O Prêmio de Visualização de Arquitetura do ArchDaily 2022 acaba de selecionar os vencedores de sua segunda edição. Das visualizações enviadas de todo o mundo, foram escolhidas 8 imagens vencedoras, duas para cada uma das categorias — Exterior, Interior, Conceitual e Renderização em Tempo Real
ArchDaily Topic 2022 O futuro da visualização arquitetônica: O mais recente de arquitetura e notícia
Conheça os vencedores do Prêmio de Visualização de Arquitetura do ArchDaily 2022
Transformações geradas ao mesclar ambientes virtuais e realidade
Como descreve Antoine Picon em Architecture and the Virtual Towards a new Materiality?: "Um projeto arquitetônico é de fato um objeto virtual. É tanto mais virtual que antecipa não uma única construção, mas toda uma gama delas [...] Ao passo que o arquiteto costumava manipular formas estáticas, agora ele pode brincar com fluxos geométricos. As deformações topológicas de superfícies e volumes adquirem um tipo de evidência que os meios tradicionais de representação não permitiam.”
Conheça os 40 finalistas do Prêmio de Visualização de Arquitetura do ArchDaily 2022
A primeira etapa do Prêmio de Visualização de Arquitetura chegou ao fim. 40 finalistas, 10 em cada categoria: Exterior, Interior, Conceitual e Renderização em Tempo Real foram selecionados pelo júri oficial do ArchDaily.
A arquitetura de Star Wars: visualizações futuristas de uma galáxia muito, muito distante
Descrever visualizações arquitetônicas do futuro não é uma tarefa fácil, por isso faz muito sentido que os designers usem aspectos de nossa arquitetura existente como base para estes mundos fictícios. Apesar dos avanços recentes em termos de tecnologias de animação e CGI, ainda há uso substancial da arquitetura existente para fornecer elementos estruturais palpáveis ao filme.
Em termos de reciclagem de estética arquitetônica, elementos do passado e do futuro são frequentemente integrados para criar um estilo hibridizado, uma amálgama de temas retrô, distópicos, modernistas e futuristas. Desde o ressurgimento de antigas pirâmides e templos, até panoramas que lembram a cidade de Nova York, o visual varia de acordo com as diferentes noções de como será nosso futuro.
O futuro da visualização pode ser o passado
Lidamos com edifícios todos os dias. Nós dormimos neles, trabalhamos neles, vivemos nossas vidas usando suas acomodações. Mas como uma música ou uma pintura, uma pessoa geralmente ajuda a criá-los, juntamente com quem os usa e constrói. Mas antes de serem construídos, os edifícios são apenas ideias.
Tecnologia para quem? Os custos para acessar as ferramentas de representação arquitetônica
Dois mil e quinhentos reais é o preço médio de um bom óculos para realidade virtual. Se você optar pela experiência completa, desembolse mais quatro mil reias e adicione sensores e controles. Esses modelos precisam ser conectados a um computador de alto desempenho para processar as informações e transformar os espaços em modelos 3D que custará pelo menos cinco mil reais. Além dos óculos, sensores e computador, será necessário também um software, com licenças anuais que atingem igualmente a casa dos milhares. Ou seja, é um tanto quanto oneroso ser tecnológico hoje em dia.
"As visualizações sempre começam com uma história": entrevista com a artista visual Ceren Arslan
Além de renderizações hiper-realistas e representações precisas de como são os projetos após serem concluídos, as visualizações se tornaram ferramentas para comunicar atmosferas e emoções retratadas pelos arquitetos. O uso de diferentes mídias, combinando composições arquitetônicas, arte, iluminação e muitas vezes música, gerou um novo gênero de narrativa arquitetônica que mistura realidade com imaginação. À medida que o mundo mergulha em NFTs e experimenta tecnologias de ponta para criar ambientes digitais, as visualizações podem em breve se tornar "a nova realidade".
O ArchDaily teve a oportunidade de conversar com a artista visual Ceren Arslan sobre expandir a prática de arquitetura, seu processo criativo, seu último projeto EXIT e o que o futuro guarda para visualizações arquitetônicas.
A arquitetura dos ambientes virtuais: projetando para o metaverso
Nos últimos dois anos, o metaverso vem ganhando destaque, levando os arquitetos a considerar suas implicações para nossa relação com o ambiente físico e como a arquitetura pode contribuir para este novo espaço virtual. A arquitetura no metaverso não é mais um assunto marginal, tendo sido abraçada por escritórios consolidados. "O metaverso é onde grande parte da ação e inovação arquitetônica acontecerá no futuro", diz Patrick Schumacher. Sem restrições físicas, propriedades materiais e custos de construção, o metaverso desbloqueou um novo reino de expressão arquitetônica. A seguir, apresentamos algumas das várias maneiras pelas quais a profissão se envolve com o campo em expansão dos ambientes digitais.
