A discussão sobre "qual é a cidade mais bem planejada do mundo" certamente nos faz refletir; não apenas pelas suas interessantes e divergentes respostas, mas também pelos diferentes argumentos usados na defesa destas respostas.
Frequentemente, a resposta mais popular parece ser Zurique, levando-se em consideração seu excelente (e obsessivamente pontual) sistema de transporte público, seu tratamento de resíduos bastante organizado e diversas fontes públicas de água potável. Outras cidades citadas pelo seus sistemas de transporte e limpeza são Singapura e Seul. Entretanto, outros parecem ter uma ideia bastante diferente do que seja uma cidade bem planejada. Saiba mais a seguir.
"Escritórios bem sucedidos despontaram nestas últimas recessões, e outros surgirão após esta que estamos vivenciando. É prudente, contudo, estar munido da maior quantidade de informações possível", conclui a mais recente publicação da BD "How to Start a Practice...and Keep it Running" (Como abrir um escritório... e mantê-lo). Este documento apresenta conselhos em todas as questões relacionadas a abrir um escritório, desde a escolha do nome até correr atrás de pagamentos atrasados.
Saiba mais sobre "Como abrir um escritório" na sequência...
+ Pool, o ambicioso projeto de uma piscina pública flutuante em East River, em Nova Iorque, lançou recentemente a campanha "Tile by Tile" no website Kickstarter, o maior projeto cívico através de financiamento coletivo já proposto. Aqueles que contribuírem terão seus nomes gravados em um dos 70 mil ladrilhos da piscina.
A piscina filtrará a água do rio, proporcionando um ambiente limpo, seguro e ao mesmo tempo natural para se nadar, além de garantir espaço para todos os tipos de nadadores e banhistas em cada uma de suas quatro seções. O principal objetivo desta campanha é levantar fundos para um protótipo flutuante in-loco que,pela primeira vez, provará a viabilidade de se filtrar a água do rio através de vários testes com diferentes sistemas de filtragem.
Saiba mais sobre o + Pool e a crescente tendência de financiamentos coletivos na sequência...
Nesta entrevista feita por Hugo Oliveira, Álvaro Siza apresenta suas ideias sobre a ligação entre a obsolescência e a qualidade na arquitetura, e o papel da flexibilidade do projeto nesta relação. Ele argumenta que o convento é, talvez, o melhor exemplo de uma tipologia que é concebida para um propósito específico e, ao mesmo tempo, muito flexível, permitindo inúmeros outros usos quando sua vida útil enquanto convento termina. O arquiteto também lamenta a tendência atual de se projetar edifícios que durem um período muito curto de tempo - destinados a durar apenas o suficiente para sua função original. Ele faz, inclusive, uma relação entre esta tendência e os Futuristas do início do século XX, cujas ideias giravam entorno da concepção de que cada geração cria seu ambiente que depois será destruído, uma ideia que ele rejeita, visto que "ela serve para construir mal, porque basta que dure 20 anos [o edifício]".
"Nossa pesquisa integra estratégias digitais de detecção de formas cuja fabricação é inspirada na biologia", afirma a página do MIT Media Lab's Mediated Matter Group. Apesar de soar como ostentação comum de arquitetura, é pouco provável encontrar alguma outra combinação de pesquisa científica, design digital e construção biomimética que seja um exemplo melhor do que seu recém concluído Pavilhão Silk.
Álvaro Siza,o arquiteto português conhecido pelo seu "modernismo poético" completa 80 anos de idade hoje. Laureado com o Prêmio Pritzker em 1992, Siza é considerado um sucessor dos primeiros modernistas: "suas formas, modeladas pela luz, apresentam uma simplicidade enganosa; elas são honestas."
A saga do da revitalização do Southbank Centre, em Londres, esquentou recentemente, após o plano para o novo 'Festival Wing' que foi apresentado formalmente ao departamento de planejamento de Lambeth. O plano, que foi bem recebido por alguns membros da comunidade da arquitetura, incluindo arquitetos originais do Southbank Centre como Norman Engleback e Dennis Crompton, foi executado em conflito com a comunidade de skate, que se opõe ao plano de cobrir sua pista em baixo relevo que é utilizada por quase 40 anos.
Depois de um abaixo-assinado para salvar a a pista de skate que recebeu mais de 40 mil assinaturas, a comunidade de skate mobilizou mais uma vez a oposição. A campanha para salvar a pista também chamou a atenção da lenda do skate Tony Hawk, que escreveu ao diretor de parcerias e política do Southbank Centre, Mike McCart, dizendo:
"É verdadeiramente um marco de histórico da cultura de rua de Londres, e é bem conhecido por skatistas de todo o mundo, assim como o Big Ben ou o Palácio de Buckingham. Honestamente."
