Se a arquitetura é ou não é uma forma de arte, é uma questão controversa que faz parte das discussões do mundo da arquitetura há muito tempo. Se nos determos à definição geral da palavra "arte", a arquitetura poderia potencialmente se enquadrar nela: "a expressão ou a aplicação da habilidade criativa humana e da imaginação, tipicamente em uma forma visual como a pintura ou a escultura, produzindo obras a serem apreciadas principalmente por sua beleza ou poder emocional." Como qualquer pessoa envolvida na disciplina arquitetônica provavelmente conhece, há uma abundância de definições variadas da palavra "arquitetura", portanto, se seu objetivo primário é alcançar a beleza ou organizar o espaço, isso é algo discutível.
Arte: O mais recente de arquitetura e notícia
Arte ou arquitetura? 13 projetos que diluem as fronteiras
Francisca Benedetti apresenta desenhos com aquarela e lápis que exibem uma minuciosa geometria
A artista visual autodidata Francisca Benedetti, trabalha em torno do desenho e do bordado, alternando as estratégias formais de ambos ofícios. Sua produção está relacionada tanto ao desenvolvimento geométrico das formas como às capacidades de abstração que elas oferecem sobre o plano, tornando o desenho um veículo pleno de simbolismo e atividade mediativa.
Nesta ocasião ela nos apresenta "Ascesis", exposição que faz referência ao processo de libertação do espírito e alcance da virtude através das regras e práticas constantes. Nela estão obras em aquarela e desenho sobre papel que, com notável delicadeza e cores muito luminosas, descrevem padrões geométricos repetitivos em grelhas.
A inspiração de I.M. Pei: uma comparação de sua arquitetura com a arte minimalista
Ontem, dia 26 de abril de 2017, comemoramos o aniversário de 100 anos de I.M. Pei. A ocasião oferece uma oportunidade maravilhosa para dar uma olhada retrospectiva em um dos arquitetos mais significativos e produtivos dos últimos 100 anos, com muitas organizações de eventos, comemorações e simpósios para falar sobre Pei e seus projetos notáveis. No entanto, nesses eventos, assim como em toda a carreira de I.M. Pei, é improvável que haja muita conversa intelectual sobre seu legado arquitetônico. A principal discussão em torno de I.M. Pei ainda está focada em seu talento de projeto e narrativas intrigantes sobre o carisma que ele usa para convencer os clientes a continuarem através de projetos árduos.
Embora o próprio Pei nunca tenha falado muito sobre sua teoria projetual ou sobre a base intelectual de seus projetos, essas simples narrativas deixam certas questões sem resposta: de onde vem a inspiração de I.M. Pei para a forma arquitetônica? Como seu projeto arquitetônico afetou os arquitetos e artistas e contribuiu intelectualmente para o mundo da arte contemporânea?
Artista brasileira é pioneira em intervenções com projeções na Amazônia
Através do trabalho "Symbiosis", a artista Roberta Carvalho recria rostos e figuras humanas através de projeções de foto e vídeo sobre vegetação. Desde 2007 a artista é responsável por uma série de projeções que tomam conta das copas de árvores em espaços públicos e em paisagens amazônicas nas proximidades de Belém, sua cidade de origem.
"Comecei este projeto com a motivação de relacionar arte e natureza, em 2007, de forma bem experimental. Ele passou por diversos estágios, circulei bastante e tive a oportunidade de desenvolve-lo, mas acredito que o momento em que ele ganhou identidade e singularidade foi quando comecei a fazer o trabalho em colaboração com comunidades ribeirinhas em ilhas em frente a Belém", contou a artista.
Obras de arte foram recicladas e se tornaram cobertores para refugiados sírios
A artista jordana Raya Kassisieh, com o apoio do escritório norte-americano NADAAA, reutilizou a exposição realizada na Amman Design Week, na Jordânia, para criar cobertores para refugiados sírios e famílias jordanas. A exposição Entrelac, consistia em 300kg de lã tricotada à mão, que foi posteriormente cortada e costurada para criar cobertores para aqueles que fogem da Guerra Civil da Síria.
A história por trás da arquitetura de 7 famosas capas de discos
A produção do trabalho criativo geralmente requer um tipo muito particular de espaço - um templo, se você quiser, para realizar com mais precisão o que precisa ser feito. Arquitetos e artistas são cientes de como a vida social e profissional afetam sua prática, e os músicos, é claro, não são diferentes. Talvez seja por isso que lugares e espaços são freqüentemente apresentados em capas de álbuns. A arte de uma capa de álbum é parcialmente publicidade, mas também é muitas vezes um símbolo visual de um período da vida de um músico. A capa de um álbum pode representar a visão de quem entra no estúdio todos os dias, o edifício no qual o álbum foi gravado, a cidade em que o músico cresceu ou uma infinidade de outras conexões mais abstratas. Vamos deixar para que você faça a conexão entre os 7 marcos arquitetônicos apresentados nos discos a seguir e as músicas neles contidas.
