Os escritórios MVRDV e LOLA Ladscape Architecture divulgaram o projeto para um novo empreendimento, o "Grüne Mitte" em Düsseldorf, Alemanha. Centrado na comunicação aberta, negociação e compromisso, o projeto tem como objetivo introduzir 500 novos apartamentos e espaços comunitários para melhorar o bairro. Aproximadamente 50% do plano é designado como moradias sociais ou acessíveis, que foram projetadas a partir de processos participativos com os moradores.
Design Participativo: O mais recente de arquitetura e notícia
Space&Matter e Common City vencem concurso para desenvolver moradias criadas em conjunto com a comunidade em Delft
Em Nieuw Delft, uma área da cidade recentemente desenvolvida ao lado do centro histórico de Delft, Países Baixos, e em proximidade com a estação central de trem, a Common City está desenvolvendo o projeto vencedor LeeuwenPart em colaboração com a Space&Matter. O projeto inclui um edifício residencial localizado no limite do futuro Parque Van Leeuwenhoek. Ele foi desenvolvido por meio de um método de co-criação no qual os futuros moradores são incluídos no processo de desenho, resultando em um prédio bem adaptado e uma comunidade unida.
Cidades como laboratórios vivos: os projetos de smart cities para Amsterdã, Singapura e Barcelona
Cidades são uma tela para a criatividade arquitetônica e o dinamismo da vida urbana. Nos últimos anos, elas assumiram um papel adicional: o de laboratórios vivos para uma arquitetura e um urbanismo inovadores. Cidades internacionais tornaram-se terrenos experimentais para a tecnologia arquitetônica, com práticas sustentáveis e princípios de design centrados no ser humano sendo testados e refinados. Essa mudança de paradigma não apenas transformou os aspectos físicos dos ambientes urbanos, mas também redefiniu a relação entre arquitetura, comunidade e o ambiente construído.
Adjaye Associates e Holst Architecture divulgam biblioteca voltada para a comunidade de Portland
O escritório Adjaye Associates, em colaboração com o Holst Architecture, divulgou as primeiras renderizações para a nova East County Library em Portland, Oregon, uma nova instalação que oferecerá uma gama diversificada de serviços e programas. O projeto do edifício de mais de 8.800 metros quadrados foi concebido a partir de amplo envolvimento da comunidade. Várias organizações locais ajudaram nesses esforços organizando eventos comunitários, divulgação entre adolescentes e pesquisas. Como o projeto está atualmente na fase preliminar, as imagens apresentadas provavelmente serão alteradas com a resposta da sociedade.
O que é cocriação no contexto da arquitetura e do urbanismo?
Nos últimos anos, o termo “cocriação”, uma palavra da moda no setor de negócios e gestão, entrou no discurso da arquitetura e do planejamento urbano. O termo é usado para definir um conceito amplo que descreve o trabalho intencional para a criação de algo em conjunto. Mas a arquitetura já é o resultado de uma colaboração entre vários atores como arquitetos, clientes, investidores e governo local, para citar alguns. Dessa forma, poderia o termo ainda ser aplicado a este campo, trazendo novas formas de conhecimento que diferem do design participativo?
Chamada aberta para o Global Challenge 2022: envie seu projeto
A edição de 2022 do Global Challenge (#GC2022) da Architecture-in-Development (A--D) está recebendo inscrições de comunidades de autoconstrução em todo o mundo. O prazo para inscrição é 30 de novembro de 2022.
O cidadão especialista: uma mudança de perspectiva no design participativo
O design participativo é um processo democrático que visa oferecer contribuições iguais para todas as partes interessadas, com foco particular nos usuários, geralmente não envolvidos diretamente no método tradicional de criação espacial. A ideia baseia-se no argumento de que envolver o usuário no processo de concepção pode ter um impacto positivo na recepção desses espaços. Facilita o processo de apropriação, ajuda a criar locais representativos e valiosos e, assim, cria resiliência dentro do ambiente urbano e rural.
Qual o papel dos materiais e sistemas construtivos para democratizar a arquitetura?
