantê-los completamente atualizados e informados do panorama do Brasil e do mundo, e não mediremos esforços para recuperar nosso antigo domínio.
Além disso, pedimos a sua ajuda: Avisem seus amigos e colegas sobre nosso novo domínio.
No dia 14 de setembro, dois interessantes eventos acontecerão em Orléans, Paris: a abertura do novo Frac Centre, projetado por JAKOB + MACFARLANE, e a nona edição do ArchLab.
O fotógrafo de arquitetura espanhol, Miguel de Guzmán, tem trabalhado em uma nova ferramenta de representação da arquitetura - o vídeo - como já mostrado no ArchDaily Brasil, há algumas semanas, na matéria sobre a Espinar House.
O World Architecture Festival está chegando, faltam apenas algumas semanas. Este grande evento de arquitetura acontecerá dos dias 2 e 4 de outubro em Singapura, uma cidade jovem e de rápido crescimento, onde a arquitetura está por toda a parte, como pode ser visto no vídeo acima.
O World Architecture Festival está próximo! De 2 a 4 de outubro, centenas de arquitetos se reunirão em Singapura para uma doseintensa de arquitetura através de painéis, palestras, discussões e outras atividades. Aqui podem ser vistos todos os projetos inscritos.
A Architectural Association anuncia a edição de 2013 do DLAB, uma oficina intensiva de computação e fabricação. A oficina continua a experimentação da edição do ano passado, que resultou na instalação Fallen Star.
As experiências do DLAB contam com a integração de algoritmos e metodologias de design generativo, bem como com ferramentas de fabricação digital em grande escala. Continuando a sua agenda baseada em cores, este ano o DLAB mergulha no azul como uma forma de investigar os processos naturais de crescimento em relação a conceitos inovadores de tectônica e de fabricação da arquitetura. O azul passará a ser a inspiração para mergulhar nas profundezas do surgimento, diferenciação e complexidade que são encontrados em várias escalas na natureza. Vamos, com cuidado, entrelaçar esses conceitos com o design participativo, a fim de criar protótipos em escala real. O programa será formulado como um processo de duas fases: durante a fase inicial, os participantes irão se beneficiar da atmosfera única e das instalações da sede AA em Londres, e na segunda fase, se mudarão para a outra sede AA no campus Hooke Park, onde participarão do processo de fabricação e de montagem de uma intervenção arquitetônica de grande escala, que irá unificar os objetivos do projeto do DLAB.
Alguns dos recursos mais importantes aos quais os participantes terão acesso durante o DLAB incluem: