Recentemente foram anunciados os vencedores do International Wildlife Center (IWC), um concurso internacional de ideias para estudantes e jovens arquitetos organizado pelo Arquideas que buscava propostas para um centro de visitantes e alojamento para turistas e voluntários no Parque Nacional Kruger, a maior reserva natural da África do Sul.
O júri, composto por Nathalie de Vries (MVRDV), Felipe Assadi, Federico Soriano, Sol Madridejos e os vencedores do concurso NOA América do Sul, premiou três propostas e concedeu cinco menções honrosas.
Nesta TED Talk, o arquiteto vencedor do Aga Khan Award, Diébédo Francis Kéré, explica como construir uma comunidade com argila. Com seu escritório Kéré Architecture, o arquiteto nativo de Burkina Faso alcançou renome internacional ao utilizar técnicas e materiais construtivos vernaculares para engajar e melhorar a experiência local. Assista-o explicando como ele usou seu sucesso pessoal para beneficiar o pequeno vilarejo africano onde cresceu.
A partir de hoje, 20 de fevereiro, o Vitra Design Museum receberá a exposição Architecture of Independence - African Modernism [Arquitetura da Independência - o Modernismo Africano], que tem curadoria do arquiteto Manuel Herz. Apresentando diversas fotografias de Iwan Baan, a mostra explora a arquitetura experimental e futurista produzida na África Central e Sub-Saariana na década de 1960, período seguinte à independência de alguns países dessa região.
Continente com a população que mais cresce no mundo, as fronteiras da África se tornarão em breve áreas atrativas para assentamentos urbanos, porém, o potencial de conflitos das fronteiras coloniais pode inibir o crescimento econômico necessário. O legado colonial continua espalhar conflitos relacionados aos limites arbitrários estabelecidos por nações europeias nos séculos XIX e XX, que não levaram em consideração as diferenças étnicas, linguísticas e religiosas no continente. Essas decisões resultaram na divisão de comunidades culturais dentro de cada país e na criação de fronteiras políticas que geralmente não refletem os interesses comuns. Consequentemente, a África sub-saariana passou por longos conflitos nos anos que seguiram a independência, resultando na diminuição do potencial de desenvolvimento econômico futuro em muitas regiões. Atualmente, disputas territoriais levaram ao surgimento de movimentos separatistas em diversos países, mas os governos africanos estão hesitantes em abandonar os limites coloniais para evitar outros conflitos.
Ao passo que abordagens políticas a essa questão continuam a ser extremamente controversas, uma intervenção arquitetônica em escala urbana proposta por Sebastian Irarrazaval Arquitectos pode ser a chave para um futuro cultural e econômico próspero na África. Em sua proposta para uma cidade africana ideal, Sebastian Irarrázaval e sua equipe conceberam sua solução como uma rede de cidades transfronteiriças. Esse conjunto de "entidades urbanas bi-nacionais" servirá para suprimir as antigas fronteiras coloniais e "reintegrará o continente como era antes da dominação europeia, quando as trocas culturais e econômicas prosperavam."
Descubra como a proposta visa abordar alguns dos problemas sociais e políticos mais antigos da África, a seguir.
Equipes a Turquia e do Líbano receberam as honrarias máximas no Holcim Awards 2014 regional África e Oriente Médio, um prêmio que reconhece as maiores inovações em projeto e construção sustentável. Entre os três vencedores está um centro de pesquisa e tecnologia sustentável em Ancara, Turquia.
Os 12 projetos reconhecidos compartilharão o prêmio de US$ 300 mil e os três primeiros lugares concorrerão no Holcim Awards Global em 2015.
Veja a lista completa de vencedores da África e do Oriente Médio, a seguir...
Países em desenvolvimento apresentam grandes demandas por concreto armado, mas frequentemente não contam com os meios de produzir todo o aço necessário para suprir essas demandas. Ao invés de se colocar à mercê do mercado global dominado por países desenvolvidos, o Future Cities Laboratoryde Singapura sugere uma alternativa a esse bem manufaturado: o bambu. Abundante, sustentável e extremamente resistente, o bambu tem o potencial de se tornar futuramente um substituto ideal nos locais onde o aço não pode ser produzido.
