De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de deficiência, seja física ou intelectual, e 80% delas estão em países do Sul Global. Embora tenha havido avanços na garantia dos direitos dessas pessoas, elas continuam enfrentando diversas barreiras e estão entre os grupos mais excluídos dos serviços essenciais da sociedade, como saúde, educação e emprego. Nesse contexto, a arquitetura desempenha um papel crucial ao garantir a segurança e a autonomia espacial de todas as pessoas, assegurando sua participação plena e efetiva na sociedade.
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Banheiros sem contato: melhorando a experiência do usuário com tecnologias Touchless
Ante a pandemia que enfrentamos como sociedade, começamos a questionar diversos hábitos que talvez normalizemos há muito tempo. Basta pensar na forma de cumprimentar: será necessário o contato físico para estabelecer uma saudação? Poderíamos nos referir a países como o Japão onde você cumprimenta com uma reverência ou a Tailândia com o "Wai", cumprimentando com a cabeça baixa e as mãos juntas, ou até com um aplauso, como é feito no Zimbábue.
O contato físico não se refere apenas às pessoas, mas também aos objetos que tocamos diariamente. Uma das recomendações para evitar a disseminação da COVID-19 é a higiene, que é realizada principalmente no espaço do banheiro. Mas como usar um banheiro sem tocar em um equipamento que já foi usado por outra pessoa? É quase uma contradição. Esse questionamento é ainda mais relevante nos banheiros públicos. Imaginemos a rota usual que fazemos em um recinto desse tipo, quantas vezes devemos tocar um objeto?
Systematica divulga estudo sobre áreas verdes, públicas e lugares de encontro na cidade de Milão
A Systematica acaba de divulgar um estudo de caso sobre as áreas verdes, públicas e lugares de encontro da cidade de Milão. Particularmente relevante neste momento — em que as pessoas estão voltando a tomar as ruas da capital lombada depois de meses de isolamento em uma das regiões mais afetadas pela recente crise sanitária—, a pesquisa oferece um panorama global da atual situação das áreas de domínio público na cidade, assim como destaca uma série de parques e praças de Milão que costumam ser menos procurados e portanto, mais seguros e convidativos.