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Ilhas Maldivas combatem o aumento do nível do mar com cidade flutuante

A firma de arquitetura, planejamento urbano e pesquisa Waterstudio.NL, dos Países Baixos, em colaboração com a Dutch Docklands e o governo das Maldivas, divulgou o projeto Maldives Floating City (MFC), uma “cidade-ilha” que oferece uma nova abordagem de vida sustentável no Oceano Índico. O projeto está em desenvolvimento há mais de uma década e contará com milhares de residências flutuando ao longo de uma malha flexível e funcional em uma lagoa de 200 hectares.

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Inteligência artificial na arquitetura: o que a tecnologia já nos permite automatizar em casa?

Não são poucas as histórias de ficção que nos fazem sonhar com a automatização em nossas vidas. Robôs e geringonças cheias de luzes e botões prometem facilitar e transformar nossas rotinas, além de influenciarem a estética com uma linguagem futurista. Na realidade, além de replicar essa estética na arquitetura, hoje em dia nos deparamos com tecnologias de inteligência artificial que avançaram o suficiente para serem incorporadas aos projetos de arquitetura mais simples, como as residências unifamiliares.

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BIG homenageia o legado e a liberdade dos afro-americanos com Museu Nacional Juneteenth no Texas

O BIG, Bjarke Ingels Group, juntamente com o escritório de design de propriedade afro-americana, KAI Enterprises, apresentou o projeto de um novo museu localizado no Texas dedicado a preservar a história de Juneteenth e o legado da liberdade. Localizado no sul histórico de Fort Worth, Texas, uma das comunidades mais carentes da região, o National Juneteenth Museum servirá como um meio para educação, preservação e celebração de Juneteenth nacional e mundialmente, sediando exposições e eventos sobre a importância de liberdade afro-americana. O novo edifício incluirá galerias imersivas, uma incubadora de empresas, refeitório para fornecedores locais, espaço Black Box e um teatro. O museu deve ser inaugurado em 2023.

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Escritórios biofílicos: paisagismo no ambiente de trabalho

O design biofílico é capaz de melhorar o bem-estar dos usuários de um espaço a partir da reconexão com a natureza. Quando essa prática é colocada em escritórios e ateliês, essa propriedade se traduz em muitos benefícios. Afinal, além das qualidades emocionais que a vegetação pode trazer, ela tem a capacidade de filtrar ruídos, iluminação e permitir um clima mais ameno, resultando na produtividade da equipe e em serviços mais otimizados.

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A estetização da desigualdade: paisagens contrastantes na periferia da Cidade do México

A região que conhecemos hoje como a Zona Metropolitana do Vale do México (ZMVM) tem tido uma ocupação contínua e dinâmica há mais de 4.000 anos. Evidências arqueológicas e antropológicas revelam a presença de sociedades humanas complexas nas margens da bacia, começando com Tlatilco e Cuicuilco no período pré-clássico mesoamericano, passando por Teotihuacan no período clássico, e culminando com os diferentes centros urbanos da afiliação Nahua no período pós-clássico, com destaque as cidades do México de Tenochtitlan-Tlatelolco, assim como Texcoco, Azacapotzalco, Iztapalapa e Chalco, entre muitas outras.

Caminhabilidade, o que é?

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Times Square, Nova York. Foto de Tomas Eidsvold via Unsplash

Desde o higienismo no início do século 20 ao macroplanejamento da urbanização nos anos 1970, o modelo de urbe visava à abertura de largas avenidas, que faziam a articulação entre bairros (centro e extensão) através dos transportes motorizados: a cidade sobre pneus. Este modelo de urbanização norte-americano, seguido pelas cidades brasileiras, privilegia a verticalização das edificações e os transportes individuais em detrimento dos transportes coletivos.

Arquitetura como identidade: conhecendo a obra de Gustavo Penna Arquiteto e Associados

“No local escolhido para a construção estava plantada uma das casas antigas de BH, que seria grato preservar do esquecimento. Engenhosos, Penna e sua equipe inseriram no conjunto o arco de entrada da velha construção. Criaram assim um elo visível entre o passado e o tempo presente. [...] O excelente trabalho dá à gente a alegria de sentir que nem tudo está perdido em Belo Horizonte. Os moços apontam o caminho”. Em 1982, quase no fim da sua vida, Carlos Drummond de Andrade escreve essa crônica para o Jornal do Brasil, o projeto em questão diz respeito à Sede da Casa do Jornalista de Belo Horizonte, escolhido por meio de concurso que teve como Gustavo Penna o grande vencedor.

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O futuro das cidades é a micromobilidade?

O futuro das cidades é a micromobilidade? - Imagem de Destaque
Foto Vlad B, via Unsplash

Durante a pandemia, em um momento em que muitos dos padrões aceitos de vida na cidade foram alterados, bairros e comunidades ao redor do mundo estão começando a considerar a possibilidade de não voltar a ser como eram.

