A classificação anual da BAM (Best Architecture Masters) de Programas Internacionais de Mestrado em Arquitetura tem como objetivo ajudar arquitetos e estudantes a identificar as melhores opções de mestrado em todo o mundo. As avaliações são feitas a partir de uma abordagem comparativa realizada por um painel de 15 professores e especialistas internacionais. Na edição de 2023, o programa de mestrado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP ocupa o 19º lugar.
Semelhante aos últimos anos, a Universidade de Harvard, a Universidade de Columbia e a Universidade Politécnica de Madrid mantiveram sua posição no topo da lista. O MIT ocupou a quarta e a quinta posição com dois programas, um focado em urbanismo e outro em design. A Universidade Tsinghua em Pequim foi incluída entre os dez melhores com seu programa de mestrado ministrado em inglês. A lista inclui ainda a TUDelft (Holanda), a TUM (Munique) a TUBerlin (Berlim) e a Pontifícia Universidade Católica do Chile (Santiago), entre outras.
“O objetivo da arte não é representar a aparência exterior das coisas, mas o seu significado interior”, observou o polímata grego Aristóteles. A arte urbana em espaços públicos busca esse objetivo, oferecendo significado e identificação aos moradores de cidades do mundo todo. Tomando a forma de murais, instalações, esculturas e estátuas, a arte urbana envolve o público fora dos museus e no espaço público. Esta arte apresenta uma maneira democrática de redefinir coletivamente conceitos como comunidade, identidade e engajamento social.
Para ajudar arquitetos e estudantes a conhecerem os melhores Mestrados Internacionais disponíveis no mundo, o ranking anual BAM comparou e avaliou os programas das melhores escolas de arquitetura. O método utilizado para a formulação do ranking foi desenvolvido por 13 especialistas internacionais e tem caráter comparativo e objetivo. Para a edição de 2022, diferentes Programas de Mestrado do recente Ranking QS – Arquitetura / Ambiente Construído foram selecionados para integrar o Ranking BAM.
Semelhante aos anos anteriores, o ranking de 2022 mostra Harvard e Colômbia nas posições de liderança em primeiro e segundo lugar. O MIT voltou à lista com dois programas de mestrado, na quarta posição, o Master of Science in Architecture Studies in Urbanism (SMArch Urbanism), e na sexta posição, o Master of Science in Architecture Studies in Design (SMArchS Design) . A Universidad Politécnica de Madrid e a ETH Zurich ficaram em terceiro lugar, oferecendo o melhor programa de mestrado da Europa. A Pontificia Universidad Católica no Chile ocupou a 18ª posição, apresentando um mestrado de excelência na América do Sul, seguida de perto na 20ª posição pela Universidade de São Paulo.
Enquanto catalisadores democráticos, os espaços educacionais desempenham um papel fundamental na formação de indivíduos e comunidades como um todo. Estes lugares, onde os estudantes passam uma parte significativa do tempo desenvolvendo suas capacidades, habilidades e competências, são mais do que um pano de fundo para a promoção de um direito fundamental, eles são elementos-chave para proporcionar igualdade de oportunidades para todos.
Instalações de livre acesso e de uso comum, tais como pátios escolares, quadras e auditórios são grandes exemplos de como os espaços podem encorajar estudantes, professores, pais e membros da comunidade a aprenderem uns com os outros em um diálogo ativo. Flexibilidade e acessibilidade são dois outros pontos-chave para promover a democratização tanto da arquitetura quanto da educação, como visto em programas que vão além do horário escolar pré-estabelecido e incentivam as comunidades a se envolverem, por exemplo.
Onde nos formamos como sujeitos da democracia? Onde tomamos consciência do indivíduo e do coletivo? Onde forjamos o caráter para viver juntos? Estas são apenas algumas das questões que a cooperativa de arquitetura Coonvite procura abordar a partir do desenvolvimento desta instalação artística chamada Ágora. Reunindo expressões e opiniões em torno da democracia, Víctor Muñoz foi o responsável pela curadoria do projeto, que está em exposição até 31 de julho no Centro de Artes da Biblioteca EAFIT em Medellín, Colômbia.