De Lina Bo Bardi a Renzo Piano: quando o desenho traduz a vivência do espaço
Se hoje as tecnologias despontam para diversas formas de representação e interação com o desenho, compreender como os arquitetos se comunicam através dos traços realizados à mão pode ser fundamental para se aprofundar no tema da visualização arquitetônica. Através da simplicidade dos gestos, pequenos textos ou uma colagem de referências, é possível traduzir ideias de forma inovadora, diferentemente dos modos que um render pode apresentar. Por isso, evidenciamos aqui o trabalho de grandes nomes como Lina Bo Bardi, Renzo Piano, Pezo von Ellrichshausen e Mikkel Frost, que a partir de diferentes técnicas revelam distintos modos de representar um projeto.
Design de mapas e espaços nos videogames: explorando o mundo de Valorant
O design dos mapas e a importância dos ambientes construídos continuam a ser essenciais para a experiência dos jogadores dentro dos mundos virtuais dos videogames, principalmente no gênero de tiro em primeira pessoa (FPS), como em Valorant, da Riot Games. A Riot, que tem como característica tentar romper paradigmas que a indústria dos videogames usa há décadas, continua a surpreender e a desafiar as expectativas de seus antecessores no gênero de tiro.
Os efeitos psicológicos de ver cidades serem destruídas no cinema
O palco está montado em uma das cenas mais icônicas dos filmes de “fim do mundo”: cidadãos de Nova York estão subindo por cima de táxis, tentando rapidamente escapar do tsunami gigante que se move lentamente em sua direção. No espelho retrovisor de um ônibus, uma onda gigante pode ser vista atropelando porções da cidade. Procurando por terrenos mais altos, os personagens principais, Sam e Laura, sobem as famosas escadas da Biblioteca Pública de Nova York e, assim que as portas giratórias se fecham atrás deles, a pressão da água quebra as janelas e a água começa a subir. Sabemos que a cidade de Nova York e sua icônica arquitetura serão destruídas em breve.
A importância das modernas ferramentas de visualização na especificação de materiais
Em arquitetura, escolher os materiais de construção adequados é crucial para melhorar a eficiência, garantir a integridade estrutural e maximizar o desempenho do edifício acabado. Como qualquer edifício - de sua pele externa ao seu sistema estrutural- consiste em muitas camadas e peças, entender como estes se encaixam e funcionam é extremamente importante durante o projeto e a fabricação. A especificação técnica de materiais e sistemas construtivos desempenha um papel fundamental para transmitir essas informações, fornecendo todos os conhecimentos, propriedades e características necessárias para qualquer projeto de sucesso. Afinal, quanto mais você sabe sobre o que está entre paredes e acabamentos, melhor será sua arquitetura.
Desenhos de arquitetura: imaginando o futuro
O icônico desenho do Mausoléu para Newton, uma ilustração monocromática de Etienne-Louis Boullée; os desenhos experimentais de Lebbeus Woods, com cenas urbanas que evocam um futuro distante; ou os conhecidos desenhos da utópica Ville Radieuse de Le Corbusier. O desenho, assim como outras formas de representar arquitetura, sempre foram um meio útil para contemplar ideias arquitetônicas sobre o futuro. É fascinante olhar para esses desenhos futuristas feitos no passado.
Renders, NFT e metaverso: qual é o futuro da visualização arquitetônica?
Das NFTs ao metaverso e as vantagens da renderização em tempo real, este é um momento oportuno para discutir as últimas tendências na área das visualizações arquitetônicas.
Nesse sentido, queremos abrir o debate e conhecer sua opinião sobre o tema. O que podemos aprender com outras indústrias relacionadas, como o cinema, os videogames e o design industrial? Como a arquitetura pode contribuir e avançar no mundo das visualizações?
Da representação ao projeto arquitetônico: 19 obras que reinterpretam as técnicas de visualização
A representação gráfica, mesmo antes da linguagem e da escrita, foi o primeiro meio de comunicação e significado para a humanidade. O desenho é o ato de substituir a realidade pela representação, ou seja, substituir objetos por imagens codificadas em cada um dos sistemas de representação gráfica.
Na arquitetura, a representação gráfica estimula a imaginação e é a base do pensamento do projeto, uma vez que não só constitui nosso código de comunicação, mas também molda nossa capacidade de nos expressarmos em termos disciplinares. O desenho é primeiro construído na mente do arquiteto e depois transferido para o suporte determinado por qualquer tipo de instrumento.