Um dos eventos culturais mais significativos do Oriente Médio, a Dubai Design Week representa uma plataforma que oferece a indivíduos e empresas a oportunidade de mostrar sua experiência em design e fomentar conversas sobre as questões mais prementes de nossos tempos. Desenvolvido em parceria estratégica com o Dubai Design District (d3), o evento apresenta uma série de instalações imersivas e de grande escala que destacam o tema do festival: Design with Impact.
O programa deste ano está focado em projetar um futuro sustentável. Para promover isso, a Dubai Design Week convidou arquitetos e designers internacionais e regionais para criar instalações que demonstrem o pensamento criativo do design, apresentando materiais inovadores e estimulando conversas sobre as maneiras pelas quais o design pode ter um impacto positivo no meio ambiente.
Quando as crianças aprendem a desenhar uma casa, há quatro componentes básicos que ilustram: uma parede, um teto inclinado, uma porta e uma ou mais janelas. Juntamente com os elementos estruturais comuns, janelas sempre foram consideradas características arquitetônicas indispensáveis por suas múltiplas funções. Ao proporcionar vistas, luz do dia e ventilação natural, elas isolam do frio e do calor, protegem de ameaças externas e aumentam a aparência de uma fachada. Também estão associados a um forte valor poético ou simbólico; É através delas que somos capazes de nos conectar e desfrutar do ambiente, seja uma bela paisagem natural ou um ambiente urbano denso. Uma parte expressiva de qualquer edifício, as janelas servem como uma ponte visual entre o interior e o exterior, agindo um pouco como uma fuga revigorante da nossa rotina diária.
O escritório Foster + Partners venceu o concurso para projetar o novo Aeroporto Internacional King Salman, em Riad. A cultura e a identidade saudita nortearam o projeto arquitetônico do aeroporto para garantir uma experiência de viagem única para seus visitantes e viajantes. O plano diretor do aeroporto irá colaborar para transformar a capital da Arábia Saudita em um centro logístico global, estimulando o transporte, o comércio e o turismo. Será uma ponte que conectará anualmente 180 milhões de passageiros do oriente e do ocidente.
A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a curadoria do Pavilhão do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia. Com abertura em 20 de maio de 2023, a exposição é organizada por Gabriela de Matos e Paulo Tavares, ambos arquitetos e pesquisadores com uma abordagem transversal, que dialoga com estudos de raça, gênero, pedagogia e culturas visuais.
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Espaços públicos urbanos têm potencial para transformar a vida dos bairros e das cidades e por isso precisam estar abertos às mudanças sociais, culturais e tecnológicas que ocorrem na sociedade. Da horta urbana ao espaço pet, dos jardins de chuva aos pavilhões de arte, a vida nas cidades contemporâneas criou novas demandas e novas formas de usar e se apropriar dos espaços públicos.
Com o passar do tempo, a cozinha deixou de ser apenas um espaço de trabalho para também configurar uma área de encontro e lazer. Para muitos, ela se tornou o coração da casa. Sendo assim, conciliar a iluminação necessária para um ambiente que exige cuidado aos detalhes na hora de preparar os pratos, mas também que traga conforto durante uma reunião de amigos e familiares, não é simples.
O CAU Brasil lançou a campanha do Dia do Arquiteto e Urbanista 2022. Para comemorar a data, celebrada em 15 de dezembro, estão sendo publicados diversos conteúdos com histórias reais de arquitetos e arquitetas que venceram diversos desafios na carreira e na vida. Objetivo é promover a valorização profissional, mostrando como a arquitetura e urbanismo trazem mais qualidade de vida para as pessoas.
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A cidade de Helsinki divulgou que os escritórios White Arkitekter e K2S Architects venceram o concurso para projetar um novo destino cultural à beira-mar na área de Makasiiniranta, no porto sul de Helsinki. O plano de remodelação da área inclui um Novo Museu de Arquitetura e Design. Intitulada "Saaret", que significa "As Ilhas", a proposta visa criar um projeto bem integrado que reúna ambientes culturais e sustentáveis. Também promete melhorar o microclima da área e criar habitats diversos biologicamente usando o espaço disponível nos telhados para adicionar colmeias, hortas e jardins de ervas.
A Quay Quarter Tower (QQT), projetada pelo escritório 3XN, foi eleita Edifício do Ano de 2022 durante o 15º World Architecture Festival (WAF), realizado em Lisboa.
A torre de 206 metros, localizada perto da Sydney Opera House, é um edifício de escritórios disposto como uma vila vertical, criando um senso de comunidade e proporcionando espaços que se concentram na colaboração, saúde e bem-estar, com diversos terraços externos.
