Após 7 dias de votações, temos o prazer de anunciar os vencedores do Prêmio Obra do Ano 2018. Este prêmio de arquitetura destaca projetos escolhidos pelos nossos leitores, que filtraram milhares de projetos construídos nos países de língua portuguesa e, após selecionarem 15 finalistas, elegeram os 3 melhores trabalhos apresentados no ArchDaily em 2017.
Nosso júri de especialistas, isto é, vocês, nossos leitores, fez um excelente trabalho escolhendo três obras que representam uma produção arquitetônica vinculada à sua concepção material e uma estreita relação com o contexto construído e social.
O resultado do Concurso Público de Concepção para a Elaboração do Projeto da Unidade de Saúde de Santa Iria da Azóia em Loures foi divulgado nos últimos dias. Promovido pela Câmara Municipal de Loures, com a assessoria técnica da Secção Regional Sul da Ordem Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, a equipe do atelier LXM Studio, coordenada pelo arquitecto João Lisboa, recebeu o primeiro lugar. O júri, composto pelos arquitetos João Félix e Carlos Santos da Câmara Municipal de Loures e pelo arquitecto Victor Neves (indicado pela OASRS) considerou que, das 35 propostas apreciadas, a vencedora destacou-se pela boa integração em relação à envolvente, contribuindo para uma efetiva requalificação visual e paisagística do espaço confinante. O júri mencionou ainda que “a solução pensada para os vãos exteriores é inovadora e eficaz do ponto de vista funcional.”
Santa Iria de Azóia é uma vila portuguesa do concelho de Loures, com 7,52 km² de área e 18 240 habitantes (2011). O lote localiza-se numa área de Santa iria da Azóia, denominada Pirescoxe, cujo patrimônio cultural construído na envolvente mais próxima à área de intervenção assenta em dois edifícios relevantes: o Castelo de Pirescoxe, classificado como Imóvel de Interesse Público, e o Convento de Pirescoxe. Os objetivos gerais do concurso eram:
Após uma semana de nomeações, e mais de 20.000 votos, nossos leitores escolheram seus projetos favoritos entre centenas de obras construídas nos países de língua portuguesa. Hoje apresentamos os finalistas do Prêmio Obra do Ano 2018 (ODA18).
Nosso júri de especialistas, composto por nossos próprios leitores, realizou, mais uma vez, um excelente trabalho na seleção das 15 obras. Os finalistas abrangem uma diversidade notável de programas e encargos. Há projetos culturais, de residências de alto padrão, habitação social, remodelações e infraestrutura de transporte. A seleção é uma amostra interessante da produção arquitetônica contemporânea em Brasil e Portugal, fortemente marcada pela exploração dos materiais, a riqueza de nossos contextos geográficos e os diversos desafios enfrentados pelas nossas sociedades.
Entre os 15 finalistas, 11 projetos brasileiros e 4 portugueses. Alguns escritórios repetiram a boa atuação no ano de 2017 e figuram como finalistas novamente em 2018. São eles: Studio Mk 27, Isay Weinfeld e Aires Mateus. A partir de hoje, e até vocês podem conhecer cada detalhe destas obras e votar (uma vez por dia) naquelas que julgam ser os melhores exemplos da arquitetura lusófona contemporânea.
O resultado do Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável acaba de ser divulgado. A premiação é uma das mais importantes do mercado de construção civil brasileiro e já reconheceu mais de 150 projetos por excelência em conforto, inovação e sustentabilidade. Foram entregues 25 prêmios, entre as categorias “Profissional” e “Estudante”, além dos destaques em “Conforto”, “Inovação” e “Sustentabilidade”. O prêmio de Melhor Projeto da edição foi apresentado pelo CEO global da Saint-Gobain, Pierre-André de Chalendar, e entregue ao projeto Moradias Infantis, de Rosenbaum® e Aleph Zero. Dal Pian Arquitetos, Vigliecca e Associados e Estúdio 41 Arquitetura foram destaques em Conforto, Inovação e Sustentabilidade, respectivamente.
O Prêmio já é referência no mercado brasileiro de arquitetura, tendo destacado centenas de projetos de estudantes e profissionais, que, em linha com os valores da Saint-Gobain, promovem a sustentabilidade e o respeito ao meio ambiente”, disse Thierry Fournier, CEO da Saint-Gobain para Brasil, Chile e Argentina. “Com a premiação, incentivamos o mercado a priorizar, cada vez mais, os conceitos de conforto e o bem-estar das pessoas nas edificações”, finalizou o executivo.
