Há exatamente quatro anos o Brasil e o mundo da arquitetura entravam de luto. O país perdia um dos seus protagonistas do século XX, o arquiteto carioca Oscar Niemeyer.
Entretanto, em seus 104 anos de vida o renomado arquiteto deixou grandes marcas e heranças para o Brasil. Seu estilo foi e será reconhecido em todo o mundo. As curvas, a iluminação e a profunda relação e entre suas obras e o ambiente foram suas mais marcantes características.
Qual seria o fim da cidade, o fim do centro, o fim da rua?
A primeira edicão do FIM DA RUA será realizada dias 24, 25, 26 e 29 de outubro na Casanita e o tema será o centro da cidade!
O evento é um total de quatro encontros, sendo um deles uma caminhada fotográfica, todos com até 25 participantes.
No primeiro encontro um mesa sobre história e arquitetura. No segundo, três experiências de empreender no centro e no terceiro o tema é a arte no centro.
A Coreia do Norte é um dos poucos países ainda em regime comunista, e provavelmente o mais isolado e desconhecido do mundo. Este é o resultado da filosofia Juche -- um sistema político baseado na autossuficiência nacional que é parcialmente influenciada por princípios marxistas e leninistas.
Nos últimos anos, no entanto, o país diminuiu as restrições aos turistas, permitindo o acesso a um número limitado de visitantes. Na série fotográfica “North Korea – Vintage Socialist Architecture", o fotógrafo francês Raphael Olivier retrata o patrimônio arquitetônico de Pyongyang. Conheça a capital do país pelas lentes de Olivier, a seguir.
Na maturidade da sua carreira, o diretor francês Jacques Tati apresentou ao mundo, em 1967, uma obra magistral onde a arquitetura moderna foi a protagonista. Com o humor refinado que lhe era característico, “Play Time” desata uma crítica absoluta sobre o progressismo mecanicista que estava sendo consolidado a nível mundial. A modernidade havia chegado na cidade de Paris com a promessa de melhores condições para o homem e o desenvolvimento do seu entorno; porém, agora era ele quem não se encaixava naquela utopia. O diretor francês conseguiu recriar o modelo que cativou o mundo e a inegável ineficiência que o conduziu a um crescente desmembramento das cidades e de suas histórias.
Através de uma carreira de somente 13 anos, o arquiteto italiano Giuseppe Terragni (1904-1943) deixou um importante legado de obras construídas que hoje são referências obrigatórias da arquitetura moderna e racionalista.
Viajamos às cidades de Como e Milão para visitar quatro obras emblemáticas que refletiam claramente sua forma de projetar; baseado na configuração organizada dos elementos arquitetônicos, que aparecem limpos, puros e expressivos... individuais, mas conformando parte essencial de um conjunto harmônico.
Novocomum, Casa Rustici, Asilo Sant'Elia, Casa Giuliani Frigerio e um bônus, a seguir.
Na área do Kulturforum localizada no centro de Berlim localiza-se a Neue Nationalgalerie, última obra do mestre da arquitetura, Mies van der Rohe. Implantada ao sul do Tiergarten e a oeste da Postdamer Platz, ao lado da Filarmônica, ergue-se este edifício que conclui em sua máxima expressão o minimalismo do famoso Estilo Internacional. Ironicamente, a Neue Nationalgalerie foi o primeiro e último edifício de Mies em sua cidade natal, e significou para o arquiteto uma consagração de seus postulados arquitetônicos na linha de desenho que lhe havia caracterizado.
No ano de 2006 foi publicado o livro “Guia de Bens Tombados de Belo Horizonte”, uma importante iniciativa para a divulgação do patrimônio cultural que tornou-se excelente instrumento de divulgação e educação patrimonial no município, por reunir informações sobre cada edificação tombada.
O guiadobem.orgapresenta-se como um álbum de fotografias em versão contemporânea digital, acessível a todos, de qualquer lugar, sendo uma ferramenta digital para conhecimento, divulgação e proteção dos bens tombados de Belo Horizonte.
Palco dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro apresenta diversos exemplares da Arquitetura Moderna brasileira que merecem uma visita. Confira uma seleção de obras icônicas que se localizam no Rio e em Niterói:
Esse artigo foi publicado originalmente pela Revista Metropolis, como "Green Thumb."
Ao caminhar pela exposição Roberto Burle Marx: modernista brasileira no Museu Judaico de Nova York, pode-se ouvir um suave barulho das ondas, misturado com o murmúrio de uma multidão ao ar livre. Uma narração em português, falada e cantada, flutua levemente indo e voltando. Essa é a paisagem sonora de Plages, um vídeo de 2001 do artista Dominique Gonzalez-Foerster. Filmado de uma perspectiva aérea sobre Copacabana, o filme mostra a popular orla do Rio de Janeiro não no seu habitual esplendor iluminada pelo sol, mas iluminada artificialmente, na celebração do ano novo de 2000. O público abunda no espaço entre a cidade e o oceano, no momento entre um ano e o próximo, movendo-se em padrões dinâmicos em meio aos imensos projetos de Roberto Burle Marx.
Curso sobre a obra de quatro arquitetos brasileiros – Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha – com foco em suas produções em São Paulo. A arquitetura será discutida a partir da dimensão teórica e dos usos contemporâneos. Quatro visitas guiadas a prédios paradigmáticos – obras-chaves do modernismo em São Paulo – complementam as aulas expositivas. As aulas teóricas debaterão o contexto histórico dos projetos e arquitetos e as visitas comentadas serão oportunidades para experienciar os espaços e observar detalhes da construção no próprio local.
