Para a 18ª Exposição Internacional de Arquitetura deste ano – La Biennale di Venezia, o Pavilhão de Singapura ativa a discussão sobre novos métodos de medição e avaliação do intangível e pergunta explicitamente: quanto é suficiente? A exposição explora a interação de uma comunidade com seu entorno, sugerindo que ela não é quantificada dentro desses critérios; os edifícios e o ambiente físico são projetados e construídos de acordo com padrões mensuráveis, quantificáveis e graduáveis. Além disso, o pavilhão sugere que, conectando esses pilares da cidade, torna-se essencial repensar a inovação no projeto. A exposição pergunta como os arquitetos podem quantificar os valores imensuráveis da arquitetura: ação, apego, atração, conexão, liberdade e inclusão.
Arquitetura e Direitos Humanos: O mais recente de arquitetura e notícia
Pavilhão de Singapura explora conexão, liberdade e inclusão na Bienal de Veneza 2023
O que é a arquitetura forense?
O termo "Arquitetura Forense" possui diversas definições. Em resumo, refere-se à investigação do ambiente construído, seja em relação ao crime e à injustiça ou a um processo de investigação para descobrir a causa raiz dos danos e da deterioração dos edifícios. Muitas vezes, os arquitetos forenses são convidados a identificar possíveis problemas e a aconselhar como evitá-los. O papel deste arquiteto é permanecer imparcial, identificar questões na construção, determinar causas potenciais e sugerir soluções. Eles devem descobrir evidências factuais, que podem ajudar em uma construção futura ou fornecer respostas a questões associadas a um determinado ambiente construído.
Do quartinho de empregada à periferia: como a arquitetura responde às mudanças sociais do trabalho doméstico?
As dependências de empregada estão com “os dias contados”, apesar de ainda encontrarem lugar nos novos apartamentos de luxo. A informação é de uma reportagem publicada na Folha de S. Paulo em março deste ano que diz que em 2018 menos de 1% das trabalhadoras domésticas, em sua maioria mulheres negras, moravam nas dependências de seus empregadores — um número baixo quando comparado com os 12% de 1995. Com a diminuição das profissionais residentes na casa dos empregadores, o “quartinho de empregada” estaria aos poucos deixando de fazer parte das plantas de arquitetura dos edifícios habitacionais brasileiros.
Zaha Hadid sobre a morte de trabalhadores no Qatar: "Não é meu dever como arquiteta"
Quando o jornal The Guardian perguntou recentemente à Zaha Hadid sobre os 500 trabalhadores imigrantes indianos e 382 nepaleses que supostamente morreram nas preparações da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, a arquiteta responsável pelo projeto do estádio al-Wakrah respondeu:
"Não tenho nada a ver com os trabalhadores. Acho que esse é um assunto que o governo - se houver algum problema - deveria tratar. Esperamos que estas coisas sejam resolvidas."