Há inúmeros exemplos positivos em centros urbanos nos EUA, mas eles estão raramente conectados a um tecido bom o suficiente para se tornarem vibrantes.
Este artigo apresenta 10 estratégias necessárias para fazer os centros urbanos prosperarem. Nenhum deles é uma ação habitual, de forma que omitimos alguns pontos que já são conhecidos por todos.
Os projetos de estrutura têm como premissa garantir a estabilidade da construção proposta a partir dos materiais e técnicas construtivas escolhidos. Para isso, eles devem levar em consideração em seus cálculos diferentes tipos de ações, como o peso do próprio material, o uso e a forma de ocupação da edificação, que podem ser classificados como variáveis ou permanentes.
O escritório Heatherwick Studio foi contratado para transformar um elemento central da sede da Harley-Davidson em Milwaukee, EUA, o campus da Avenida Juneau. O local deve se tornar um parque público e um espaço verde de encontro para os funcionários da empresa de motocicletas, bem como para a comunidade local. Em seu centro, o parque contará com um anfiteatro de grande escala e um espaço de eventos acessível para motociclistas.
Nova Orleans tem o efeito de ilha de calor urbano mais forte dos EUA, com temperaturas quase 5°C mais altas do que as áreas naturais próximas. A cidade perdeu mais de 200 mil árvores com o furacão Katrina, diminuindo a área sombreada para apenas 18,5%.
A ONG Sustaining Our Urban Landscape (SOUL) fez uma parceria com arquitetos paisagistas da Spackman Mossop Michaels (SMM) para criar um plano de reflorestamento acessível e focado na equidade. O plano fornece um roteiro para alcançar a marca de 24% de área coberta por árvores até 2040. Mais importante, o plano também busca igualar a área sombreada por árvores, de modo que pelo menos 10% de todos os 72 bairros estejam cobertos. Atualmente, mais da metade dos bairros está abaixo da marca de 10%.
Adicione folhas de repolho, cascas de laranja, cebola, banana e alguns pedaços de abóbora para obter... cimento. Isso mesmo, pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram uma técnica por meio da qual é possível produzir cimento a partir de resíduos alimentares. A iniciativa inovadora, além de ser utilizada na construção, é literalmente comestível. Ajustando sabores e utilizando alguns temperos, o cimento quebrado em pedaços e fervido pode se tornar uma bela refeição.
A Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) anunciou na noite de ontem os vencedores do Prêmio APCA 2022. A premiação é dividida em dez categorias, que abrangem Arquitetura, Artes Visuais, Cinema, Dança, Literatura, Música Popular, Rádio, Teatro, Teatro Infanto-Juvenil e Televisão. Após dois anos sendo realizado em formato virtual, o encontro entre os jurados de cada categoria para debater as indicações foi feito presencialmente.
https://www.archdaily.com.br/br/996089/conheca-os-vencedores-do-premio-apca-2022-na-categoria-arquiteturaArchDaily Team
Recentemente muitas cidades brasileiras têm recorrido a recursos do Urbanismo Tático como forma de intervir no desenho urbano de suas vias de modo a torná-las mais seguras e atrativas. Tudo isso com baixo custo e curto prazo.
A quantidade e o tipo de intervenções têm se mostrado particularmente notáveis ao atender ao imediatismo imposto pela realidade pandêmica de nossas cidades, na busca de adequar o traçado urbano das vias às formas de deslocamento que não favoreçam o risco de contágio durante o processo de deslocamento cotidiano, mesmo com cenários de restrições das atividades.
A Perkins & Will acaba de iniciar a construção do Projeto Gateway para a Universidade da Colúmbia Britânica. O projeto será o principal ponto de entrada para o campus e também o novo centro para enfermagem, cinesiologia, ciências da linguagem e clínicas de saúde da universidade. Este projeto é inspirado na paisagem local e no povo Musqueam, que há séculos ocupa esse território.
O escritório Adjaye Associates, em colaboração com o Holst Architecture, divulgou as primeiras renderizações para a nova East County Library em Portland, Oregon, uma nova instalação que oferecerá uma gama diversificada de serviços e programas. O projeto do edifício de mais de 8.800 metros quadrados foi concebido a partir de amplo envolvimento da comunidade. Várias organizações locais ajudaram nesses esforços organizando eventos comunitários, divulgação entre adolescentes e pesquisas. Como o projeto está atualmente na fase preliminar, as imagens apresentadas provavelmente serão alteradas com a resposta da sociedade.
Um grande terremoto de magnitude 7,8 atingiu o centro da Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira, 6 de fevereiro, seguido por um segundo terremoto de magnitude 7,4 relatado algumas horas depois na mesma região, de acordo com informações do jornal The Guardian. Entre as áreas mais afetadas está Gaziantep, localizada a 240km da fronteira com a Síria e a 80km do epicentro do terremoto em Kahramanmaraş. Os tremores foram sentidos no Líbano, Grécia, Israel e na ilha de Chipre. As autoridades ainda estão avaliando o número de vítimas, enquanto equipes de resgate locais e internacionais foram mobilizadas para procurar sobreviventes. As primeiras estimativas relatam que mais de 1.700 edifícios desabaram ou foram gravemente danificados, conforme confirmado pelo vice-presidente da Turquia, Fuat Oktay.