A nova série de documentários "Portrait" de Duosegno Visual Design, busca mostrar talentos artísticos e suas profundas investigações profissionais. A obra de Fabrizio Carola, arquiteto italiano de Nápoles, se concentra na recuperação do modelo de arquitetura mediterrânea tradicional baseado em arcos, abóbadas e cúpulas.
Sua investigação se desenvolve principalmente na África, especificamente na tradição construtiva da região da Núbia (vale do rio Nilo). Carola se apropria dessa tecnologia construtiva para criar arquiteturas que, além de respeitar o lugar e sua tradição, apresentam baixos custos e podem ser rapidamente construídas.
Juntamente com a African Wildlife Foundation (AWF), o MASS Design Group está ajudando a construir 15 escolas primárias, com conclusão prevista para os próximos 10 anos, em localidades na África - continente com a maior população de animais selvagens do mundo. O escritório projetará núcleos educacionais não tradicionais para crianças de escola primária que oferecerão atividades que vão além da sala de aula.
Originalmente publicado no site Intercon, o arquiteto norte-americano residente na África Charles Newman, credenciado pela LEED discute os percalços da cerificação nas regiões rurais da África. Newman que atualmente trabalha para o International Rescue Comitte em Bukavu e na República Democrática do Congo como Gestor de Reconstrução Comunitária, se dedica à integração da sustentabilidade em comunidades ao redor do mundo. Pira saber mais sobre seu trabalho e suas viagens, acesse seu blog Afritekt.
Quando em uma pequena cidade do sual da República Democrática do Congo em meados de 2012, um colega me abordou pedindo orientações para uma proposta ampla na área da saúde que ele estava elaborando. Uma porção do financiamento seria destinada à construção de centenas de clínicas através do Congo e ele mencionou que o doador estaria muito interessado em qualificações de edificação "verde". Sabendo que eu era um Profissional Credenciado do LEED, ele indagou como poderíamos incorporar tais critérios no design dos projetos a serem feitos. Lancei algumas diretrizes gerais, como o emprego de materiais locais - reciclados, se possível - agregando infraestruturas existentes, ventilação natural, etc. Ele apontou algumas questões, e então começou a esquadrinhar um pouco mais. "E quanto ao sistema de pontuação da LEED? Seria possível aplicá-lo à nossa estratégia"?
Minha resposta foi franca: "Na verdade, não. O LEED não funciona aqui na África rural".
LEED significa Leadership in Energy and Environmental Design (em português algo como Liderança em Energia e Design Ecológico), e se tornou o mais padrão mais reconhecido para edificação "verde" em por volta de 30 países pelo mundo. O LEED funciona como uma pontuação que avalia edifícios em termos de design, construção e performance. Cem pontos é o máximo possível. 40 pontos garantem o título de "Certificado"; 50 o grau Prata; 60, Ouro; e 80, Platina. O sistema de avaliação é dividido em sete categorias, tais como Implantação Ecológica, Eficiência Hídrica e Qualidade Ambiental Interna. A maior parte dos pontos funciona quantitativamente, enquanto outros, como os créditos por Inovação em Design, compreendem explanação e interpretação. O LEED se tornou amplamente empregado no mundo por bons motivos: a construção dentro dos padrões LEED fundamentalmente reduz a pegada de carbono de uma edificação, criando um produto potencialmente lucrativo financeiramente (e de modo responsável).
Apenas 3% da população do continente africano, de 1 bilhão de pessoas, possui acesso à internet e as possibilidades de informações que ela fornece. Uma equipe multidisciplinar, conduzida por uma parceria estratégica entre Architecture for Humanity, Gensler, Son & Sons e Librarians Without Borders, entrou em uma ambiciosa campanha no Kickstarter. O objetivo seria criar uma rede de bibliotecas de baixo custo, digitalmente conectadas e geradoras de receita, “implantadas ao longo da infraestrutura de fibra óptica em expansão no mundo em desenvolvimento".