1. ArchDaily
  2. Cinema

Cinema: O mais recente de arquitetura e notícia

A poética da multidisciplinaridade: conhecendo a obra de Isay Weinfeld

O estilista Paul Smith, a banda britânica Radiohead e o diretor de cinema sueco Ingmar Bergman parecem não ter nada em comum, exceto por serem constantemente citados como grandes inspirações para o arquiteto paulistano Isay Weinfeld. Uma gama multidisciplinar de influências que diz muito sobre a sua personalidade e, consequentemente, sobre suas obras.

A poética da multidisciplinaridade: conhecendo a obra de Isay Weinfeld - Image 1 of 4A poética da multidisciplinaridade: conhecendo a obra de Isay Weinfeld - Image 2 of 4A poética da multidisciplinaridade: conhecendo a obra de Isay Weinfeld - Image 3 of 4A poética da multidisciplinaridade: conhecendo a obra de Isay Weinfeld - Image 4 of 4A poética da multidisciplinaridade: conhecendo a obra de Isay Weinfeld - Mais Imagens+ 10

Arquiteturas Film Festival divulga programa de sua 9ª edição que acontecerá no Porto

Slow Down! é o mote que leva a 9a edição do Arquiteturas Film Festival à cidade do Porto, marcando uma mudança de cidade e de organização. A edição de 2022 do Arquiteturas Film Festival, agora organizada pelo INSTITUTO e sob a direção do arquiteto Paulo Moreira, afirma-se como uma plataforma internacional para discutir e disseminar a produção arquitetónica através de filmes, exposições e debates.

Arquiteturas Film Festival divulga programa de sua 9ª edição que acontecerá no Porto - Image 1 of 4Arquiteturas Film Festival divulga programa de sua 9ª edição que acontecerá no Porto - Image 2 of 4Arquiteturas Film Festival divulga programa de sua 9ª edição que acontecerá no Porto - Image 3 of 4Arquiteturas Film Festival divulga programa de sua 9ª edição que acontecerá no Porto - Image 4 of 4Arquiteturas Film Festival divulga programa de sua 9ª edição que acontecerá no Porto - Mais Imagens

Como a arquitetura fala com o cinema

Jean-Luc Godard, através de seus filmes, fala de arquitetura quase com a mesma facilidade com que fala sobre o próprio cinema. Em homenagem ao ícone da nouvelle vague, que faleceu hoje aos 91 anos de idade, revisitamos Como a arquitetura fala com o cinema.

Há muitas formas de fazer filmes. Como Jean Renoir e Robert Bresson, que fazem música. Como Sergei Eisenstein, que pinta. Como Stroheim, que escrevia romances falados na era do cinema mudo. Como Alain Resnais, que esculpe. E como Sócrates, digo, Rossellini, que cria filosofia. O cinema, em outras palavras, pode ser tudo ao mesmo tempo, juiz e litigante. — Jean-Luc Godard [1]

Cidade cenográfica: uma conversa com Vera Hamburger

Reais ou imaginadas, casas e cidades estão sempre presentes no cinema. Neste episódio, o Betoneira Podcast recebe a diretora de arte e cenógrafa Vera Hamburger para discutir de que forma profissionais como ela se apropriam do espaço urbano para criar ilusões, atingir o imaginário das pessoas e fazer nascer a mágica do cinema.

Alienação e espaço narrativo na série “Ruptura” da Apple TV+

Uma das produções televisivas mais bem avaliadas dos últimos tempos, “Severance” (“Ruptura”, no Brasil), série sci-fi da Apple TV+ lançada em 2022, estabelece instigante premissa: funcionários da misteriosa Lumon Industries se voluntariam a participar de um experimento que criará em seus cérebros a separação definitiva entre a vida pessoal e profissional, de modo que as memórias do trabalho e da rotina privada não mais se cruzam. O procedimento gera, dessa forma, um alter ego intermitente, alheio mutuamente ao ego e hiperfocado na sua respectiva dimensão. A hábil direção de Ben Stiller e Aoife McArdle, somada às atuações afinadas do elenco, faz jus ao ótimo plot de Dan Erickson, mas ponhamos em destaque aqui como a ambiência principal do show — a matriz da corporação, situada na fictícia cidade de Kier — acentua a angústia passada pela exígua equipe de empregados através da arquitetura que os abriga e aliena durante o expediente diário.

Os efeitos psicológicos de ver cidades serem destruídas no cinema

O palco está montado em uma das cenas mais icônicas dos filmes de “fim do mundo”: cidadãos de Nova York estão subindo por cima de táxis, tentando rapidamente escapar do tsunami gigante que se move lentamente em sua direção. No espelho retrovisor de um ônibus, uma onda gigante pode ser vista atropelando porções da cidade. Procurando por terrenos mais altos, os personagens principais, Sam e Laura, sobem as famosas escadas da Biblioteca Pública de Nova York e, assim que as portas giratórias se fecham atrás deles, a pressão da água quebra as janelas e a água começa a subir. Sabemos que a cidade de Nova York e sua icônica arquitetura serão destruídas em breve.

