O contato com a natureza tem ganhado cada vez mais protagonismo tanto na teoria quanto na prática arquitetônica dos últimos anos, especialmente após a pandemia de COVID-19, que evidenciou a relevância dos ambientes naturais como espaços de cura. Esse período trouxe à tona diversos estudos científicos que destacaram o impacto positivo dos espaços verdes no bem-estar humano, seja em locais de trabalho, residências ou áreas urbanas. Com tantos benefícios cientificamente comprovados torna-se evidente, portanto, a urgência de integrar elementos naturais em projetos hospitalares, criando ambientes que ofereçam apoio essencial para aqueles que enfrentam desafios físicos ou mentais.
Arquitetura para a saúde: O mais recente de arquitetura e notícia
Arquitetura para prevenção do declínio cognitivo: contribuições do espaço para o envelhecimento saudável
O declínio cognitivo é uma preocupação crescente de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Em meio a uma população que está envelhecendo, estratégias que ajudem a prevenir ou mitigar a deterioração cognitiva se tornam cada vez mais relevantes para apoiar o envelhecimento saudável e a manutenção da independência por mais tempo. Estudos no campo da neurociência aplicada à arquitetura (neuroarquitetura) vêm mostrando que o ambiente físico, tanto interno como externo, público ou privado, desempenha um papel fundamental nesse aspecto [1]. Nesse sentido, arquitetos e urbanistas podem direcionar seus projetos para criar soluções que contribuam significativamente para esse objetivo.
https://www.archdaily.com.br/br/1004870/arquitetura-para-prevencao-do-declinio-cognitivo-contribuicoes-do-espaco-para-o-envelhecimento-saudavelAndréa de Paiva