Várias pessoas precisaram vender seus carros por ficarem mais tempo em casa e isso teve uma consequência nas ocupação das vagas de estacionamento. Ao mesmo tempo, atividades ao ar livre foram estimuladas e até comer e fazer compras no meio da rua com ventilação natural se tornou mais saudável para diminuir os índices de contaminação.

1 Hora no trânsito: uma constante imutável?

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Em 2005, a velocidade média dos veículos automotores na China era de menos de 10 km/h, inferior a velocidade média das bicicletas. Imagem: Jens Schott Knudsen/Flickr

Em 1870, o tempo médio de trabalho semanal nos EUA era de 57 horas, em 2000, já tinha caído para 39 horas, redução de 32%. A França passou de 66 para 34 horas, redução de quase 50%. No mundo, a redução da jornada de trabalho foi em média de 64 para 36 horas, mostrando que a evolução tecnológica pode ter contribuído para a redução do tempo dedicado às atividades laborais.

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Como o capital privado torna a crise imobiliária ainda pior

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

A crise habitacional dos Estados Unidos não é um problema recente. Mas relatos recentes de hedge funds privados comprando casas isoladas e geminadas, podem deixar uma situação difícil ainda pior. Quando os hedge funds compram essas propriedades, essas casas provavelmente não voltarão ao mercado imobiliário. Elas desaparecem por agora e, provavelmente, para sempre.

5 Lições latino-americanas para a implementação de infraestruturas para a bicicleta

5 Lições latino-americanas para a implementação de infraestruturas para a bicicleta - Imagem de Destaque
Ciclovia em Bogotá, Colômbia. Foto © Alcaldía de Bogotá

A pandemia da Covid-19 levou muitas cidades a acelerar a implementação de ciclovias pop-up ou temporárias para facilitar viagens seguras durante os períodos mais críticos da crise sanitária. Muitas dessas ciclovias foram inovadoras em seus contextos – vide o caso de Buenos Aires, que implementou, pela primeira vez, ciclovias em grandes avenidas, oferecendo conexões mais diretas para quem pedala.

Estados concretos: o legado habitacional da era soviética

Quando as cidades crescem, com suas populações em expansão, a habitação torna-se um componente essencial do caráter urbano das metrópoles. Experimentos habitacionais têm sido espalhados por governos em todo o mundo, com diferentes resultados e, sem dúvida, opiniões divergentes. Os conjuntos habitacionais da era soviética da Europa central e oriental são particularmente interessantes a esse respeito.Esses projetos de habitação em massa foram descartados e vistos como gigantes monstruosidades. O legado deles é mais complicado do que isso.

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Guia apresenta estratégias para tornar cidades caminháveis para idosos

Guia apresenta estratégias para tornar cidades caminháveis para idosos - Imagem de Destaque
Imagem © Estúdio Asterisco

A caminhada pode ajudar a prevenir e amenizar sintomas de doenças. É uma atividade física de graça e que pode ser feita em qualquer local. Para alguns, é um meio de transporte para se deslocar ao longo do dia. Para outros, um passatempo para explorar um bairro desconhecido no fim de semana. Mas, para que seja uma atividade prazerosa, é preciso estímulo dos governantes: é o que busca a “Cartilha orientativa de desenho urbano para melhoria da caminhabilidade da população idosa”, nova publicação da USP.

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Intervenção costeira com impressão 3D: bancos e abrigos para a fauna aquática

À medida que a humanidade toma consciência do seu impacto no meio ambiente, também tem buscado formas para reverter alguns dos malefícios causados à fauna e à flora, sobretudo nas cidades. Nosso padrão de vida, de consumo e de construção tem causado danos severos à natureza. De fato, segundo um estudo no Weizmann Institute of Science, estamos em um ponto de inflexão onde a massa de todos os materiais fabricados pelo homem é igual à biomassa do planeta, e isso deve dobrar até 2040. Mas não necessariamente tudo o que construímos deve ter um impacto negativo. O projeto "The Tidal Dout" é um exemplo, parte de um projeto de revitalização abrangente em Kuk Po Village em Sha Tau Kok em Hong Kong, e que consegue reunir duas ecologias diferentes, o ambiente antropocêntrico e o natural.

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Mulheres e a divisão do trabalho na arquitetura: palestra com Ana Falú

A Escola da Cidade, por meio do evento XVI Seminário Internacional – Cidades em debate: olhares e práticas contemporâneas, recebeu a arquiteta Ana Falú para discutir a importância de interseccionar temas complexos que trazem luz sobre as desigualdades e permitam falar do feminismo plural. Na conferência, a arquiteta e ativista social argentina propõe apresentar investigações feministas que tratem de projeto e de políticas urbanas a partir das perspectivas de gênero, em especial na América Latina.

