Com um sistema inovador de fachada feito de vidro fotovoltaico colorido, o edifício com alta eficiência energética abrigará espaços flexíveis e áreas de convívio para mais de 250 funcionários.
Ao considerar uma relação de complementaridade disciplinar na leitura dos territórios e paisagens de intervenção, a proposta do coletivo de arquitetura KWY procurou promover uma abordagem que não se restringisse exclusivamente ao contexto urbano da Ilha dos Açores. Desta forma, a aproximação do grupo a uma ideia de curadoria contemplou a localização das obras no contexto de um itinerário local de intervenções na cidade e na periferia, procurando que as mesmas possam enquadrar, integrar e enriquecer socialmente cenários existentes. No contexto de operar num território de características únicas e muito específicas impôs-se questionar elementos caracterizadores tanto a nível de paisagem como de patrimônio cultural ou edificado.
Nossa. Por onde começar? Meu primeiro impulso foi apenas seguir em frente e pensar, talvez, que um arquiteto bem sucedido e pensador da arquitetura apenas quis publicar um artigo tão dispéptico. É, afinal de contas, um padrão comum: os jovens brincalhões do passado, assim que suas costas começaram a recurvar, transformam-se em professores acadêmicos por conta de sua experiência adquirida. Tudo é apenas parte do ciclo geracional normal que mantém uma cultura avançando. Algo comum.
O Projeto Urbanístico das Hortas do Direceu, da Prefeitura Municipal de Teresina, elaborado pelos arquitetos urbanistas Gabriela Uchoa, Valério Araújo, Cíntia Bartz e Lívia Macêdo, recebeu o Prêmio "Ciudad para las Personas" do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, na categoria Mobilidade sustentável. Os finalistas apresentaram os projetos durante o Congreso Internacional de Urbanismo y Movilidad, em Buenos Aires, onde um júri elegeu os projetos vencedores. Uma equipe multidisciplinar composta pela Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito e a Superintendência de Desenvolvimento Urbano Leste envolveu-se ativamente no projeto.
no contexto da XX Bienal de Arquitetura e Urbanismo do Chile, o arquiteto chileno Miguel Lawner — ex-diretor da histórica Corporação de Melhoramento Urbano (CORMU) no início dos anos setenta— fez parte da mesa de debates O Habitar Comum.
A seguir está a transcrição do discurso lido por Lawner em sua apresentação inicial, compartilhando a mesa com Gabriel Salazar, vencedor do Prêmio Nacional de História Chilena 2006; Doris González, chefe do movimento de colonos UKAMAU; e Ernesto López, acadêmico da Universidade do Chile, entre outros.
Lawner coloca o foco nos chamados "guetos verticais", um fenômeno inédito na história do urbanismo chileno, definidos pela intensa densidade residencial aparentemente sem restrições regulatórias e com apartamentos de pequena área vendidos para famílias de classe média na Estación Central, bairro pericentral de Santiago do Chile. O arquiteto chileno liga o fenômeno à história da superlotação da classe baixa no Chile durante o século XX e adverte que "a habitação precária agora se estende à classe média".
O Sistema Integrado de Conhecimento e Gestão – SICG é um instrumento que tem por objetivo integrar os dados sobre o patrimônio cultural, com foco nos bens de natureza material, reunindo em uma base única informações sobre cidades históricas, bens móveis e integrados, edificações, paisagens, arqueologia, patrimônio ferroviário e outras ocorrências do patrimônio cultural do Brasil.
Kazuyo Sejima nasceu em Ibaraki, Japão, en 1956. É sócia fundadora do escritório SANAA, junto com Ryue Nishizawa. Trabalhadora incessante, construiu uma sólida trajetória profissional em diversos países.
A escala do necessário calibra uma incessante busca pela persistência experiencial do espaço (micro e coletivo) através do etéreo das formas, das figuras, dos materiais e seus limites. Sua arquitetura propõe habitar entre o material e o abstrato.
O Prêmio Internacional Rafael Manzano de Nova Arquitetura Tradicional2017 já tem um vencedor: José Baganha torna-se o primeiro arquiteto português a recebero prêmio no valor de € 50,000. Trata-se da primeira edição em que certamente destaca a arquitetura de toda a Península Ibérica.
O júri formado por prestigiosos arquitetos espanhóis e internacionais decidiu premiar o Doutor pela Universidade do País Basco, em reconhecimento a seu trabalho por preservar as tradições arquitetônicas, em especial em Alentejo. Trata-se de uma área de Portugal com uma arquitetura muito ligado à desenvolvida em sua vizinha Extremadura (Espanha) por seus edifícios caiados de branco e chaminés proeminentes que atraem as duas paisagens.
