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Arquitetura Industrial: O mais recente de arquitetura e notícia

Construindo sobre o construído: reuso adaptativo da arquitetura industrial no Brasil

No âmbito mundial, as primeiras fábricas tiveram origem na segunda metade do século XVI, abrigando principalmente as oficinas tipográficas. Com o passar do tempo, suas funções foram abarcando ateliês de carpintaria, tapeçaria e porcelana. Entretanto, os edifícios industriais, tais quais conhecemos hoje, só foram consolidados no século XVIII, intimamente relacionados às transformações advindas da Revolução Industrial. A substituição da mão de obra humana pelas máquinas mudou definitivamente a escala dessas edificações, transformando-as em enormes galpões.

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Como a tecnologia pode contribuir com a arquitetura vernacular?

A indústria de arquitetura e construção passou por uma transformação com a integração de diversas ferramentas digitais, agora essenciais para o processo de design. A adoção dessas tecnologias tem efetivamente acelerado as operações, aprimorado a eficiência e elevado a qualidade do design. No entanto, essa mudança digital também gerou uma divisão digital que vai além da acessibilidade às ferramentas e softwares. Ela abrange o desafio crucial de integrar comunidades tradicionais e indígenas no contexto do desenvolvimento urbano. Será que a tecnologia avançada pode apoiar o crescimento da arquitetura vernacular? Será que as práticas construtivas indígenas podem encontrar um lugar na visão de um futuro digitalizado?

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MAD Architects apresenta proposta para antiga fábrica de cimento em Xangai

O escritório MAD Architects apresentou o plano de renovação para o depósito "Wanmicang" localizado no extremo sul da Fábrica de Cimento Zhangjiang, em Xangai. Esta transformação converterá o edifício em um espaço público multifuncional à beira-mar destinado à cultura, criatividade e comércio. Embora o projeto preserve a essência do antigo local industrial, adiciona um elemento inovador na forma de um volume metálico em forma de arca "flutuante", criando um contraste distinto entre as estruturas antigas e as novas. A conclusão do projeto está programada para o ano de 2026.

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MVRDV transforma antiga refinaria de petróleo em parque cultural de energia neutra na China

O escritório holandês MVRDV foi selecionado para liderar o projeto do Parque da Refinaria de Hangzhou, uma iniciativa que visa transformar o antigo distrito industrial em um centro cultural envolvido por vegetação. O parque contará com um novo museu de arte e ciência, escritórios, estabelecimentos comerciais e uma ampla variedade de ofertas culturais. Servirá de exemplo como uma possibilidade de caminho a seguir, transformando um antigo equipamento da indústria do petróleo em um espaço que visa a sustentabilidade, sem perder contato com a memória e tecnologias do passado. O parque fica ao lado da extremidade sul do Grande Canal da China, o canal artificial mais longo e um dos mais antigos do mundo, criado para fortalecer as conexões econômicas entre o norte e o sul do país.

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Heatherwick Studio transforma antiga usina em distrito de museus na Arábia Saudita

O Heatherwick Studio divulgou um novo projeto que pretende transformar uma antiga usina de dessalinização em um distrito cultural na orla de Jeddah, na Arábia Saudita. A estrutura industrial será reconfigurada para se tornar The Museum, um grande complexo que oferece espaços de produção, estúdios e ateliês para artistas, além de grandes áreas de exposição.

Arquitetura da nuvem: a pegada do data center

No contexto contemporâneo, como já foi dito inúmeras vezes, parece que vivemos no que se chama de uma era digital. Uma pandemia global aumentou a popularidade dos meios digitais de comunicação — como o Microsoft Teams e o Zoom, e o aplicativo de mensagens multiplataforma WhatsApp com mais de 2 bilhões de usuários ativos. Do ponto de vista ambiental, vemos a migração dos negócios para a “nuvem” como uma vitória da sustentabilidade. Em termos simplificados e para citar um exemplo específico, as empresas podem abster-se de armazenar dados em discos rígidos externos, e armazenar seus dados em serviços de hospedagem de arquivos online.

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BIG divulga projeto de transformação sustentável do porto de Aqaba na Jordânia

O escritório dinamarquês BIG se uniu às companhias APM Terminals e Maersk para repensar o futuro da indústria naval. A firma liderada por Bjarke Ingels propôs um plano diretor para o Terminal Portuário de Aqaba, na Jordânia, previsto para ser implementado até 2040. Considerado um dos portos mais estratégicos do país e uma importante porta de entrada do Oriente Médio, o projeto de três quilômetros quadrados mesclará diferentes abordagens estratégicas em escala regional, começando pela reforma do terminal existente, expansão das funções logísticas e conexão com a comunidade portuária e o ambiente natural como um todo.

