Projeto Gardens by the Bay em Singapura. Fotografia em domínio público disponível no Visualhunt
Há diferentes métodos para estimar quão verde uma cidade é. Podemos contar os parques, somar todas as áreas verdes, quantificar apenas as zonas arborizadaspúblicas, precisar o número de árvores plantadas, e, mais recentemente, de acordo com um estudo realizado no MIT, analisar a perspectiva dos habitantes para saber quão frondosa pode ser uma cidade.
Newsha Ghaeli, pesquisadora do Senseable City Lab do MIT, desenvolveu junto de sua equipe um método para averiguar quão verde é o espaço urbano visto a partir da perspectiva dos pedestres. Imagens tomadas do Google Street View são processadas por um algoritmo que estima a porcentagem de cada imagem que corresponde a árvores e outros tipos de vegetação. "É importante compreender a quantidade de árvores e copas que cobrem as ruas, pois é isso que percebemos nas cidades", afirmou Ghaeli.
Em sua sexta edição, o Arquitecturas Film Festival lança o desafio a diretores, arquitetos e produtoras para submeter filmes nas áreas do documentário, experimental e ficção - longas, médias e curtas metragens produzidas após 1 de Janeiro 2017 - sobre temas relacionados à arquitetura, espaço e cidades. O anúncio oficial de abertura do concurso foi marcado pela exibição do documentário "Aires Mateus: Matéria em Avesso" de Henrique Pina, dedicado à obra do reconhecido atelier, na Sala principal do Cinema São Jorge em Lisboa.
O Pavilhão da Dinamarca na Bienal de Veneza 2018 tentará demonstrar o poder da inovação colaborativa através de instalações em grande escala. Natalie Mossin, arquiteta e diretora do Instituto de Arquitetura e Tecnologia da Royal Danish Academy of Fine Arts, foi escolhida como curadora do pavilhão dinamarquês por um seleto comitê composto por membros do Centro de Arquitetura da Dinamarca, o Ministério da Cultura Dinamarquês, da Realdania e a Fundação das Artes da Dinamarca.
O mapa-múndi de Urbano Monte reconstruído pela Universidade de Stanford. Image via David Raumsey Map Collection, Universidade de Stanford
Especialistas da Universidade de Stanford montaram digitalmente o que é considerado o maior mapa-múndi produzido no século XVI. De autoria do cartógrafo milanês Urbano Monte, a representação do mundo de 1587 fora dividida em 60 páginas e publicada na forma de atlas, porém, com instruções claras sobre como remontá-la.
David Rumsey, diretor da coleção de mapas históricos da universidade, adquiriu o mapa de um historiador em 2017. A publicação conta com apenas uma outra cópia manuscrita no mundo e nunca antes havia sido montada na forma do mapa concebido por Monte.
O ano de 2017 já passou, mas deixou-nos uma série de aprendizados e novos conhecimentos que nos permitirá enfrentar com melhores ferramentas o desafiante 2018. Que surpresas este ano nos trará?
Em um espécie de jogo de previsões, pedimos a nossos editores do ArchDaily em espanhol, que projetem, com base em suas reflexões de 2017, quais serão os temas em que ouviremos falar entre arquitetos durante no ano de 2018, que acaba de começar.
https://www.archdaily.com.br/br/886754/os-9-temas-de-arquitetura-que-voce-deve-conhecer-em-2018ArchDaily Team
O novo Studio Museum no bairro do Harlem, Nova Iorque, projetado pelo escritório Adjaye Associates, foi aprovado pelo conselho municipal e em breve terá suas obras iniciadas.
Substituindo o atual lar do museu, um edifício centenário que sofreu alterações pelo arquiteto J. Max Bond Jr. na década de 1980, o novo edifício localizado na 144 West 125th Street terá 36 metros de altura, colocando-se como um novo marco referencial na região.
Milhares de pessoas em Tel Aviv, Israel, utilizaram mais de 500.000 blocos para construir a estrutura de LEGO mais alta do mundo. O projeto foi desenvolvido em homenagem a Omer Sayag, um garoto de oito anos apaixonado pelos famosos blocos de montar que faleceu devido ao câncer em 2014.
O arquiteto e fotógrafo grego Yiorgis Yerolymbos publicou um livro que registra o processo de construção do Centro Cultural Fundação Stavros Niarchos em Atenas, projetado por Renzo Piano. Yerolymbos documentou cuidadosamente cada momento da transformação do antigo estacionamento olímpico em centro cultural com acesso à orla. Por quase uma década, e de todos os ângulos possíveis, o fotógrafo assistiu o terreno se transformar. Seus registros aéreos são os mais cativantes, compartilhando similaridades com o desenho arquitetônico em planta.
