Desta vez, Arte e Arquitetura apresenta o trabalho da artista e arquiteta Inés Esnal chamado Prisma, uma instalação de cores vibrantes e ilusões óticas para o hall de um novo edifício residencial de Nova York.
Feito de superfícies triangulares de cordas elásticas coloridas, a instalação de grandes dimensões proporciona um poderoso contraste com as paredes de concreto do hall de estilo industrial.
Apaixonado pela prancheta e pelo nanquim, assim como pela história da arquitetura e da representação arquitetônica, o arquiteto Santiago Nicolás Lovecchio nos surpreende na série Arte e Arquitetura com desenhos de alta referência historicista quanto ao manuseio e a linguagem dos espaços.
Com a intenção de explorar sua imaginação e o que passa pela cabeça de um arquiteto, Lovecchio nos entrega formas que servem para imaginar novas articulações com arquiteturas já consolidadas, utilizando a técnica analógica no papel vegetal com a montagem digital para criar suas composições.
Para conhecer mais os seus desenhos, confira uma descrição do seu trabalho e imagens.
Apartament House se trata de um projeto de reforma de uma típica casa unifamiliar para os pais e duas filhas, com dois pavimentos e oito ambientes pequenos, na zona urbana de Tóquio, Japão. Mais da metade destes antigos ambientes estavam vazios e o proprietário queria demolir a casa existente para então construir a sua. O estúdio de arquitetura de Kazuyasu Kochi se propôs a renovar este edifício existente ao invés de sua demolição, mas de maneira não convencional.
Inspirado no cubismo, e no estilo de Gordon Matta Clark, os recortes, cores, texturas, materiais, geometria e os planos foram os elementos que definiram a arquitetura.
Conheça mais detalhes desta interessante forma de restauração a seguir.
Com um orçamento de menos de US$ 250 mil, o studioMET Architects foi contratado para transformar uma garagem de 370m² com uma cobertura comprometida, sem água, gás ou eletricidade em um estúdio moderno para o artista Sean Kenney, conhecido por seus trabalhos com LEGO.
Devido à constante mudança de escala das obras de Kenney, o estúdio precisava oferecer um espaço de trabalho flexível. O resultado é uma área frontal - com uma mesa, uma sala e uma copa - que pode ser facilmente transformada em uma doca de carregamento. O espaço de trabalho também inclui um estúdio de animação e um depósito para as esculturas.
Veja algumas fotografias do estúdio no Brooklyn, a seguir.
Após pouco mais de dois anos de atividades no Rio de Janeiro, a Casa Daros, estrutura criada para expor o acervo da Coleção Daros Latinamerica, anunciou o término de suas atividades. A instituição, com sede em Zurique, deixará de manter o local – um casarão localizado no bairro do Botafogo que passou por um processo de restauro de seis anos e R$ 83 milhões – devido aos seus altos custos de manutenção. A decisão foi tomada pelo conselho da coleção, organizado como uma empresa em Zurique.
A sede carioca exibe atualmente a exposição “Made in Brasil”, onde figuram obras de sete artistas brasileiros, entre os quais Cildo Meireles, Ernesto Neto, Waltercio Caldas e Milton Machado. Entre as mostras que já passaram pela Casa está a retrospectiva do artista argentino Julio Le Parc, expoente latino-americano da arte cinética.
Athos Bulcão foi um dos artistas mais emblemáticos a terem trabalhado na construção da imagem de Brasília. Muitas de suas obras – sobretudo os murais – são pioneiras no sentido de apresentarem uma estética carregada de implicações sociais e políticas: seus trabalhos são fruto de uma interação profunda entre o artista e a mão de obra que constrói a obra, isto é, o operário.
"Città Minime" (ou Cidades Mínimas) explora o espaço no qual a maioria das pessoas vivem, um espaço urbano reconhecível em suas estruturas essenciais: edifícios, estradas e árvores. Mas desta vez ele é visto a partir de um ponto de vista diferente, distorcido e recriado. As diferentes cenas fotografadas por Matteo Mezzadri são o resultado de um trabalho meticuloso, quase obsessivo, em que a imagem é a única evidência das instalações em larga escala feitas no estúdio do fotógrafo ou ao ar livre. O uso do Photoshop foi reduzido ao mínimo, enquanto o ambiente é recriado com um uso inteligente de dispositivos técnicos
Saiba mais sobre este trabalho e novas perspectivas fotografadas abaixo.
O documentarista Jérôme Thomas acompanhou o artista INTI, natural de Buenos Aires, enquanto este pintava um novo muro em Mulhouse (França), registrando com sua câmera o processo artístico que integra o documentário "O céu é o limite".
Esse registro mostra os dez dias de trabalho em que INTI produz "El Sembrador", um mural de 160 metros quadrados que exibe um personagem de traços andinos que traz consigo um balaio de algodão.
O desenho do mural conserva o estilo das demais criações do portenho espalhadas por diversas partes do mundo e que se caracterizam por retratar ícones indígenas latino-americanos.
A realização do mural contou com o apoio da Association Epistrophe e da Mulhouse Habitat. O local escolhido foi o Boulevard Roosevelt, onde a altura e a cor uniforme dos edifícios vizinhos permitem que a obra de INTI possa ser vista do alto, como mostra o vídeo.
Aberta ao público ontem, 10 de março, a maior retrospectiva da obra de Marina Abramović já realizada na América do Sul – “Terra Comunal” – permanecerá aberta até 10 de maio no Sesc Pompéia.
