O Antepavilion 2018 foi inaugurado em Londres, após o sucesso de sua primeira edição no ano passado. Projetada e construída por Thomas Randall-Page e Benedetta Rogers, a edição deste ano recebe o nome de AirDraft e consiste em um teatro inflável sobre uma barcaça do século XIX que oferece um espaço para performances e apresentações musicais nos canais de Londres.
O projeto foi escolhido entre 132 propostas enviadas para o concurso organizado pela Shiva Ltd e pela Architecture Foundation, que convidava os participantes a se envolverem com “a herança do Canal de Regent de maneiras inovadoras”.
https://www.archdaily.com.br/br/900121/antepavilion-2018-apresenta-uma-estrutura-inflavel-para-performances-artisticas-nos-canais-de-londresNiall Patrick Walsh
ArchDaily e Airbnb foram fundados no mesmo ano, 2008, porém com propósitos muito diferentes. Desde então, o ArchDaily acumulou uma vasta base de dados com milhares de projetos localizados em cidades e países de todo o mundo. O Airbnb, por outro lado, revolucionou a forma como exploramos os países e habitamos os edifícios, mesmo se for por uma única noite.
Após um piloto bem sucedido em Boston e US$ 1 milhão em capital, uma startup chamada Getaway lançou seus serviços para os nova-iorquinos. A empresa permite que os clientes aluguem uma coleção de “pequenas casas” localizadas em ambientes rurais isolados ao norte da cidade. A partir de US$ 99 por noite, o serviço espera oferecer alívio para pessoas da área urbana que procuram se desconectar e se “encontrar”. A empresa foi fundada pelo estudante de Business Jon Staff e pelo estudante de Direito Pete Davis, ambos da Universidade de Harvard, a partir de discussões com outros estudantes sobre os problemas com habitação e a necessidade de novas ideias para abrigar uma nova geração. A partir disso, surgiu a ideia de introduzir a experiência da Tiny House para aqueles que vivem nas áreas urbanas através de aluguéis de fim de semana.
Inspiradas na noção de micro habitação e na poderosa retórica do movimento das Tiny House, iniciativas como a Getaway são parte de uma série de propostas arquitetônicas que surgiram nos últimos anos. A redução no tamanho tem sido citada por seus adotantes como uma solução para a inacessibilidade da moradia e uma fonte de liberdade da insidiosa escravização capitalista de "acumular coisas". Cidades altamente desenvolvidas e urbanizadas como Nova Iorque parecem estar liderando o caminho para a redução: no ano passado, Carmel Place, um projeto especial de micro residências projetado pelo escritório nARCHITECTS, foi finalmente concluído em Manhattan para fornecer estúdios muito menores do que os atuais da cidade, com a medida mínima de 400 pés quadrados (37 metros quadrados). Muitos, incluindo Jesse Connuck, não conseguem ver como a micro habitação pode ser uma solução para a desigualdade urbana, mas julgarmos que, a partir do sucesso inicial de startups como a Getaway, a microarquitetura mantém amplo apelo público. A satisfação do usuário não é o objetivo final da arquitetura? Nesse caso, é importante investigar a engenhosidade por trás desses espaços subdimensionados, mas muitas vezes superfaturados.
No universo da arquitetura, o termo “pós-digital” pode ser usado com diferentes significados. Alguns o utilizam para referir-se a um estilo de renderização que se tornou popular entre estudantes, e cada vez mais, também entre os escritórios de arquitetura. Outros emprestam o seu significado para definir objetos arquitetônicos construídos, assim como tudo aquilo que tange a onipresença da esfera “digital” em nossa vida contemporânea.
Novos empreendimentos residenciais no país deverão incorporar recursos de acessibilidade em todas as áreas de uso comum, já as unidades habitacionais devem ser adaptadas de acordo com a demanda do compradores. Os condomínios terão prazo de 18 meses para se adaptar às novas regras estabelecidas pelo Decreto 9.451, cujas diretrizes regulamentam a Lei Brasileira de Inclusão.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselhou países de todo o mundo a eliminarem o uso de todos os tipos de amianto para prevenir doenças relacionadas ao material, que é um cancerígeno perigoso. De acordo com a Organização para a Conscientização de Doenças causadas por Amianto, estima-se que 40.000 pessoas morrem a cada ano nos EUA devido ao contato com o material.
Apesar das preocupações da OMS, a Fast Company informou que, na administração de Trump, "a [Agência de Proteção Ambiental dos EUA] (EPA) tornou ainda mais fácil para as empresas introduzirem novos usos de produtos contendo amianto nos EUA". Embora a Asbestos Nation calcule que 55 países já tenham proibido o cancerígeno, você pode se perguntar: meu país já proibiu o amianto? A seguir, apresentamos uma lista feita por Laurie Kazan-Allen, secretária da organização International Ban Asbestos, que mostra os 65 países e regiões que já baniram o perigoso material.