Estamos nos últimos dias de 2022 e é o momento de revisar o que aconteceu de mais marcante no ano que passou. Dessa vez, buscamos pelas fotografias que foram as mais curtidas no Instagram do ArchDaily Brasil.
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A ludicidade é um conceito muitas vezes atribuído às crianças e pouco se conectada com a vida adulta. Na arquitetura, os projetos dedicados à idade infantil propõem uma combinação de objetos, cores e soluções voltadas a incentivar a imaginação e quebrar a rigidez dos espaços, ao passo que a grande maioria dos projetos convencionais se limitam ao regular e carimbam a sobriedade da vida adulta.
Sujeitas às forças do capital, populações migratórias e circunstâncias políticas, as cidades estão em constante evolução. Essa evolução contínua é evidente no tecido construído dos assentamentos, à medida que arquitetos e urbanistas constroem sobre camadas já existentes, alguns tendo a árdua tarefa de integrar com sucesso as áreas urbanas históricas com intervenções e sistemas arquitetônicos contemporâneos.
As cidades desta categoria estão frequentemente em conflito interno - muitas vezes tendo que lidar com os objetivos às vezes contraditórios de sustentar as populações locais e acolher investimentos externos e projetos de desenvolvimento nacional.
Shigeru Ban acaba de lançar seu mais recente projeto em Nieuw Zuid, na Antuérpia, Bélgica. Batizado de Ban, em homenagem ao seu criador, e projetado em colaboração com o Bureau Bouwtechniek, o complexo consiste em uma torre residencial de 25 pavimentos e um edifício lateral, criando um total de 295 unidades residenciais. Durante a cerimônia de inauguração, o arquiteto também abriu uma exposição de imagens destacando seu trabalho humanitário em áreas de conflito e desastre, próximo ao canteiro de obras.
A Pantone revelou sua Cor do Ano para 2023, 18-1750 Viva Magenta, uma cor "corajosa e destemida, cuja exuberância promove uma celebração alegre e otimista". A tonalidade se enquadra na família dos vermelhos e é inspirada no tom do extrato de cochonilha, um dos corantes mais preciosos usados historicamente para colorir tecidos, cosméticos e alimentos.
Os esforços arqueológicos destinados a explorar as civilizações do passado revelaram uma semelhança em todo o mundo, uma forma de arquitetura desenvolvida de forma independente em todos os continentes. As evidências mostram que as comunidades neolíticas usavam solos férteis e argila aluvial para construir habitações humildes, criando o primeiro material de construção durável e sólido da humanidade. A arquitetura de terra nasceu muito cedo na história da humanidade, e as técnicas sofreram um declínio gradual à medida que os estilos de vida mudaram, as cidades cresceram e os materiais industrializados floresceram. A arquitetura de terra tem lugar no mundo do século XXI?
Programas e séries televisivas sobre reformas são sedutoras. Sentimentos uma ansiedade em ver aquele lar remodelado de uma forma inimaginável, proporcionando uma reconexão da família com o novo espaço. As lágrimas no final, o apresentador-arquiteto-empreiteiro satisfeito com o resultado, os pisos intactos de madeira, eletrodomésticos brilhantes, banheiras novas prontas para serem estreadas. Não é à toa que esses programas estão ganhando cada mais público e, consequentemente, inspirando muitas transformações nas casas alheias.
Mas, se por um lado, eles fomentam a vontade de mudança nos espectadores, mostrando as infinitas possibilidades ao transformar e melhorar um espaço, por outro, eles podem reproduzir conceitos equivocados sobre a arquitetura, principalmente em relação ao processo de concepção e execução.
Pensar o layout, rever questões estruturais. Projetar um apartamento requer o diálogo com uma construção prévia que podem desafiar arquitetos e designers. Trazer amplitude para pequenas áreas, levar iluminação para ambientes menos favorecidos, trazer características ímpares para uma planta tipo replicada em inúmeros pavimentos. Enfim, planejar uma residência é o tema que sempre orbitará a profissão - e se destacar no assunto nem sempre é fácil -, por isso, e para levantar distintas referências, apresentamos os apartamentos brasileiros que mais foram visitados pelo público no ArchDaily Brasil em 2022.
Para tentar explicar a passagem do tempo, os gregos contavam com dois deuses: Cronos e Kairós. Enquanto o primeiro é representado como impiedoso tal qual um relógio que nunca para, Kairós evocava a um momento adequado ou oportuno para uma ação. Ou seja, enquanto Cronos é quantitativo, Kairós tem uma natureza qualitativa e permanente. De fato, a relação da humanidade com a passagem do tempo nem sempre é amigável.
