“Ver o ruído” parece ser uma ideia completamente ilógica. Entretanto, não pareceu assim para a empresa Urban Matter Inc. que buscou fazer disso uma realidade embaixo de uma parte elevada da rodovia Brooklyn Queens Expressway, em Nova Iorque.
Em uma das calçadas desse lugar foram colocados pórticos com 2.400 luzes LED que se iluminam com distintas frequências à medida que captam os sons e/ou ruídos provenientes do cruzamento da rodovia com as avenidas Park Avenue e Navy St. Since que passam por baixo.
Um aspecto que geralmente passa despercebido é que os símbolos dos semáforos de pedestres não são os mesmos em todos os países e, em alguns casos, nem mesmo entre cidades. Por isso em alguns lugares “os homens” dos semáforos se foram transformados em ícones urbanos que resgatam parte da identidade de cada local e são lembrados como elementos do cotidiano.
Com a intenção de conhecer as diferenças entre os sinais de pedestres ao redor do mundo, a fotógrafa israelense Maya Barkai convidou fotógrafos de todo o mundo a enviarem imagens dos semáforos de suas cidades. O resultado foi reunido na instalação “The Walking Man”, que reuniu 99 figuras.
A mostra reúne obras de Juliana Notari, Marcos Gadaian, Paulo O’Meira e Rafael Calixto. O projeto trata da relação do ser urbano com o espaço e instiga o desejo de flanar pela cidade.
No começo do mês foi inaugurada oficialmente ao festival Internacional de Gelo de Harbin, um dos quatro festivais de gelo e neve mais importante do mundo, celebrado desde 1963.
Este festival, que se inicia em meados de dezembro e termina no final de fevereiro, transforma completamente o Parque Zhaolin da cidade chinesa de Harbin em um dos principais destinos turísticos de inverno. Com 2.000 esculturas de gelo que replicam ícones mundiais da arquitetura, como o Coliseu de Roma e o Empire States de NY, entre outros, dão forma a uma verdadeira cidade de gelo.
O muralista chileno de destaque INTI não só deixou sua arte nas ruas de Santiago e Valparaíso, mas também os estampou em edifícios de vários países latino-americanos, europeus e do Oriente Médio, o que o consagrou como um dos mais destacados muralistas contemporâneos.
Em dezembro de 2013, executou dois enormes murais na saída do metrô Bellas Artes como parte da segunda edição do festival de intervenções urbanas, Hecho en Casa, realizado em nove municípios de Santiago.
O teto do Rijksmuseum, Museu Nacional dos Países Baixos, sofreu uma intervenção no dia 12 de dezembro com cinco mil luzes florescentes que formavam pistas para ciclistas.
No corredor do museu, que serve como passagem, conectando-se com as ruas que cercam o edifício, foram colocadas dez bicicletas estáticas nas quais qualquer um poderia subir para competir com os demais e ver quem pedala mais rápido. O vencedor conseguia iluminar por completo a sua pista que está no teto, criando uma bonita paisagem, justamente no primeiro pavimento do maior e mais reconhecido museu de Amsterdam.
A exposição Novo Olhar Urbano reúne séries de imagens que vão desde de cenas de documentários underground, olhares despreocupados sobre a cidade, uso de âgulos alternativos e experimentação pós-fotográfica. A exposição estreia hoje na Galeria A7MA.
Entre os meses de abril e julho, o projeto Nuvem, contemplado no Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª Edição vai percorrer três cidades brasileiras: Curitiba, Porto Alegre e Campinas. A primeira etapa acontece na sede do coletivo artístico Bicicletaria Cultura / Jardins de Volts, em Curitiba, de 18 a 20 de abril, das 11h às 18h. As inscrições são gratuitas. Por dia, serão disponibilizadas 20 vagas. A segunda etapa ocorre em Porto Alegre, no Lappus / Cidade das Bicicletas, no mês de junho, e a última sequência de ações será em Campinas, no coletivo Ateliê Aberto, em julho.
A artista alemã Katharina Grosse fez 18 esculturas de fibra de vidro plástico reforçado que foram instaladas na Praça MetroTech Commons, no Brooklyn, como parte de seu discurso "Just two of us".
Esta exposição foi financiada pelo Fundo de Arte Público, uma organização sem fins lucrativos dedicada ao fornecimento de experiências relacionadas à arte em ambientes urbanos. Seu diretor, Nicholas Baume, disse no programa que "a abordagem híbrida de Katharina Grosse em pinturas e esculturas se sente muito natural no contexto de um espaço público no centro de uma próspera área urbana onde a cultura, a tecnologia e a inovação se cruzam".
No ano de 2013, a arte urbana continuou ganhando espaço nas ruas de todo o mundo. Artistas como Banksy, Gaser, Oakoak e o chileno INTI, foram alguns dos responsáveis por aproveitar as fachadas, cruzamentos, postes, dentre outros elementos urbanos, para expor seus grafites e murais.
As 86 melhores produções de 2013 foram selecionadas pelo site Street Art Utopia, que durante todo o ano se encarregou de mostrar esquinas coloridas de todas as partes do mundo.
