A luta das mulheres pelo reconhecimento de que sua contribuição para a sociedade não é apenas reprodutivo tem sido constante. De invisíveis e relegadas ao domínio do privado, hoje as mulheres tem passado a assumir novos papéis que antes lhes eram negados e os espaços ganhos, vão sendo modificados na maneira em que participam da vida da cidade.
No entanto, o excesso de burocracia, indolência e falta de vontade tem deixado as mudanças físicas da cidade em uma evidente defasagem, distanciadas das mudanças ideológicas, deixando-as, muitas vezes, no discurso do como deveria ser.
Frank Lloyd Wright descreveu uma vez as cidades como "nossa glória e nossa ameaça". Com mais da metade da população mundial vivendo nas cidades, os arquitetos estão se interessando cada vez mais por suas origens. Muitos campos de pesquisa histórica, geográfica e espacial são dedicados a explorar a evolução das cidades, revelando uma série de semelhanças em todo o globo. Em um vídeo recente, Wendover Productions descreveu um conjunto de características em comum que conectam algumas de nossas maiores cidades, seis das quais descrevemos a seguir.
Levando em conta os seis fatores abaixo, onde está a "cidade perfeita"? Assista ao vídeo a segur:
https://www.archdaily.com.br/br/867239/6-razoes-que-explicam-a-localizacao-das-cidades-no-mundoNiall Patrick Walsh
Ao falar de planejamento urbano e espaço público, é importante pensar nas diferentes vivências que uma mesma cidade oferece aos seus habitantes. O urbanismo inclusivo é um tema amplo que pode ser abordado a partir de diferentes enfoques: gênero, acessibilidade e meios de transporte, por exemplo. Idealmente, a cidade deve ser projetada levando em consideração as situações particulares da população, acomodando diferentes experiências dentro de um mesmo espaço compartilhado.
As "ruas completas" são aquelas projetadas para que as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou meio de transporte, possam se deslocar de maneira confortável e segura entre os lugares onde trabalham, vivem, estudam etc.
Embora esta definição possa ser aplicada a qualquer rua, existem certos elementos de projeto que, dependendo se estão presentes ou não, acabam definindo se uma rua cumpre os requisitos para esta classificação.
Boamistura confirma participação na próxima edição do Workshop Internacional da Pós DAEE
O convidado da terceira edição do Workshop Internacional da Pós DAEEserá o coletivo espanhol Boamistura, grupo multidisciplinar com raízes no graffiti.
Quem é o Boamistura
Três desginers gráficos, um arquiteto e um administrador formam, atualmente, o Boamistura. Do português, boa mistura, faz uma referência a diversidade das formações e pontos de vista de cada um de seus membros. Atuando desde 2001, o trabalho desse coletivo já passou por salões de diversos centros culturais e de bienais de arte e de arquitetura.
Para celebrar os 40 anos da Unesp, o Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo e o Departamento de Ciências Humanas da FAAC – Unesp Bauru propõem uma série de "Primeiras Aulas" Públicas mensais, com grandes Mestres que ajudaram a construir e consolidar direta e/ou indiretamente um itinerário de pesquisa. As próximas Primeiras Aulas tem como pauta “O Projeto da Cidade Contemporânea”:
- No dia 03 de março a Profa. Dra. Beatriz Kühl abordará sobre “O papel Patrimônio Arquitetônico no Projeto da Cidade Contemporânea”.
- No dia 17 de março o Prof. Dr. Fernando de Mello Franco falará
RODA DE DIÁLOGO Cidade e Negritude: um diálogo entre Dança, Literatura e Políticas Urbanas
Propomos um diálogo crítico da relação entre Cidade e Negritude, através de um encontro de três pesquisadoras e das suas abordagens, a partir da dança, da literatura e das políticas urbanas.
Ana Pi nos fala das danças periféricas, ditas também danças de rua ou danças urbanas, criadas e praticadas nas grandes Metrópoles do Mundo. Tais danças são ligadas à música e ritmos da Cidade, a suas injustiças, mas também a suas possibilidades… O legado da diáspora africana, para além da dimensão da sua tragédia humana, também possibilitou reinventar
No início do ano a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, apresentou sua "lista de desejos para 2017", que inclui os principais projetos a serem desenvolvidos este ano.
Um deles tem como objetivo melhorar a mobilidade no centro da cidade e leva em consideração várias iniciativas baseadas na recuperação dos espaços públicos para as pessoas (em detrimento dos automóveis), a promoção de energias renováveis e o cuidado com o meio ambiente.
No entanto, a comunidade de arquitetos do Reino Unido tem zombado das propostas e da linguagem utilizada pelas autoridades ao fazer o anúncio, destacando que a ideia parece se basear em um entendimento pobre do conceito de cidade jardim cunhado por Ebenezer Howard ao fim do século XIX. Vários arquitetos indicaram que os planos são relativamente fracos em um país que, segundo estimativas, está em déficit em relação às centenas de milhares de novas moradias que devem ser construídas anualmente.
Esta série de mapas elaborados pelo Centro de Estudos Urbanos LSE Cities, da Escola de Economia e Ciência Política da Universidade de Londres, apresenta a infraestrutura de transporte público de doze cidades do mundo.