Com as edificações não é diferente. John Ruskin, em seu seminal The Seven Lamps of Architecture (1849), dizia que somente edificações em ruínas preservariam nossas percepções passadas e, simultaneamente, nos permitiriam enfrentar nosso estado de mortalidade. Nesse sentido, as manchas de tempo e escombros eram testemunhas cruciais para demonstrar o envelhecimento na arquitetura, que, em sua concepção, atingiam uma estética entre o sublime e o pitoresco. Ainda que esta seja uma opinião um tanto contraditória, a ideia de considerar como uma edificação irá perdurar no tempo vem ganhando mais atenção. É sabido que alguns materiais envelhecem melhor que outros: enquanto uma parede branca rebocada rapidamente apresenta trincas e manchas, um muro de pedra parece melhorar com os anos, se fundindo com o seu entorno, por exemplo. O tempo traz matizes novas, conta a história do que passou e dá autenticidade às superfícies.
O arquiteto Daniel Libeskind revelou planos para transformar a torre Boerentoren, localizada no centro de Antuérpia, na Bélgica, em um novo centro cultural público. A torre Art Déco será ampliada para abrigar espaços de exposição, uma plataforma de observação panorâmica, um jardim de esculturas na cobertura e novos restaurantes e bares. Segundo o arquiteto, as características originais do edifício histórico serão preservadas, ao mesmo tempo em que o seu estatuto de marco será reforçado com a intervenção. Se os planos forem aprovados pelas autoridades patrimoniais e urbanísticas e pelos bombeiros, o edifício deverá ser inaugurado em 2028.
O Buffalo AKG Art Museum (anteriormente conhecido como Albright-Knox Art Gallery) anunciou que receberá seus primeiros visitantes em 25 de maio de 2023. Renovado e ampliado, o novo campus projetado por OMA/Shohei Shigematsu em colaboração com Cooper Robertson apresenta um “edifício completamente novo e uma extensa renovação dos blocos existentes”.
Uma das mais importantes descobertas da humanidade, o vidro é usado pelo homem há cerca de 75 mil anos – originalmente empregado como ferramenta de corte. Os primeiros registros de fabricação do vidro, porém, datam da civilização Egípcia e Mesopotâmica. Desde então, o domínio da técnica da fabricação foi se desenvolvendo em diferentes civilizações e nações, até que a Revolução Industrial popularizou o material e permitiu sua produção em larga escala. Na arquitetura, o vidro começa a aparecer como elemento de vedação em meados de 100 d.C. e é até hoje largamente utilizado.
O projeto liderado pelo arquiteto Marcio Kogan, de São Paulo, foi o vencedor do concurso para o Pavilhão Brasil na próxima Exposição Universal, a Expo Osaka 2025, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil). O projeto é assinado pelos profissionais dos escritórios MK27 e Magnetoscópio, que além de Kogan, tem os arquitetos Renata Furlanetto e Marcello Dantas como autores.
https://www.archdaily.com.br/br/993308/studio-mk27-e-magnetoscopio-vencem-concurso-para-o-pavilhao-brasil-na-expo-osaka-2025ArchDaily Team
Pode-se dizer que a qualidade do ar no interior dos ambientes nunca recebeu a atenção devida na história. Enquanto a poluição atmosférica é considerada uma ameaça desde a época de Hipócrates, em 400 aC, tornando-se uma preocupação real com a industrialização na Revolução Industrial, pouco é falado sobre como estão as condições de conforto nos ambientes internos. Essa é uma questão cada vez mais grave visto que a humanidade tem passado cerca de 90% de seu tempo em ambientes internos e a qualidade desses espaços interfere diretamente no bem-estar e na saúde a longo prazo. Na verdade, a qualidade ambiental interna (IEQ, do inglês Indoor Environmental Quality) abrange bem mais que a poluição interna. Refere-se a um equilíbrio entre a qualidade do ar, da acústica, da iluminação, temperatura, e outros fatores que contribuirão para um ambiente agradável e, acima de tudo, saudável aos seus ocupantes. A empresa Armstrong, sob o mote “todo espaço pode ser um espaço saudável”, tem desenvolvido soluções para contribuir com a melhoria de espaços que passamos mais tempo, como edifícios educacionais, de saúde, escritórios e residências.
Com a urbanização desenfreada das cidades, os animais que originalmente chamavam esses ambientes de lar foram deslocados e forçados a encontrar outros meios de refúgio.
Os pássaros talvez sejam uma das espécies mais atingidas pelo crescimento urbano já que são atraídos durante o vôo por estímulos como iluminação e correntes de ar que podem ser transformadas dependendo de como se deu o processo construtivo e de organização territorial de uma cidade.