VJ Suave está por trás do projeto Suaveciclos - triciclos adaptados com computador, projetor e bateria - que levam projeções pra rua e transmitem às pessoas mensagens através de desenhos, animações e poesias.
Saiba mais sobre o projeto, a seguir.
VJ Suave está por trás do projeto Suaveciclos - triciclos adaptados com computador, projetor e bateria - que levam projeções pra rua e transmitem às pessoas mensagens através de desenhos, animações e poesias.
Saiba mais sobre o projeto, a seguir.
Recentemente, foi inaugurada em Sydney a primeira etapa do "The Goods Line", um projeto inspirado no High Line de Nova Iorque que transformou uma antiga linha férrea em um novo espaço público elevado. Quando concluído a cidade australiana contará com um equipamento de 500 metros de extensão entre a Praça de Trenes e o Porto Darling.
A abertura do setor norte do projeto significou que o corredor de trens voltaria a fazer parte da cidade, após permanecer isolado por mais de um século.
Saiba mais sobre o projeto, a seguir.
O impacto dos seres humanos no meio ambiente é um tema que está sendo abordado por especialistas de diversas áreas do conhecimento devido à necessidade em mudar nosso modo de vida, sobretudo em relação ao consumo. Esse sentido de urgência é potencializado por estimativas da ONU que apontam que, até o ano de 2050, o planeta deverá suprir as demandas de 9,6 bilhões de pessoas.
Na última comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, realizada no dia 5 de junho, a organização concentrou seus esforços em demonstrar a necessidade de cuidar de nossos recursos naturais, sobretudo de três deles: a água, a energia e os alimentos.
Sua importância faz com que artistas de todo o mundo apresentem diferentes abordagens ao tema, usando suas habilidades e os muros das cidades para criar mensagens que deixam bastante claro que não podemos continuar explorando o meio ambiente indiscriminadamente.
Veja, a seguir, uma seleção realizada pelo site Novenus que inclui murais realizados por artistas como Banksy, Blu e Os Gemeos.
Embora as ruas, em geral, apresentem faixas pintadas de branco para o cruzamento seguro das pessoas, esta sinalização é, muitas vezes, desrespeitada por condutores e pelos próprios pedestres.
Na cidade de Puebla, México, a situação não é diferente. Por isso, o Colegio de Arquitectos de Puebla (CAPAC) convidou os arquitetos colegiados a intervirem nas faixas de pedestres da rua 43 Poniente, instigando-os a propor desenhos que fujam das clássicas faixas brancas e chamem a atenção para que essa sinalização seja respeitada por todos.
Veja, a seguir, uma série de cruzamentos com as intervenções dos arquitetos.
BLU é um muralista italiano que desde 1999 trabalha no anonimato e se dedica a realizar grandes murais em cidades europeias e latino-americanas.
Em Santiago, Chile, o artista produziu um mural para a segunda edição do festival de intervenções urbanas Hecho en Casa, uma obra que pode ser vista em um dos muros do rio Mapocho, próximo à esquina da Rua Cardenal José María Caro com a Av. Recoleta.
Ao longo de sua carreira, Blu não se dedicou apenas a pintar murais, mas também produziu vídeos, particularmente animações em stopmotion. O vídeo mostrado neste artigo é uma de suas animações mais conhecidas, na qual vemos surgir um personagem de grafite que desenvolve uma estória nos muros da cidade e interage com alguns elementos externos.
Localizado nos arredores do Minhocão, "Empena Viva" é um painel projetado e concluído pela Nitsche Projetos Visuais a convite da "Virada Cultural 2015" de São Paulo.
Mais imagens da intervenção e descrição do artista, a seguir.
Proporcionar movimento aos murais de arte urbana é o que o designer e fotógrafo espanhol A.L. Crego fez em seu mais recente projeto. Para isso, fotografou as obras e depois interveio digitalmente para convertê-las em animações, deixando os grafites e pinturas originais intactas.
Os murais escolhidos por A.L. Crego têm em comum mensagens sobre a dependência da tecnologia e a dificuldade de estabelecer conexões entre as pessoas.
Veja a seguir a série de murais transformados em GIFs por A.L. Crego.
O artista francês Thomas Lamadieu se tornou conhecido por suas ilustrações produzidas nos espaços de céu entre os edifícios, fotografados do nível do solo com uma lente olho de peixe.
Com o pseudônimo Roots Arts, o artista publicou em 2014 uma série de ilustrações intitulada SkyArt, que mostrava uma percepção diferente da arquitetura urbana e do meio ambiente ao nosso redor.
Apresentamos desta vez uma galeria com novas ilustrações das séries SkyFace e SkyDesign, que diferem da anterior por se desenvolverem em torno de arranha-céus, incluírem elementos que articulam essas arquiteturas e incorporarem aspectos da natureza.
Quem vê São Paulo do alto se espanta com a grandeza e o cinza da cidade. A selva de pedras vista de cima causa uma sensação quase claustrofóbica, uma falsa impressão de que não há vida debaixo das sombras dos arranha-céus. Mas, se por um lado a falta de planejamento criou um caos urbanístico, por outro, as ruas, praças, becos e vielas da metrópole revelam-se verdadeiras galerias de arte ao ar livre. São Paulo é uma cidade que se apresenta através de suas intervenções urbanas.
Em 2008, o grafiteiro britânico Banksy organizou o Cans Festival, um encontro no qual 39 artistas urbanos de vários países foram convidados a pintar num túnel abandonado de Leake Street, em Londres.
Entre os convidados estava o português Vhils, que se dedica a retratar pessoas comuns e transformá-las em ícones urbanos através do uso de papéis e pinturas que, algumas vezes se mistura com uma técnica particular: a destruição.