Uma ponte de cerca de 1,5 quilômetro de extensão entrou em colapso esta manhã em Gênova, na Itália. A ponte Morandi, construída na década de 1960, cruza o rio Polcevera, na porção oeste do porto de Genova, e conecta o centro da cidade com o aeroporto da região. As autoridades creditam o desastre a falhas estruturais somadas a uma forte tempestade que ocorria no momento do colapso.
https://www.archdaily.com.br/br/900209/desaba-a-ponte-morandi-em-genova-deixando-dezenas-de-vitimasEquipe ArchDaily Brasil
A utilização de concreto na construção é provavelmente uma das maiores tendências da arquitetura do século XX. O concreto é composto por uma combinação de materiais misturada com água, que quando solidifica obtém a forma do recipiente onde estava depositado. A reutilização de moldes é um método usado para replicar e controlar a produção de peças ou de edifícios em concreto. Arquitetos e designers têm vindo a usar e criar diferentes tipos de moldes e de técnicas de concretagem para levar até ao limite as potencialidades deste material.
"O verdadeiro amor é vão, estende-se infinito, Imenso monolito, nossa arquitetura." - Gilberto Gil, Drão
Há pouco mais de dois anos a Casa da Arquitectura - Centro Português de Arquitectura deu início a um enorme esforço que tinha como objetivo reunir um acervo de obras significativas dos últimos 90 anos da história da arquitetura brasileira. Além de aumentar o já imponente acervo da Casa - que conta, entre outros itens, com centenas de maquetes originais de Souto de Moura - o acervo de mais de oito mil documentos da arquitetura brasileira dará corpo à exposiçãoInfinito Vão, com curadoria de Guilherme Wisnik e Fernando Serapião.
Final feliz de uma das disputas em torno da apropriação do espaço urbano em São Paulo: o terreno que abrigará o Parque Augusta finalmente se torna um bem público e comum. Depois de décadas de impasse, a função social-ambiental-cultural do último bosque central da cidade prevaleceu sobre o direito das empresas proprietárias do terreno de explorá-lo construindo torres.
https://www.archdaily.com.br/br/900128/sao-paulo-ganha-o-parque-augusta-finalmenteRaquel Rolnik e Augusto Aneas
Em nosso artigo anterior mostramos a importância em diferenciar-se da concorrência por meio de conteúdos capazes de gerarem valor entre o leitor, levando à fidelização de clientes ou à captação de potenciais interessados em seu produto.
https://www.archdaily.com.br/br/900148/como-criar-conteudo-de-interesse-para-arquitetos-parte-2Pola Mora
LOLA Landscape Architects, Taller Architects e L+CC divulgaram imagens de seu projeto vencedor do concurso para um parque florestal e esportivo de 600 hectares em Guang Ming, Shenzhen, China. Encomendado em resposta à explosão da indústria de tecnologia na área metropolitana de Shenzhen, o parque dará ênfase à saúde, esportes e natureza para oferecer um contraponto ecológico ao entorno urbano denso.
A colaboração vencedora teve a concorrência dos escritórios JCFO, SWA, e TCL com o júri elogiando o esquema por sua “nova abordagem e [por] estar altamente atento à ecologia local [enquanto] incorpora técnicas românticas e visões urbanas realistas”.
https://www.archdaily.com.br/br/899987/lola-l-plus-cc-e-taller-architects-vencem-concurso-para-parque-florestal-e-esportivo-em-guang-ming-chinaNiall Patrick Walsh
O programador Joel Simon criou um projeto de pesquisa experimental, intitulado Evolving Floor Plans, para explorar organizações de plantas arquitetônicas especulativas e otimizadas usando design generativo. Interessado na sobreposição dos campos da ciência da computação, biologia e arquitetura, Joel organizou as salas de aula e a circulação de pessoas em uma escola hipotética através de um algoritmo genético programado para minimizar o tempo de caminhada, uso dos corredores, entre outros parâmetros.
O objetivo é abordar o desenho da planta arquitetônica somente a partir da perspectiva de otimização, sem considerar convenções ou possibilidade de construção. A pesquisa tem como objetivo analisar como uma combinação de métodos explícitos, implícitos e emergentes permite que plantas de alta complexidade evoluam.
E, por fim, a obra terminou em festa. Concluída “Uma Casa de Brincar e Não Só… / Not Only a Playhouse”, a Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura entregou na última sexta-feira, dia 10 de agosto, o equipamento aos moradores do Conjunto Habitacional da Guarda, em Perafita, Matosinhos, Portugal. Música e performance fecharam de forma animada duas semanas de intenso trabalho no âmbito da segunda edição de “O Lugar de Partilha”.
As cenouras podem não ajudá-lo a enxergar no escuro, mas elas podem tornar seus edifícios mais fortes e mais ecológicos. Engenheiros da Lancaster University, no Reino Unido, trabalharam em colaboração com a Cellucomp Ltd do Reino Unido para estudar os efeitos da adição de “nano plaquetas” extraídas das fibras das raízes para melhorar o desempenho das misturas de concreto.
