A medida que o mundo reconhece cada vez mais a importância de adotar práticas de construção sustentáveis, a versatilidade, resistência e qualidades renováveis do bambu têm gerado um impulso significativo na transição para uma economia circular em relação aos materiais. Desde a ideia inicial até a conclusão, este artigo fornecerá informações valiosas para começar seu projeto de construção com bambu, a partir da perspectiva de Bamboo U.
Construção: O mais recente de arquitetura e notícia
Um guia para iniciar um projeto de construção em bambu
"Build: from high to low tech" discute o impacto da arquitetura e da construção no meio ambiente
O evento Build: from high to low tech está de volta para a sua segunda edição na Casa da Arquitectura em Matosinhos, Porto.
Como pré-dimensionar uma calha
As calhas, como o próprio nome diz, são elementos de canalização instalados ao longo dos beirais de telhados e varandas e possuem a função de coletar a água da chuva que escorre na superfície da cobertura e direcioná-la aos devidos condutores. Independentemente do seu material, que pode ser alumínio, PVC, concreto, aço galvanizado, entre outros, seu dimensionamento é fundamental pois, dependendo do clima onde o projeto está inserido, os prejuízos causados por sua aplicação incorreta podem ser consideráveis.
Explore o futuro da arquitetura com a realidade aumentada
Os softwares de realidade aumentada (RA) têm marcado presença entre as ferramentas profissionais de projeto há algum tempo. Mas o recente lançamento dos óculos Vision Pro da Apple mostra que o setor de dispositivos vestíveis de realidade mista está ganhando espaço também nos mercados de consumo, à medida que uma das maiores marcas mundiais de design e tecnologia entra nesse ramo.
Uma das principais razões para a imensa expectativa em torno da incursão da Apple no hardware de RA/RV é a decisão de posicioná-lo como "computação espacial". Ao utilizar a complexidade da realidade aumentada para aprimorar um setor familiar ao consumidor - a computação pessoal - a marca sediada em Cupertino simplificou toda a experiência, ampliando sua compreensão e apelo.
Como construir sem água?
Como construir edifícios usando menos água? O processo de construção consome uma grande quantidade de recursos hídricos e é hora de pensar em como reduzir esse impacto no meio ambiente.
Mexicano transforma algas invasoras em tijolos sustentáveis
Praias paradisíacas podem se tornar um lugar ruim para turistas quando são invadidas por sargaço, algas castanhas do gênero Sargassum C. Agardh com distribuição tropical e subtropical em todos os oceanos. Na Riviera Maya, no México, elas eram consideradas um grave problema, mas Omar de Jesús Vazquez Sánchez viu nestas algas a matéria prima para construir casas – ele transformou o sargaço em tijolos sustentáveis.
Conheça os projetos vencedores do Wood Design & Building Awards
O Canadian Wood Council anunciou os vencedores do 39º programa anual Wood Design & Building Awards. O prêmio homenageia e reconhece as contribuições de arquitetos de todo o mundo que se destacam em design e construção em madeira. Este ano, o programa atraiu um recorde de 181 indicações de 25 países diferentes, e 24 projetos vencedores foram escolhidos entre os inscritos
Combatendo a escravidão e o trabalho infantil na arquitetura: entrevista com Sharon Prince
Desmantelar o sistema de trabalho escravo e infantil na indústria da arquitetura e construção não parece uma tarefa simples. Ainda mais em escala global. No entanto, é justamente esta a missão da iniciativa Design for Freedom (DFF), criada pela CEO e fundadora da Grace Farms Foundation, Sharon Prince, junto com Bill Menking, professor e editor-chefe do The Architect’s Newspaper.
Através de eventos e ferramentas disponibilizadas gratuitamente, Design for Freedom busca “aumentar a conscientização e inspirar respostas para interromper o trabalho forçado na cadeia de suprimentos de materiais de construção”, oferecendo caminhos para garantir a transparência e a ética no processo produtivo da arquitetura.
Qual é o custo de reciclar materiais de construção?