Buscando responder a pergunta "como é a cidade do futuro?", colocada pela Dutch Design Week, o escritório MVRDV e o think tank TheWhy Factory criaram um hotel multicolorido em forma de tetris em Eindhoven. O futuro guarda menos recursos, aumento da população e mudanças climáticas, aspectos que fazem os arquitetos do MVRDV acreditarem que o futuro exigirá uma qualidade importante: a flexibilidade.
Nos dias 19 e 20 de outubro deste ano aconteceu em Cuenca (Espanha), o Congresso Internacional "Cuenca [ON], Novas formas para uma nova sociedade" no qual arquitetos como Guillermo Vázquez Consuegra, Víctor López Cotelo e o grupo n`UNDO discutiram sobre os modelos de acessibilidade aos centros históricos urbanos de nossas cidades e de sua necessidade de melhoria a partir de uma perspectiva sustentável, econômica, social e ambiental.
No evento foram apresentadas várias propostas arquitetônicas para resolver e melhorar a acessibilidade ao centro histórico de Cuenca. Em uma cidade marcada por seu contexto geográfico e topográfico, estas intervenções mostram-se mais do que essenciais e fundamentais do que nunca no sentido de contribuir com a renovação e revitalização social, cultural e econômica do conjunto urbano.
Na Espanha existem numerosas cidades que, assim como Cuenca, precisam os precisaram de uma intervenção arquitetônica para resolver problemas de conexão de seus centros históricos. A seguir, apresentamos cinco intervenções exemplares em centros históricos espanhóis que conseguem conectar e diminuir as descontinuidades urbanas existentes entre o centro urbano e seu entorno mais imediato.
No final de outubro, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou a resolução 706/2017, que padroniza a aplicação de multas para pedestres e ciclistas, previstas nos artigos 254 e 255 do CTB (Código de Trânsito Brasileiro). Ainda que a garantia de direitos e o estabelecimento de deveres seja uma premissa para o bom funcionamento do trânsito, o ITDP Brasil acredita que a aplicação de multas a pedestres e ciclistas nas cidades brasileiras não irá contribuir com a melhoria das condições de segurança e nem promover o acesso à cidade, objetivo estabelecido na Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Em geral, as cidades brasileiras ainda não oferecem condições mínimas de segurança e atratividade para os deslocamentos a pé ou de bicicleta: calçadas esburacadas e estreitas, limites de velocidade incompatíveis com as vias urbanas, ausência de redes cicloviárias que permitam o uso seguro da bicicleta, ausência de faixas de travessia de pedestre e tempos semafóricos que permitam a travessia segura são alguns dos desafios enfrentados cotidianamente pela população.
https://www.archdaily.com.br/br/883193/multar-pedestres-e-ciclistas-melhorara-a-seguranca-itdp-brasil-manifesta-preocupacaoITDP Brasil
Após o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT) ter voltado atrás na decisão que impedia a construção de duas torres no terreno adjacente ao Teatro Oficina - colocando em risco o emblemático edifício sede da companhia liderada por José Celso Martinez Corrêa - e tendo em vista a agenda de desestatização de alguns bens tombados na capital paulista, o Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo (IABsp) lançou uma carta aberta que manifesta sua preocupação com a atual condição de risco do patrimônio municipal e indica cinco diretrizes a serem seguidas pelas autoridades.
A colaboração cada vez mais próxima entre arquitetos e engenheiros causou uma explosão de projetos de pontes nas últimas décadas, resultando em estruturas que são ousadas e, ao mesmo tempo, racionais. Como resultado, as cidades têm explorado as pontes como grandes monumentos de design, para fomentar o orgulho de seus habitantes e promover-se como um destino turístico. Essas ideias inspiraram o fotógrafo Greig Cranna, que viaja pelo mundo registrando a elegância das pontes de hoje.
Cranna tem postado algumas de suas deslumbrantes fotografias no Instagram, coletando-as nos últimos 20 meses para lançar um livro, Sky Architecture - The Transformative Magic of Today's Bridges. Ao registrar essas estruturas fascinantes, as fotos mostram o impacto das pontes como uma adição à paisagem e se deleitam com suas silhuetas e projetos contemporâneos.
O Norton Museum of Art em West Palm Beach, Flórida, apresentou o primeiro jardim público projetado por Foster + Partners como parte do projeto de expansão do museu que custará cerca de US$100 milhões. Com uma variedade de plantas sub-tropicais nativas e espaços de encontro, o jardim foi concebido como "um novo espaço de convívio para a população local".
"Desde o início, concebemos o projeto de expansão do Norton como uma oportunidade única para criar uma nova imagem do museu, que referencia o projeto original, proporcionando um espaço mais acolhedor e convidativo para as pessoas", comenta Sir Norman Foster.
"Em nosso masterplan, definir o sentido de lugar do Norton foi fundamental para nós - neste caso, a natureza subtropical exuberante da Flórida. Por isso, propusemos o edifício do museu dentro de um jardim, criando áreas abertas que recebem atividades artísticas e permitem que a programação do museu se estenda para foram do seu limite físico".
A 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, que traz como tema e mote Em projeto, foi oficialmente inaugurada e conta com quatro exposições principais e outras atividades em espaços parceiros. Além da exposição o evento tem programação contínua de projetos, ações e iniciativas que tensionam as fronteiras da prática arquitetônica, promovendo o encontro entre a arte, educação, participação social e ativismo.
Hoje, dia 8 de novembro, comemora-se o Dia Mundial do Urbanismo. A data foi criada em 1949 por Carlos Maria della Paolera, professor da Universidade de Buenos Aires, cujo intuito era aumentar o interesse profissional e público no planejamento, tanto local como internacionalmente. Paolera também desenhou o símbolo que representa a trilogia dos elementos naturais essenciais à vida, como o sol (em amarelo), a vegetação (em verde) e o ar (em azul), remetendo ao equilíbrio entre os meios natural e os seres humanos. Atualmente, o evento é celebrado em trinta países em quatro continentes.
Barcelona, a segunda maior cidade espanhola, já virou referência em muitos aspectos devido ao planejamento urbano voltado às altas densidades, às medidas de redesenho urbano e a ações pela qualidade de vida da população. Grande parte das iniciativas fazem parte dos esforços para combater a poluição do ar e seus consequentes problemas. Agora, ao observar a distribuição dos espaços verdes, Barcelona traçou um plano que deverá transformar a cidade.
Stranger Things, a famosa série da Netflix, teve sua segunda temporada iniciada há duas semanas e. claro, tomou conta da internet.
Tão importante quanto as circunstâncias misteriosas e os personagens assustadores do enredo são seus cenários cuidadosamente construídos, que buscam a semelhança com espaços cotidianos reais (da década de 80), mas com um toque inquietante.
Este modelo criado pela Archilogic reconstrói um dos locais centrais da série, a casa onde Will Byers mora com sua mãe e seu irmão. A seguir, explore a misteriosa sala de estar e outros espaços de Stranger Things.
No quadro da XX Bienal de Arquitectura de Chile, celebrada em Valparaíso, no último sábado, 4 de Novembro, realizou-se a premiação da terceira versão nacional dos prêmios Archiprix Chile 2017, com projetos premiados de jovens arquitetos nacionais, através de três primeiros lugares e duas menções honrosas.
Junto à premiação, a cerimônia contou com uma palestra de Arjan van Timmeren, diretor científico do Instituto de Soluções metropolitanas Avançadas (AMS) em Amsterdã, que abordou os desafios políticos e tecnológicos da economia circular ao desenvolvimento urbano sustentável
O projeto Friendship Centre [ou, Centro da Amizade], de Kashef Mahboob Chowdhury / URBANA, localizado em Gaibandha, Bangladesh, parece que não foi construído sobre a paisagem, mas entalhado nela. Um labirinto de arcos, pátios, pavilhões e piscinas, tudo construído em tijolo artesanal, define o espaço da organização Friendship NGO, que trabalha com comunidades remotas.
O parque converteu-se em um dos espaços contemporâneos mais importantes de Moscou, exibindo uma alta qualidade de infraestrutura e paisagem, assim como extraordinárias vistas para o Kremlin e a Praça Vermelha.
Os rios conectam as cidades com sua história, topografia e geografia. Podem ser também espaços democráticos e de inclusão social, dando a pessoas de diferentes classes, origens e culturas as mesmas possibilidades de acesso a sua orla. Essa é a opinião do arquiteto Ginés Garrido, responsável pela revitalização da orla do rio Manzanares, em Madri, um projeto que transformou uma área de rodovias em um dos maiores espaços de convivência da capital espanhola e reconectou a população ao seu patrimônio natural.
Em passagem pelo Brasil, o arquiteto espanhol compartilhou a experiência do projeto Madrid Río, que tornou subterrâneos seis quilômetros de avenida e devolveu a orla do Manzanares à população, criando parques, quadras esportivas e uma praia urbana. Um projeto de fôlego, mas que, nas palavras do arquiteto, teve como maior desafio “fazer a população acreditar que a mudança era possível.”
Após dez anos de colaboração entre a França e o Emirado de Abu Dhabi, o Louvre Abu Dhabi, de Jean Nouvel, abre esta semana ao público. Localizados na Ilha de Saadiyat e cercado pelo mar, vinte e três galerias e espaços expositivos permanentes, um Museu Infantil, um auditório e um centro de pesquisa estão conectados por passeios marítimos que se encontram sob a icônica cúpula do edifício.