O bairro do Queens, em Nova Iorque, é um dos lugares mais diversos que se pode imaginar, assim, não é surpresa que as residências de lá reflitam essa diversidade. A Architectural League of New York abriu recentemente a exposição All the Queens Houses, de Rafael Herrin-Ferri, que apresenta 273 fotografias de casas do Queens. A pesquisa fotográfica em andamento abrange os temas de identidade, diferenciação e adaptação.
A New York Magazine perguntou a alguns renomados arquitetos de Nova Iorque como eles fariam para melhorar a cidade e salvá-la das mudanças climáticas. Veja, a seguir, as respostas.
Atrás da icônica Opera House de Oslo projetada pelo Snøhetta há outro conjunto de edifícios que ajuda a alçar Oslo como figura de proa da arquitetura europeia. O projeto Barcode é um masterplan que consiste em uma série de edifícios de uso misto em altura que marcam o skyline da cidade. Cada um dos edifícios é criação de diferentes parcerias entre escritórios de arquitetura da Europa, e juntos, criam uma composição cujos intervalos entre volumes fazem lembrar um código de barras - daí o apelido do projeto.
Cada um dos edifícios tensiona os limites do que um edifício em altura pode ser. Seja na forma de uma escada gigante ou de uma versão 3D de Tetris, cada um dos edifícios apresenta suas próprias peculiaridades. Entre as empresas envolvidas no projeto estão Dark Arkitekter, A-lab, MVRDV e Snøhetta. Veja, a seguir, uma série fotográfica do projeto Barcode feita pelo fotógrafo alemão Rainer Taepper.
Aquele velho ditado que diz "escrever sobre música é como dançar sobre arquitetura", parece não ter mais sentido quando a arquitetura se torna de fato o pano de fundo da música e da dança. Desde que o vídeo suplantou a rádio, famosos projetos de casas e edifícios históricos são utilizados como cenários para vídeos musicais dos mais variados estilos. Então, quais foram os clipes de 2017 que melhor incorporaram o nosso maravilhoso mundo da arquitetura?
A plataforma de trabalhos de conclusão de curso de arquitetura Seu Acervo divulgou o resultado da chamada "Trabalho mais popular de 2017", lançada em novembro passado. O objetivo da chamada é ampliar a divulgação do material disponibilizado na plataforma e incentivar que os recém formados interajam com os meios de publicação digitais.
Os vencedores da primeira edição do prêmio são Rogério Oliveira da Costa, do Centro Universitário Belas Artes De São Paulo, Nayara de Paula, da Universidade Anhembi Morumbi, e Hugo Rossini, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Veja os trabalhos premiados a seguir.
No dia 18 de dezembro, foram anunciados os projetos vencedores do concurso nacional de arquitetura para o restauro e a modernização do edifício-monumento do Museu Paulista (MP), localizado no bairro do Ipiranga, em São Paulo. O concurso foi lançado no último 7 de setembro, dentro das comemorações do Museu do Ipiranga em Festa. De um total de 13 trabalhos inscritos, nove foram habilitados para a participação. Como critérios de avaliação, foram considerados aspectos como racionalidade, funcionalidade e exequibilidade técnica; respeito às características materiais, estruturais, composição e documentais do edifício; criatividade, solução estética e inovação do projeto; atendimento às especificidades do uso e das soluções de circulação e acessibilidade; e adoção de critérios e soluções de projeto para a sustentabilidade ambiental.
O projeto vencedor foi escolhido por uma comissão julgadora composta de 11 membros indicados pela promotora do concurso, incluindo representantes dos órgãos de tombamento federal, estaduais e municipais, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e por parceiros institucionais, como Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo.
O êxito profissional e sua celebração podem destacar certos arquitetos dentro do próprio campo da arquitetura e criar uma espécie de anteparo em relação a outros profissionais e estudantes. Este acaba agindo tanto como pedestal, elevando aqueles de grandes feitos, quanto como barreira, distanciando-os dos demais e criando certa aura em torno de suas personas. Especular os pormenores da vida desses arquitetos é, em alguma medida, comum, e raro é o estudante que nunca teve devaneios sobre a rotina de Paulo Mendes da Rocha ou quantas milhas já voo Rem Koolhaas.