Dentro do amplo debate sobre o projeto de Feilden Clegg Bradley para redesenhar o Southbank Centre em Londres, uma questão que por vezes tem sido ignorada pela mídia de arquitetura é a proposta de relocar a pista de skate da galeria subterrânea do Queen Elizabeth Hall em um espaço nas proximidades da ponte Hungerford.
Como era de se esperar, essa decisão provocou uma petição que acabou coletando cerca de 40.000 assinaturas para salvar um dos pontos de skate mais famosos do Reino Unido. Nós já falamos sobre como skatistas podem ensinar arquitetos sobre a compreensão do espaço; entretanto, neste caso, eu gostaria de examinar como skatistas, enquanto uma entidade (sub)cultural, interagem com a cidade, e como a cidade pode atender suas necessidades. Apesar de muitos arquitetos já serem a favor da aceitação dos skatistas nos espaços públicos, espero explorar por que a comunidade em geral tende a vê-los como um problema a ser resolvido, e o que isso pode revelar sobre a proposta para o Southbank Centre.
Continue lendo para saber mais sobre a maneira peculiar como os skatistas experienciam a cidade.
Com a abertura de sua estrutura reticulada que lembra uma nuvem no Hyde Park na semana passada, Sou Fujimoto se tornou o arquiteto mais jovem no panteão dos arquitetos do Pavilhão Serpentine Gallery. O pavilhão é uma encomenda anual para uma estrutura temporária, sempre feita a um arquiteto conhecido que ainda não tenha construído no Reino Unido. Em anos anteriores foi atribuída a Herzog & de Meuron com Ai Weiwei (2012), Peter Zumthor (2011), Jean Nouvel (2010), SANAA (2009), indo até o pavilhão original projetado por Zaha Hadid em 2000.
Com uma história tão prolífica de arquitetos famosos ao longo dos últimos 13 anos, o projeto etéreo de Fujimoto tem uma grande promessa a cumprir. Mas apesar dessas altas expectativas, críticos de arquitetura vêm falando muito bem sobre o novo projeto. Veja uma rodada completa de opiniões a seguir.
A maior parte dos estacionamentos é gratuito - mas isso não significa que não têm um custo elevado. Um podcast recente da Freakonomics Radio examinou os estacionamentos nas cidades americanas, investigando o "custo de estacionamentos não pagos pelos motoristas" - um custo pago não só pelo governo, mas pelo meio ambiente - devido ao congestionamento e poluição causados pelas pessoas que procuram uma vaga. Por exemplo, em uma área de quinze quarteirões em Los Angeles, a distância percorrida pelos motoristas procurando por vagas é equivalente a uma viagem atravessando o EUA por dia.
Uma solução potencial discutida em um projeto de San Francisco chamado SF Park, faz uso de sensores para medir a demanda por estacionamento em certas áreas da cidade e ajustar o preço de acordo com a demanda. Em teoria, isto criaria um pequeno número de espaços vazios em cada quarterão e reduziria drasticamente o tempo que muitos motoristas gastam procurando por vagas.
Apesar da ideia ser uma inteligenteabordagem ao problema de estacionamentos nas ruas, esta conversa sobre oferta, demanda e valores mais parece uma solução elaborada por um economista. O que os projetistas podem fazer para ajudar nesta situação?
Talvez, a partir da perspectiva do projetista, o verdadeiro problema dos estacionamentos nas ruas é que eles são sempre vistos como conjuntos a um edifício ou a uma região da cidade. Houve uma série de tentativas de arquitetos - algumas bem sucedidas outras tragicamente falhas - de tornar os estacionamentos um destino em si, ao invés de serem rupturas no tecido das cidades. Poderiam estas ideias apontar para outra direção?
Saiba mais sobre 3 exemplos de estacionamentos como eram no passado, e uma possibilidade futura, após o intervalo...
Meagan Durlak e James Frankis, ambos estudantes de Design Transdisciplinar na Parsons New School for Design, desenvolveram uma ferramenta móvel de mapeamento que revela a verdadeira dinâmica existente nas comunidades informais e favelas.
O sistema, conhecido como Mark, está sendo testado na favela de Heliópolis, em São Paulo. Após a fase de testes, a dupla espera que seja possível adaptar a ferramenta a outros assentamentos informais ao redor do mundo. O aplicativo se baseia em SMS e foi concebido não apenas para fornecer informações sobre os assentamentos a organizações externas, mas também para servir de plataforma aos próprios habitantes, que se tornam cartógrafos de seu próprio ambiente cotidiano.