Em dezembro de 2021, chegava em Bogotá, na Colômbia, a jovem nascida e criada da favela do Colombo. Passaporte carimbado, mãos trêmulas e uma mistura de medo e alegria. Eram os primeiros passos para o novo, o desconhecido, a mudança e o aprendizado fora dos muros, a realização do primeiro intercâmbio, de um sonho até pouco tempo distante.
Durante aproximadamente dois meses, aquele seria o meu lar, um lugar que já foi marcado por violência, sangue derramado e insegurança, e ainda considerado um dos países mais desiguais do mundo.
Dentro da região da América Latina e Caribe, foi registrado que pelo menos 25% da população vive em assentamentos informais. Dado que a expansão de tal realidade é um dos maiores problemas que afligem estas cidades, apresentou-se um projeto, apoiado pelo BID, que propõe como as novas tecnologias podem contribuir para a identificação e detecção destas áreas a fim de intervir e ajudar a reduzir a informalidade urbana.
Os rios há muito são considerados as artérias da Terra, servindo como a essência das comunidades urbanas à medida que os assentamentos humanos desenvolveram seus abrigos ao longo deles. Séculos depois, a arquitetura ribeirinha permaneceu vital à medida que essas áreas se expandiam para além das tipologias residenciais e aproveitavam estruturas dinâmicas de uso misto e funções públicas. Por mais valiosas que possam parecer, essas paisagens trazem o risco de inundações inesperadas, aumento dos níveis de água ou secas completas, o que obrigou os arquitetos a projetarem ambientes construídos capazes de responder a essas mudanças abruptas. Então, como esses assentamentos foram construídos no passado e como a densificação urbana de hoje e os avanços tecnológicos influenciam na maneira como são construídos?
A Bloomberg Philanthropies revelou as 15 cidades vencedoras do seu Global Mayors Challenge 2021-2022. Os projetos escolhidos entre participantes de seis continentes “buscam melhorias nas áreas de recuperação econômica e crescimento inclusivo, saúde e bem-estar, clima e meio ambiente, gênero e igualdade”. As cidades vencedoras, que incluem Istambul, Roterdã, Butuan e Wellington, receberão US$ 1 milhão e apoio externo para desenvolver seus programas.
O Pavilhão da Colômbia na Expo Dubai 2020 foi concebido como um artefato com a capacidade de relatar histórias passadas, presentes e futuras da cultura do país através de sua música. Contando com o apoio de sua geografia e suas cidades, o pavilhão projetado pelo escritório Pacheco Estudio de Arquitectura intercala uma densa vegetação com água, representando a grande biodiversidade de seu mundo vegetal e animal, e é composto a partir de uma estrutura reticular em três dimensões simbolizando os centros urbanos que estão em constante crescimento.
Ao propor uma percurso pelo solo vegetal e aquático para o céu aberto, o artefato é rapidamente identificável à distância e pretende permanecer na memória de quem o visita como um espaço fresco e aberto que se revela a todos e está em pleno desenvolvimento.
O Centro Hospitalar Serena del Mar (CHSM), em Cartagena, Colômbia, será o primeiro projeto de infraesturtura de saúde pública projetado pelo Safdie Architects. Partindo de uma abordagem de Design Centrado no Usuário, o projeto considera o contato com a natureza e a iluminação e ventilação natural abundantes como estratégias fundamentais para criar espaços terapêuticos e capazes de promover a sensação de cura e bem-estar tanto para os pacientes e seus familiares quanto para os funcionários. Nesta busca por criar espaços saudáveis e que auxiliem na recuperação dos usuários, o Centro Hospitalar abriu suas portas no início deste ano e segue sendo construído em etapas. Além de ser o primeiro edifício projetado pela Safdie Architects na América Latina a ser inaugurado, o CHSM é também o primeiro projeto de infraestrutura hospitalar realizado pelo estúdio israelense liderado por Moshe Safdie. Paralelamente, o escritório está desenvolvendo outros projetos no continente, como o Qorner, um projeto de edifício residencial em Quito, Equador, e o Centro de Educação e Pesquisa Albert Einstein no Brasil, o qual deverá ser inaugurado já no início do ano que vem.
Liderado pelo arquiteto libanês-americano Hashim Sarkis, o júri do Holcim Awards for Sustainable Construction anunciou os vencedores da sexta edição da competição global em uma cerimônia na Bienal de Veneza de 2021, na Itália.
