A AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) realiza, no dia 12 de março, a partir das 9h20, o seminário “Arquitetura e Tecnologia na Construção”, durante o Ciclo de Seminários da Feicon Batimat 2015.
Construção: O mais recente de arquitetura e notícia
Seminário ASBEA na Feicon 2015 aborda o tema arquitetura e tecnologia na construção
"Patrones Flexibles": experimentações materiais e construtivas
O pavilhão Patrones Flexibles é o resultado de um trabalho colaborativo de pesquisa desenvolvido no Laboratório de Arquitetura do programa de magistério em arquitetura da Pontifícia Universidade Católica do Chile, o qual consistiu em uma série de experimentações materiais análogas ao Form Finding. Esses ensaios foram digitalizados e instrumentalizados até articularem sistemas materiais discretos e construíveis a partir de técnicas CAD/CAM.
Resultado de um concurso interno de ideias, as propostas se fundiram levando em consideração variáveis de inovação, materialidade, facilidade de construção e capacidade estrutural para gerar uma proposta única a ser trabalhada em grupo. A construção da proposta no campus Lo Contados é a forma de expor esse trabalho, desenvolvido durante o semestre letivo.
A metamorfose de Hong Kong registrada na série fotográfica "Cocoon"
Em 1994, uma técnica comum na construção civil em Hong Kong, praticada há mais de 100 anos, atraiu a atenção do fotógrafo Peter Steinhauer e o levou a passar quase uma década registrando este fenômeno urbano singular. O andaime de bambu e as envoltórias têxteis fotografadas têm como função impedir que os detritos da construção se espalhem, porém, num primeiro olhar, mais parecem obras de Christo e Jeanne Claude, os artistas que ficaram famosos envolvendo edificações como o Reichstag em Berlim.
As fotografias resultantes mostram alguns dos enormes arranha-céus de Hong Kong envoltos em tecidos de cores vivas; suas fachadas se transformam em monólitos, como uma maquete volumétrica em escala real. Steinhauer chamou sua série de "Cocoons" (casulos): o edifício sofre uma metamorfose sob a envoltória, e quando esta é removida, ele está concluído.
Mais imagens desses casulos urbanos, a seguir.
A era do aço acabou. Teria começado uma nova era?
Andrew Carnegie uma vez disse, “Tenha grandes objetivos.” Ele seguiu seu próprio conselho. O poderoso magnata da indústria do ferro do século XIX teve a visão de construir uma ponte por sobre o Rio Mississippi, uma obra de quase dois quilômetros. Em 1874, o elemento estrutural primário era o ferro - o aço apenas engr. As pessoas tinham receio de aço, tinham até medo dele. Era uma liga metálica não comprovada.
No entanto, após a conclusão da Eads Bridge em St. Louis, Andrew Carnegie gerou um golpe publicitário para provar que o aço era de fato um material de construção viável. A superstição popular do dia declarou que um elefante não iria atravessar uma ponte instável. No dia de abertura, um Carnegie confiante, o povo de St. Louis e um elefante de quatro toneladas começaram a cruzar a ponte. O elefante foi recebido no outro lado com pomposo estardalhaço. O que se seguiu foi o maior boom de construção vertical na história americana, com Chicago e Nova York como pioneiros. Isso é certo: você pode agradecer um elefante viciado-em-adrenalina por mudar a opinião americana sobre a segurança da construção em aço.
Então se o aço substituiu o ferro - assim como o ferro substituiu o bronze, e o bronze o cobre - o que iria substituir o aço? Fibra de Carbono.
Construção / Eugène-Emmanuel Viollet-le-Duc
A construção é uma ciência; é também uma arte, ou seja, é necessário ao construtor o saber, a experiência e um sentimento natural. Nasce-se construtor; a ciência que se adquire não pode mais que desenvolver as sementes depositadas no cérebro dos homens destinados a dar um emprego útil, uma forma durável à matéria bruta. Assim ocorre com os povos como com os indivíduos: alguns são construtores desde o berço, outros não se tornarão jamais; o progresso da civilização acrescenta pouco a essa faculdade natural. A arquitetura e a construção devem ser ensinadas ou praticadas simultaneamente: a construção é o meio; a arquitetura, o resultado; e no entanto, há obras de arquitetura que não podem ser consideradas como construções, e há certas construções que não se saberia como incluir entre as obras de arquitetura. Alguns animais constroem, uns células, outros ninhos, montículos, galerias, tipos de cabanas, redes de fio: essas são de fato construções, isso não é arquitetura.
Construção Formal / Fabio Cruz
PROPOSIÇÃO GERAL
a. Corpos Materiais e Artificiais
Se olhamos ao nosso redor, vemos que estamos rodeados de uma infinidade de corpos materiais de que nos servimos para dar curso de nossa vida: utensílios, ferramentas, máquinas, móveis, edificações, etc.
Estes corpos não se encontram na natureza com a ordem, forma e características que lhes exigimos. Ou seja, que foi necessário construi-los especialmente. São, portanto, corpos artificiais ou “artefatos” (artifício, feito por arte).
Pesquisadores do MIT propõem robôs auto-organizados como o futuro da construção
Imagine isto: blocos auto-construídos que, quando submetidos a uma tarefa, são capazes de se reorganizar em novas geometrias.
É exatamente isto que o pesquisador John Romanishin, do Laboratório de Informática e Inteligência Artificial do MIT (CSAIL, sigla em inglês), prevê para um futuro próximo - módulos robóticos conhecidos como M-Blocks. Romanishin se juntou à sua professora, Daniela Rus, e a seu colega Kyle Gilpin, para prototipar estes cubos robóticos sem partes móveis externas, capazes de subir, contornar e mesmo saltar sobre outros cubos.
Até o momento, os robôs tem dependido de braços ou elementos anexados para se mover. "Queremos uma abordagem mais simples," disse Romanishin, "que utilize menos partes móveis". Dentro de cada M-Block há um disco que gira a 20 mil rotações por minuto, criando momento angular suficiente para que os blocos se reorganizem em novas configurações. Em cada face dos cubos há ímãs que conectam os cubos quando impulsionados pelo disco giratório.
Saiba mais a seguir...
Hong Kong no topo da lista dos lugares mais caros para se construir
O Relatório Internacional de Custos na Construção EC Harris' 2013 elegeu Hong Kong como a cidade mais cara do mundo para se construir. O estudo anual, que analisa os custos da construção em 47 países, descobriu que os custos relativos da construção foram afetados pelas flutuações substanciais da economia ao longo do ano. Apesar de sua economia estagnada, a Europa conta com seis dentre os 10 países mais caros, segundo o relatório deste ano.
Os dez países mais caros para se construir, segundo a lista mais recente, são:
Fotografias antigas da construção da Rodoviária de Jaú de Vilanova Artigas
Uma seleção de 31 fotografias antigas da construção da Rodoviária de Jaú em 1973, de Vilanova Artigas.
O software de Frank Gehry entra na nuvem e promove a construção sem papel
De diversas formas a profissão da arquitetura tem liderado o processo projetos ecológicos e sustentáveis – mas quando se trata do processo de projetar os edifícios, a indústria ainda utiliza enormes quantidades de papel. Frank Gehry, através de sua companhia tecnológica, Gehry Technologies, procura mudar isto.
A companhia anunciou recentemente que seu software GTeam, disponível há menos de um ano no mercado, fará agora uso do Box, um sistema de armazenamento em nuvem capaz de armazenar grandes arquivos de modelos tridimensionais complexos, normalmente utilizados na concepção de edifícios.
Saiba mais sobre o novo software da Gehry technologies após o intervalo...