Arquitetos, urbanistas e pesquisadores de todo o mundo estão trabalhando em soluções para combater a crescente ameaça da crise climáticas, em especial no que diz respeito ao aumento do nível do mar e frequência de inundações. Entre eles, o MVRDV, como parte do North Creek Collective, lançou uma série de propostas para a cidade de Vancouver, mapeando possíveis adaptações de edifícios, paisagens e infraestruturas à beira-mar. Em uma iniciativa semelhante, um grupo de pesquisadores liderado por Adrian Lahoud desenvolveu a Second Sea Calculator, uma ferramenta digital que estima os danos financeiros causados à cidades costeiras, ao passo que a Human Climate Horizons desenvolveu uma plataforma para visualizar como diferentes níveis de aquecimento global afetarão a vida das pessoas.
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MVRDV, Adrian Lahoud e HCH desenvolvem ferramentas e estratégias para apresentar adaptações à crise climática
CARE, uma ferramenta digital para comparar as emissões de construções novas e de reuso
A reforma e a reutilização adaptativa têm estado na vanguarda do discurso arquitetônico nos últimos anos. Isso demonstra que a profissão está cada vez mais consciente de seu impacto no meio ambiente e das oportunidades de reaproveitar o que já foi construído. A Architecture 2030 lançou recentemente o CARE, ou Carbon Avoided Retrofit Estimator, uma nova ferramenta digital que permite que arquitetos, proprietários e comunidades quantifiquem a reutilização adaptativa. Ao inserir um conjunto simplificado de informações do projeto, como metas de energia e possíveis intervenções na construção, os usuários podem estimar rapidamente as emissões operacionais de carbono geradas pelo uso do edifício e as emissões de carbono incorporadas que estão vinculadas aos materiais de construção empregados.
Nova ferramenta digital permite que usuários investiguem a equidade territorial em Nova York
A Transportation Alternatives e o Massachusetts Institute of Technology iniciaram uma nova ferramenta digital, o Spatial Equity NYC, para ajudar os usuários a entender como o restrito espaço da cidade de Nova York é distribuído. A ferramenta avalia o uso de ruas, calçadas e espaços públicos - fatores que influenciam dados como poluição, fatalidades no trânsito, acessibilidade ou qualidade do ar. Os dados coletados mostram uma correlação direta entre bairros com comunidades de baixa renda e de cor e as formas prejudiciais em que o espaço público é usado, que acarretam em problemas de saúde e mobilidade.
Nova ferramenta baseada na web ajuda arquitetos no planejamento climático de edifícios sustentáveis
A EHDD lançou recentemente a ferramenta Early-Phase Integrated Carbon (EPIC), um novo aplicativo gratuito baseado na web desenvolvido para que os arquitetos definam metas e estratégias para reduzir as emissões de carbono nos projetos e construções. A ferramenta visa preencher uma lacuna no processo de avaliação do ciclo de vida e permitir aos projetistas identificar as medidas de maior impacto no início da concepção do projeto. Ao mesmo tempo, outros recursos como Tally e EC3 são vistos como cruciais mais tarde no desnvolvimento.
Paisagens invisíveis: quando as ferramentas digitais falham em documentar
A partir de uma pesquisa on-line feita de qualquer computador é possível ter imagens de muitas cidades do mundo pela perspectiva de pedestres. Essa tecnologia é poderosa, permitindo que as pessoas tenham uma visão aprofundada das cidades que um dia podem visitar, morar ou trabalhar. É uma ferramenta útil para entender os edifícios em um nível mais abrangente do que fotografias. Essa tecnologia é, obviamente, o Google Street View - que recentemente completou 15 anos.
Por que todo designer e arquiteto pode se beneficiar da economia criativa no metaverso
A Nike adquiriu recentemente o RTFKT, um estúdio de design fundado em janeiro de 2020, conhecido por seus sneakers e colecionáveis "prontos para o metaverso". Aquisições de terrenos no metaverso estão fazendo manchetes com seus preços multimilionários. Também vimos a adoção de artes NFT pelo mainstream neste ano, e estima-se que as vendas devam disparar para 17,7 bilhões de dólares até o final de 2021.
Por baixo da hype e do frenesi, podemos observar uma mudança fundamental que desbloqueia uma nova economia criativa. Ela oferece aos criadores acesso direto ao mercado, constrói relações contínuas com os fãs, e une desconhecidos em comunidades auto-governadas. Neste artigo, vamos discutir porque todo designer 3D e arquiteto deveria abraçar o movimento Web 3.0 para adotar uma nova lógica de mercado e se beneficiar da economia de criadores do metaverso.
Arquitetura do metaverso: o que é, quem construirá e por que é importante?
Você deve ter ouvido que Mark Zuckerberg quer que o Facebook se torne uma Metaverse Company, e que no início deste ano a Epic Games, empresa que desenvolve a Unreal Engine, anunciou ter concluído uma rodada de financiamento de US$1 bilhão para apoiar o plano de longo prazo para o metaverso. Metaverso é, definitivamente, a palavra da moda mais quente no mundo da tecnologia atualmente. Neste artigo, discutiremos brevemente o que é o metaverso, quem o construirá e, mais importante, por que ele é importante para os arquitetos e como os designers podem desempenhar um papel significativo na economia digital que está por vir?