O cinema revela por meio da cenografia uma vasta composição de cidades, tornando-se um meio interessante para discutir as suas transformações. Essa arte permite que diretores explorem ao máximo seus universos imaginativos, através de cenários montados, efeitos visuais e especiais e toda a composição da imagem. Em muitos filmes, diretores apresentam cidades futuristas, vivenciadas pelos personagens do enredo, que, por muitas vezes, se apresentam inteiramente novas aos nossos olhos. É através da busca do espectador de compreender e apropriar-se desses espaços cenográficos que a cidade se revela no cinema.
Os artistas são frequentemente inspirados pela terra — sejam as interpretações de paisagens americanas do pintor Robert S. Duncanson ou as subversões de William Kentridge das pinturas britânicas da era colonial retratando paisagens africanas. No entanto, alguns artistas preferiram trabalhar diretamente com a terra, criando estruturas que se assentam em paisagens ou esculpindo o próprio solo. Esse estilo de arte — formalmente denominado land art — ganhou destaque nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970 com a ascensão do movimento ambientalista em meio aos protestos pelos direitos civis e contra a guerra, quando os artistas buscavam se separar do mercado de arte.
Um dos fatores mais importantes ao projetar é o clima específico do local. Isso pode ser difícil quando se lida com climas extremos e é necessário usar materiais isolantes que se adaptem às condições variáveis. No entanto, quando se fala do México e de seu clima particular, isso se volta a favor dos arquitetos, permitindo-lhes criar microclimas e espaços que se confundem na transição entre o interior e o exterior.
Ora escultural e expressivo, ora monolítico e monótono, o estilo arquitetônico brutalista é igualmente diverso e polêmico. Desde suas origens como subproduto do movimento modernista na década de 1950 até hoje, os edifícios brutalistas continuam sendo um ponto de discussão popular no debate arquitetônico. Uma possível explicação para isso é que estes edifícios brutalistas geralmente são muito fotogênicos; suas texturas e sombras dramáticas criam imagens apelativas.
Há aquedutos romanos construídos há mais de 2 mil anos que seguem em funcionamento. O Panteão de Roma permanece sendo o maior domo feito de concreto não-armado no mundo, com um diâmetro de 43,3 metros. Ao mesmo tempo, não raramente, vemos estruturas com menos de uma década ruindo. Entender o porquê das estruturas romanas permanecerem de pé tem sido objeto de estudos de diversos pesquisadores pelo mundo. Por que, mesmo em ambientes hostis como a água do mar ou zonas sísmicas, essas estruturas permanecem intactas? Existe algum material milagroso ou método que se perdeu na história? Um grupo internacional de pesquisadores liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) trouxe luz a essas questões, descobrindo que essas estruturas tinham uma capacidade de autocura anteriormente negligenciada, e como isso pode ter um enorme impacto ambiental para criar estruturas de concreto mais duráveis no futuro.
Samira Perez, uma antiga moradora da cidade de Barranquilla, na Colômbia, costumava gastar tempo e dinheiro com táxis para levar seus filhos aos shoppings locais depois da escola e aos finais de semana. Lá, eles passavam o tempo admirando vitrines de lojas sofisticadas, assistindo a shows e fazendo refeições nos restaurantes.
A presença do shopping na vida da família de Perez é comum em cidades latino-americanas que têm passado por um rápido processo de urbanização, no qual, diante da ausência de alternativas acessíveis ao ar livre, os shoppings costumam oferecer espaços de convivência seguros e limpos. Em Barranquilla, onde os shoppings são onipresentes, uma pesquisa de percepção realizada em 2009 mostrou que 90% dos moradores estavam insatisfeitos com as áreas verdes e públicas da cidade.
O antimonumento 2146 Stones – Monument Against Racism / The Invisible Monument é uma intervenção realizada em 1993 na praça Saarbrücken por Jochen Gerz e alunos de sua disciplina na faculdade Hochschule der Künste Saar, em Saarbrücken, Alemanha. Realizada segundo a prática constante de vigilância [1] de Gerz, a obra é fruto de um momento de inquietação na produção artística alemã que questionava a arte representativa de uma geração nascida no pós-guerra, assim como a busca de quem ao mesmo tempo viveu os eventos da 2ª Guerra Mundial, do início e do fim do Muro de Berlim, enquanto havia um esforço nacional para evitar as memórias do Holocausto.
https://www.archdaily.com.br/br/995833/passado-negativo-o-processo-de-construcao-do-monument-against-racismFabiana Costa
Uma moradora de Vitória pode não pensar nas florestas da Bacia do Jucu ao servir um copo de água. Os uruguaios provavelmente não pensam na Floresta Amazônica quando veem a chuva cair sobre os parques da cidade. E os habitantes de Adis Abeba possivelmente não estão pensando na Bacia do Congo quando comem injera, um alimento típico na Etiópia feito a partir do grão de teff.
