Zaha Hadid Architects divulgaram imagens do seu projeto para a primeira infraestrutura de abastecimento de hidrogênio para embarcações de lazer do mundo. Seguindo a experiência da ZHA em projetos marítimos, as estações serão instaladas em 25 marinas e portos italianos. Lançadas pela NatPower H, as estações começarão a ser implementadas no verão de 2024, com planos de expansão para mais de 100 locais ao redor do Mar Mediterrâneo nos próximos seis anos.
Design para desmontagem: O mais recente de arquitetura e notícia
OMA vence concurso para projetar escola com sistema modular pré-fabricado de madeira em Amsterdã
No âmbito do consórcio Schools by Circlewood, David Gianotten e Michael den Otter do OMA, em parceria com o Studio A Kwadraat, representado por Jimmy van der Aa, foram os vencedores do concurso para projetar a escola Wisperweide em Weesp. Esta será a primeira escola a ser construída utilizando o sistema modular pré-fabricado de madeira da Schools by Circlewood, desenvolvido em colaboração com o OMA. Recentemente, o sistema foi escolhido pela administração de Amsterdã para ser implementado em toda a rede de escolas da cidade.
Pavilhão Nórdico na Expo Osaka 2025 será projetado pela AMDL CIRCLE
Após vencer uma competição internacional, a AMDL CIRCLE foi escolhida para criar o pavilhão que representará a visão e o espírito dos países nórdicos na Expo Osaka 2025. A proposta adota uma abordagem sustentável e circular, projetando a estrutura de forma que possa ser desmontada e reutilizada. Desenvolvido tecnicamente pela Rimond e concebido pela AMDL CIRCLE, o pavilhão visa demonstrar o respeito e a conexão dos nórdicos com o meio ambiente, oferecendo espaço para inovações tecnológicas.
Parabase reusa elementos de concreto pré-fabricado em projeto habitacional na Suíça
O escritório de arquitetura Parabase foi selecionado para desenvolver uma série de lotes da Areal Walkeweg, na Basileia, visando criar um edifício de habitação social integrado a um centro migração. A solução arquitetônica, intitulada "Elementa", reutiliza componentes de projetos desconstruídos, transformando as antigas colunas e lajes de piso em paredes e elementos de fachada. O projeto foi escolhido a partir de um concurso aberta, em que o júri elegeu a solução da Parabase pela sua forte estética aliada ao reuso criativo de elementos pré-fabricados de concreto.
Quais estratégias de demolição sustentável podem descarbonizar a arquitetura?
O ambiente construído é responsável por aproximadamente 42% das emissões anuais globais de CO2. Durante a vida útil de um edifício, metade dessas emissões provém de sua construção e demolição. Para tornar a arquitetura mais sustentável e controlar as emissões globais, é essencial repensar e reduzir os impactos de carbono gerados durante as demolições, bem como implementar estratégias sustentáveis na construção de edifícios. As demolições geralmente envolvem a desmontagem, derrubada, destruição ou eliminação de edifícios e estruturas, resultando em níveis insustentáveis de emissões de carbono, esgotamento de recursos, resíduos e poluição. Esses métodos apressados para encerrar o ciclo de vida de um edifício têm impactos negativos no meio ambiente, nos materiais envolvidos e nas possibilidades de reciclagem. Portanto, é evidente a necessidade de repensar como abordamos o fim da vida de um edifício ou projeto de infraestrutura, em vista de um sistema de desconstrução mais sustentável.
Zaha Hadid Architects divulga masterplan com pavilhões reutilizáveis para a Odesa Expo 2030 na Ucrânia
O escritório Zaha Hadid Architects apresentou às autoridades ucranianas uma proposta de masterplan para a Odesa Expo 2030, a primeira exposição universal realizada na Europa Oriental. O projeto foi concebido visando a sustentabilidade e o legado futuro. Após o evento, os pavilhões centrais deverão ser transformados no primeiro grande centro de exposições da Ucrânia, enquanto que os pavilhões nacionais deverão ser desmontados e redistribuídos como novos edifícios cívicos pelo país.
Como escritórios emergentes estão ressignificando a sustentabilidade na arquitetura
A crise climática tem ocupado uma posição cada dia mais proeminente no discurso da arquitetura contemporânea, com os profissionais da construção civil lentamente reconhecendo a sua parcela de responsabilidade em relação às questões ambientais. No entanto, ainda há um longo caminho pela frente no que se refere a uma mudança sistemática no campo da arquitetura. Neste sentido, constituindo a principal frente de ação, jovens escritórios, organizações e iniciativas emergentes estão dando forma a uma nova prática de arquitetura que lentamente está começando a provocar uma mudança de paradigma na industria da construção civil. Abordando questões ambientais em vários níveis, desde políticas urbanas e estratégias de projeto até novos materiais e processos de construção, a seguir apresentamos alguns dos principais escritórios emergentes que estão reformulando o significado de sustentabilidade na arquitetura.
Arquitetura efêmera: inovação, experimentação e entretenimento
Além do “turismo de experiência” e da arquitetura de entretenimento, construções efêmeras e temporárias também podem ser um terreno fértil para se testar novas ideias, soluções e tecnologias. Assumindo uma ampla variedade de diferentes tipologias e formas, desde estruturas emergenciais a instalações lúdicas, estruturas temporárias têm a capacidade de nos projetar no futuro, questionando as regras estabelecidas além de pôr à prova novas tecnologias e sistemas construtivos. Ainda assim, a arquitetura temporária muitas vezes é vista como um passo atrás em relação à sustentabilidade, por isso, a seguir discutiremos alguns dos principais valores da arquitetura efêmera seja como um veículo de experimentação de novas soluções e tecnologias seja como uma oportunidade para engajar comunidades.
Guia de arquitetura para projetos desmontáveis
O conceito de Design for Disassembly (DfD) ou “projetar para desmontar”, é uma prática que vem ganhando força ao longo dos últimos anos entre arquitetos do mundo todo. Tal abordagem revela uma crescente preocupação com o excessivo consumo de recursos naturais, o desperdício e a baixa taxa de reciclagem na indústria da construção civil. O artigo a seguir pretende analizar em detalhe esta nova tendência na arquitetura, apresentando algumas diretrizes de projeto que contemplam a possibilidade de desmontagem e reciclagem de edifícios no futuro, oferecendo uma melhor compreensão desse conceito e seu impacto na prática profissional da arquitetura e na economia circular.