"A Arquitetura não muda nada. Está sempre do lado dos mais ricos." Com essas palavras, Oscar Niemeyer se referiu à arquitetura como um privilégio destinado principalmente à classe alta - uma declaração que historicamente provou ser verdadeira, mesmo como alguns gostariam de negar. Hoje, apenas 2% de todas as casas ao redor do mundo foram projetadas por arquitetos. Isso se deve em grande parte ao fato de que, aos consumidores médios, as casas projetadas por arquitetos continuam sendo percebidas como produtos caros e inatingíveis disponíveis apenas para este poucos selecionados; Um luxo que muitos não podem entender, especialmente à medida que os preços da habitação aumentam. Por fim, isso torna o bom projeto inacessível para certos segmentos, forçando -os a se contentar com condições de vida precárias em espaços padronizados que não levam em consideração suas necessidades (ou seja, se eles têm acesso à moradia).
Bairro flutuante em Amsterdã oferece uma nova perspectiva sobre circularidade e resiliência
Schoonschip é um inovador bairro circular de Amsterdã, um projeto comunitário definido para se tornar um protótipo para empreendimentos urbanos flutuantes. Com um masterplan elaborado pelo escritório de arquitetura holandês Space & Matter, o projeto compreende 46 residências em 30 lotes de água conectados por um cais e que emprega recursos descentralizados e sustentáveis de energia, água e sistemas de esgoto. Com o último de seus edifícios concluído este ano, o empreendimento apresenta uma estratégia de adaptação importante de ser considerada, em face das mudanças climáticas e da elevação do nível do mar.
Arquitetura participativa: quando a comunidade se faz presente no processo projetual
A experiência do usuário facilmente pode se contrapor aos ideais de um projeto, principalmente quando espaços devem ser pensados para comunidades. Sendo assim, recorrer a uma arquitetura na qual os futuros usuários possuem poder de decisão representa um movimento no qual distintos pontos de vistas podem se aliar ao olhar do arquiteto para gerar um partido inovador.
O que é placemaking?
Apesar de muitas vezes serem utilizados como sinônimos, espaço e lugar podem assumir definições diferentes a depender do contexto em que são utilizados. Nesse sentido, o placemaking demonstra que a criação de lugares vai muito além da sua concepção física, envolvendo parâmetros como sociabilidade, usos, atividades, acessos, conexões, conforto e imagem de forma a criar vínculos entre as pessoas e o que então será entendido como lugar.
Como a participação comunitária pode ajudar na reconstrução arquitetônica e urbana pós-desastres
Os conceitos de autonomia, colaboração e participação têm ganhado destaque no âmbito da arquitetura e urbanismo em práticas realizadas por comunidades em conjunto com arquitetos, urbanistas e designers. Em um período no qual o número de desastres climáticos tem aumentado significativamente – a quantidade dobrou nos últimos 40 anos segundo relatório divulgado em 2016 pelo CRED (Centre for Research on the Epidemiology of Disasters) –, somado a conflitos e outras tragédias, a demanda por reconstrução de habitações e da infraestrutura nas localidades atingidas têm crescido simultaneamente. Este fator tem demandado um grande esforço colaborativo para a reconstrução arquitetônica e urbana.
Participação como princípio básico da habitação social: aplicando o trabalho de Christopher Alexander
O artigo a seguir faz parte de uma série desenvolvida por Nikos A. Salingaros, David Brain, Andres M. Duany, Michael W. Mehaffy e Ernesto Philibert-Petit, que enfoca as particularidades da habitação social na América Latina. Este texto explora o papel da participação nos processos de projeto e construção de um tecido urbano saudável baseado na experiência de Christopher Alexander. Reveja as outras matérias e o novo artigo, a seguir:
Arquitetura que transcende barreiras de linguagem: Casas de Parto no México
Até alguns anos atrás, a maior causa de mortes no município de Tenejapa, localizado na região de Los Altos de Chiapas, era por problemas relacionados ao trabalho de parto. Ante esse panorama, e aliado à falta de serviços médicos na região, as parteiras tradicionais de 22 comunidades agruparam-se para combater o problema e formaram a Rede de Parteiras “Un solo corazón A.C.”, organização que conseguiu reduzir a zero a taxa de mortalidade materna e infantil atendendo 98% dos partos na área.