Estima-se que mais de um bilhão de moradores urbanos vivam em assentamentos informais. Estes aumentaram em resposta ao rápido crescimento populacional e à falta de alternativas acessíveis e de melhor qualidade. Eles são “informais” porque não estão em conformidade com os regulamentos governamentais. A resposta oficial geralmente era intimidar ou, se não fossem muito visíveis, ignorá-los.
Assentamentos informais: O mais recente de arquitetura e notícia
É preciso reformar (e não demolir) os assentamentos informais
Angola informal: um olhar sobre os musseques de Luanda
Este artigo é um exercício de observação e análise das diferentes formas de ocupação e uso do solo em tecidos urbanos informais ou autoproduzidos nos arredores de Luanda, e sua relação com o centro urbano consolidado da capital angolana.
Conhecer para integrar: 6 bairros precários de Buenos Aires no Google Street View
Com o intuito de democratizar o acesso à informação e promover a conexão e a integração, seis assentamentos de Buenos Aires foram incorporados no Google Street View. A partir da data, pode-se fazer um passeio virtual pelos caminhos das villas 31, 20 y 21-24, assim como os barrios Alberti, San Cayetano (La Matanza) e Los Pinos (Escobar).
Devido à dificuldade de entrar com veículos, as imagens foram captadas por lentes sobre uma mochila, permitindo visualizar as características dos bairros com o objetivo de evidenciar a complexa realidade dos que ali habitam.
Caminhe através das comunidades recentemente incorporadas no Google Street View, a seguir.
Parque Cidade Jardim e a favela Panorama: uma metáfora da São Paulo moderna
São Paulo, assim como a maior parte das grandes cidades brasileiras e de boa parte do mundo em desenvolvimento, apresenta algumas fraturas sócio-espaciais difíceis de ignorar. Não são raras as situações em que, numa caminhada de poucas dezenas de metros, mudamos dramaticamente de contexto, como que da água para o vinho ou do céu ao inferno. Essa ruptura é explorada no artigo "A favela do Parque Cidade Jardim: uma metáfora da São Paulo moderna", escrito por André de Oliverira e publicado em janeiro do jornal El País, onde o autor narra uma espécie de "movimento migratório" diário dos funcionários do Parque Cidade Jardim - um dos complexos mais elitistas e herméticos da cidade - em seu horário de almoço, que vão encontrar na favela Panorama um lugar para comer por um preço que caiba no vale-refeição.