Complexas ilustrações mostram detalhes imaginários de cidades fantásticas
Na primeira parte de sua série de ilustrações intitulada As cidades e a Memória – a Arquitetura e a Cidade, a arquiteta Marta Vilarinho de Freitas criou um conjunto de mundos de arquitetura fantástica que cruzam a linha entre realismo e abstração.
Recentemente, a arquiteta lançou mais sete ilustrações através das quais experimenta com cenas urbanas e vistas planialtimétricas.
No MASP: o olhar de Agostinho Batista de Freitas sobre uma São Paulo de outrora
O MASP exibe obras de Agostinho Batista de Freitas que retratam o prédio do museu e a icônica arquitetura de São Paulo, através de vistas urbanas da capital, realizadas entre os anos 1950 e 1990. A exposição reúne 74 trabalhos do artista paulista, marcando seu ternor ao MASP após mais de sessenta anos desde sua última grande exposição no Museu, em 1952. A mostra pode ser vista até o dia 9 de abril de 2017, no segundo subsolo do museu.
Saiba mais, a seguir.
7 livros de história da arquitetura para download gratis na página do Met Museum
MetPublications é o portal do programa de publicações online do Metropolitan Museum of Art e contém mais de 1.500 livros e outros tipos de publicação dos últimos 50 anos. O portal inclui a descrição do material, bem como informações sobre o autor, análises sobre as obras e links para títulos similares.
O conteúdo de boa parte das publicações pode ser acessado online ou baixado em formato .PDF e novos títulos são acrescentados com frequência.
Veja, a seguir, algumas das publicações relacionadas com arquitetura que estão disponíveis no portal MetPublications.
Pavilhão da Flor / Atelier Deshaus
Envolto em Luminosidade: Como fachadas reflexivas transformaram a arquitetura moderna
Mesmo o modernismo promovendo a transparência da arquitetura de vidro, muitos dentro do movimento estavam conscientes da monotonia de grandes fachadas de vidro, com até Mies van der Rohe usando elementos como sua marca registrada montantes para quebrar suas fachadas. Mas, nos anos seguintes, inúmeros arranha-céus de envidraçamento estrutural uniformes surgiram e entediaram cidadãos urbanos. Em resposta a isso, reinterpretações não convencionais de fachadas despertaram interesse.
Acompanhados pela crença de que a luz e a luminosidade poderiam ajudar na criação de uma arquitetura icônica e um mundo melhor, vidro e metal foram transformados de forma inovadora, para criar imagens cristalinas. Como resultado, o locus do sentido na arquitetura deslocou-se do espaço interno e forma à superfície exterior.
Archcine - Festival Internacional de Cinema de Arquitetura
O 1º Archcine - Festival Internacional de Cinema de Arquitetura vai de 23 a 27 de novembro, no Rio de Janeiro, com filmes, homenagens e atividades voltadas para a difusão da arquitetura e do urbanismo através do cinema. Conheça filmes que convidam à reflexão social e arquitetônica no ambiente urbano, contribuindo e ampliando o debate em torno da cinematografia de arquitetura.
Como renderizações físico-realistas ajudarão os arquitetos na escolha correta dos vidros para fachadas
As propriedades físicas dos vidros são inestimáveis e inigualáveis quando se trata da paleta de materiais dos arquitetos. Desde a época das catedrais e seus vitrais brilhantemente coloridos que serviam a um propósito funcional e didático, à liberação da planta baixa no modernismo e as vistas horizontais requintadamente emolduradas por amplas janelas, os arquitetos têm se voltado ao vidro para atingir não só a estética, mas condições performativas em seus projetos.
Hoje, os arquitetos têm à disposição diversas opções na especificação e no projeto com vidro para as fachadas de edifícios, uma vez que os fabricantes oferecem uma enorme variedade de cores, texturas e padrões. Uma ampla gama de revestimentos e tratamentos também foi desenvolvida, permitindo uma melhor seleção das placas de vidro com uma combinação de transmitância de luz, refletância e absorção para satisfazer as necessidades de quaisquer projetos arquitetônicos. Essas opções afetam a estética e o desempenho energético do vidro, e, portanto, toda a edificação.
Graças a ferramentas avançadas de cálculo, o desempenho energético pode agora ser antecipado com precisão, mas a representação gráfica do vidro ainda é um desafio, e ainda uma necessidade crucial para os arquitetos.
André Chiote cria ilustrações de obras icônicas de Schmidt Hammer Lassen para os 30 anos do escritório
A mais recente série de ilustrações de André Chiote foca nos principais trabalhos do escritório dinamarquês Schmidt Hammer Lassen Architects, em celebração ao 30° aniversário da firma. Fundado em Aarhus, em 1986, pelos arquitetos Morten Schmidt, Bjarne Hammer e John F. Lassen, desde então o escritório vem crescendo e angariando prêmios e reconhecimento internacional, além de ter inaugurado filiais em Copenhague, Xangai e Londres.
Para comemorar a importante data, o escritório selecionou seis importantes obras a serem ilustradas por Chiote. Veja o resultado a seguir.