A discrição de tais arquitetos não permite muitas conclusões, e talvez o mais próximo que consigamos chegar desses detalhes seja através dos documentários listados a seguir:
Com a proximidade da Bienal de Arquitetura de Veneza 2018, o ArchDaily Brasil entrevistou os curadores do pavilhão brasileiro - Laura González Fierro, Sol Camacho, Gabriel Kozlowski e Marcelo Maia Rosa - para compreender melhor a proposta curatorial e elucidar detalhes da participação do público nessa empreitada.
Leia a entrevista a seguir:
https://www.archdaily.com.br/br/886664/conversa-com-os-curadores-do-pavilhao-do-brasil-na-bienal-de-veneza-2018Equipe ArchDaily Brasil
Você realmente está por dentro do mundo da arquitetura? Se sim, não terá problemas em descobrir o nome dos arquitetos por trás desse criptograma. Em vez do seu tradicional quiz para identificar um edifício, o website What Building?publicou um divertido teste que desfia o leitor a descobrir os nomes de 20 famosos arquitetos. Mesclando nomes do passado e presente, o quiz é um teste de arquitetura e de lógica. Quantos nomes você consegue descobrir?
Este ano, o escritório Richard Meier & Partners deverá inaugurar quatro novos projetos internacionais. Estes edifícios de uso misto foram concebidos como volumes transparentes que fazem uso da luz e da sombra como importantes elementos projetuais, além de responderem especificamente a seus respectivos contextos urbanos.
Mapas de metrô e trem podem nos dizer muito sobre os centros urbanos. Por exemplo, se compararmos o mapa do metrô de diferentes cidades, podemos compreender a dimensão e nível de desenvolvimento das mesmas. Ou, se compararmos o mapa de metrô com uma versão antiga do mesmo sistema, podemos observar o ritmo de desenvolvimento daquela cidade. O que esses mapas raramente mostram com veracidade, no entanto, é a geografia dessas aglomerações urbanas.
Em uma interessante série de posts em /r/dataisbeautiful publicada no início deste ano, os usuários do Reddit criaram GIFs comparando o mapa oficial do metrô de algumas cidades com a geografia real das mesmas. Os resultados mostram a mudanças que as autoridades dos sistemas de transporte dessas cidades realizam em nome da legibilidade e clareza visual. Veja, a seguir, os mapas de 11 cidades de diferentes partes do mundo.
Classificar cidades pode ser uma tarefa bastante arriscada. Como podemos ser objetivos e justos quando este planeta de 7,6 bilhões de habitantes nunca chegou nem perto de um consenso? Entretanto, a empresa de consultoria Resonance Consultancy assumiu este desafio com base nas opiniões que realmente importam: "moradores e turistas".
Pesquisas foram feitas com moradores locais e turistas à respeito de 23 diferentes fatores (agrupados em seis categorias - lugar, produto, programação, pessoas, prosperidade e promoção). A metodologia pretende ser de fácil compreensão para a classificação das qualidades da cidade e sua reputação. Na categoria "pessoas", por exemplo, os pesquisadores analisaram a taxa de imigração e a diversidade humana de uma cidade, incluindo o número de residentes estrangeiros. Também foi levado em consideração quantas vezes uma cidade é mencionada nas plataformas digitais como o Facebook, o Google e até o TripAdvisor. Além disso, as cidades também foram classificadas quanto à qualidade de seus bairros, marcos históricos e parques.
https://www.archdaily.com.br/br/886220/ranking-das-melhores-cidades-do-mundo-em-2018-segundo-a-resonance-consultancyAD Editorial Team
No foyer de sua sede em Londres, o escritório de arquitetura Allies e Morrison exibe "Archiflakes", uma série de flocos de neve inspirados nas plantas de edifícios famosos. Desenvolvido pela arquiteta e funcionária Maria Spada, a série foi o resultado de um concurso interno para projetar a decoração de festas do escritório.
Entusiastas da arquitetura têm agora mais um motivo para visitar os Açores, em Portugal, desde que a Casa Rosa, projetada pelo Mezzo Atelier, foi disponibilizada para aluguel temporário no website Boutique Homes. Antigo estábulo convertido em duas residências, o projeto tem atraído a atenção da mídia internacional por apresentar uma solução de reabilitação em que, segundo os arquitetos, "a história e a contemporaneidade coexistem em equilíbrio".
De Nova Iorque a Roma, de Londres à Cidade do Cabo, cidades que misturam suas distintas arquiteturas criando uma série de destinos fantásticos. A Expedia lançou recentemente uma série inspiradora para qualquer viajante, apresentando diferentes destinos através de perspectivas e ângulos jamais vistos. Foram utilizadas 14 cidades, combinando suas características arquitetônicas específicas e gerando sete novas cidades híbridas e exclusivas.