Arquitetura como roteiro: entrevista com Marcio Kogan

Não são poucos os cineastas formados em arquitetura, e nem os arquitetos apaixonados por cinema. No Betoneira Podcast, o arquiteto e cineasta Marcio Kogan conversou com os apresentadores Marcelo Barbosa e André Scarpa, arquitetos e cinéfilos, sobre os filmes que marcaram suas vidas e influenciaram suas arquiteturas.

Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema

Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema  - Imagem de Destaque
Cenário de Parasita (2019). Fonte: captura de tela do filme

Um dos elementos de mais afinidade entre arquitetura e cinema é o projeto cenográfico. O cenógrafo, assim como o arquiteto, parte de um conceito para elaborar espaços com uma finalidade. O arquiteto projeta espaços para a vivência e o cenógrafo projeta os espaços pra contar histórias. Muitos arquitetos trabalham com cenografia em razão da afinidade que as atividades apresentam. 

Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema  - Image 1 of 4Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema  - Image 2 of 4Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema  - Image 3 of 4Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema  - Image 4 of 4Como elementos arquitetônicos ajudam a contar histórias no cinema  - Mais Imagens+ 11

Art Deco: como a descoberta, a invenção e a moda criaram um movimento

Art Deco ou Arts Décoratifs originou na década de 1920, após a Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes realizada em Paris (1925). No entanto, somente na década de 1930 o movimento ganhou força na Europa e nos EUA, ampliando o Art Deco e abrangendo todos os elementos da arte decorativa, incluindo mobiliários, design de interiores, joias e arquitetura. Sua popularidade decorre de suas origens únicas. Em vez de um movimento de design impulsionado por forças políticas ou filosóficas, ele foi criado pelo desejo de uma mudança glamourosa e atraente, um reflexo da era de ouro em Hollywood e um boom econômico generalizado.

Caracterizado por sua decadência, rica aplicação de cores e formas geométricas, o movimento é influenciado pela descoberta de artefatos de civilizações antigas e pela introdução e admiração do automóvel. Como um movimento fortemente influído por aspectos em voga, procurou criar uma forma de modernidade luxuosa, a um passo de uma arquitetura mais tradicional, enfatizando elementos artesanais e projetados individualmente, raramente produzidos em massa.

Art Deco: como a descoberta, a invenção e a moda criaram um movimento - Image 1 of 4Art Deco: como a descoberta, a invenção e a moda criaram um movimento - Image 2 of 4Art Deco: como a descoberta, a invenção e a moda criaram um movimento - Image 3 of 4Art Deco: como a descoberta, a invenção e a moda criaram um movimento - Image 6 of 4Art Deco: como a descoberta, a invenção e a moda criaram um movimento - Mais Imagens+ 7

Cinema, arquitetura e cidade em "Batman"

Cinema, arquitetura e cidade em "Batman" - Imagem de Destaque
"The Batman" (2022), dirigido por Matt Reeves. Fonte: captura de tela do filme

Um dos filmes mais comentados do ano faz parte de uma consagrada franquia que tem a cidade como um de seus principais personagens. O grande protagonista é um super-heróis muito conhecido, mas não é possível falar em Batman sem falar de Gotham City. Neste episódio, o Arquicast conversa sobre a versão mais recente da saga do homem-morcego em sua jornada para salvar Gotham das mãos do crime organizado e restabelecer algum sentido de cidadania que traga união e esperança para a desigual e maltratada população da cidade. 

Heinz Emigholz: irreverência e desmistificação na fotografia arquitetônica

A fotografia é historicamente utilizada para documentar a arquitetura. Já no primeiro registro fotográfico, o objeto capturado foi a propriedade do seu inventor, Joseph Nicéphore Niépce. Apesar de comumente vista sob a ótica de registro da verdadeira obra de arte (o edifício capturado), a fotografia arquitetônica, mais do que um instrumento a serviço dessas estruturas, é uma arte por si só e, dessa forma, possui linguagem e questões estéticas próprias.

Arquitetura para as artes cênicas: 15 espaços no México

Em termos gerais, as artes cênicas são todas aquelas disciplinas que ocorrem em um palco, embora a dança, o teatro e a música sejam os três eixos principais. No entanto, desfiles, procissões religiosas, festas populares e carnavais também têm uma clara dimensão de palco. É por isso que o espaço de palco é tão importante não só para as apresentações destas disciplinas, mas também para a realização de todo um processo corporal e espacial que se apoia na arquitetura.