Ainda assim, as florestas próximas e distantes afetam o dia a dia dessas pessoas mais do que elas estão cientes.
https://www.archdaily.com.br/br/995039/como-florestas-beneficiam-as-pessoas-que-vivem-nas-cidadesSarah Wilson, John-Rob Pool, Mack Phillips e Sadof Alexander
Sou um engenheiro de software (comumente chamado de programador). Criar um software envolve muitas funções diferentes. Empresas diferentes têm funções diferentes e nomes diferentes para as funções, mas tipicamente isso envolve engenheiros de software, gerentes de produto e designers de UX (user experience, ou experiência do usuário).
Cada função tem seus próprios pontos fortes e sua própria responsabilidade. Os gerentes de produto identificam as necessidades do usuário e ditam o que devemos construir. Os designers de UX determinam a aparência do produto — o layout, telas diferentes, texto, imagens, marca, etc. Os engenheiros de software fazem a implementação real: eles resolvem os problemas técnicos necessários para construir o produto.
Um dos elementos mais importantes da arquitetura são as circulações verticais, isto é, elevadores ou escadas, Embora alguns escritórios optem por abordá-las de forma discreta, outros decidem dedicar a elas atenção específica, transformando-as em esculturas. As escadas helicoidais são as preferidas quando se quer chamar a atenção e, na nossa consciência coletiva, guardamos alguns exemplos icônicos, como o caso da escada na Casa O'Gorman, onde este elemento dá o carácter da obra, sendo quase impossível imaginá-la sem a escada.
A profissão de arquiteto é muitas vezes marcada por aqueles indivíduos que usam seu talento e recursos para proporcionar mudanças e trazer uma visão de um futuro melhor. Enquanto alguns iniciaram o seu percurso com gestos arrojados que chamaram a atenção do mundo arquitetônico e mudaram paradigmas, outros trabalharam de forma mais tranquila, voltando o foco para os usuários dos espaços e questionando-se sobre como podem contribuir da melhor forma para a melhoria da vida daqueles que os cercam.
Com o início do novo ano, paramos para olhar para os arquitetos que faleceram ao longo do ano passado, mas cujo legado e contribuição para a arquitetura sobrevivem. Entre eles, lembramos o ganhador do Prêmio Pritzker e pioneiro da alta tecnologia Richard Rogers, o ícone pós-moderno Ricardo Bofill, o atencioso Gyo Obata, a defensora e inovadora Doreen Adengo, a pioneira da habitação social Renée Gailhoustet e o multifacetado ganhador do Prêmio Pritzker Arata Isozaki.
Você está sentado confortavelmente neste momento? OK, eu vou esperar alguns segundos para você ajeitar a postura e continuarmos o texto. Por mais que todos saibamos que as costas devem estar eretas, os ombros para trás e os glúteos encostados na parte posterior da cadeira, assim que paramos de prestar atenção nisso, é comum que nosso corpo vá escorregando até que nossa coluna se torne um grande ponto de interrogação. E isso pode desencadear diversos problemas de postura e circulação, dores crônicas e aumentar a fadiga após um longo dia, semana, mês ou anos de trabalho. Mas saiba que você não está sozinho e isso não é (necessariamente) sua culpa. Que elementos tornam uma cadeira confortável? Como elas podem manter sua postura adequada por mais tempo? É possível ter design e conforto no mesmo produto? Neste artigo, tentaremos responder a essas questões e trazer alguns exemplos do catálogo do Architonic.
Para arquitetos e urbanistas, o mais difícil no processo de desenvolvimento das cidades talvez seja lidar com as estratégias políticas utilizadas em temas que, para nós, seriam somente uma questão de planejamento urbano. No passado, tínhamos em nosso imaginário que as cidades eram criadas e transformadas somente com o desenho do arquiteto, mesmo tendo certeza que sempre existiram diversas forças atuando sobre isso. No caso de Inhoaíba, localizada na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, infelizmente, as forças externas aos arquitetos e urbanistas estão muito mais presentes do que gostaríamos, o que me levou a escrever este texto.
O escritório OMA venceu o concurso para renovar o museu mais antigo do mundo dedicado à cultura do Antigo Egito, o Museo Egizio, fundado em 1824 e instalado no Collegio dei Nobili em Turim, Itália. O projeto vencedor visa transformar o museu em um destino atraente para pesquisadores e o público em geral.
Em colaboração com os arquitetos locais Andrea Tabocchini Architecture, T-Studio e o consultor histórico Andrea Longhi, a proposta busca abrir o espaço cultural a todos, criando um pátio coberto e uma série de salas urbanas conectadas dentro do assentamento existente.