Poucas semanas após sua inauguração, a mais nova loja-conceito da Apple projetada pelo escritório Foster + Partners está enfrentando o seu primeiro inverno em Chicago - e não parece estar sendo fácil.
Conforme relatado pelo the Verge e também pelo 9to5Mac, o espaço aberto da loja em frente ao rio foi isolado devido aos longos e perigosos "pingentes de gelo" que estão se formando nos beirais da fina cobertura em forma de MacBook. Diversos letreiros cercam a loja em seu acesso junto ao Pioneer Court e avisam "cuidado, queda de gelo e neve".
Ao entrar no novo Museu do Louvre de Abu Dhabi, o usuário é imediatamente recebido por uma inundação de luz criada pela impressionante rede que abrange os espaços interiores entre os edifícios. A intrincada cúpula geométrica lembra as tradicionais telas da arquitetura árabe e é crucial para alcançar o desejo do arquiteto Jean Nouvel por uma "chuva de luz". Mas como foi o projeto e a construção do elemento mais marcante do edifício e como ele funciona de forma estrutural? O escritório Ateliers Jean Nouvel trabalhou por mais de um ano em estreita colaboração com a BuroHappold Engineering para desenvolver um design que é uma obra-prima arquitetônica e estrutural. Conversamos com Andy Pottinger, diretor associado da BuroHappold, para entender a cúpula com mais profundidade.
O projeto para a construção da primeira loja conceito da Apple no hemisfério sul foi apresentado no mês passado em Melbourne, provocando enorme indignação entre a comunidade local, a qual critica a falta de compromisso do poder público no processo de aprovação do projeto.
O projeto do novo edifício de três pavimentos, projetado por Foster + Partners, exige a demolição de um edifício existente, o Yarra Building, alterando o atual caráter da Federation Square, um popular espaço público de encontro e realização de eventos. Acontece que, antes de ser anunciado publicamente, o projeto já havia superado a primeira etapa de aprovação, graças a uma parceria com a cidade de Melbourne.
https://www.archdaily.com.br/br/886670/habitantes-de-melbourne-protestam-contra-a-aprovacao-sigilosa-da-primeira-loja-da-apple-no-hemisferio-sulAD Editorial Team
O Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista, comemorado no dia 15 de dezembro, virou lei. A Lei 13.627/2018, que coloca a data no calendário oficial brasileiro, foi sancionada pela Presidência da República no dia 16 de janeiro. Trata-se de uma importante etapa do processo de valorização profissional iniciado pelo CAU/BR e pelos CAU/UF desde sua criação, em 2011. O Conselho começou a funcionar justamente no dia 15 de dezembro para que a implementação do conselho coincidisse com a data de nascimento de Oscar Niemeyer.
São Paulo, megalópole que ultrapassa os 12 milhões de habitantes, apesar do frenético ambiente de quem transita diariamente pela cidade no intenso "vai e vem", esconde muitos mistérios aos olhos de quem passa por seu solo.
Diferentemente do artigo guia de mirantes para conhecer São Paulo do alto, agora apresentamos uma seleção de locais subterrâneos desconhecidos pela maior parte do público e que resguardam parte da história da cidade. Teatros, aquário, estação de metrô não concluída, instituições artísticas e culturais são alguns dos quase secretos espaços. Confira nossa seleção a seguir:
A Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas - ABAP, em parceria com o CAU-SP, divulgou o resultado da primeira edição do Prêmio Rosa Kliass, para trabalhos finais de graduação em Arquitetura Paisagística, aberto para todas as escolas do país para trabalhos de conclusão de curso. Os trabalhos inscritos deveriam contemplar projetos de qualquer porte na área da arquitetura paisagística, de planejamento da paisagem, de pesquisa histórica, e trabalhos técnicos ou de crítica, que contemplassem a grande área da arquitetura paisagística.
Os projetos foram avaliados por regiões, onde foram escolhidos os primeiros lugares para cada uma delas. Após isso, um trabalho foi escolhido como o vencedor nacional. As regiões foram divididas da seguinte forma:
Região 1: Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso , Pará, Rondônia, Roraima , Tocantins.
Região 2: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe.
Região 3: Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Região 4: São Paulo.
Região 5: Paraná, Santa Catarina, e Rio Grande do Sul
Este ano, o Vaticano participará pela primeira vez da Bienal de Arquitetura de Veneza - e o fará através da construção de dez capelas projetadas por dez arquitetos de diferentes partes do mundo. A notícia foi confirmada pelos jornais paraguaios ABCeÚltima Hora, que revelaram o nome de Javier Corvalán, arquiteto paraguaio, entre os participantes.
A escolha dos arquitetos foi feita por Francesco Dal Co, historiador italiano de arquitetura e curador do pavilhão do Vaticano. As capelas deverão se projetadas de modo que possam, ao fim da Bienal, ser transportadas a diferentes locais do mundo, de acordo com a demanda por espaços de culto.