O recente agravamento das mudanças climáticas e os decorrentes desastres naturais que cada dia mais frequentemente assolam o nosso planeta, juntamente com a contínua exploração predatória dos recursos naturais e os poucos esforços que têm sido feitos para diminuir a emissão de gases do efeito estufa, levantam uma preocupação crescente sobre o futuro da vida nas cidades. Para além de todos os esforços necessários para minimizarmos o agravamento das mudanças climáticas em curso, se faz iminente que comecemos a pensar e desenvolver estratégias que nos permitam preparar nossas cidades para os inevitáveis desafios que estão chegando, como aumento dos níveis das marés e das inundações por um lado, e a seca e o calor extremo de outro. Pensando nisso, o artigo a seguir nos convida a pensar e refletir como poderíamos construir cidades mais resilientes, permitindo que as mesmas se adaptem e se transformem em resposta aos desafios do futuro.
A fim de “ajudar profissionais e estudantes de arquitetura a descobrir e encontrar os melhores programas de mestrado em arquitetura oferecidos pelas principais universidades ao redor do mundo”, o Best Architecture Masters (BAM) disponibiliza uma lista anual com os melhores currículos e cursos de pós-graduação em arquitetura do planeta. Com base no Ranking Anual das Melhores Universidades por Disciplina da Quacquarelli Symonds (QS), para esta edição de 2021, 22 universidades do mundo todo foram avaliadas nas áreas de concentração Arquitetura / Ambiente Construído por um Comitê de Especialistas da BAM, o qual esteve composto por 15 professores de renomadas universidades de arquitetura.
Segundo o Ranking Anual da BAM, assim como no ano passado, o Mestrado em Arquitetura oferecido pela Harvard segue no topo do lista, seguida de perto pelo programa de Mestrado em Ciências e Projeto Avançado de Arquitetura oferecido pela Columbia University. A TU Delft na Holanda assumiu a terceira posição, tornando-se a Universidade melhor ranqueada em toda a Europa. A Universidade Tsinghua na China também manteve a sua posição anterior, fechando o top quatro e assegurando seu posto como a melhor universidade da Ásia. O Mestrado em Arquitetura oferecido pela Pontificia Universidad Católica do Chile ocupa a 15ª posição, eleito o melhor programa de mestrado em arquitetura da América Latina. O melhor programa de mestrado em arquitetura do Brasil, segundo o ranking da BAM, é oferecido pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo (FAUUSP).
Os vencedores do LafargeHolcim Awards Next Generation para América Latina foram anunciados. Os projetos vencedores do Brasil, Argentina, México e Colômbia apresentam aspectos fundamentais que abordam as questões de sustentabilidade. Os vencedores dos Prêmios LafargeHolcim (Ouro, Prata e Bronze) e Menção Honrosa para a América Latina serão anunciados em um evento híbrido em 13 de novembro de 2021, como parte da 17ª Bienal Internacional de Arquitetura em Veneza, Itália.
https://www.archdaily.com.br/br/963747/brasil-argentina-mexico-e-colombia-entre-os-vencedores-do-premio-lafargeholcim-2020-next-generation-para-a-america-latinaArchDaily Team
Santiago Pradilla, arquiteto e artista, obteve meu interesse por seus diversos e apaixonados interesses: ele se dedicou tanto a viajar e trabalhar com pequenas comunidades em assentamentos rurais, como a produzir arquitetura de mãos dadas com a rica história das cidades da Colômbia.
Falamos sobre a relação entre academia, autoconstrução e ruralidade; discutimos a exploração de outras disciplinas artísticas; nos perguntamos sobre a importância do patrimônio; e acima de tudo, abordamos projeções para o futuro da arquitetura colombiana.
Conforme o arquiteto Alejandro Echeverri, Medellín soube disseminar a ideia de que esteve imersa em processo de inclusão e transformação urbana. Anualmente a cidade recebe incontáveis visitantes que, segundo o colombiano, parecem mais convencidos do que os próprios moradores sobre como a cidade encontrou respostas aos seus desafios sócio-espaciais. Atuando com a Universidade Nacional da Colômbia e famílias vítimas de conflitos armados entre final de 2014 e início de 2016, observei nuances entre os avanços que a cidade vivenciou a partir de sua atuação direta em territórios em situação de vulnerabilidade e desafios que persistem com o aumento da desigualdade sócio-econômica.