Foi evidente o predomínio da matriz corbusiana na fase inicial da arquitetura moderna em Porto Alegre, do final dos anos quarenta ao final dos anos cinquenta; um quadro creditável em grande parte ao êxito da Escola Carioca e sua consequente posição referencial assumida. Entretanto, é perceptível que a arquitetura local do período também se norteou por casos exemplares de outras latitudes e recebeu contribuições palpáveis menores como a uruguaia. O aporte do país vizinho foi um fato concreto, porém de dimensão menor que a apregoada há alguns anos, quando suposições eram instituídas como verdades pela repetição, na ausência de uma necessária historiografia. E é de se lamentar que esse subsídio qualificado tenha sido mais restrito do que se supunha anteriormente, limitando-se à formação de Demétrio Ribeiro e à colaboração de bons professores de Montevidéu [1] ao ensino local, além das duas obras importantes que o arquiteto Fresnedo Siri legou à cidade: o Hipódromo do Cristal e o Edifício Esplanada; e da contribuição posterior das cascas de cerâmica armada de Eladio Dieste, iniciada na CEASA (1970) e desenvolvida através da fábrica Memphis (1976), de um conjunto de residências e algumas edificações para fins comerciais.
O exame dos microfilmes e cópias existentes no Arquivo Público Municipal de Porto Alegre oferece um panorama confiável da estratificação formal da cidade através das décadas. As imagens de projetos do começo do século XX mostram um art-nouveau rústico local, chalés decorados com lambrequins e ecletismos de gosto alemão, italiano ou afrancesado. Os anos trinta apresentam uma incidência extensa do que se convencionou como art-déco; arquitetura de apelo fácil sem a intelectualização das vanguardas modernas da mesma época. Ainda nos anos trinta surgem os primeiros exemplares dentro do chamado “estilo californiano”[1], que passou a disputar a supremacia dos anos quarenta com o que poderia se qualificar como déco ou “protomoderno”, tornando-se rarefeito no começo dos cinquenta. E às vésperas dos anos cinquenta detectam-se os primeiros projetos modernos identificados com as vanguardas europeias, com visível débito com a Escola Carioca e sua origem corbusiana.
O DOCOMOMO BRASIL e o curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Piauí (UFPI), apresentam a comunidade acadêmica o 6° DOCOMOMO N/Ne - Seminário de Documentação e Conservação do Movimento Moderno Norte/Nordeste - na cidade de Teresina entre os dias 10 e 13 de agosto de 2016, e traz como eixo temático principal:tectônica e lugar.
O DOCOMOMO (sigla referente a International Working Party for Documentation and Conservation of Buildings, Sites and Neigbourhoods of Modern Movement) corresponde a uma organização internacional, ligada à documentação e conservação da Arquitetura Moderna no mundo. Periodicamente, nos mais variados níveis - internacional, nacional
Aproveitando o mês de março e o dia internacional da mulher, o Núcleo de Estudos em Espaço e Gênero (NEG) convida a todos e todas a participarem do evento "Mulheres e Arquitetura Moderna: II Seminário de Pesquisa do NEG", que acontecerá no dia 11 de março, das 9h às 12h, no Auditório Evaldo Coutinho do Centro de Artes e Comunicação (CAC), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Le Corbusier e Pierre Jeanneret construíram obras sublimes em meio à paisagem singular de Chandigarh, aos pés do Himalaia. Traçaram sobre ela uma nova ordem: novos eixos, novas manchas, novas perspectivas. Os edifícios erguidos na década de 1950 e começo da década de 1960 formam um dos conjuntos arquitetônicos mais significativos do século XX, e permitem uma das experiências mais singulares.
A arquiteta e fotógrafa Fernanda Antonio compartilhou conosco o registro da sua viagem pela cidade. Um passeio por oito edifícios e monumentos, com especial atenção para o complexo do Capitólio. Acompanhe o seu percurso e o seu olhar.
"Espaço, linhas, luz e som" são os componentes essenciais da experiência arquitetônica, e os edifícios mais notáveis têm assimilado esses elementos través de projetos meticulosamente orquestrados. Recentemente, arquitetos que têm feito uso destes elementos primários em projetos de igrejas vêm recebendo críticas do Vaticano por divergirem das formas e iconografias tradicionais da Igreja. De acordo com um artigo recente no The Telegraph, o projeto de Massimiliano e Doriana Fuksas para uma igreja em Foligno, Italia foi classificado como problemático pelo clero e pelo Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho para Cultura dos Pontífices do Vaticano, pela sua semelhança à um museu ao invés de um lugar de culto - baseado nos valores católicos tradicionais localizados no altar e nas imagens santas. Independentemente do criticismo do Vaticano em relação a abordagem estética dos arquitetos que rompem com a tradição, isso parece mais um problema de falta de comunicação entre os arquitetos e as congregações que encomendaram os projetos que se tornaram alvos de críticas.
Primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura (em 2004) e frequentadora assídua dos primeiros lugares em concurso internacionais de projeto, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid conta ao jornal El País que teve a sorte de, quando criança, ter viajado na companhia de seus pais e ter conhecido, assim, algumas das obras de arquitetura e engenharia mais impressionantes da humanidade.
Maravilhada com a Mesquita de Córdoba, Hadid conta que o contraste entre a escuridão e a igreja central de mármore lhe marcou a memória, fazendo desta obra uma de suas construções favoritas ainda hoje, após o reconhecimento de seu trabalho entre arquitetos e o público em geral.