Enquanto os arquitetos são conhecidos por proporem espaços limpos, livres da desordem, temos que perguntar: esta é a melhor maneira de inspirar a criatividade? Preferências pessoais certamente desempenham grande parte da forma como você responde a uma mesa impecável, sem nem um lápis fora do lugar - talvez este seja o seu nirvana. Ou talvez seja teoricamente preferível, mas uma vez que você tem que se sentar e trabalhar, você não se sente bem.
O autor Tim Harford pesquisou e compilou uma série de exemplos para o seu livro Messy, apontando que "a criatividade, a capacidade de resposta e a resiliência eram "integrantes da desordem, da confusão e da desorganização". Você concorda? Ou talvez mais importante, de que forma você prefere estar quando trabalha e atinge o máximo de eficiência?
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Há diferentes métodos para estimar quão verde uma cidade é. Podemos contar os parques, somar todas as áreas verdes, quantificar apenas as zonas arborizadaspúblicas, precisar o número de árvores plantadas, e, mais recentemente, de acordo com um estudo realizado no MIT, analisar a perspectiva dos habitantes para saber quão frondosa pode ser uma cidade.
Newsha Ghaeli, pesquisadora do Senseable City Lab do MIT, desenvolveu junto de sua equipe um método para averiguar quão verde é o espaço urbano visto a partir da perspectiva dos pedestres. Imagens tomadas do Google Street View são processadas por um algoritmo que estima a porcentagem de cada imagem que corresponde a árvores e outros tipos de vegetação. "É importante compreender a quantidade de árvores e copas que cobrem as ruas, pois é isso que percebemos nas cidades", afirmou Ghaeli.
Em sua sexta edição, o Arquitecturas Film Festival lança o desafio a diretores, arquitetos e produtoras para submeter filmes nas áreas do documentário, experimental e ficção - longas, médias e curtas metragens produzidas após 1 de Janeiro 2017 - sobre temas relacionados à arquitetura, espaço e cidades. O anúncio oficial de abertura do concurso foi marcado pela exibição do documentário "Aires Mateus: Matéria em Avesso" de Henrique Pina, dedicado à obra do reconhecido atelier, na Sala principal do Cinema São Jorge em Lisboa.
O Pavilhão da Dinamarca na Bienal de Veneza 2018 tentará demonstrar o poder da inovação colaborativa através de instalações em grande escala. Natalie Mossin, arquiteta e diretora do Instituto de Arquitetura e Tecnologia da Royal Danish Academy of Fine Arts, foi escolhida como curadora do pavilhão dinamarquês por um seleto comitê composto por membros do Centro de Arquitetura da Dinamarca, o Ministério da Cultura Dinamarquês, da Realdania e a Fundação das Artes da Dinamarca.
Especialistas da Universidade de Stanford montaram digitalmente o que é considerado o maior mapa-múndi produzido no século XVI. De autoria do cartógrafo milanês Urbano Monte, a representação do mundo de 1587 fora dividida em 60 páginas e publicada na forma de atlas, porém, com instruções claras sobre como remontá-la.
David Rumsey, diretor da coleção de mapas históricos da universidade, adquiriu o mapa de um historiador em 2017. A publicação conta com apenas uma outra cópia manuscrita no mundo e nunca antes havia sido montada na forma do mapa concebido por Monte.
A recente disponibilidade de técnicas automatizadas de projeto e produção está mudando a forma de desenvolver detalhes arquitetônicos. Com métodos de projeto paramétricos e com o uso de algorítimos e da fabricação digital, os arquitetos precisam adquirir novas habilidades para a etapa de detalhamento, ao mesmo tempo em que novos atores estão começando a participar do seu desenvolvimento.
Embora nem sempre recebam a atenção necessária, os detalhes arquitetônicos são de extrema importância para muitos aspectos de uma edificação. Eles podem definir sua expressão teórica e seu caráter técnico, e impactar seu processo de produção, seu método de construçãoe até mesmo sua pegada ecológica. A arquitetura contemporânea mostra um novo interesse no detalhamento, o que não deve ser confundido com o retorno à valorização do trabalho artesanal [1]. Este novo interesse está relacionado ao recente envolvimento do arquiteto com a execução física dos edifícios, como resultado do uso de tecnologias digitais[2]. O novo "mestre de obras digital" [3] conta com os processos file-to-factory, nos quais a morfologia dos detalhes da construção está diretamente relacionada ao conhecimento dos processos de produção disponíveis.
A presença de pessoas na fotografia de arquitetura não é frequente, no entanto, ajuda o observador a compreender a escala e volumetria dos elementos fotografados. Há, contudo, alguns profissionais que preferem registrar residências na presença de seus habitantes - aspecto que confere certa atmosfera de domesticidade à composição da fotografia. Veja, a seguir, dez imagens de casas com seus moradores.
O ano de 2017 já passou, mas deixou-nos uma série de aprendizados e novos conhecimentos que nos permitirá enfrentar com melhores ferramentas o desafiante 2018. Que surpresas este ano nos trará?
Em um espécie de jogo de previsões, pedimos a nossos editores do ArchDaily em espanhol, que projetem, com base em suas reflexões de 2017, quais serão os temas em que ouviremos falar entre arquitetos durante no ano de 2018, que acaba de começar.
https://www.archdaily.com.br/br/886754/os-9-temas-de-arquitetura-que-voce-deve-conhecer-em-2018ArchDaily Team
A carência de abrigos para pessoas em situação de rua é uma realidade em praticamente todas as grandes metrópoles do mundo. A cidade de Nova Iorque, ao contrário do que parece, vive uma situação alarmante, o número de desabrigados bateu recordes desde a Grande Depressão da década de 1930. As mais de 60 mil vagas em abrigos municipais são completamente ocupadas todos as noites, mas há ainda um grande número de pessoas que são obrigadas a encontrar um lugar para dormir na rua, no metrô ou em outros espaços públicos. O progressivo aumento dos aluguéis é resultado direto da especulação imobiliária sem controle, a qual é responsável também por criar uma demanda desvairada pelos poucos terrenos disponíveis na cidade; Embora não haja uma real demanda social, apartamentos de luxo representam a maioria das novas construções na cidade de Nova Iorque, enquanto que a produção de moradias populares, tão desesperadamente necessária, é deixada de lado. Como resultado disso, milhares de pessoas são forçadas a viver nas ruas ou amontoar-se nas escassas instituições de caridade que trabalham arduamente todos os dias para poder abrigar a todos.
O novo Studio Museum no bairro do Harlem, Nova Iorque, projetado pelo escritório Adjaye Associates, foi aprovado pelo conselho municipal e em breve terá suas obras iniciadas.
Substituindo o atual lar do museu, um edifício centenário que sofreu alterações pelo arquiteto J. Max Bond Jr. na década de 1980, o novo edifício localizado na 144 West 125th Street terá 36 metros de altura, colocando-se como um novo marco referencial na região.
Milhares de pessoas em Tel Aviv, Israel, utilizaram mais de 500.000 blocos para construir a estrutura de LEGO mais alta do mundo. O projeto foi desenvolvido em homenagem a Omer Sayag, um garoto de oito anos apaixonado pelos famosos blocos de montar que faleceu devido ao câncer em 2014.
Douglas Barnhard, proprietário da empresa de decoração Sourgrassbuilt, projeta e constrói casas de pássaros. Construídos com materiais reutilizados, seus projetos são inspirados no modernismo de meados do século XX e prestam homenagem a Frank Lloyd Wright, Joseph Eichler e a Bauhaus, embora apresentem também elementos que reflitam a rica cultura de surf e skate da Califórnia.
O arquiteto e fotógrafo grego Yiorgis Yerolymbos publicou um livro que registra o processo de construção do Centro Cultural Fundação Stavros Niarchos em Atenas, projetado por Renzo Piano. Yerolymbos documentou cuidadosamente cada momento da transformação do antigo estacionamento olímpico em centro cultural com acesso à orla. Por quase uma década, e de todos os ângulos possíveis, o fotógrafo assistiu o terreno se transformar. Seus registros aéreos são os mais cativantes, compartilhando similaridades com o desenho arquitetônico em planta.
O bairro do Queens, em Nova Iorque, é um dos lugares mais diversos que se pode imaginar, assim, não é surpresa que as residências de lá reflitam essa diversidade. A Architectural League of New York abriu recentemente a exposição All the Queens Houses, de Rafael Herrin-Ferri, que apresenta 273 fotografias de casas do Queens. A pesquisa fotográfica em andamento abrange os temas de identidade, diferenciação e adaptação.
A New York Magazine perguntou a alguns renomados arquitetos de Nova Iorque como eles fariam para melhorar a cidade e salvá-la das mudanças climáticas. Veja, a seguir, as respostas.
Mesmo com tecnologias como a realidade virtual, realidade aumentada, impressão 3D, design computacional e robótica já reformulando a prática de arquitetura, a comunidade de projeto está apenas riscando a superfície do potencial dekas. Projetistas que reconhecem isso e investem na construção de habilidades e experiência para maximizar o uso dessas ferramentas no futuro se tornarão inerentemente melhores arquitetos e posicionando-se aos novos caminhos da carreira à medida que nossa profissão evolui. Mesmo há apenas uma década atrás, os projetistas com interesses em arquitetura e tecnologia eram essencialmente obrigados a prosseguir em um ou outro campo. Agora, com a arquitetura começando a aproveitar o poder das tecnologias de ponta, esses campos não são mais mutuamente exclusivos.