A exposição é dividida e duas partes, sendo uma dedicada à retrospectiva da carreira de Abramović e outra à maior experiência aplicada pelo Marina Abramovic Institute (MAI), e esteve a cargo do escritório paulistano METRO, que teve a complexa tarefa de transformar temporariamente o espaço polifônico do Sesc Pompéia em um museu.
A escolha da icônica obra de Lina não é gratuita, a artista de performance se mostrou impressionada com o conjunto – que consiste na requalificação de uma antiga fábrica de tambores de óleo e dois novos prismas de concreto aparente conectados por passarelas – e manifestou publicamente sua empatia pela atmosfera e pelas “energias” do lugar.
Essas imagens produzidas pelo fotógrafo e artista sueco Erik Johansson são tudo menos comuns. O que à primeira vista parece ser um quarto, uma casa ou uma rua logo se torna uma alucinante ilusão de ótica que manipula a perspectiva para instigar o observador. De carros rodando por baixo da rua a pessoas vivendo no forro de suas casas, as convincentes imagens de impossibilidades espaciais criadas por Johansson farão você questionar o espaço à sua volta.
Mais imagens e um vídeo mostrando o processo de criação dessas imagens, a seguir.
No dia 1 de março o grupo Bem Belémrealizou sua primeira intervenção no bairro Belém, na capital paulista. A iniciativa tem como objetivo criar um diálogo entre moradores e frequentadores da região com os espaços que não oferecem nada às necessidades do bairro.
A intervenção imita o que aconteceu em New Orleans por iniciativa da artista Candy Chang, permitindo que visualizemos lado a lado as necessidades de quem vive aqueles lugares todos os dias, deixando claro que existem interesses pessoais que podem ser coletivos.
A instalação consiste na aplicação de adesivos que introduzem a questão “queria que isso fosse...”, oferecendo um espaço para que as pessoas preencham com sua opinião.
O LAMA.SP inicia sua programação de 2015 e traz ao Brasil a primeira exposição individual do artista suíço Mayo Bucher no país. Ele expõe sua obra através da intervenção “art towards architecture“ em um dos mais importantes edifícios do contexto arquitetônico modernista na cidade de São Paulo, o condomínio Mirante do Vale.
E se algumas famosas casas de arquitetura fossem pixeladas usando cubos? A ideia do PIXELA, o trabalho mais recente do francês Yannick Martin, nos surpreende nesta oportunidade em pixelar alguns do ícones mais reconhecíveis da arquitetura. Inclusive, pixeladas, estas construções podem se tornar ainda mais reconhecíveis, já que se mantém uma forte singularidade aparente e características que as tornam únicas.
Qual é o resultado do encontro entre o extraordinário pintor espanhol Salvador Dalí e o mítico Walt Disney?
Na década de 40, Dalí foi aos Estados Unidos para se encontrar com um inesperado companheiro criativo. Walt Disney buscava ideias de curtas para o cinema, enquanto Dalí se inspirava com "Destino", uma balada mexicana que falava da atração entre dois amantes. Foi assim que nasceu este curta-metragem que apresentamos hoje:a história de Chronos, a personificação do tempo e sua impossibilidade de amar um mortal.
Suas cenas levam a uma viagem onírica ao interior das pinturas de Dalí, nos aproximando - de alguma maneira - ao modo que nossos sonhos são vistos espacialmente.
Com uma visão bastante sensível e aberta às “energias do lugar”, a artista sérvia se impressionou com a quantidade de pessoas usando os espaços da antiga fábrica de tambores, um público heterogêneo ocupado com atividades das mais variadas.
“E eu gostei imediatamente. Havia tipo um sentimento de democracia. Um rio atravessava o espaço. E havia uma lareira. Alguns cristais e pedras foram colocados em diferentes cantos, marcando pontos de energia. Este não é um espaço normal de exposição onde se exibe Arte como museus e centros culturais de arte contemporânea que você encontra na Europa e na América. Tudo neste espaço é diferente. E o diferente é que nele há uma espécie de redemoinho energético, cheio de curiosidade, inocência e simplicidade.”
De 11 de março a 10 de maio São Paulo receberá uma exposição inédita de Marina Abramovic. A artista fez visitas técnicas às unidades Pompeia e Belenzinho do Sesc, possíveis locais onde a exposição será montada.
Um diretor de cinema pode ser um bom arquiteto? Esta pergunta nos fizemos há alguns meses ao analisar a estreita relação existente entre Alfred Hitchcock e a arquitetura, e hoje a relembraremos nesta copilação de filmes nos quais a cenografia possui um papel fundamental dentro da trama.
O espaço cenográfico é onde se desenvolve a ação e sua morfologia pode determinar totalmente a forma como o espectador recebe a mensagem: uma moradia com dimensões asfixiantes para transmitir a loucura do protagonista, o exagero na utilização de cores para definir a qualidade ambiental de uma cena ou a fabricação de grandes maquetes para simular estruturas e cidades impossíveis. Confira alguns incríveis exemplos, a seguir.
Uma imagem diz mais que mil palavras, mas um ilustração é capaz de resumir a essência desta imagem e dar um passo além. Isto é o que Marie-Laure Crushi fez com o pedido de Phillip Jodido para Taschen, onde teve a oportunidade de ilustrar 61 cabanas nos mais remotos lugares do mundo. Ao interpretá-las no livro Cabins, Crushi é capaz de abstrair a cena nos apresentando "visões sensíveis, oníricas e poéticas que estão no limite entre realidade e fantasia" comenta Taschen, "capturando cada cabana em sua paisagem natural e ressaltando a singularidade de cada projeto, Marie cria uma atmosfera de sensibilidade quase impressionista".