
-
Arquitetos: Carlos Castanheira, Clara Bastai
- Ano: 2012
Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..
Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..
Considerados marcos paisagísticos por suas imponentes dimensões, os gasômetros surgiram no contexto da Revolução Industrial e estiveram presentes em muitas cidades ao redor do mundo, acompanhando seu processo de urbanização. Com as mudanças na geração e distribuição de gás na segunda metade do século XX e surgimento de novas tecnologias, os gasômetros foram gradualmente desativados. Embora muitos tenham sido condenados à demolição nos últimos anos, muitos também ainda permanecem no tecido urbano e são testemunhas de um passado industrial. Seu potencial para intervenções arquitetônicas, artísticas e paisagísticas nos leva a questionar quais seriam as possibilidades para seu futuro.
O projeto para a fábrica da Fiat no bairro de Lingotto, em Turim (Itália), foi realizado pelo engenheiro Giacomo Mattè-Trucco em 1915. A construção começou no ano seguinte e foi feita em etapas, até a sua conclusão em 1923. Inspirada no fordismo, modelo de fabricação surgido nos Estados Unidos nos anos 1910, a fábrica foi projetada de forma que a linha de montagem dos automóveis fosse ascendente. Ao chegar à cobertura, os automóveis estavam prontos para serem testados numa pista com extensão de aproximadamente 1km.
Pesquisa é a chave para o projeto Shed #19 de Andrea Oliva— não apenas porque essa antiga fábrica foi transformada em um pólo tecnológico para investigação industrial, mas também porque a proposta arquitetônica usa a pesquisa como uma maneira de identificar as possíveis transformações no edifício. Neste caso, a rica história industrial e do lugar é considerada essencial na remodelação; e o projeto depende da compreensão de seu significado.
Em todo o mundo, as cidades estão se rebelando contra a indústria pesada. Embora algumas razões variem dependendo das circunstâncias locais, um impulso global comum em direção à energia limpa, a mudança das economias desenvolvidas para os serviços financeiros, a automação e a economia GIG, estão deixando um rastro comum nos centros urbanos. De Pequim a Detroit, vastas estruturas de aço e concreto permanecerão como relíquias vazias da era do metal e do carvão.
A questão sobre o que fazer com esses terrenos baldios, com fornos defuntos, ferrovias, chaminés e lagos, pode ser uma das principais questões urbanas que as próximas gerações de arquitetos enfrentarão. O que pode ser feito quando a impraticabilidade dos complexos industriais, e a preciosa terra que ocupam desnecessariamente, colide com a energia incorporada, as memórias e as histórias que poucos gostariam de perder?
Este artigo é parte da nossa nova série "Material em Foco", onde os arquitetos compartilham conosco o processo de criação através da escolha de materiais que definem parte importante da construção de seus projetos.
O maior desafio do projeto consistia na renovação em larga escala de todas as edificações, implicando uma complexa reorganização das áreas de trabalho da empresa, mantendo-se totalmente operacional ao longo de todo o processo de construção.Nós conversamos com o arquiteto Hugo Pinho Santos do ateliê Proj3ct para saber mais sobre a escolha dos materiais e do papel determinante que desempenhou em seu conceito de projeto.
O mundo nunca havia visto nada como a graciosa forma de ferro que surgiu do Champ de Mars de Paris no final da década de 1880. A "Torre Eiffel", construída como uma instalação temporária para a Exposição Universal de 1889, tornou-se uma sensação imediata por sua aparência sem precedentes e altura extraordinária. Tem superado por muito tempo a sua vida pretendida e tornou-se não apenas um dos marcos mais populares de Paris, mas uma das estruturas mais reconhecíveis na história humana.