Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou uma invasão em larga escala no território ucraniano. Sendo a maior crise de refugiados e o maior conflito armado no território europeu neste século até o momento, esta guerra está mobilizando pessoas em todo o mundo para pressionar as autoridades a encerrar o conflito armado. Personalidades e instituições do campo da arquitetura participaram desses atos de solidariedade, emitindo declarações, condenando ações e até encerrando atividades na Rússia. Da UIA ao MVRDV, e até organizações russas como o Instituto Strelka, o mundo da arquitetura está denunciando esses atos de violência e apoiando um cessar-fogo imediato.
arquitetura memorial: O mais recente de arquitetura e notícia
Instituições de arquitetura se unem em apoio à Ucrânia
Adjaye Associates divulga projeto conceitual para Memorial dos Mártires no Níger
O escritório de arquitetura de Sir David Adjaye acaba de divulgar detalhes de seu projeto para o Memorial dos Mártires na cidade de Niamey, na região sudoeste do Níger. Concebido para homenagear as vítimas da luta contra o terrorismo nas fronteiras sul e oeste do país, o Memorial dos Mártires é de fato “a documentação tangível da luta contínua contra os extremistas e da perda de milhares de soldados ao longo desta árdua batalha em busca de paz para seu povo”.
Como as futuras gerações responderão à arquitetura dos memoriais modernos?
Cemitérios cheios de nomes que há tempos foram esquecidos, placas gravadas com retratos que você ignora em sua corrida matinal, monumentos com frisos que retratam os triunfos da guerra - todos esses são exemplos de arquiteturas memoriais, que já tiveram intenso significado emocional para certos indivíduos ou grupos de pessoas, mas agora gradualmente tornam-se atrações turísticas ou locais anacrônicos dentro de uma paisagem alterada.
Desde os horrores da Segunda Guerra Mundial, a arquitetura dos memoriais tem mudado drasticamente, desde monumentos focados em nomes, heróis e patriotismo até símbolos abstratos de luto e perda. Como essa mudança no projeto dos memoriais mudará a maneira como os experimentamos no presente e, mais importante, no futuro? Quando as gerações morrem e o evento memorizado torna-se quase esquecido, como vamos experienciar e lembrar?