O plano diretor para o porto de Aqaba se alinha com a meta global de zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2030, para a qual BIG contribuiu ativamente com projetos como a CapitaSpring Tower em Cingapura, em parceria com Carlo Ratti Associati, e a recém-anunciada comunidade impressa em 3D no Texas, co-projetada com ICON.

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Expansão urbana e cidades fantasmas: o impacto da mineração no ambiente construído

Muitas das cidades que conhecemos hoje, não apenas foram fundadas a séculos mas cresceram e floresceram devido a uma série de diferentes razões. Alguns dos mais importantes assentamentos humanos e urbanos se desenvolveram devido à sua proximidade com a água, como no o caso de Dar es Salaam, atualmente uma das mais importantes cidades portuárias da África Oriental. Outras famosas capitais do mundo foram planejadas e construídas do zero muito mais recentemente, como no caso do Brasil e também da Nigéria. Existem ainda cidades e até regiões criadas para servir a um determinado setor da economia ou industria, como é o caso do Vale do Silício, no estado americano da Califórnia. Entre a infinidade de distintas razões que podem provocar o surgimento ou o desenvolvimento de uma determinada cidade, existe uma que no entanto, foi capaz não apenas de criá-las da noite para o dia, mas também de destruí-las em um curto espaço de tempo.

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Quinta da Faísca / Carlos Castanheira

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Favaios, Portugal

Paisagens industriais: fábricas de grande escala vistas de cima

Em termos históricos, a industrialização é um processo no qual o setor industrial se torna dominante em uma economia por meio da substituição dos processos e técnicas artesanais, visando principalmente o aumento da produtividade e a consequente geração de riqueza. Essa produção serial, mecânica e padronizada gera transformações profundas não somente nos modos de vida e relações sociais, mas também, e principalmente, implica uma enorme mudança na paisagem urbana.

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Elementos modulares na arquitetura industrial

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O projeto de arquitetura industrial usualmente exige uma instalação rápida, com elementos de fácil manutenção e um espaço versátil que possa abrigar distintos usos. Portanto, não é difícil encontrar o uso de elementos modulares em suas construções, por se tratar de uma solução que contempla essas premissas, além de adicionar um forte componente na linguagem criada para o edifício. 

É hora de começar a pensar em edifícios industriais de madeira?

Possivelmente as edificações industriais sejam as que melhor exemplificam a célebre frase proferida por Louis Sullivan de que “a forma segue a função”. Geralmente, elas se tratam de edificações funcionais, eficientes, de construção rápida e sem ornamentos. É por isso que, ao estudarmos o patrimônio industrial das cidades e países, somos capazes de entender sobre os materiais locais, as tecnologias e tradições construtivas da época, além de relembrar o passado da indústria. As fábricas de tijolos vermelhos da Inglaterra logo vêm à mente, bem como os lanternins nos telhados utilizados para proporcionar iluminação natural às fábricas e muitas outras soluções típicas. Estruturas metálicas e de concreto pré-moldado atualmente são as mais utilizadas por conta da combinação entre eficiência construtiva, custo e possibilidade de vãos expressivos. Muitas vezes, estes galpões industriais também caracterizam-se por serem extremamente frios e impessoais, além de conterem uma pegada de carbono considerável. Mas a experiência do Canadá, nos últimos anos, chama a atenção. Há cada vez mais aceitação de edifícios de madeira para programas industriais.

Arquitetura (des)industrial: 8 projetos que ressignificam o espaço da máquina

Há poucos episódios tão importantes para a história da arquitetura e do urbanismo quanto foi a Revolução Industrial. Para acomodar a estrutura produtiva que transformou o capitalismo a partir do século XVIII, foi criado todo um sistema de espaços que compreendia, para além das fábricas, centros de processamento de matérias-primas, núcleos de geração e distribuição de energia, armazéns de estocagem e terminais de transporte. No que diz respeito às cidades, tal processo não apenas resultou na destinação de grandes porções do território para acolher as atividades industriais, mas numa transformação multissistêmica que abrangeria as formas de morar, ocupar e deslocar-se no meio urbano.