A Comissão Europeia e a Fundação Mies van der Rohe anunciaram as 40 obras pré-selecionadas que concorrerão ao Prêmio da União Europeia de Arquitetura Contemporânea 2022 – Prêmio Mies van der Rohe. A lista conta com projetos construídos em 18 países europeus, com Espanha, Áustria e França liderando com cinco obras cada. Os vencedores serão anunciados em abril deste e a cerimônia de premiação ocorrerá em maio.
Conheça os 40 projetos pré-selecionados pelo Prêmio Mies van der Rohe 2022
Presídio de Anstalten / SHL + Friis & Moltke
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Arquitetos: Friis & Moltke, Schmidt Hammer Lassen Architects
- Área: 8000 m²
- Ano: 2019
Edifício Cortex Park / CREO ARKITEKTER A/S + ADEPT
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Arquitetos: ADEPT, CREO ARKITEKTER A/S
- Área: 7500 m²
- Ano: 2015
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Fabricantes: Hunter Douglas, Graphic Concrete, Hunter Douglas Architectural (Europe), Linit-glass
Centro Climático Klimatorium / 3XN Architects + SLA Architects
Escritório Central Grupo Carlsberg / C.F. Møller Architects
Centro para Juventude em Roskilde / Cornelius + Vöge
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Arquitetos: Cornelius + Vöge
- Área: 600 m²
- Ano: 2012
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Fabricantes: Plannja
Centro Comunitário / NORD Architects
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Arquitetos: NORD Architects
- Área: 934 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: Junckers, Keflico, Stora Enso
Instalações Esportivas Multiuso em Ørestad City / NORD Architects
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Arquitetos: NORD Architects
- Área: 1500 m²
- Ano: 2017
10 Tipos de telhados e as possibilidades das telhas de ardósia
Toda criança já teve que desenhar uma casa. Talvez um dia ensolarado com algumas nuvens, uma árvore frondosa, uma família com um cachorro, cercas baixas de madeira ou até um carro. Mas, é quase certeiro que estará ali representado um volume simples com um telhado inclinado de duas ou quatro águas. Este arquétipo da casa é algo que figura em praticamente todas as culturas, e até hoje muitos arquitetos utilizam-no para projetos contemporâneos.
Além da função primordial de escoar a água da chuva e a neve, protegendo a edificação das intempéries, os telhados podem ser um artifício formal importante para composição de um projeto. Com a arquitetura moderna, as lajes impermeabilizadas surgiram com força, mas coberturas inclinadas continuaram tendo espaço cativo para clientes e arquitetos. Neste artigo abordaremos os vários tipos de telhados e, mais especificamente, o processo de fabricação e características das telhas de ardósia natural.
Arquitetura e natureza: estratégias de intervenção em paisagens sensíveis
A intervenção humana sobre a paisagem natural é em si, algo contraditório. Se por um lado a arquitetura nos permite um acesso imersivo ao ambiente natural, por outro, edificar sobre a paisagens sensíveis significa despojá-la de sua própria essência. Portanto, ao considerarmos a arquitetura como um artifício que normatiza a presença humana na paisagem natural, o ato de construir implica também estarmos conscientes das múltiplas escalas envolvidas e, acima de tudo, de que a arquitetura—especialmente nestes contextos—é a nossa principal ferramenta para estabelecer os limites entre o acesso à paisagem e a preservação do meio ambiente. Explorando uma variedade de diferentes abordagens e estratégias formais de projeto, apresentaremos à seguir uma série de importantes lições apreendidas através de experiências concretas realizadas por distintos arquitetos e escritórios de arquitetura, experimentos que nos ensinam outras formas de abordar as relações entre a arquitetura e a paisagem.
Edifício Green Solution House / 3XN
A arquitetura da interação social
Sobre o papel da arquitetura nas relações sociais, Denise Scott Brown disse uma vez: “a arquitetura não deve forçar as pessoas a se conectarem; ela pode apenas definir espaços, eliminar barreiras e fazer dos locais de encontro mais úteis e atraentes.” Embora não possamos controlar o resultado ou a maneira como as pessoas irão se apropriar dos espaços que projetamos, a arquitetura tem o potencial de abrir portas e aproximar pessoas, preparando o terreno para que encontros casuais e interações sociais aconteçam — fortalecendo assim o sentido de pertencimento e identidade que tanto influenciam a estrutura de nossa sociedade. A seguir, procuramos expor — através de exemplos concretos — formas como a arquitetura pode potencializar interações sociais através de estratégias e soluções projetuais inteligentes, proporcionando um terreno comum capaz de aproximar pessoas e construir comunidades.
Efeito Borboleta: 4 dicas que permitem que o projeto arquitetônico ajude a combater problemas globais
Em um mundo majoritariamente urbano, que constantemente precisa lidar com questões complexas como geração de resíduos sólidos, desabastecimento de água, desastres naturais, poluição atmosférica, e mesmo com a disseminação de doenças, é impossível ignorar o impacto das atividades humanas no meio ambiente. A mudança climática é dos maiores desafios do nosso tempo e torna-se urgente buscar formas de, ao menos, desacelerar esse processo dramático. Para contribuir efetivamente nisso, nossos hábitos de produção, consumo e construção terão de ser modificados, ou a degradação do meio ambiente e mudanças climáticas continuarão diminuindo a qualidade e a duração de nossa vida e das gerações futuras.
Mesmo parecendo inatingíveis e distantes, as diversas questões de ineficiências e desperdícios estão muito mais próximos do que podemos imaginar e presentes nos edifícios que usamos no cotidiano. Como arquitetos, essa questão é ainda mais amplificada, pois lidamos com decisões projetuais e especificação de materiais diariamente. Em outras palavras, nossas decisões realmente têm um impacto em nível global. Como podemos usar o 'efeito borboleta' para um futuro saudável para o nosso mundo?
Divulgados os vencedores do Prêmio "Design que Educa" 2020
Com o objetivo de promover e destacar a arquitetura e o design que impactam o campo educacional, o Design that Educates Awards - iniciativa que é fruto da colaboração entre a Laka Foundation e a Solarlux GmbH - divulgou sua lista de vencedores da edição de 2020
Estacionamento LEGO / CEBRA
A atmosfera criada pela iluminação zenital em 20 projetos de arquitetura
Talvez a abertura zenital mais célebre já construída seja o Panteão de Roma, encomendado por Marco Vipsânio Agripa durante o reinado do imperador Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e reconstruído por Adriano (r. 117–138) por volta de 126. No ponto mais alto da sua cúpula (neste caso, o óculo) brilha a luz do sol, lançando seus feixes sobre as várias estátuas de divindades planetárias que ocupam os nichos nas paredes. A luz que adentra o espaço simbolizava uma dimensão cósmica, sagrada. A luz natural continua cumprindo esse papel cênico, quando bem utilizada, sobretudo em projetos religiosos.
Caracteriza-se iluminação zenital como a que vem de cima, do céu (zênite). Muito útil para espaços grandes que não possam ser adequadamente iluminadas por janelas, as claraboias são um artifício amplamente usado e que proporcionam uma luz difusa agradável ao espaço. Geralmente toma-se o cuidado que não permitam a entrada do sol, para não aquecer demasiadamente o local e devem ser bem projetadas e construídas para que não sejam pontos de infiltração de água. Veja, abaixo, uma coletânea de projetos que utilizam essa solução:
Prefeitura de Bodø / Atelier Lorentzen Langkilde
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Arquitetos: Atelier Lorentzen Langkilde
- Área: 12000 m²
- Ano: 2019
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Fabricantes: AutoDesk, DEKO, Franken-Schotter, Lindner, Trimble