Conheça a seguir as 86 melhores produções de arte urbana deste ano.
O FestivalMid-Autumn é uma das festas mais típicas de Hong Kong, sendo celebrada durante os dias de lua cheia do oitavo mês do calendário chinês. Neste ano o festival aconteceu em setembro, no Parque Victoria em colaboração com o projeto Lantern Wonderland, que contou com Rising Moon, um pavilhão luminoso feito com7 mil garrafas plásticas e que representa um hemisfério da lua, com a outra parte sendo refletida na lagoa do parque.
O pavilhão foi feito pelo escritório Daydreamers Design para ser entendido como um símbolo de reunião em torno a uma lua que promova o cuidado com o meio ambiente.
No final do mês de outubro foi realizada a primeira versão do Festival Internacional Abierto Mexicano de Diseño, que exibiu mostras de arte e projetos no Centro histórico da capital, com o propósito estreitar os laços entre a cultura e as pessoas no espaço público.
A escolha do centro como local de exibição foi feita pela organização, pois esta parte da cidade é considerada uma sede natural pelo valor cultural que os mais de 1.400 edifícios lhe conferem, além de ser um espaço muito percorrido, com mais de dois milhões de pessoas passando por ali diariamente.
As palestras e exposições feitas para o festival giravam em torno do tema central - os comércios - levando em conta que estes possuem técnicas de trabalho de criação coletiva, que reúnem os projetistas e os cidadãos na construção de mostras, e são feitas com materiais reciclados e sustentáveis. Uma das intervenções urbanas que eclodiram nas ruas do centro da cidade, com a ajuda das pessoas que passavam pelo local, foi projetado pelo estúdio El Último Grito.
Em Rosarno, uma cidade no sul da Itália, os espaços públicos têm certas características para que sejam considerados locais atraentes para as pessoas. Por esta razão, o escritório espanhol Luzinterruptus decidiu alterar a aparência de um desses espaços que estava vazio entre dois edifícios com a instalação de arte "Peperonata Noturna", que montaram para o festival de regeneração urbana A di Città realizado em setembro.
“Cricklewood Town Square” é o nome da intervenção feita pela agência Spacemakers que trouxe novos espaços públicos móveis a Cricklewood, um bairro na periferia de Londres onde quase não existem equipamentos públicos como bancos nas ruas, praças ou bibliotecas.
O projeto foi financiado com recursos do município de Londres como protótipo de um projeto mais amplo de renovação urbana que acontecerá posteriormente e que inclui os demais subúrbios da cidade.
"Art & About Sydney" é um festival de arte que acontece há mais de dez anos na cidade australiana e inclui palestras, exposições, intervenções urbanas e oficinas. Sua versão mais recente começou em julho e permanece até 31 de dezembro.
Uma das intervenções montadas, que esteve presente até 20 de outubro, se chamava "Field", criada pela empresa neozelandesa Out of the Dark, especializada em instalações que permitem que as pessoas vivam experiências comunitárias em espaços públicos através do design.
Em uma esquina do bairro Born, em Barcelona, havia um terreno vazio completamente abandonado que já não era mais valorizado pelos vizinhos. Por este motivo, a equipe de lagaleriademagdalena e o fotógrafo Joan Tomás conceberam, em junho de 2012, a intervenção #Encaja_dos que, a partir de retratos de pessoas incorporados às paredes, converteu o espaço em uma galeria de arte ao ar livre.
Entretanto, no início deste ano o espaço voltou a ter um aspecto descuidado, em parte pelo lixo que se acumulou e porque foram pregados cartazes publicitários sobre as fotos sorridentes das pessoas. Assim, a equipe responsável pela primeira intervenção decidiu lançar uma segunda, em junho deste ano, junto a uma campanha de financiamento coletivo.
Desde o dia 28 de julho, os bancos de alguns parques públicos de Amsterdam (Países Baixos) contam com um elemento acoplado que ajuda a promover uma nova experiência ao ar livre. Trata-se de Ruilbank Amsterdam, uma intervenção urbana criada pelo escritório de design Pivot Creative que consiste em um “clip”, consideravelmente maior que os comuns, enganchado nos bancos, disponibilizando jornais, livros e revistas para que as pessoas possam ler gratuitamente enquanto estão nos parques.
A ideia principal desta intervenção surgiu a partir do hábito dos passageiros de ônibus e metrô, que ali deixam seus jornais para que outras pessoas o leiam. Desta maneira, segue-se o principio de Ruilbank: “pegue, leia, compartilhe”.
Atualmente a intervenção está disponível em nove parques de três bairros da cidade. No entanto, como o período de montagem foi até o dia 28 de setembro, nos próximos dias mais parques serão somados a esta instalação que tem como objetivo criar um ciclo de troca de leitura e fomentar as conexões entre os visitantes destes espaços públicos.
Mais imagens, o vídeo e informação do projeto a seguir.
Neste ano, a cidade eslovaca de Košice foi nomeada Capital Cultural da Europa. Este reconhecimento, que também incluiu Marselha (França), foi atribuído pela União Europeia. Pelo período de um ano, ocorrem diversos eventos culturais que promovem o patrimônio cultural e histórico da cidade.