Como Vhils cria seus retratos? A seguir, veja um vídeo e mais detalhes de seu trabalho.
O aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, foi recentemente palco do maior GIF de arte de rua do mundo. Criada pelo artista anônimo INSA, a obra consistia em uma enorme pintura do chão que recebia pequenas alterações assim que um satélite a quase 700 quilômetros acima da terra registrava em fotografias o trabalho.
Patrocinada pela marca de uísque Ballantine’s, a pintura - cinquenta e sete mil metros quadrados de corações amarelos e rosas - foi produzida por uma equipe de vinte pessoas e demorou quatro dias para ser concluída. A cada nova fotografia, a equipe alterava a ilustração para que, ao fim do processo, as imagens registradas compusessem um GIF animado (mostrado acima).
Se a união faz a força, porque não usar esse poder para transformar a realidade de espaços urbanos? Quando artistas, arquitetos e designers se unem em coletivos, o resultado pode gerar interessantes propostas para a cidade.
Visando compreender melhor como isso acontece, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc em São Paulo recebe a arquiteta Ligia Nobre e a artista Maria Montero para o curso “Ações coletivas/Práticas artísticas”, a partir do dia 27 deste mês.
Práticas artísticas urbanas colaborativas já existem há muito tempo, mas ampliaram-se e se tornaram mais relevantes nos últimos dez anos. Essas práticas apontam para novos modos de agir – nos planos individual e coletivo – e propõem iniciativas concretas, operando com diversas ferramentas e estratégias.
Em meados do mês de dezembro foi instalada em um hotel na avenida Rebouças uma fachada interativa que muda de cor e intensidade de acordo com os níveis de poluição sonora e atmosférica. Projeto de Guto Requena, a proposta se insere no que o arquiteto chama de “cidade haqueada”, um cenário em que edifícios operam na interface entre o mundo analógico e digital, transformando-se de acordo com as ações de seus usuários.
Intitulado “Criatura de Luz”, o projeto ocupa a fachada do hotel WZ Jardins, construído nos anos 1970 e localizado entre as ruas Oscar Freire e Lorena. Através de sensores sonoros, a nova fachada de LEDs reage aos diferentes sons da cidade - frenagem de ônibus, sirenes de ambulância, tráfego de automóveis e motos e mesmo o barulho do vento – modificando os padrões e a coloração das luzes.
Em várias cidades do mundo, as faixas de pedestres estão recebendo intervenções artísticas como forma de chamar atenção de quem passa pelo lugar e conferir mais arte à cidade. A partir das imagens mais compartilhadas nos diferentes lugares, fizemos uma seleção com algumas interessantes intervenções artísticas feitas em faixas de pedestres.
Veja as intervenções, a seguir.
O metrô de Nova Iorque conta com 468 estações, usadas diariamente por 5,5 milhões de passageiros, números que o convertem em um lugar atrativo para a publicidade. Todavia, para o grupo Re+Public, especializado em arte e tecnologia, essa apropriação “transforma o percurso ao trabalho em um grande comercial dos últimos produtos” e não agrega nada para a cultura da cidade.
Para solucionar esse problema o grupo criou um aplicativo que permite que os artistas recuperem seus espaços de exposição e a atenção dos cidadãos.
Saiba mais a seguir.
Não é raro vermos pessoas caminhando pelas ruas da cidade com seus fones de ouvido escutando música. Cada um com seu dispositivo fazendo de suas canções prediletas trilha sonora do cotidiano urbano.
Subvertendo esse ato tão banal hoje em dia, o MC paulistano Real resolveu espalhar pelas ruas de São Paulo pequenos dispositivos criados por ele mesmo onde as pessoas podem conectar seus fones e ouvir as obras mais recentes do MC.
Trata-se de pequenas caixas feitas através de impressão 3D que armazenam uma bateria de celular, um catão de memória e um plug para os fones. Essas caixas são, então, “emparedadas”, deixando visível apenas o engate dos fones.
O vídeo acima mostra a dupla de artistas Jeroen Koolhaas e Dre Urhahn em sua palestra no TEDGlobal 2014, que aconteceu no Rio de Janeiro entre os dias 05 e 10 de outubro. Em sua TED Talk, a dupla conta a trajetória por trás do famoso projeto “Favela Paintig”.
Pela primeira vez no Rio há dez anos para realizar um documentário sobre a vida nas favelas, a dupla se impressionou com as comunidades informais, construídas inteiramente pelas mãos dos moradores. Já ao fim das filmagens, ao observar as colinas da comunidade Vila Cruzeiro, completamente tomadas por casas – em sua maioria com os blocos cerâmicos aparentes – Koolhaas e Urhahn tiveram a ideia de rebocar a pintar as construções da comunidade.
Por que consertamos o que está quebrado e sujo em nossa casa, mas negligenciamos o que não está bem em nossa cidade? Com isso em mente o artista plástico Rodrigo Machado e os cineastas Filipe Machado e Gustavo McNair criaram o projeto “Serviços Gerais”, em que realizam pequenas intervenções de “conserto” nas ruas de São Paulo.
O projeto foi iniciado em 2011 e tem como objetivo fazer com que as pessoas reflitam sobre sua relação com o ambiente urbano, destacando os pequenos e singelos elementos da cidade que estão degradados e necessitam de algum tipo de melhoria.
Apesar de a prefeitura ter o dever de manter as condições adequadas dos elementos urbanos, cabe aos cidadãos, também, zelar pelo bem público. De faixas de pedestres a estátuas e placas, o grupo de artistas vem realizando intervenções em diversas regiões da capital paulista.