1. ArchDaily
  2. Democracia na Arquitetura

Democracia na Arquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia

Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia

O protesto é uma ferramenta poderosa para gerar mudanças e os espaços públicos sempre foram uma plataforma para o engajamento social nas sociedades. No dia 15 de setembro foi comemorado o Dia Internacional da Democracia e para celebrar a data examinamos a África, os protestos emergentes do último ano e como os cidadãos de vários países africanos contestam a justiça política, exigem melhores condições de vida aos governos e questionam a soberania de suas nações.

Com manifestações que vão desde grandes marchas organizadas até movimentos espontâneos menores, os habitantes desses países ocupam os espaços públicos de maneiras simbólicas e significativas para amplificar suas vozes. Esses espaços incluem praças públicas com significado cultural e histórico, edifícios políticos ou áreas de protesto improvisadas, como estradas e locais abertos. Por meio disso, as cidades africanas mostram como as pessoas tornam esses espaços seus e como o poder de sua confluência não pode ser ignorado ao revelar a essência democrática dos espaços públicos.

Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia - Image 1 of 4Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia - Image 2 of 4Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia - Image 3 of 4Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia - Image 4 of 4Lugares de protesto na África: espaços públicos para engajar e promover a democracia - Mais Imagens+ 6

Os jardins se tornaram um privilégio?

Seja uma pequena varanda, um acesso a uma área verde ou um jardim privado, o espaço exterior tornou-se um privilégio para muitos, especialmente com o início da pandemia de Covid-19 e os vários períodos de lock down subsequentes. O espaço verde na cidade está constantemente sob ameaça do mercado ou de governos que buscam aumentar a densidade habitacional para alimentar uma demanda crescente por desenvolvimento suburbano. Como resultado, os jardins e o acesso a espaços verdes/exteriores têm diminuído nos últimos anos em algumas grandes cidades do mundo, uma vez que a prioridade é abrigar o maior número de pessoas possível em empreendimentos residenciais, muitas vezes desconsiderando características benéficas como o acesso a áreas externas.

Em termos de condições de vida, a falta de acesso a esses espaços apresenta desigualdades evidentes, reveladas em períodos de confinamento e restrições durante a pandemia. As pessoas foram confinadas em suas casas e espaços ao ar livre locais, onde poderiam se exercitar. Quem teve acesso a estes espaços públicos e teve os seus próprios jardins/espaço exterior teve muita sorte no sentido de poder usufruir de um elemento do exterior. Enquanto os menos afortunados em apartamentos e áreas pobres enfrentavam condições claustrofóbicas e desmoralizantes, contidas dentro da concha de suas casas.

Os jardins se tornaram um privilégio? - Imagen 1 de 4Os jardins se tornaram um privilégio? - Imagen 2 de 4Os jardins se tornaram um privilégio? - Imagen 3 de 4Os jardins se tornaram um privilégio? - Imagen 4 de 4Os jardins se tornaram um privilégio? - Mais Imagens+ 2