Arquitetura para as artes cênicas: 15 espaços no México - Image 1 of 4Arquitetura para as artes cênicas: 15 espaços no México - Image 2 of 4Arquitetura para as artes cênicas: 15 espaços no México - Image 3 of 4Arquitetura para as artes cênicas: 15 espaços no México - Image 4 of 4Arquitetura para as artes cênicas: 15 espaços no México - Mais Imagens+ 9

Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg

O cinema é uma ótima ferramenta para estimular discussões e reflexões sobre o espaço que vivemos, dialogando profundamente com a arquitetura e o urbanismo através de cenários e locações. Os filmes podem abordar questões atuais sobre esses campos de estudo e introduzi-los nas suas narrativas, abrindo caminhos para novos debates.

O longa de 2018, Jogador Nº 1, dirigido por Steven Spielberg, nos traz uma série de questões sobre urbanismo, relações sociais, cidades contemporâneas, conflitos ambientais e também como as novas tecnologias podem interferir na relação do indivíduo com os espaços públicos. Ao longo do texto, serão apresentadas discussões sobre como esses fatores se fazem presentes no nosso convívio e nos novos conceitos de cidade. 

Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg - Image 1 of 4Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg - Image 2 of 4Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg - Image 3 of 4Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg - Image 4 of 4Arquitetura, cinema e realidade virtual em Jogador Nº 1 de Steven Spielberg - Mais Imagens+ 7

Belas Artes À La Carte e ArchDaily oferecem um mês de acesso grátis aos filmes da plataforma de streaming

O Belas Artes À La Carte é um streaming de filmes pensado para quem ama cinema. Seu catálogo, que conta com cerca de 400 títulos, inclui filmes de todos os cantos do mundo e de todas as épocas: contemporâneos, clássicos, cults, obras de grandes diretores, super premiados e, principalmente, aqueles que merecem ser revistos e que tocam o coração dos cinéfilos.

Outro diferencial são as mostras de cinema. Recentemente o À La Carte trouxe especiais dedicados à cinematografia francesa, italiana, coreana, espanhola e suiça. Sabendo da estreita e prolífica relação entre arquitetura e cinema, o ArchDaily e o Belas Artes À La Carte se uniram em uma parceria que oferece aos leitores um mês gratuito de acesso ao catálogo de filmes da plataforma!

De marco cultural a vazio urbano: o que podemos aprender sobre a história dos cinemas de rua

A ocupação territorial responde a uma série de fatores e é a partir do desenvolvimento econômico e da distribuição de renda, trabalho e serviços no território que vemos cidades crescerem e se espalharem. Bairros e regiões vão sendo transformadas pouco a pouco, como resposta aos modelos econômicos atuais. Essa lógica cria vazios urbanos em forma de construções completas, dotadas de toda infraestrutura, e mesmo assim desocupadas ou subutilizadas. A trajetória dos centros antigos e dos cinemas de rua ilustra essa lógica e nos faz refletir sobre como lidar com esses desafios da cidade contemporânea. 

De marco cultural a vazio urbano: o que podemos aprender sobre a história dos cinemas de rua - Image 1 of 4De marco cultural a vazio urbano: o que podemos aprender sobre a história dos cinemas de rua - Image 2 of 4De marco cultural a vazio urbano: o que podemos aprender sobre a história dos cinemas de rua - Image 3 of 4De marco cultural a vazio urbano: o que podemos aprender sobre a história dos cinemas de rua - Image 5 of 4De marco cultural a vazio urbano: o que podemos aprender sobre a história dos cinemas de rua - Mais Imagens+ 1

Filme inspirado em Wes Anderson apresenta um tour pela arquitetura e urbanismo de Singapura

O fotógrafo de arquitetura e cineasta Kevin Siyuan lançou seu mais recente curta-metragem, intitulado A Wes Anderson-ish Singapore. O documentário de 30 minutos foi produzido como parte da exposição virtual Singapore Through My Eyes, parte do Singapore Archifest, e enfoca o planejamento urbano, arquitetura, bairros, parques, espaços verdes e como a população de Singapura se adaptou à pandemia.

Le Corbusier, arquitetura moderna e cinema: entrevista com Paula Vilela e Gustavo Novais

Neste episódio do Arquicast, a conversa é sobre um filme que, apesar de ambientado no único projeto de Le Corbusier efetivamente construído em toda a América Latina, tem toda sua trama centrada em um elemento arquitetônico, digamos, quase secundário, do ponto de vista compositivo da obra: o muro da divisa dos fundos. Estamos falando do premiado filme argentino O Homem ao Lado. As relações de vizinhança e a própria arquitetura servem de ponto de partida para os diretores falarem de temas espinhosos como direito de propriedade, desigualdade social, cultura e intolerância.

Urbanismo e cinema: sete cidades em documentários

Detroit, Berlim, Seul, Los Angeles, Sarajevo, Nova York e Brasília. Selecionamos documentários que apresentam parte da história e do desenvolvimento de cada uma dessas cidades para você explorar o mundo pelo cinema, sem sair de casa. Confira a nossa lista: