Está aberta até 27 de junho a chamada de trabalhos para o 6º Seminário Docomomo São Paulo, que acontece entre os dias 24 e 26 de setembro no campus do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP, em São Carlos.
O Núcleo Docomomo São Paulo e o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em São Carlos, dando continuidade às atividades desenvolvidas no ano de 2017, convidam para participar no 6º Seminário Docomomo São Paulo, que se realizará entre os dias 24 e 26 de setembro de 2018 em São Carlos. O 6º Seminário Docomomo São Paulo terá conferências
Em parceria com uma organização sem fins lucrativos de varredura a laser em 3D chamada CyArk, o Google Arts & Culture iniciou o Open Heritage Project, um novo capítulo para a preservação histórica na forma de realidade virtual. Usando a avançada tecnologia de escaneamento a laser 3D, fotografia aérea com drones de alta resolução e câmeras DSLR, o CyArk pode recriar virtualmente o patrimônio, fazendo com que seja mais fácil explorá-lo e restaurá-lo.
Quais relações podemos encontrar quando sobrepomos dois projetos de dois dos mais importantes arquitetos de todos os tempos? Veja a seguir algumas reflexões produzidas pelo Grupo Arkrit através de um ensaio crítico sobre a obra de Mies van der Rohe e Rem Koolhaas.
https://www.archdaily.com.br/br/891927/sobrepondo-mies-van-der-rohe-e-rem-koolhaasJorge Cárdenas del Moral
O que o arquiteto suíço e segundo diretor da Bauhaus, Hannes Meyer, poderia ter em comum com o excêntrico e vaidoso presidente dos Estados Unidos, Donald Trump? O artigo à seguir, escrito pelo Colectivo Arkrit, faz uma interessante reflexão a respeito do tema.
Muitas vezes, como arquitetos, negligenciamos como os prédios que projetamos irão se desenvolver quando os entregamos às intempéries. Passamos tanto tempo tentando entender como as pessoas usarão o edifício que podemos esquecer como ele será danificado pelo tempo. É um processo inevitável e incerto que levanta a questão de quando um edifício está realmente completo; quando a peça final de mobília é movida para dentro, quando a telha final é colocada ou quando ele já passou anos a céu aberto deixando a natureza seguir seu curso?
Ao invés de piorar o edifício, as forças naturais podem contribuir para a integridade do material, suavizando e melhorando sua aparência inicial. É importante considerar os materiais após o processo de construção, para criar uma estrutura que só aumente em beleza ao longo do tempo. Para ajudá-lo a alcançar um edifício em evolução, reunimos seis materiais diferentes que envelhecem com dignidade.
E se aquilo que faz do BIG realmente "BIG" se perder de repente no auge do seu melhor momento? Essa é a pergunta que paira no trailer do novo documentário de Kaspar Astrup Schrøder intitulado BIG TIME. Há uma sutil sugestão de que o famoso arquiteto estaria com um grave problema de saúde.
O documentário de Schrøder destaca o intenso dia à dia de Bjarke Ingels, fundador do Bjarke Ingels Group, ao longo dos últimos anos de sua carreira. Através de seu ponto de vista podemos ter uma ideia do que significa ser um stararchitect nos dias de hoje. Em última análise, o documentário levanta uma questão que precisa ser respondida por qualquer pessoa que procura transformar o mundo através da arquitetura. Como lidamos com a responsabilidade de construir o futuro no qual desejamos viver?
Devido ao cenário político constantemente agitado e aos recorrentes tumultos socio-econômicos, o povo eslovaco esteve repetidamente desprovido de liberdade ao longo de sua história. Após à Primeira Guerra Mundial, a Eslováquia foi um dos países forçados a fazer parte do então Estado Comum da Checoslováquia, a qual seria posteriormente invadida e desmembrada pelo regime nazista em 1938 para finalmente ser incorporada pela União Soviética em 1945 [1]. A arquitetura eslovaca durante o período socialista é uma manifestação única do pós-modernismo que celebra a intensa industrialização do país na época.
O fotógrafo de arquitetura Stefano Perego fez uma extensa documentação da singular arquitetura eslovaca do período compreendido entre os anos 60 e 80 e compartilhou o resultado com o ArchDaily.
Como todo arquiteto sabe, fontes têm personalidade própria - então, utilizá-las como inspiração para um projeto de interiores não é tão estranho quanto você imagina. A tipografia por si só já é capaz de comunicar algo, de contar uma história antes mesmo de que seja possível ler o conteúdo das palavras e frases, portanto, essa é a principal razão pela qual devemos sim, levar muito à sério a escolha de uma fonte para ilustrar um projeto. Elas carregam um significado tão importante para um designer ou para um arquiteto, que muitas vezes nos sentimos até mal quando nos deparamos com uma fonte medonha (a comic sans por exemplo).
Sete das mais tradicionais fontes serviram de inspiração para o desenvolvimento de uma série de projetos de interiores que veremos ilustrados à seguir. A partir dos seus caracteres, suas conotações e seu estilo próprio, o HomeAdvisor desenvolveu projetos específicos inspirados nestas icônicas tipografias fazendo-nos refletir sobre o seu significado.
O estúdio de design e fabricação digital MuseLAB, da Índia, desenvolveu uma série de ganchos de parede inspirada em obras primas da arquitetura moderna e contemporânea. Estes objetos utilitários domésticos assumem a forma de projetos emblemáticos de arquitetos como Oscar Niemeyer, Le Corbusier, Charles Correa, Michael Graves, entre outros.
A revista Prumo abre chamada para submissões de trabalhos para seus próximos três números que serão publicados em 2018. Diretrizes para os autores e informações detalhadas sobre o processo de submissão podem ser encontradas em: http://periodicos.puc-rio.br/index.php/revistaprumo/about/submissions
Recebemos artigos acadêmicos voltados aos temas específicos e também artigos de temáticas diversas, além de resenhas de livros publicados recentemente, projetos e ensaios sobre arquitetura e urbanismo.
Limite para envio dos trabalhos: 15 de março de 2018
Douglas Barnhard, proprietário da empresa de decoração Sourgrassbuilt, projeta e constrói casas de pássaros. Construídos com materiais reutilizados, seus projetos são inspirados no modernismo de meados do século XX e prestam homenagem a Frank Lloyd Wright, Joseph Eichler e a Bauhaus, embora apresentem também elementos que reflitam a rica cultura de surf e skate da Califórnia.
A Beverly Willis Architecture Foundation lançou um novo site chamado "Pioneering Women of American Architecture". O site procura promover e documentar mulheres importantes para a história da arquitetura, sendo o resultado de numerosas entrevistas, pesquisas e documentação fotográfica. Desde 2012, Beverly Willis e Wanda Bubriski têm trabalhado para trazer visibilidade à obra de arquitetas dos EUA.
Sustentabilidade. Uma palavra que foi inserida em nossas mentes desde o início de nossas carreiras como arquitetos. Assumimos nossa responsabilidade com o planeta e as gerações futuras quando projetamos edifícios socialmente conscientes. De painéis solares a vidros triplos, tentamos de tudo.
Desconhecida para muitos, a cortiça configura-se como um modelo da indústria sustentável e um material de construção eficiente. Por sua própria natureza, a cortiça é reciclável e renovável, pois é a única árvore que regenera sua casca, enquanto a colheita da casca faz com que a árvore não seja prejudicada.
A cortiça pode ser encontrada, por exemplo, no revestimento de xadrez do piso da Biblioteca do Congresso. Mesmo a NASA tem aproveitado a leveza e a capacidade de isolamento da cortiça, usando-a como um isolante para seus ônibus espaciais.
Os projetos públicos de habitação social costumam ser frustrantes mais por uma questão filosófica do que política. Como princípio piramidal: o espaço, quando é matematicamente considerado, não tem sítios nem lugares. Ou seja, quando o objetivo é construir apenas as urgências através do máximo possível de moradias, em detrimento da qualidade de vida, não se cria condições de habitabilidade.
O filósofo alemão Martin Heidegger tratou de pensar a questão da construção em relação ao habitar em um congresso de arquitetura, em 1951, no qual se discutia a reconstrução da Alemanha no pós-guerra. Ele pretendia discutir o sentido do habitar antes de pensar na reconstrução; isso era o fundamental para ele. Não se tratava de resolver problemas técnicos, econômicos e políticos relativos à construção, mas sim de pensar sobre a relação entre o habitar e o construir e talvez essa indagação nos ajude a encontrar a “alma” que falta nas áreas de “não-cidade”.
No livro Amares, publicado em 1993, o escritor uruguaio Eduardo Galeano afirma que Niemeyer conseguiu fazer pouco contra o capitalismo, mas tem feito muito contra o domínio da linha reta na arquitetura moderna. Traçou o caminho para a redescoberta da geometria biomórfica, aproveitando ao máximo as possibilidades técnicas e estruturais do concreto armado, desenvolvido posteriormente por Le Corbusier em Ronchamp, Jørn Utzon e Eero Saarinen.
Niemeyer utilizou um sistema metodológico multifocal tão forte e criativo que acabou por influenciar não apenas os mestres da geração moderna, mas também a linguagem fluida dos contemporâneos Toyo Ito, Kazuyo Sejima, Alvaro Siza e Zaha Hadid. Entrevistada pelo jornal espanhol "El Paìs" em 2015, a própria Hadid afirma que "Niemeyer era um virtuoso do espaço. Possuía um talento inato para a sensualidade. (...) Ele construiu formas de concreto aparentemente líquido e tirou de Le Corbusier todo o talento escultural que a modernidade manteve fechada em uma gaiola cartesiana. O Le Corbusier mais livre saiu no Brasil".
Os Parques Biblioteca foram construídos para promover práticas educativas, culturais e sociais de seus bairros circundantes [1], funcionando como pontos de transformação e fortalecimento das comunidades e culturas locais – ou como “dipositivos políticos”, da forma que sugeri no título do artigo. Ao todo, são nove Parques Bibiloteca construídos até hoje, localizados de forma a atender aos vários bairros e comunas de Medellín. Como desenvolveremos mais adiante, a implementação dos cinco primeiros Parques Biblioteca (San Javier, España, La Ladera, La Quintana e Belén) está associada fortemente com a intenção de alterar simbolicamente a imagem de Medellín como exemplo de violência urbana: os lotes de cada um desses edifícios estão diretamente relacionados a histórias recentes de extrema violência.
Os seres humanos são animais adaptáveis; nós evoluímos para nos adaptarmos e sobreviver em condições difíceis e extremas. Em alguns casos, esses extremos são naturais, enquanto em outras cidades modernas as situações de vida extrema são criadas por nós mesmos nos forçando a aceitar e nos ajustarmos. Aqui está uma lista de assentamentos urbanos em condições extremas: alguns desafiadores, alguns maravilhosos e todos eles oferecendo uma visão fascinante de como ocupamos o planeta em 2017.