Quase duas décadas atrás, no corredor do centro de Columbus, Ohio, o centenário edifício Lazarus passou por uma extensa reforma para salvar a loja de departamentos e restaurá-la à sua antiga glória. Sessenta milhões de dólares foram investidos em sua restauração e transformação em um complexo comercial e de escritórios. Durante a construção, os trabalhadores reciclaram quase 2.300 kg de aço, 900 kg de concreto e quantidades significativas de carpetes, forros e vários tipos de madeira, evitando que 10.000 kg de detritos fossem para os aterros sanitários de Ohio. Eles também economizaram mais de US$ 25 milhões implementando esse rigoroso processo de reciclagem.
Quais materiais de construção desaparecerão no futuro?
Dezenas de países pelo mundo já baniram o uso do amianto no setor da construção civil. De extração barata e abundante na natureza, trata-se de uma fibra natural utilizada na fabricação de reservatórios de água, divisórias, telhas e elementos de decoração, por conta de suas propriedades que incluem grande flexibilidade e alta resistência química, térmica e elétrica. No entanto, há comprovações científicas que ligam à exposição deste material de construção a vários tipos de câncer, bem como à asbestose -quando as fibras do mineral alojam-se nos alvéolos pulmonares, comprometendo a capacidade respiratória. O caso do amianto evidencia como certos materiais de construção podem - repentinamente ou não - tornarem-se uma lembrança longínqua por conta de seus impactos. E, além dos impactos na saúde, atualmente materiais com alto consumo energético ou de matérias primas raras, vêm sofrendo pressão para terem seu uso diminuído ou para tornarem mais “verdes” seus métodos de fabricação, sob pena de também desaparecerem num futuro próximo. Neste artigo, buscaremos reunir alguns deles.
O que é concreto com escória de aço?
A indústria da construção é uma das maiores do mundo, e o cimento e o concreto são literalmente os blocos de construção de seu sucesso. Evoluindo de cavernas pré-históricas para os arranha-céus de hoje, as estruturas de concreto têm e continuarão sendo componentes vitais da civilização moderna, fornecendo apoio confiável e duradouro a edifícios, estradas, pontes, túneis e barragens. É tanto que o concreto é o material mais consumido da Terra, perdendo apenas para a água, enquanto o aço usado para reforçar é de longe o metal mais usado. Mas isso não ocorre sem altos custos ambientais: o concreto é responsável por 8% das emissões globais de CO2, muitas das quais vêm da extração e transporte de materiais agregados, como areia, cascalho e pedra triturada.
Conheça o cimento comestível: material inovador que utiliza resíduos alimentares na construção civil
Adicione folhas de repolho, cascas de laranja, cebola, banana e alguns pedaços de abóbora para obter... cimento. Isso mesmo, pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram uma técnica por meio da qual é possível produzir cimento a partir de resíduos alimentares. A iniciativa inovadora, além de ser utilizada na construção, é literalmente comestível. Ajustando sabores e utilizando alguns temperos, o cimento quebrado em pedaços e fervido pode se tornar uma bela refeição.
Brasileira cria tijolo sustentável feito de resíduos de construção
A startup escocesa Kenoteq lançou o K-Briq – um tijolo de construção mais sustentável que não é queimado e é feito de 90% de resíduos de construção. Desenvolvido pela professora de engenharia Gabriela Medero na Universidade Heriot-Watt de Edimburgo, o K-Briq gera menos de um décimo das emissões de carbono em sua fabricação do que um tijolo comum.
Construído para não durar: a tradição japonesa de reconstruir as casas a cada 30 anos
Na maioria dos países do mundo as edificações antigas são valorizadas. Há algo na história, na originalidade e no charme de uma casa antiga que faz com que seu valor às vezes seja superior ao de novos projetos. Mas no Japão, o oposto é quase sempre a preferência. As casas recém-construídas são as mais procuradas em um mercado imobiliário onde as moradias raramente são vendidas e a obsessão por demolir e reconstruir é tanto uma questão cultural quanto uma questão de segurança, colocando as casas de 30 anos em um mercado sem valor.