Segundo a instituição, "a infraestrutura de transporte é um fator crítico da forma urbana", uma afirmação que sustenta e que, em grande medida, determina a densidade ou expansão de uma cidade, além da localização das populações e centralização das funções econômicas.
Como resultado, as áreas urbanas onde se localizam os sistemas de ônibus, metrô e trem acabam influenciando na acessibilidade dos habitantes ao transporte público e na ocupação do espaço urbano.
O Geotaggers’ World Atlas é um projeto que representa através de mapas os lugares mais fotografados de cidades de todo o mundo.
Criado pelo programador e membro do Mapbox, Eric Fischer, este atlas usa a localização das fotografias feitas durante os últimos dez anos sobre a base da API do Flickr -- interface de programação de aplicativos -- e a cartografia de dados abertos do OpenStreetMap.
Quando se fala de Copenhague e sua cultura ciclista, é quase impossível não citar o especialista em mobilidade urbana Mikael Colville-Andersen.
De origem canadense, porém residindo a muitos anos na capital dinamarquesa, este urbanista é uma das referências globais em termos de cidades na escala humana e na promoção dos meios de transporte sustentáveis, especialmente a bicicleta.
O desenho oferece a possibilidade de conexão com os mais variados espaços de nossas cidades e com o que neles ocorre.
Esta prática, muito comum entre estudantes de arquitetura, é retomada pelo arquiteto e professor da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Valparaíso, David Jolly Monge.
Intitulado “La Observación: el urbanismo desde el acto de habitar”, o livro é apresentado pelo autor como uma coleção de observações que tratam do efeito de detenção causado pelo desenho, que segundo Monge consiste em habitar.
Em Moçambique, a situação do cinema é caótica, isto deve-se principalmente ao fato dos núcleos de arte do país estarem a ser transformados em igrejas e instituições privadas, esquecendo que a arte desempenha o mesmo papel que as igrejas, no sentido de incentivar os jovens à criatividade e criar oportunidades para pessoas necessitadas.
O cinema é uma das áreas afetadas. Infelizmente em Maputo, capital do país, existem apenas sete salas de cinema em funcionamento que não servem às classes menos favorecidas, tampouco abrem oportunidades à nova geração de produtores de cinema locais, dando vez às produções "hollywoodianas".
As implicações disto já são notáveis, pois nossos produtores começam a optar pela produção de filmes com características "hollywodianas" como melhor estratégia de venda e aceitação nas salas existentes, ignorando fatores implicantes e diminuindo a possibilidade de desenvolver e explorar o campo.
A história do bairro Hammarby Sjöstad, em Estocolmo, apresenta muitos contrastes. Se antes esta região era muito poluída pelas indústrias, fato que ocasionou seu esvaziamento, hoje ela é considerada o primeiro bairro sustentável da cidade. Saiba como isso foi possível, a seguir.
Tudo começou nos anos 1990 com a notícia de que Estocolmo poderia se tornar sede dos Jogos Olímpicos de 2004. No entanto, a votação do Comitê Olímpico realizada em 1997 elegeu Atenas como sede, e a capital sueca, que chegou entre as cinco finalistas, deu prosseguimento aos seus planos.
O Instituto de Políticas para o Transporte e Desenvolvimento (ITDP) acaba de publicar o resultado da pesquisa "Pessoas próximo ao trânsito: Melhorando a acessibilidade e cobertura do trânsito rápido nas grandes cidades", que mede a distância a pé que os habitantes devem percorrer para acessar o transporte público (ônibus, metrô, trem etc.).
A medição foi realizada sobre os sistemas de transporte público de 26 cidades de diferentes continentes, a maioria de dimensão metropolitana, sendo sete delas latino-americanas: Cidade do México, Belo Horizonte, Brasília, Buenos Aires, Quito, Rio de Janeiro e São Paulo.
A pesquisa considerou a quantidade de habitantes que vivem dentro de um raio de 1 quilômetro de distância de alguma estação de transporte público.
As horas que anualmente se perdem nos congestionamentos de trânsito (ou semáforos) é cada vez maior em diferentes cidades do mundo, e não só nos Estados Unidos como poderia se imaginar.
De fato, em Estambul os motoristas perdem 110 horas por ano simplesmente por conta do trânsito das vias, e nas nove cidades mais congestionadas dos Estados Unidos, são cerca de 42 horas, segundo o Índice de Tráfego TomTom.
Este problema não surgiu do nada, trata-se de uma consequência do desenho que, durante as últimas décadas, foi privilegiado nas cidades e que foi centrado no automóvel, com mais projetos para aumentar sua infraestrutura penando que, assim, criaria-se uma solução para tal questão.
Por uma reflexão em torno da cidade contemporânea e do cinema sobre arquitetura. Esse é um dos lemas do “1º Archcine – Festival internacional de Cinema de Arquitetura”, que inaugura no calendário cultural carioca um espaço para debates atuais sobre urbanismo, mobilidade e ocupação do espaço público. Com entrada gratuita, o festival acontece de 23 (quarta-feira) a 27 (domingo) de novembro, no Centro Cultural Justiça Federal (com exceção do dia 26). Ao todo, 33 filmes de diversos países integram a programação (confira a lista completa abaixo) que reúne documentários, ficções, animações e ensaios experimentais sobre a cidade - além