Grimshaw apresenta maior projeto de infraestrutura da Nova Zelândia

Grimshaw apresentou o projeto final do City Rail Link, ou CRL, o maior projeto de infraestrutura em Auckland, Nova Zelândia. O projeto inclui quatro novas estações de trem e trilhos subterrâneos em túnel duplo de 3,45 km, que podem estar até 42 metros abaixo do centro da cidade. Foi desenvolvido em colaboração com a WSP como parte da Link Alliance, um consórcio de sete empresas encarregadas de entregar as principais estações e túneis para o projeto CRL. O projeto das estações também foi desenvolvido em parceria com Mana Whenua, uma autoridade tribal local que visa integrar ao design a narrativa da história da criação maori, Te Ao Marama. A imagem e a identidade de cada estação são o resultado desta colaboração, e respondem às características de cada local conforme definido por Tāmaki Makaurau, o nome maori para a região geográfica da cidade de Auckland.

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Parlamentos ao redor do mundo: projetando a arquitetura dos governos

A arquitetura dos edifícios governamentais está há muito tempo relacionada aos ideais compartilhados pela sociedade que ele representa. Os parlamentos, em especial, são construídos para refletir os objetivos de sua região e representar grupos da comunidade local. Isso resulta em características de projeto singulares, quando se trata de órgãos legislativos. De modo geral, parlamentos incluem vários tipos de assembleias deliberativas, consultivas e judiciais. Ao analisar novos projetos de edifícios governamentais, nota-se que os parlamentos estão se adaptando para refletir a vida contemporânea.

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O paisagismo como protagonista em 13 projetos residenciais

Ambientes saudáveis e visualmente atraentes se tornaram alvo de um interesse renovado quando se trata de projetar casas e espaços residenciais, especialmente no contexto global atual. Um modo de alcançar isso é por meio de um cuidadoso projeto paisagístico que complemente a arquitetura. A arte do paisagismo é o arranjo de elementos da natureza combinados com elementos arquitetônicos, como estruturas externas e pavimentação, a fim de criar soluções específicas que melhorem a qualidade dos espaços. 

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MVRDV e OODA são selecionados para transformar antiga refinaria em uma cidade ecológica em Portugal

Um consórcio internacional liderado pelos escritórios MVRDV e OODA, em colaboração com LOLA, Thornton Tomasetti, A400 e LiveWork, foi selecionado para projetar um bairro ecológico na cidade de Matosinhos, Portugal. O consórcio pretende criar um projeto urbano de grande envergadura, transformando a antiga refinaria da Galp Energia em um bairro verde e inovador, com habitação, um campus universitário e um grande parque. O projeto servirá de catalisador para um futuro mais verde, atraindo uma nova população para a cidade.

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Arquitetura e natureza: como a arquitetura pode se inspirar em elementos naturais

A natureza é muitas vezes utilizada como fonte inspiradora para a arquitetura. Seja a partir de suas formas, a extração e utilização de seus materiais, ou até a incorporação de processos físicos e químicos nas tecnologias empregadas, é sempre relevante procurar relações entre o meio construído e o meio natural. Dos muitos ecossistemas presentes no planeta Terra, os oceanos representam a maior parte da superfície e guardam em si histórias, místicas, símbolos e formas que podem ser referenciadas na arquitetura.

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Kimberly Dowdell é eleita a primeira presidente negra do American Institute of Architects

O American Institute of Architects elegeu Kimberly Dowdell como a 100ª presidente da organização, tornando-a a primeira mulher negra a ocupar o cargo nos 165 anos de história do AIA. Os membros votaram em Dowdell para ser vice em 2023 e, posteriormente, presidente em 2024.

Durante sua campanha Dowdell expressou seu apoio às minorias, ao mesmo tempo em que deixou claro que deseja ser uma presidente para todos. A sua plataforma baseia-se em quatro áreas principais de interesse: apoiar os arquitetos na prática; criar um sentimento de pertencimento e garantir o acesso à profissão e à educação do arquiteto; abordar as preocupações climáticas e projetar para o futuro, considerando os rápidos avanços tecnológicos. “Acredito firmemente que o AIA tem o poder e o potencial para servir melhor à nossa profissão”, declarou Dowdell em um vídeo feito antes da eleição.

Casas brasileiras e sua relação com a natureza

Apesar da fauna e flora abundantes, muitas vezes a arquitetura brasileira resiste em encontrar estratégias para integrar a casa ao meio natural, seja ela dentro do centro urbano, seja ela emaranhada nos diversos biomas brasileiros. Selecionamos 16 casas brasileiras que integram a habitação com a natureza em diferentes cenários, a partir de diferentes abordagens. 

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Como as “fronteiras desertas” levam as cidades à decadência

Municípios diversificados, intensos e com combinações de usos possuem as sementes de sua própria regeneração, com energia de sobra para solucionar os problemas e as necessidades que apareçam, defende a jornalista, escritora e ativista Jane Jacobs em seu livro “Morte e vida de grandes cidades”. Lançada em 1961, a obra é uma referência até hoje para planejadores urbanos que desenvolvem cidades para pessoas, com vias seguras, vibrantes e que incentivam a circulação de seus moradores em diferentes horários e para a realização de variadas atividades. A partir da análise de localidades dos Estados Unidos, a autora afirma que a melhor maneira de desenhar ou reurbanizar os municípios é olhando para os indivíduos e como eles se movimentam pelas ruas e as utilizam — e não partindo de visões idealistas.

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