Os concretos de compósitos vegetais, feitos a partir de vegetais como a beterraba ou a cenoura, têm superado estruturalmente e ambientalmente todos os aditivos de cimento comercialmente disponíveis, tais como grafeno e nanotubos de carbono, fazendo isso a um custo muito menor.
https://www.archdaily.com.br/br/900118/cenouras-podem-tornar-o-concreto-mais-forte-e-sustentavelNiall Patrick Walsh
Em pouco mais três meses, Érica Oiticica e Sâmyla Souza, estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), elaboraram um projeto de Rua Completa que as garantiu um prêmio e a oportunidade de apresentar a ideia para pessoas do mundo inteiro durante uma conferência na Tanzânia. O concurso “As Cidades Somos Nós” inspirou a dupla a experimentar colocar as suas melhores ideias de urbanismo no papel para transformar uma rua de Belo Horizonte.
O Arquiteturas Film Festival, um dos mais proeminentes festivais voltados a produções cinematográficas que abordam arquiteturas e cidades, divulgou a lista de filmes premiados na edição de 2018. Em sua 6ª edição, o festival, que é um projeto independente promovido pela DYMA – Do You Mean Architecture, se dedicou a "explorar o que aprendemos com as histórias futuristas, utópicas ou hiper-realistas que têm vindo a moldar a nossa cultura visual através do cinema."
Defendendo que “não há cinema sem arquitetura”, o objetivo do Arquiteturas é descobrir e apresentar produções cinematográficas que fomentem debates reais e válidos do mundo contemporâneo e que ampliem o pensamento critico do espectador.
O escritório Bjarke Ingels Group divulgou imagens de sua proposta para o bairro de Allapattah, em Miami. Publicado em primeira mão pelo The Real Deal, o projeto, que leva o nome de Miami Produce Center, se ergue sobre palafitas e contará com escritórios, equipamentos educacionais, unidades residenciais, comércio, um hotel e estacionamento. O complexo de oito edifícios cobrirá mais de 8 acres a região noroeste do centro de Miami.
As populações estão se mudando para áreas urbanas em ritmo acelerado. De acordo com as Nações Unidas, a população urbana mundial aumentou de 751 milhões em 1950, para 4.2 bilhões em 2018. Até 2050 é esperado um acréscimo de 2.5 bilhões de pessoas em áreas urbanas. Em resposta a esse crescimento, arquitetos e urbanistas estão sendo desafiados a criar espaços sustentáveis e resilientes, que acomodem as necessidades, vitais e desejáveis, da sociedade.
SOM, o escritório de arquitetura, urbanismo, design de interiores e engenharia Skidmore, Owings & Merrill, convida educadores e estudantes dos Estados Unidos a se inscreverem no 2018 SOM Foundation Research Prize: "Humanizando Altas Densidades". O prêmio busca uma pesquisa acadêmica interdisciplinar com potencial de "avançar na prática de arquitetura, estrutura, desenho urbano e todas as disciplinas relacionadas".
Em qualquer profissão é comum que filhos sigam a carreira dos pais, motivados pelo contexto em que cresceram e contagiados pela paixão pela profissão. Na arquitetura não poderia ser diferente. Viver rodeado de croquis, plantas e café parece despertar a vontade de seguir a mesma carreira.
Por razão do dia dos pais comemorado no Brasil neste próximo domingo, 12 de agosto, compilamos uma lista de arquitetos e arquitetas que seguiram os passos de seus pais. Confira a seguir:
Mais do que um comentário sobre as interações de West com a arquitetura, a série apresenta um exemplo intrigante da conexão entre música e arquitetura, passando de uma forma de arte lírica e melódica para uma baseada no espaço e na materialidade.
O Instituto Australiano de Arquitetos anunciou os vencedores do seu Prêmio International Chapter 2018. Reconhecendo projetos de fora da Austrália, mas projetados por membros do Instituto Australiano de Arquitetos, o júri homenageou seis projetos de uma lista restrita de 17.
Os projetos abrangem arquitetura comercial, interior, pública, residencial e de pequena escala, com vencedores vindos da Ásia e do Pacífico, incluindo três em Cingapura.
O MAD Architects acaba de inaugurar o seu mais novo projeto, o restauro do famoso túnel do desfiladeiro de Kiyotsu, na prefeitura de Niigata, no Japão. A intervenção concebida pelo escritório de arquitetura fundado por Ma Yansong, transformou o histórico túnel em uma trilha subterrânea de espaços expositivos para a arte conceitual. O “Túnel de Luz”, como foi chamado, foi aberto ao público durante a Trienal de Echigo-Tsumari de 2018, passando por baixo de imensas formações rochosas ao longo de seus 750 metros de túneis e galerias, o túnel culmina em uma plataforma semi aberta que oferece uma vista estonteante para uma das mais belas paisagens naturais do Japão.
A proposta do MAD procurou “transformar os elementos arquitetônicos ao longo do túnel através de intervenções artísticas singulares”. Inspirado em cinco elementos: madeira, terra, metal, fogo e água - o projeto explora a relação entre o ser humano e a natureza, "reconectando os moradores e visitantes com a grandiosa beleza da paisagem natural".