Conheça a seguir os projetos vencedores do 5º Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável:
Projeto desenvolvido para as Olimpíadas Rio 2016 foi premiado com o Gold de arquitetura no IF Design Award 2018. O Pavilhão Dançante, assinado pelo arquiteto e designer Guto Requena para as Olimpíadas no Brasil, acaba de receber a premiação Gold, categoria máxima de arquitetura do iF Design Award, entregue ao designer durante cerimônia em Munique, na Alemanha, em março. Segundo o júri do prêmio:
Pelo menos, foi essa a conclusão que chegamos em nossa primeira Discussão AD de 2018, que lançamos no mês de janeiro. Ainda que Tim Harford, autor do livro Messy, aponte que a desordem, confusão e desorganização podem ter relação com espaços mais propícios à criatividade, nossos leitores parecem estar mais propensos a uma opinião diferente. Em geral, colhendo os comentários no facebook, a maioria aponta que a distração com muitos objetos no espaço de trabalho acaba atrapalhando a concentração e que, quanto mais organizado e limpo o local, melhor seu rendimento. Mas isso não quer dizer que essa opinião seja um total consenso. Há também os defensores da “bagunça criativa”, ainda que em menor número, que defendem que um pouco de desordem estimula a criatividade.
A Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas - ABAP, em parceria com o CAU-SP, divulgou o resultado da primeira edição do Prêmio Rosa Kliass, para trabalhos finais de graduação em Arquitetura Paisagística, aberto para todas as escolas do país para trabalhos de conclusão de curso. Os trabalhos inscritos deveriam contemplar projetos de qualquer porte na área da arquitetura paisagística, de planejamento da paisagem, de pesquisa histórica, e trabalhos técnicos ou de crítica, que contemplassem a grande área da arquitetura paisagística.
Os projetos foram avaliados por regiões, onde foram escolhidos os primeiros lugares para cada uma delas. Após isso, um trabalho foi escolhido como o vencedor nacional. As regiões foram divididas da seguinte forma:
Região 1: Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso , Pará, Rondônia, Roraima , Tocantins.
Região 2: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe.
Região 3: Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Região 4: São Paulo.
Região 5: Paraná, Santa Catarina, e Rio Grande do Sul
No dia 18 de dezembro, foram anunciados os projetos vencedores do concurso nacional de arquitetura para o restauro e a modernização do edifício-monumento do Museu Paulista (MP), localizado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. O concurso foi lançado no último 7 de setembro, dentro das comemorações do Museu do Ipiranga em Festa. De um total de 13 trabalhos inscritos, nove foram habilitados para a participação. Como critérios de avaliação, foram considerados aspectos como racionalidade, funcionalidade e exequibilidade técnica; respeito às características materiais, estruturais, composição e documentais do edifício; criatividade, solução estética e inovação do projeto; atendimento às especificidades do uso e das soluções de circulação e acessibilidade; e adoção de critérios e soluções de projeto para a sustentabilidade ambiental.
O projeto vencedor foi escolhido por uma comissão julgadora composta de 11 membros indicados pela promotora do concurso, incluindo representantes dos órgãos de tombamento federal, estaduais e municipais, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e por parceiros institucionais, como Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo.
O êxito profissional e sua celebração podem destacar certos arquitetos dentro do próprio campo da arquitetura e criar uma espécie de anteparo em relação a outros profissionais e estudantes. Este acaba agindo tanto como pedestal, elevando aqueles de grandes feitos, quanto como barreira, distanciando-os dos demais e criando certa aura em torno de suas personas. Especular os pormenores da vida desses arquitetos é, em alguma medida, comum, e raro é o estudante que nunca teve devaneios sobre a rotina de Paulo Mendes da Rocha ou quantas milhas já voo Rem Koolhaas.
A discrição de tais arquitetos não permite muitas conclusões, e talvez o mais próximo que consigamos chegar desses detalhes seja através dos documentários listados a seguir:
Foram anunciadas hoje, dia 14 de Dezembro, pelas 18h, no Salão Nobre da Sede da Trienal, a proposta vencedora e as duas menções honrosas do Concurso de Ideias para o Mercado de Santa Clara. Lançada em Julho passado, esta iniciativa organizada pela Trienal de Arquitectura de Lisboa, visa encontrar a melhor solução de adaptação do mais antigo mercado coberto da capital a negócios da economia cultural e criativa associados ao Design, Media, Artes, Cultura e Inovação.
Essa frase chamou a atenção durante a palestra de Neil Thomas no curso Bamboo U, que ocorreu no mês de novembro de 2017 em Bali. Neil é diretor do atelier one, escritório de engenharia estrutural de Londres, que entre seus projetos de destaque estão palcos e cenografias para Rolling Stones, Pink Floyd e U2; instalações de arte de Anish Kapoor e Marc Quinn; o Gardens by the Bay, em Singapura, entre tantos outros. De alguns anos para cá, o engenheiro tem se aprofundado no estudo sobre o bambu, suas propriedades estruturais e suas mais diversas potencialidades.
O portal Projetar.org acaba de divulgar o resultado de mais um concurso. O desafio proposto aos acadêmicos era projetar um Museu da Criatividade: um espaço social e cultural multidisciplinar voltado às artes visuais, design, fotografia, grafite, arquitetura, publicidade, etc., localizado no terreno onde se instalou a primeira gráfica do país, na Barra Funda, São Paulo. O concurso contou com 104 propostas entregues por equipes compostas de acadêmicos de diversos estados brasileiros e também de outros países. No portal Projetar.org estão disponíveis na íntegra as propostas de todas estas equipes.
Bee Breeders divulgou recentemente os vencedores do Prêmio Modern Collective Living Challenge, parte da série de concursos Global Housing Crisis. O edital solicitava que fossem pensados novos modelos habitacionais acessíveis aos agricultores rurais remanejados da China, onde a urbanização acelerada vem criando um enorme êxodo rural. Apenas uma equipe brasileira, formada pelo coletivo-rt (arquiteta e professora Unicap Ana Luisa Rolim) e estudantes de arquitetura e urbanismo Unicap, Larissa Falavigna, Maria Júlia Jaborandy e Hugo Santiago, foi premiada no concurso com uma menção honrosas. Conheça a proposta deles abaixo:
Cada material carrega suas particularidades e o processo de projeto e construção devem ser adequados a essas características. Um edifício em estrutura metálica, por exemplo, deve ter uma precisão acurada para que os componentes e as partes, geralmente fabricados fora do canteiro de obra e transportados até lá, encaixem-se durante a montagem. Um edifício de madeira pode ter suas seções transversais drasticamente modificadas de acordo com a espécie e resistência da mesma, ou mesmo segundo a direção das cargas em relação às suas fibras. O bambu, por sua vez, exige uma aproximação distinta, por conta de sua composição e características próprias.
Mas de que forma é possível trabalhar com um material com tantas minúcias e desafios?
Como parte das ações da Semana de Mobilidade 2017, o Instituto Nossa Ilhéus (INI) lançou o Concurso de Ideias de Arquitetura “VivaAcidade”. A premiação aconteceu no dia 22 de setembro, Dia Mundial sem Carro, em plena praça pública central, uma das áreas repensadas pelos estudantes ganhadores, que expuseram suas ideias para a revitalização da Poligonal que compreende as Ruas Araújo Pinho e Santos Dumont. O objetivo do concurso foi considerar as melhores propostas tendo como base a apropriação do espaço público pelas pessoas e a valorização do patrimônio histórico e cultural.
O primeiro lugar foi para o estudante do sétimo semestre de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), Rafael Lamary Silva Santos, com o colaborador Gerardo Angel Bressan Smith. O segundo lugar foi para a dupla Maria Luiza Calixto e Marlindi Leal Venturin, da Faculdade Madre Thaís. Conheça o projeto vencedor, abaixo:
A cúpula do Anfiteatro Prof. Junito Brandão na PUC-Rio abriga um espaço de 17 x 12m em um total de 200m² de área coberta.
A estrutura foi projetada sobre o embasamento desenhado previamente pelo arquiteto Carlos Pingarrilho e sua forma foi desenvolvida através do método Form-finding, que utiliza modelos físicos em escala e modelos computadorizados em interação.
O Projeto Urbanístico das Hortas do Direceu, da Prefeitura Municipal de Teresina, elaborado pelos arquitetos urbanistas Gabriela Uchoa, Valério Araújo, Cíntia Bartz e Lívia Macêdo, recebeu o Prêmio "Ciudad para las Personas" do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, na categoria Mobilidade sustentável. Os finalistas apresentaram os projetos durante o Congreso Internacional de Urbanismo y Movilidad, em Buenos Aires, onde um júri elegeu os projetos vencedores. Uma equipe multidisciplinar composta pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito e a Superintendência de Desenvolvimento Urbano Leste envolveu-se ativamente no projeto.
Hoje, dia 8 de novembro, comemora-se o Dia Mundial do Urbanismo. A data foi criada em 1949 por Carlos Maria della Paolera, professor da Universidade de Buenos Aires, cujo intuito era aumentar o interesse profissional e público no planejamento, tanto local como internacionalmente. Paolera também desenhou o símbolo que representa a trilogia dos elementos naturais essenciais à vida, como o sol (em amarelo), a vegetação (em verde) e o ar (em azul), remetendo ao equilíbrio entre os meios natural e os seres humanos. Atualmente, o evento é celebrado em trinta países em quatro continentes.